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FARMÁCIA - MÓDULO 5

MARCELLO OLIVEIRA GOMES - 236132021

PORTFÓLIO-ÉTICA E BIOÉTICA, DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA

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Guarulhos
2023
MARCELLO OLIVEIRA GOMES

PORTFÓLIO- ÉTICA E BIOÉTICA, DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA

Trabalho apresentado ao Curso de Farmácia do Centro


Universitário ENIAC para a disciplina de Ética e Bioética,
Deontologia Farmacêutica.

Prof. Mário

Guarulhos
2023
Respostas
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PARTE A: QUESTÕES

1. Qual o conceito de ética?

R: Um ramo da filosofia conhecido como ética baseia suas discussões sobre o certo
e o errado em princípios morais. Ela ajuda a direcionar o comportamento humano
levando em consideração princípios morais como justiça, virtude e respeito. O
objetivo da ética é fornecer respostas para perguntas sobre como tratar os outros,
equilibrar interesses em conflito e tomar decisões difíceis quando princípios morais
estão em competição. Ela possui várias abordagens teóricas, como o utilitarismo e a
deontologia. Em conclusão, a ética serve como guia para um comportamento
moralmente responsável e justo.

2. Descreva os princípios de ética.

R: Um comportamento humano adequado é orientado por padrões éticos. Respeitar


a autonomia é um deles, assim como fazer o bem aos outros, evitar prejudicar, tratar
os outros com justiça, ser confiável e honesto, manter informações em sigilo, agir
com integridade e assumir responsabilidade pela sociedade. Esses valores
incentivam a bondade e a justiça e auxiliam na tomada de decisões morais.

3. Explique a diferença entre ética e moral

R: O termo "ética" se refere a teorias e conceitos filosóficos mais amplos que


definem o que é moralmente aceitável ou inaceitável em uma comunidade. É um
exame metodológico das ideias e ideais morais que influenciam o comportamento
das pessoas.
Por outro lado, "moral" se refere às convicções, princípios e regulamentos
específicos que direcionam o comportamento em um indivíduo ou na sociedade. É
mais individualizado e cultural, refletindo os padrões aceitos de um grupo ou pessoa
específica.
Fundamentalmente, a ética oferece um quadro para compreender e avaliar a
moralidade.

PARTE B: MONTE UM TEXTO SOBRE PESQUISA EM SAÚDE

A pesquisa em saúde é uma busca incessante por respostas que impactam


diretamente nossas vidas. Ela abrange desde a investigação de novas terapias e
medicamentos até a compreensão profunda das causas das doenças. Através de
estudos rigorosos e ensaios clínicos, os cientistas buscam descobrir as melhores
maneiras de prevenir, diagnosticar e tratar condições médicas. Essa busca
constante por conhecimento e inovação é um pilar fundamental para o avanço da
medicina e para a promoção de uma vida saudável para todos.

PARTE C: PESQUISA SOBRE SEPSE

Definição:

Sepse refere-se a situações em que uma síndrome de resposta inflamatória


sistêmica (SIRS) se desenvolve como resultado de uma infecção suspeita ou
comprovada. A manifestação clínica da sepse está relacionada às várias interações
entre as pessoas e as bactérias. Infecção, SIRS, sepse, sepse grave, choque
séptico e disfunção de múltiplos órgãos e sistemas são todos distinguidos por isso.A
sepse pode resultar de uma variedade de processos infecciosos com "pontos de
entrada" (origens iniciais) distintos, que podem ser identificados por meio de uma
coleta meticulosa do histórico médico e de um exame físico abrangente. No entanto,
em outros casos, os sinais e sintomas de sepse são os primeiros sinais de doença
do paciente. Reconhecer a provável fonte da infecção é crucial para determinar a
etiologia de um quadro de sepse, o que é essencial para estimar a susceptibilidade
do microrganismo aos antimicrobianos (por exemplo, diferenciando entre infecções
adquiridas na comunidade e adquiridas no hospital).

Sintomas:

Alguns dos sintomas iniciais incluem:


● Febre alta ou hipotermia;
● Calafrios;
● Respiração rápida ou dificuldade em respirar;
● Frequência cardíaca elevada;
● Agitação;
● Tontura.
Conforme o quadro clínico progride, outros sintomas começam a surgir, tais como:
● Redução na quantidade de urina;
● Queda na pressão arterial;
● Desorientação ou confusão mental;
● Vômitos;
● Fraqueza intensa e sonolência;
● Diminuição da função cardíaca;
● Queda na contagem de plaquetas;
● Redução da função renal.
Figura 1: https://hilab.com.br/blog/sepse/- Fluxograma

Tratamento:

Antibióticos são administrados para tratar a infecção original assim que um


paciente chega ao hospital com suspeita de sepse. Como os testes de identificação
do patógeno podem levar mais de três dias, e a condição clínica do paciente está se
deteriorando rapidamente, uma intervenção imediata é necessária. Os médicos
podem examinar as bactérias potencialmente existentes e aplicar os antibióticos
necessários com base na provável origem da infecção, fazendo ajustes no tipo e na
dosagem após obterem os resultados. Se houver risco de infecção por meio de
cateteres, tubos ou outros equipamentos médicos, estes também são removidos ou
substituídos.
Além de tratar a infecção, é necessário abordar sintomas secundários, como
pressão arterial baixa e má oxigenação do sangue. Máscaras e tubos de oxigênio,
bem como a administração de fluidos intravenosos, podem ser utilizados para esse
fim. Em casos mais graves, o paciente pode ser encaminhado para a Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) para monitoramento dos sinais vitais e administração de
medicamentos que elevam a pressão arterial, como vasopressina, epinefrina ou
norepinefrina.

PARTE D: FARMACOLOGIA

Eritromicina

Um agente antibacteriano da classe dos macrolídeos. Ele é principalmente


bacteriostático, embora em doses elevadas possa ser bactericida. Devido ao seu
espectro de ação muito semelhante, é comumente usado em terapias para pessoas
alérgicas aos B-lactâmicos, especialmente penicilinas. A eritromicina, em particular,
é mais sensível à acidez do que outros macrolídeos, o que pode resultar em sua
inativação.

Farmacocinética e Farmacodinâmica:

A eritromicina está disponível em formas intravenosas e orais. Para evitar a


inativação pelo pH ácido do suco gástrico, a eritromicina é esterificada ou revestida
em comprimidos em formulações orais. Dessa maneira, ela é absorvida nos
intestinos e entra na corrente sanguínea de forma passiva (maior concentração
sérica entre 1 e 4 horas). Ela pode se difundir por todos os fluidos corporais (pleural,
peritoneal, prostático, seminal, etc.) após o metabolismo no fígado, exceto o líquido
cerebrospinal devido à sua incapacidade de atravessar a barreira hematoencefálica.
A principal via de excreção é a bile, e alguma reabsorção via circulação
entero-hepática é possível. Em casos de insuficiência hepática, a dose deve ser
ajustada; no entanto, nenhum acúmulo é encontrado em pacientes com insuficiência
renal.
A administração com alimentos pode limitar a absorção, pois a presença de
comida no estômago retarda o esvaziamento gástrico, expondo o medicamento ao
ambiente ácido do estômago por um período de tempo mais prolongado.

Mecanismo de Ação:

O principal modo de ação da eritromicina é se ligar de forma irreversível à


subunidade ribossômica 50S das bactérias, interrompendo o processo de
translocação na produção de proteínas. No entanto, ela também pode afetar outros
processos, como a transpeptização. Outros antimicrobianos, como o cloranfenicol e
a clindamicina, compartilham essas áreas de ação.

Posologia:

Embora a dose ideal e a duração do tratamento ainda não tenham sido


estabelecidas, a dosagem recomendada de eritromicina é de 500 mg, quatro vezes
ao dia, por no mínimo sete dias. Se esta dosagem não for tolerada pelas mulheres,
uma dose mais baixa de 250 mg, quatro vezes ao dia, deve ser utilizada por um
mínimo de 14 dias.

Reações Adversas:

Os efeitos colaterais mais comuns são distúrbios gastrointestinais, com


pacientes relatando dor de estômago, náuseas, vômitos e dispepsia. Ototoxicidade e
hepatotoxicidade também foram relatadas, especialmente em doses elevadas;
prolongamento do intervalo QT, arritmias cardíacas e colite pseudomembranosa. A
formulação de estolato está mais frequentemente associada à icterícia colestática.
Anafilaxia, Síndrome de Stevens-Johnson e agravamento da miastenia gravis são
eventos raros.

Interações Medicamentosas:

Os macrolídeos bloqueiam as enzimas hepáticas do citocromo CYP (P450)


3A, alterando a biotransformação de medicamentos que dependem dessas enzimas,
como teofilina, estatinas e antiepiléticos. Além disso, devido ao efeito da eritromicina
sobre a microbiota intestinal, é recomendada uma dose menor de digoxina, uma vez
que essa microbiota é necessária para a inativação da digoxina, permitindo a sua
reabsorção na forma ativa.
Referências Bibliográficas:

SIQUEIRA-BATISTA, Rodrigo et al. Sepse: atualidades e perspectivas. Revista


Brasileira de Terapia Intensiva, v. 23, p. 207-216, 2011. Acesso em: 20 de Ago. de
2023.

Hilab. Disponível em: https://hilab.com.br/blog/sepse/. Acesso em: 20 de Ago. de


2023.

Sanarmed. Disponível em: https://www.sanarmed.com/resumo-eritromicina-ligas.


Acesso em: 20 de Ago. de 2023.

VITAL, Tatiane Margato et al. Estudo comparativo de duas técnicas farmacopéicas


de avaliação da atividade antimicrobiana dos fármacos: nistatina, eritromicina,
neomicina e gentamicina. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 40, p.
219-227, 2004. Acesso em 20 de Ago. de 2023.
Conclusão

Neste portfólio foi abordado o assunto de uma mulher adulta de 55 anos com
infarto agudo do miocárdio, por ela ter antecedentes ruins, ser fumante e obesa, o
infarto tende a ser mais propício a acontecer com pessoas com esses quadros
clínicos. No portfólio pode-se encontrar os valores de referência dos exames que
esta mulher fez, todos os exames deram ruins de acordo com os valores de
referência, foi capaz de ver também a relação dos hormônios pancreáticos com a
diabete mellitus tipo 2.
Referências Bibliográficas

GRILLO, Maria de Fátima Ferreira; GORINI, Maria Isabel Pinto Coelho. Caracterização de pessoas
com diabetes mellitus tipo 2. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 60, p. 49-54, 2007. Acesso em:
21/11/2022

SPOSITO, Andrei C. et al. IV Diretriz brasileira sobre dislipidemias e prevenção da aterosclerose:


Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos brasileiros de
cardiologia, v. 88, p. 2-19, 2007. Acesso em 21/11/2022

ABADIE, Jude; PADILLA, Osvaldo. Exame de Sangue: Valores Normais. Disponível em:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/recursos/valores-laboratoriais-normais/exames-de-san
gue-valores-normais. Acesso em: 22/11/2022

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