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UNIRIO – UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO

CURSO: ESTÉTICA E TEORIA DO TEATRO

ALUNO: MARCELO APARECIDO DA CRUZ PRATES

MATRÍCULA:20212415007

DISCIPLINA: LEITURAS DE ARTE

Prof.ª. ANA BERNSTEIN

ANO 2023.2
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INTERVENÇÕES ARTÍSTICAS NOS MONUMENTOS HISTÓRICOS:

UMA ANÁLISE À LUZ DA NECROPOLÍTICA

“ Brasil, meu dengo a Mangueira Chegou, com versos que o lkvro apagou desde 1500, tem
mais invasão do que descobrimento, TEM SANGUE RETINTO PISADO, ATRÁS DO HERÓI
EMOLDURADO, mulheres, tamoios negros, eu quero um país que não esta no retrato” (samba enredo
do GRES Mangueira, do ano de 2019, enredo História para ninar gente grande)

1. INTRODUÇÃO:

Os monumentos históricos são construções simbólicas que representam ou


celebram determinados fatos, personagens ou valores da história, mas que também
podem ocultar ou negar outras versões, vozes ou memórias. Nesse sentido, os
monumentos históricos podem ser vistos como expressões ou contestações da
necropolítica, o conceito proposto por Achille Mbembe para se referir ao poder de
decidir quem pode viver e quem deve morrer, exercido por alguns Estados ou grupos
sobre outros, especialmente sobre os marginalizados ou considerados descartáveis.
Neste trabalho, propomos analisar como os monumentos históricos podem ser
ressignificados ou subvertidos por meio de intervenções artísticas que denunciam ou
resistem à necropolítica, buscando resgatar a memória dos excluídos e dos esquecidos
pela história. Para isso, utilizaremos como referências teóricas os textos de Paul
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Preciado, Walter Benjamin e Márcio Seligmann-Silva, que abordam o tema da


necropolítica, dos monumentos históricos e das intervenções artísticas, respectivamente.
Como objetos de análise, escolhemos três monumentos históricos localizados no Brasil:
o Monumento à Resistência, em Recife, o Monumento às Bandeiras, em São Paulo, e a
Estátua de Borba Gato, também em São Paulo. O objetivo deste trabalho é contribuir
para o debate sobre a relação entre arte, história e política, a partir de uma perspectiva
crítica e criativa.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 O conceito de Necropolítica.

A necropolítica se manifesta de diversas formas, como na escravidão, no


colonialismo, no racismo, no genocídio, na guerra, no terrorismo, na tortura, na pena de
morte, na violência policial, na exclusão social, na precarização do trabalho, na
destruição ambiental, entre outras. Essas formas de violência e de morte são muitas
vezes naturalizadas, legitimadas ou silenciadas pela história oficial, pela mídia, pela
religião, pela ciência, pela arte e pela cultura.

Nesse contexto, surge a possibilidade de ressignificar ou subverter os


monumentos históricos, que são construções simbólicas que representam ou celebram
determinados fatos, personagens ou valores da história, mas que também podem ocultar
ou negar outras versões, vozes ou memórias. Os monumentos históricos podem ser alvo
de intervenções artísticas que denunciam ou resistem à necropolítica, seja por meio de
críticas, de paródias, de vandalismo, de ocupação, de reivindicação, de homenagem, de
luto, de memória, de afirmação, de emancipação, de esperança, entre outras.
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Essas intervenções artísticas podem ter diferentes linguagens, formatos, estilos,


materiais, técnicas, tempos, espaços e públicos, mas todas elas têm em comum o
propósito de questionar, de contestar, de transformar ou de criar novos sentidos para os
monumentos históricos, revelando as contradições, as injustiças, as opressões, as
resistências, as diversidades, as potências e as utopias que eles envolvem.

Neste trabalho conforme já dito, utilizaremos como referências teóricas os textos


do filósofo trans Paul Preciado, que analisou a necropolítica francesa em relação aos
imigrantes, aos refugiados, aos judeus, aos homossexuais e aos comunistas, do filósofo
alemão Walter Benjamin, que elaborou uma crítica da história tradicional e propôs uma
nova forma de pensar o passado, a partir da perspectiva dos oprimidos e dos vencidos
(Na sua tese número 6, ele afirmou que articular historicamente o passado não significa
conhecê-lo “como ele de fato foi”, mas sim apropriar-se de uma reminiscência, tal como
ela relampeja no momento de um perigo), bem como do professor brasileiro Márcio
Seligmann-Silva, por fim, estudou os antimonumentos, ou seja, as obras de arte que
questionam ou subvertem os monumentos oficiais, buscando resgatar a memória dos
excluídos e dos esquecidos pela história.

Preliminarmente, cabe aqui um resumo das obras literárias utilizadas como


referência para a elaboração deste trabalho, as quais duas delas foram estudadas em sala
de aula, os textos de Preciado e do Prof. Márcio Seligmann-Silva, Foi acrescentado o
texto Benjaminiano, sobre os conceitos de história, mais especificamente a sua tese
numero 06. O texto de Paul Preciado, “Por um monumento à necropolítica”, foi
publicado em 2013 no jornal Libération, após os atentados terroristas em Paris. Nele, o
autor denuncia a política de morte que o Estado francês exerce sobre os imigrantes, os
refugiados, os judeus, os homossexuais e os comunistas, que são considerados
indesejáveis ou descartáveis. Preciado propõe a criação de um monumento que
homenageie essas vítimas da necropolítica, que é o conceito de Achille Mbembe para
designar o poder de decidir quem pode viver e quem deve morrer. Preciado se inspira
em Walter Benjamin, que criticou a história tradicional e propôs uma nova forma de
pensar o passado, a partir da perspectiva dos oprimidos e dos vencidos. Na sua tese
número 5, Benjamin afirma que “articular historicamente o passado não significa
conhecê-lo ‘como ele de fato foi’, mas sim apropriar-se de uma reminiscência, tal como
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ela relampeja no momento de um perigo”. Benjamin defende uma história que seja
capaz de resgatar as memórias e as esperanças dos que foram esquecidos ou silenciados
pela história oficial, que legitima a violência e a dominação. O texto do professor
Márcio Seligmann-Silva, “Antimonumentos e o desesquecer na nova arte do Brasil”, foi
publicado em 2012 na revista Aletria. Nele, o autor analisa as obras de arte que
questionam ou subvertem os monumentos oficiais, buscando resgatar a memória dos
excluídos e dos esquecidos pela história. Seligmann-Silva se refere aos antimonumentos
como “obras que se colocam contra a monumentalidade, contra a fixidez, contra a
imposição de uma única memória”. Ele cita exemplos de artistas brasileiros que
realizaram intervenções artísticas em monumentos históricos, como Nuno Ramos, Athi-
Patra Ruga e Marta Minujín. Seligmann-Silva também dialoga com Benjamin, ao
afirmar que “a arte pode ser um lugar de resistência e de crítica à história oficial, à
história dos vencedores”.

Verifica-se alguns pontos em comum entre esses textos de Paul Preciado e


Marcio Seligmann-Silva, , dentre os quais destaco que:

 Eles abordam o tema da necropolítica, ou seja, da política de morte que


exclui ou elimina os que são considerados diferentes ou inferiores.
 Eles criticam os monumentos históricos, que são construções simbólicas
que representam ou celebram determinados fatos, personagens ou valores da história,
mas que também podem ocultar ou negar outras versões, vozes ou memórias.
 Eles propõem ou analisam intervenções artísticas que denunciam ou
resistem à necropolítica, seja por meio de críticas, de paródias, de vandalismo, de
ocupação, de reivindicação, de homenagem, de luto, de memória, de afirmação, de
emancipação, de esperança, entre outras.

Estes textos se inspiram ou dialogam com Walter Benjamin, que elaborou uma
crítica da história tradicional e propôs uma nova forma de pensar o passado, a partir da
perspectiva dos oprimidos e dos vencidos.
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2.2 Dos monumentos históricos objetos de análise.

Neste tópico, analisaremos o contexto histórico em que os monumentos foram


construídos, ou seja, quais foram os fatos, os personagens, os valores e os interesses que
eles representam ou celebram. O significado simbólico desses monumentos, quais são
as mensagens, as ideologias, as identidades e as memórias que eles transmitem ou
evocam. A relação desses monumentos com a necropolítica, ou seja, como eles refletem
ou contestam as relações de poder e as políticas de morte que marcaram os períodos em
que foram erguidos ou que ainda persistem na atualidade e por fim as intervenções
artísticas nos monumentos.

 O Monumento à ReSistêmica, Tortura Nunca mais , em Recife, foi


inaugurado em 1993, na Praça Padre Henrique, onde ocorreu o massacre de 17 pessoas
que protestavam contra a ditadura militar em 1973.(a) O monumento apresenta o corpo

de um homem nu em posição de tortura de pau de arara . O monumento simboliza a


memória, a justiça e a resistência dos que foram mortos ou torturados pelo regime
autoritário, que exerceu uma necropolítica sobre os que se opunham ao seu projeto de
poder. O monumento também foi alvo de intervenções artísticas, como a colocação de
crânios e flores nas colunas, em 2016, para lembrar os 43 anos do massacre e
reivindicar a abertura dos arquivos da ditadura. Em 2021, foram colocadas placas com
fotos das vítimas do período da dita dura, além de pessoas que lutaram contra o regime,
juntamente com uma faixa com os dizeres : Pela memória, verdade, justiça e reparação,
ditadura nunca mais” ( link YouTube: https://youtu.be/2RGFXmzrguw?si=ERS6kY-
pU_wGtAiL).

 O Monumento às Bandeiras, em São Paulo, foi inaugurado em 1953, na


Praça Armando de Salles Oliveira, em frente ao Parque do Ibirapuera, como parte das
comemorações do IV Centenário da cidade(b). O monumento é uma obra do escultor
Victor Brecheret, que retrata os bandeirantes, que exploraram os sertões durante os
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séculos XVII e XVIII, puxando uma canoa de monções. O monumento homenageia os


bandeirantes como desbravadores e fundadores do território paulista e brasileiro, mas
também ignora ou oculta a violência e a exploração que eles praticaram contra os povos
indígenas e negros, que foram escravizados, dizimados ou expulsos de suas terras. O
monumento, portanto, expressa uma necropolítica que privilegia uma versão da história
que exclui ou silencia os que foram oprimidos ou vencidos. O monumento também foi
alvo de intervenções artísticas, como a pichação com a frase “Bandeirantes genocidas”,
em 2016, para denunciar o papel dos bandeirantes na escravidão e no genocídio
indígena4.

 A Estátua de Borba Gato, em São Paulo, foi inaugurada em 1963, na


Praça Augusto Tortorelo de Araújo, em Santo Amaro, como uma homenagem ao
bandeirante Borba Gato. (c). A estátua é uma obra do escultor Júlio Guerra, que retrata
o bandeirante de barba, chapéu e arma na mão, em uma pose heroica. A estátua exalta
Borba Gato como um dos principais bandeirantes, que participou da exploração do ouro
em Minas Gerais e da fundação de cidades no interior do país, mas também ignora ou
oculta os crimes que ele cometeu contra os povos indígenas e negros, que foram
massacrados, estuprados ou escravizados por ele e seus companheiros. A estátua,
portanto, expressa uma necropolítica que legitima uma versão da história que glorifica
os que foram violentos ou cruéis. A estátua também foi alvo de intervenções artísticas,
como o incêndio provocado por pneus, em 2021, para protestar contra a homenagem a
um genocida e um abusador de mulheres, Contudo, os órgãos estatais e parte da
população conservadora da cidade entenderam que os atos foram criminosos, levando o
artista plástico autor do feito a prisão.

2.3 As semelhanças e as diferenças entre os monumentos citados, em


relação aos aspectos em estudo, são as seguintes:
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 Em relação ao contexto histórico, os monumentos foram construídos em


diferentes épocas e lugares, mas todos eles se relacionam com períodos de violência e
de opressão, seja colonial, escravista, ditatorial ou terrorista.

 Em relação ao significado simbólico, os monumentos têm diferentes


formas e estilos, mas todos eles expressam ou contestam uma versão da história, que
pode ser hegemônica ou alternativa, oficial ou marginal, dominante ou resistente.

 Em relação à necropolítica, os monumentos refletem ou contestam as


relações de poder e as políticas de morte que marcaram os períodos em que foram
erguidos ou que ainda persistem na atualidade, seja por meio da celebração ou da
denúncia, da legitimação ou da crítica, da naturalização ou da subversão.

 Em relação às intervenções artísticas, os monumentos foram alvo de


diferentes tipos de intervenções, que buscaram ressignificar ou subverter os
monumentos, denunciando ou resistindo à necropolítica, por meio de diferentes
linguagens, formatos, estilos, materiais, técnicas, tempos, espaços e públicos.

Com uma visão anticolonial, inclusiva e mais atualizada sobre como a arte pode
refletir e interferir através de intervenções artísticas falaremos sobre três projetos
artísticos que visavam denunciar ou mesmo resistir a essa necropolítica dos
monumentos históricos, a saber:

 O projeto Antimonumentos, do artista Brasil Nuno Ramos, que consiste


em instalar placas de metal com os nomes das vítimas da violência policial em São
Paulo, nos locais onde elas foram mortas, criando uma espécie de mapa da morte na
cidade. Nesse projeto ele propõe uma reflexão sobre a história da arte e sobre a ideia de
patrimônio, através da arte consagrada do passado e de elementos plásticos e
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escultóricos contemporâneos, fazendo com que as obras de arte se voltem para si


próprias. Outra obra é a construção de um monumento em memória aos desaparecidos
durante a ditadura militar argentina, feito com 600 mil tijolos de barro, que foi
incendiado e destruído após um mês de exposição.

 A performance The Living Dead, do artista sul-africano Athi-Patra Ruga,


que consiste em desfilar com um grupo de pessoas vestidas com roupas extravagantes e
máscaras de animais, carregando balões coloridos, pelas ruas de Cape Town, passando
por monumentos históricos que remetem ao apartheid, criando uma espécie de carnaval
da vida na cidade. Athi-Patra Ruga é um artista sul-africano que usa performance,
fotografia, vídeo, têxtil e gravura para explorar noções de utopia e distopia de uma
África do Sul que ainda sofre as marcas do apartheid. Seu trabalho explora o corpo em
relação à sensualidade, à cultura e à ideologia, criando híbridos culturais. Ele usa a
cultura queer para delinear símbolos apropriados da estrutura de poder do apartheid e
torná-los mais ambíguos.

 A instalação The Parthenon of Books, da artista argentina Marta Minujín,


que consiste em construir uma réplica do Partenon de Atenas, um símbolo da
democracia, com livros que foram censurados ou proibidos em diferentes épocas e
lugares, criando uma espécie de templo da liberdade na cidade de Kassel, na Alemanha.
Marta Minujín é uma artista argentina que se destaca pela sua produção
multidisciplinar, combinando aspectos da arte pop, do happening e da arte conceitual.
Sua obra é marcada pelo uso de materiais alternativos, como colchões, livros, doces,
pneus, entre outros, e pela interação com o público. Ela questiona temas como a
censura, a liberdade, a democracia e a memória.

3. Conclusão
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Neste trabalho, analisamos como os monumentos históricos podem ser


ressignificados ou subvertidos por meio de intervenções artísticas que denunciam ou
resistem à necropolítica, buscando resgatar a memória dos excluídos e dos esquecidos
pela história. Para isso, utilizamos como referências teóricas os textos de Paul Preciado,
Walter Benjamin e Márcio Seligmann-Silva, que abordam o tema da necropolítica, dos
monumentos históricos e das intervenções artísticas, respectivamente. Como objetos de
análise, escolhemos três monumentos históricos localizados no Brasil: o Monumento à
Resistência, em Recife, o Monumento às Bandeiras, em São Paulo, e a Estátua de Borba
Gato, também em São Paulo. O objetivo deste trabalho foi contribuir para o debate
sobre a relação entre arte, história e política, a partir de uma perspectiva crítica e
criativa.

A partir da nossa análise, concluímos que os monumentos históricos são


construções simbólicas que expressam ou contestam uma versão da história, que pode
ser hegemônica ou alternativa, oficial ou marginal, dominante ou resistente. Eles
também refletem ou contestam as relações de poder e as políticas de morte que
marcaram os períodos em que foram erguidos ou que ainda persistem na atualidade, seja
por meio da celebração ou da denúncia, da legitimação ou da crítica, da naturalização ou
da subversão. As intervenções artísticas nos monumentos históricos, por sua vez,
buscam ressignificar ou subverter os monumentos, denunciando ou resistindo à
necropolítica, por meio de diferentes linguagens, formatos, estilos, materiais, técnicas,
tempos, espaços e públicos. Elas revelam as contradições, as injustiças, as opressões, as
resistências, as diversidades, as potências e as utopias que os monumentos envolvem.

Diante disso, propomos que o poder instituído revise os monumentos históricos,


dando a eles uma atualização de acordo com o revisionismo histórico que estamos
passando na atualidade. O revisionismo histórico como conceito, sendo uma corrente
historiográfica que busca revisar, questionar ou reinterpretar a história oficial, a partir de
novas fontes, métodos, perspectivas ou evidências, que se opõe ao dogmatismo, ao
conservadorismo e ao autoritarismo da história tradicional, que pretende ser única,
definitiva e imutável. Esse revisionismo histórico, por sua vez, defende a pluralidade, a
diversidade e a transformação da história, o que é visto como um processo dinâmico,
dialético e dialógico e mais inclusivo.
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Assim, sugerimos que o poder instituído reconheça e valorize as intervenções


artísticas nos monumentos históricos, como formas legítimas e criativas de expressão e
de participação cidadã. Além disso, sugerimos que o poder instituído promova e
incentive novas intervenções artísticas nos monumentos históricos, como formas de
estimular o debate, a reflexão e a educação sobre a história e a política. Por fim,
sugerimos que o poder instituído dialogue e colabore com os artistas, os historiadores,
os educadores, os ativistas e os cidadãos, para criar novos monumentos históricos, que
sejam mais inclusivos, democráticos e plurais, que representem ou celebrem as diversas
vozes, memórias e identidades que compõem a nossa sociedade.

4. Bibliografia

MBEMBE, Achille. Necropolítica. Arte e Ensaios, Rio de Janeiro, n. 32, p. 123-151,


2016.

PRECIADO, Paul. Por um monumento à necropolítica. Libération, Paris, 16 nov. 2013.


Disponível em: https://www.liberation.fr/debats/2013/11/16/por-um-monumento-a-
necropolitica_947965. Acesso em: 21 nov. 2023.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história. In: BENJAMIN, Walter. Magia e


técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo:
Brasiliense, 1994. p. 222-232.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. Antimonumentos e o desesquecer na nova arte do


Brasil. Aletria, Belo Horizonte, v. 22, n. 2, p. 13-28, 2012.

MONUMENTO À RESISTÊNCIA. Recife: Prefeitura do Recife, 2014. Disponível em:


http://www2.recife.pe.gov.br/monumento-resistencia. Acesso em: 21 nov. 2023.
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MONUMENTO ÀS BANDEIRAS. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 2019.


Disponível em:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/patrimonio_historico/
monumentos/index.php?p=162. Acesso em: 21 nov. 2023.

ESTÁTUA DE BORBA GATO. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 2019.


Disponível em:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/patrimonio_historico/
monumentos/index.php?p=163. Acesso em: 21 nov. 2023.

RAMOS, Nuno. Antimonumentos. São Paulo: Editora 34, 2012.

RUGA, Athi-Patra. The Living Dead. 2013. Performance. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=Q0w1ZyX4TgY. Acesso em: 21 nov. 2023.

MINUJÍN, Marta. La caída de los mitos universales. 1979-2017. Instalação. Disponível


em: https://www.malba.org.ar/la-caida-de-los-mitos-universales/. Acesso em: 21 nov.
2023.

Obs: as imagens dos três monumentos objetos do presente trabalho estão num
anexo em apenso.

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