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farmacoterapia dos
quimioterápicos
β-lactâmicos
• Mecanismo de ação
• Classificação
• Penicilina G e V
• Sífilis
• Faringite
• Aminopenicilinas
• Sinusite
Sumário • Otite
• Mecanismos de resistência
• Inibidores de β-lactamases
• Penicilinas resistentes à peniciliase
• Penicilinas de amplo espectro
• Reações adversas ao uso dos medicamentos
Classificação
Química
• Anel β-lactâmico → grupo farmacofórico
• Penicilina G → natural
• Demais → semissíntese a partir do ácido 6-
aminopenicilânico
Mecanismo de ação
O peptidoglicano é constituido principalmente por N-acetil-glicosamina (NAG) e ácido N-
acetilmurâmico (NAM). A este componente ligam-se às cadeias laterais de tetrapeptídios (CLT)
Mecanismo
de ação
Mecanismo
de ação
Penicilina V (Fenoximetilpenicilina)
• Penicilina G cristalina ou aquosa → Benzilpenicilina
potássica
• Administração IV
• Tempo de meia-vida curto (30 min)
• Penicilina G benzatina (Benzetacil) →
Benzilpenicilina benzatina
Penicilina G • Administração IM
• Penicilina de depósito → 15-30 dias
parenteral • Penicilina G procaína (Despacilina) →
Benzilpenicilina procaína
• Administração IM
• Duração da ação por aproximadamente 12h
• Comumente associada à benzilpenicilina
potássica
• Tratamento de infecções causadas por:
• Pneumococos
• Estreptococos
Usos terapêuticos da • Estafilococos não resistentes
Penicilina G • Meningococos
• Doses em geral entre 4-24 mU em 4-
6x/dia
Uveíte
Neurossífilis
• Terapia sintomática
• Ibuprofeno ou paracetamol
(início imediato)
• Não recomendado
descongestionantes e anti-
histamínicos
• ATB (10d) indicado em
• Crianças menores de 6 meses
• Crianças maiores de 6 meses
com quadro grave
• OMA bilateral
• Otorreia
Otite Média Aguda
Outros usos
• Bombas de efluxo
• Dependendes de ATP
• Troca por prótons
• Modificação das porinas
Inibidores de β-lactamases
• Quase inexistência de efeito antibacteriano
• Inibidores “suicidas” de β-lactamases
• Exemplos
• Ácido clavulânico
• Sulbactam
• Tazobactam
• Fármacos resistentes à peniciliase de
estafilococos
• Incluem isoxazolil penicilinas e nafticilina
• Menos ativas que a penicilina G contra bactérias
Penicilinas sensíveis à penicilina
resistentes à • Agente de escolha em grande parte das
infecções por estafilococos
penicilase • Não em casos de Staphylococcus aureus
resistente à meticilina (MRSA)
Penicilinas isoxazolil
Representantes são oxacilina, cloxacilina e dicloxacilina
Considerações clínicas
• Relativamente estáveis em pH ácido → porém, uso é feito IV
• Não são ativas contra enterococos e Listeria
• Uso quase exclusivo em estafilococos produtores de peniciliases
• Uso principalmente em terapia definitiva de osteomielite, meningite, abcessos no
CNS, artrite bacteriana...
• Dificuldade de uso em terapia empírica pelo aumento de resistência MRSA
• Fármacos não resistentes a peniciliases, então serão
encontrados em combinação com ácido clavulânico
(ticarcilina; Timentin) ou tazobactan (piperacilina).
• Caracterizam-se por ação em Pseudomonas
aeruginosa e Proteus spp.
• Piperacilina + tazobactan (Tazocin) apresenta o
Considerações maior espectro das penicilinas