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Claudio Willer

Nome completo Claudio Jorge Willer


2 de dezembro de 1940
Nascimento
São Paulo, SP
13 de janeiro de 2023 (82 anos)
Morte
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Ocupação poeta, ensaísta, crítico e tradutor
Movimento literário Geração beat, Surrealismo, Gnosticismo
Magnum opus Os rebeldes: geração beat e anarquismo místico
Claudio Jorge Willer (São Paulo, 2 de dezembro de 1940 – São Paulo, 13 de janeiro de 2023) foi um
poeta, ensaísta, crítico e tradutor brasileiro.

Carreira
Filho de judeus alemães,[1] graduou-se em Psicologia, pela USP (1966), e em Ciências Sociais e
Políticas, pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1963), obteve o título de Doutor
em Letras, pela FFLCH-USP, na área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa,
com a tese Um Obscuro Encanto: Gnose, Gnosticismo e a Poesia Moderna, aprovada com distinção
em 28 de março de 2008. Completou pós-doutorado em 2011, também em Letras na USP, com ensaios
sobre o tema "Religiões estranhas, misticismo e poesia".
Como poeta, Willer distingue-se pela ligação com o surrealismo e a geração beat. Ao lado de Sergio
Lima e Roberto Piva, foi um dos poucos poetas brasileiros citados em resenha sobre o surrealismo em
São Paulo, publicada em fevereiro de 1965, pelo periódico francês La Bréche - Action Surréaliste,
dirigido por André Breton.[2]
Como crítico e ensaísta, escreveu em vários periódicos brasileiros: nos jornais Jornal da Tarde, Jornal
do Brasil (caderno Ideias), Folha de S. Paulo,O Estado de S. Paulo, Correio Braziliense, nas revistas
Isto É e Cult e em publicações da imprensa alternativa e independente: jornal Versus, revista Singular e
Plural, jornal O Escritor da UBE, Linguagem Viva, Muito Mais, Página Central, Reserva Cultural
(cinema) e outras.
Seus trabalhos estão incluídos em antologias e coletâneas, no Brasil e em outros países, além de uma
bibliografia crítica, formada por ensaios em revistas literárias, resenhas e reportagens na imprensa. É
também citado em obras de história da literatura brasileira, como as de Afrânio Coutinho, Alfredo Bosi,
Carlos Nejar, José Paulo Paes e Luciana Stegagno-Picchio.
Ocupou cargos públicos em administração cultural e presidiu, por vários mandatos, a União Brasileira
de Escritores.
Co-editou, com Floriano Martins, a revista eletrônica Agulha, de 1999 a 2009. Ministrou inúmeros
cursos e palestras e coordenou oficinas literárias em universidades, casas de cultura e outras
instituições.
Morreu em 13 de janeiro de 2023, aos 82 anos, em São Paulo.[3]

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