Na Aldeia de Cameron, na primavera, uma das poucas estações do ano
onde se da pra ver, o verde vivido nas palmas das árvores em Grydium, nasce um bebê, e morre uma mulher, a mãe de Grimvar, que também por sua vez; Esposa do Alpha de Cameron, matriarca do clã de Jurgarnesh, filha de Herald Stormfist, e mãe de dois guerreiros Lobos Caçadores. A morte de Valquíria naquele dia foi uma dor muito grande para os Jurgarnesh e para todas as tribos e povos de Cameron, pois a Matriarca como era conhecida, representava uma hierarquia de respeito para todos, inclusive para Canson Jurgarnesh seu marido ( O alpha), e seus dois outros filhos Max (o mais velho), e Lian (O do meio). No entanto Valquiria morreu como uma guerreira, pois o parto é visto para eles como um momento sagrado, um momento de muita luta e sofrimento, e por isso a ela foi feito uma bela cerimônia, honrando sua imagem, pois uma guerreira Lobo como ela já mais será visto, tendo em vista que a séculos não nascia uma Lobo Caçadora com a pelugem branca. O nascimento de Grimvar acarretou um momento de perda muito grande, e devido a isso muitas pessoas não gostava de sua presença, pois diziam ser um garoto que devido as circunstâncias traria muito azar para os que estão ao seu redor. Grimvar nasceu muito pequeno, provavelmente prematuro, e os xamãs alertaram a Canson, que ele não deveria ter um filho, pois Valquiria, e o próprio já eram muito velhos, podendo ser muito arriscado, mas a ambição do legado de Canson era maior quê seu medo, e sua sensatez. E devido ao fraco corpo de Grimvar, ao completar 1 ano, ele não foi levado a Floresta dos Lobos (Lugar secreto, e sagrado para os Lobos Caçadores) porque os xamãs apontaram o futuro de sua morte se fizessem isso, afirmando que os lobos iriam consumir aquele bebê, porém sua mãe no passado quando ainda era bebê, também foi dito que ela não seria aceita pelos lobos, mas sim, foi escolhida e acolhida, se torando uma espécie de Lobo Caçadora que diziam já está extinta... Grimvar cresceu na aldeia com a dificuldade de ser o filho do Alpha, mas isso não deveria ser uma dificuldade e sim uma honra, pois era de muito respeito você fazer parte da família dominante. No entanto, para Grimvar que foi apelidado de garoto pálido, devido ao seu nascimento prematuro, acabou por passar por muitas ironias, brincadeiras, desdenhos, e até mesmo falta de respeito, abusos feito por seus irmãos, mas somente pelos seus irmãos, pois AÍ de quem tocasse na criança pálida, a sombra do seu pai Canson, estava presente a todo o momento para o proteger de quaisquer pessoas, menos dos seus irmãos, que pra eles era algo normal. Uma certa vez Grimvar com seus 14 anos, portando um corpo magro, de aparência frágil, viu seus dois irmãos no terraço da casa, Max que já era um Lobo e tinha seus 20 anos, e Lian com 16 treinando, duelando entre si, para melhorar suas habilidades de combate. Foi quando Grimvar com raiva dos seus irmãos, por sempre menosprezar o garoto por não poder ser um Lobo Caçador, subiu em no telhado da casa ao lado, pegou um estilingue que ele mesmo inventou, catou algumas pedras do seu bolso, e atirou, com um tiro certeiro na cabeça do seu irmão do meio Lian, que sempre pegava no seu pé, com brincadeira de mal gostos; batendo na sua cabeça quando não estava olhando, puxando suas roupas em público, falando mal dele para seus colegas, sempre tentando tirar sarro do garoto, como se não fosse uma rivalidade de irmãos, e sim um desprezo por não ser um orgulho, ou até mesmo por ser considerado o assassino da sua mãe... Max e Lian, ao serem acertados começaram a procurar pelo garoto, pois já sabiam que isso devia ser seu irmão, pois não era a primeira vez que ele os atacava por trás (para Grimvar; uma forma de se vingar. Para seus irmãos; uma forma covarde de se lutar), então Grimvar atirou outra pedra no Max, que também acertou sua cabeça, deixando-o confuso, e logo em seguida começou a atirar várias e várias pedras enquanto seus irmãos o procurava, porém isso só durou alguns segundos, devido ao latente olfato de Max, que o farejou e lá estava escondido no telhado da sua casa. Grimvar ao perceber que foi avistado, desceu o mais rápido que pôde, mostrando uma certa habilidade em escaladas, em correr entre obstáculos. Foi quando o moleque disparou o mais rápido que pôde, correndo entre objetos, pulando, esquivando das agarradas que Max dava pra tentar pegar sua camiseta, fugindo pelas ruas da aldeia até que... Se viu em um beco sem saída, e foi cercado por Lian, e Max, entre a saída dos fundos da Aldeia (ra onde levava até a Floresta dos Lobos), e por seus irmãos do outro lado. Eles começaram a rir, mas era uma gargalhada muito malvada vindo do Lian, dizendo que já estava farto do trabalho que seu irmão mais novo le dava, porém Max muito sério dizia que ia ensinar uma lição para garotos mal criados, e foram com as mão preparadas para pegá-lo insinuando uma violência, foi quando o pequeno Grimvar engoliu seco, olhou para atrás, para a Floresta dos Lobos, e viu aquelas montanhas, neblinas vindo daquele bosque, fazendo lembrar de uma das histórias do seu pai, que estava falando da sua infância como menino lobo: “Era um lugar perigoso para um humano normal viver, tinha vários animais selvagens, e a neblina no local dificultava nossa visão, eu tive que desenvolver meu olfato e minha sensibilidade selvagem, para sobreviver, pois o perigo parecia poder vim de qualquer lugar, por isso nunca vá para lá caso você não seja um Lobo Caçador, pois os lobos selvagens somente respeitam os guerreiros, além dos outros animais predadores que existem por lá, como os linces das montanhas...” Ele chegou a pensar duas vezes em ficar e não correr, mas ao olhar para o deboche dos seus irmãos, e lembrar de todas as vezes que sempre chamaram o pequeno de Covarde, ele mostrou os dentes com raiva, e saiu correndo para o Bosque, até mesmo com um tom de revolta. Foi nesse momento que Lian não acreditou no que tava vendo, pois até mesmo seu irmão que já sobreviveu a aquele lugar não queria voltar pra lá, então ele gritou tirando sarro, porém com medo do que poderia acontecer com seu irmão caçula Liam — Então quer dizer que o bebezão agora tomou coragem de se suicidar na floresta sagrada. Grimvar ignorou e continuou correndo, foi quando Max também gritou: Max — Grimvar, pare de ser tolo, nem mesmo eu posso entrar aí, volte imediatamente! O garoto parou no meio do caminho ao ver seu irmão mais velho falando, e olhou para trás, foi quando escutou seu irmão Lian falar Liam — Eu sabia que você é apenas um covarde Grimvar kkkk agora da meia volta, e vem tomar a surra que você merece, inclusive, minha cabeça ainda dói... Grimvar infla o peito, soltando sua respiração, com muita raiva olhando para o Luan cruza os braços mostrando o dedo do meio, e continua correndo pra dentro da floresta gritando: Grimvar — Liam, Já que você é o bonzão, vem aqui, seu metido de merda, quando for um Lobo Caçador, vai parecer uma fêmea, uma L-O-B-I-N-H- A...! Grimvar continou a entrar naquele bosque escuro, tentando provar a si mesmo a sua coragem, mesmo quando todos os seus sentidos de sobrevivência, de extinto mandava ele voltar, ele ignorou e continuou fugindo para dentro da floresta, então Max ordenou que seu irmão Liam encontrasse seu pai Canson, dizendo que o garoto pode tá correndo grandes perigos em adentrar a floresta sagrada. Logo Max tomou as rédeas ignorando a proibição dos anciões em entrar na floresta, e seguiu atrás do seu irmão, que era mais burro quê uma ovelha tentando mostrar que é corajosa indo para a toca do lobo... Naquele Bosque proibido, o menino ao adentrar as neblinas da floresta que; parecia mais um clássico sombrio do quê sagrado, sentiu arrepiar te seus ossos de tanto medo, no entanto as imagens dos bullyings, dos olhares das pessoas para ele... servia como um mantra, para que ele fosse tão corajoso ao ponto de ser estúpido. Mas ao caminhar algumas dezenas de metros, escutara os uivos dos lobos que outrora já havia ouvido suas lendas nessa região... Grimvar se viu atordoado de medo ao escutar aquele som que vinha ao longe de algum lugar que ele não sabia, pois o eco daquele vasto bosque, frio, e neblinado, em volta de montanhas... impedia até mesmo seus únicos sentidos que podera usar para se manter vivo. Logo ele gelado como a neve, “suando frio como um lagarto”, sentiu a necessidade extintiva de dar meia volta, fugindo para a aldeia, pois ao olhar para si mesmo, notou o quão idiota era a sua vontade de mostrar coragem, ou seu medo de levar uma surra dos seus irmãos... Ao quanto seria o de morrer nos caninos de um lobo, que na sua cultura era um símbolo sagrado, por tanto uma morte irônica, representando uma desonra grande, pois metaforicamente seria como não ser aceito pelo Deus Lobo, Fenrir. Grimvar novamente engoliu o seco, mas dessa vez pálido como se tivesse visto uma assombração, dando meia volta e seguindo a trilha dos seus rastros... Porém, já naquele fim de tarde, o céu parecia nublado, e aparentemente não era mesmo um dia de sorte para aquele pobre ignorante, que estava apenas tentando mostrar sua credibilidade ao seus irmãos. Foi quando der repente... Os sons... As pegadas pesadas de alguma criatura estava alí... Espreitando nas sombras... O garoto se viu em Pânico, porém calado, apenas apertava seus olhos com medo de demostrar o seu medo interior. Grimvar observava atento como uma presa, ao ser espreitada pelo seu predador, e ao olhar seguindo o som... Lá, bem no fundo... Ele via turvamente, embaçado pela neblina, um lobo, caminhando em sua volta, rosnando bravamente, como se estivesse interessado em sua carne, um feroz lobo faminto... Então aquele lobo vem em sua direção, e aquele som macabro do seu rosnado também vem se intensificando, se tornando cada vez mais bestial, pois a fome exalava daquele sons terríveis aos ouvidos de Grimvar. Grimvar respira fundo, e lembra do seu pai dizendo; “Um homem forte protege a si mesmo, mas o homem mais forte protege a todos, e por isso nunca virei as costas para o perigo, para o meu inimigo...” GRIMVAR LANÇA UM FORTE GRITO PARA AQUELA CRIATURA “AAAAAAAHHHHH” PORÉM! O GRITO AGUDO DAQUELA CRIANÇA PARECIA MAIS UM BERRO DE SOCORRO DÓ QUÊ UNN ATO DE CORAGEM, E... Grimvar saí correndo para a aldeia como se não houvesse o amanhã, com os shorts molhados, e as calças borradas de medo, chorando como um bebê. Então aquele lobo ferozmente corre em sua direção, facilmente alcançando a criança que, ao olhar para trás percebe aquele ser levantando diante dos seus olhos como um humano, a derrubando no chão pois tropeçou ao se assustar com aquele lobo a se levantar... (BUUFF!) O pequeno Grimvar diante daquele enorme lobo humanoide, que estava caminhando em sua direção, em pé... Com um semblante muito assustado, o pequeno deu um suspiro de aliviado, e começou a chorar muito, berrando dramaticamente: Grimvar — por que!!!! Por que você fez isso comigo, você ia me matar, eu podia cair, bater a cabeça, ou até mesmo atrair um lobo de verdade, irmão!!!! Aquele Lobisomem, diante dele contínua a caminhar em sua direção, porém se babando, como se estivesse vendo uma presa muito fácil em sua frente, lambendo-se, mostrando todas as suas presas para Grimvar que não parava de reclamar e falar Grimvar — Pode parar de brincadeira Max, eu nunca o vi se transformar mas eu sei que é você querendo me castigar com essa brincadeira de mal gosto! Então numa disparada, a besta, aquela monstruosidade faminta pula atacando o pobre garoto, que vê aquelas garras, caninos, e todos os seus dentes pontiagudos em sua direção para mata-lo, e então o garoto fecha seus olhos e, escuta um rugido forte por trás dos seus ombros, pois naquele breve momento de pouco tempo, ele percebe que aquilo não se tratava do seu irmão, e sim de outro lobisomem, aparentemente algum selvagem que estava por ali... E foi nesse momento que ele percebe que o rugido vindo de trás dos seus ombros, era na verdade, outro Lobisomem que pula por cima da sua cabeça. Que dá um ataque contra o outro lobisomem faminto que estava naquele momento no ar, indo ao encontro do seu pescoço, e que foi impedido por esta investida, colidindo dois lobisomens, um ao outro! (BOOOM!!!) (AARRG!!) UM LOBISOMEM DE PELUGEM BRANCA APARECE PARA ATACAR ESTE LOBISOMEM FAMITO QUE TINHA UMA PELUGEM NEGRA! O COMBATE SE INICIA! E AQUELE MORTAL DUELO DE UNHAS E DENTES NOVAMENTE COLIDEM ENTRE SI! O lobisomem de pelugem branca ataca, caindo por cima do negro, causando danos ao seus braços cravando suas garras, pois não parecia que o lobisomem branco queria matar aquele outro negro. Mas o lobisomem que estava em baixo, ergue o branco, contra as garras do mesmo, ferozmente deixando até mesmo os seus braços se ferindo, pois as garras do branco o perfura cada vez que ele empurra para sair, e então ergue-se brutalmente mordendo a costela do que estava por cima, fazendo o branco pular de dor, recuando... Agora os dois lobisomens feridos, encaram-se, frente a frente, e partem novamente para cima! Dessa vez o lobo branco usa as forças de suas patas para pular, no entanto é travado, devido ao choque de dor, causado pela mordida em sua costelas expostas, e nesse momento de distração o lobisomem negro pula em cima do branco, mordendo o seus rosto com muita brutalidade! Ele morde firmemente, e puxa com todas as forças, arrancando todo o rosto daquele lobisomem branco, que ergue seus braços em um último suspiro, morrendo logo em seguida com a sequência de ataques e garras em seu peito e pescoço. O lobisomem negro, morde o peito do seu inimigo (o branco) que agora morto, tem seu coração consumido... e quele corpo bestial se desfaz, retornando a um corpo sem face, morto, e com o peito aberto. Logo a cima, devorando o coração do falecido, o lobisomem negro começa a ingerir aquele órgão, fazendo com que seu corpo sem muitas explicações ficasse mais poderoso, aumentando até mesmo a sua altura e volume dos seus músculos... Se tornando mais monstruoso e temível. Grimvar observava tudo aquilo parado, em choque, seu corpo não conseguia se mover nem mesmo um músculo, porém quando o outro lobisomem estava prestes a arrancar a face do branco, Grimvar reuniu forças e começou a fugir... Durante o caminho ele pensava consigo mesmo do pq aquele lobisomem branco estava naquele lugar, pq ele o protegia, e e também pq ele não lutou para matar o negro, tendo em vista que ele teve a chance mas não o fez. Até que lembrara que há séculos não existia outro lobisomem branco a não ser sua mãe, e aquilo deixou o garoto muito angustiado, pois o mesmo morreu diante dele para salvar-lhe. Até que então o pequeno novamente escuta um uivo bem mais poderoso, vindo do local que as feras de gladiavam-se. Logo Grimvar correu desesperadamente, disparava tão depressa que doía seus pulmões, o som da sua intensa respiração era como sangue para tubarões em um oceano aberto pois ele não economizava energia de tão freneticamente que fugia dali. Até que olhara para trás, vendo novamente a sombra daquela criatura que caçava-o implacávelmene... Parecia que nada adiantava fugir. A trilha das suas pegadas já havia se perdido, ele estava completamente sem rumo. O pequeno Grimvar só tinha uma chance, lutar contra a criatura, e vence-la, pois nada alí iria salvar sua vida a não ser ele mesmo... O garoto enquanto corria aproveitou o tempo que tinha, para que no meio do caminho achasse um galho, um pedaço de madeira afiado que pudesse ser usado como uma lança improvisada. Até que ele consegue achar, naquele desespero todo, e toda a falta de sorte, um garoto de 14 anos, reuni o resto das suas energias de coragem... vindo em sua memória a frase que seu pai sempre usou em seus discursos diante das tribos de Cameron: O Alpha (flashback) — Lutar sempre foi nossas vidas, esaa tradição se dá desde novo, quando somos escolhidos para sermos guerreiros... O povo de Cameron não irá fraquejar, ou ceder forças para meros Golias. Por isso que nós somos quem somos, e fazemos o que fazemos para manter as próximas gerações, pois é nessa geração que defendemos a nossa história, e nossa existência; Homens fracos constroem tempos difíceis, homens fortes constroem tempos fáceis! Tempos fáceis constroem homens fracos, e tempos difíceis constroem homens ainda mais fortes! Que venham todas as lutas, invernos e inimigos, nós resistiremos tudo e venceremos a todos! POR FENRIR! A lembrança do discurso que trouxe a paz novamente as tribos de Cameron, e a reunificação das mesmas... Encheu o peito do garoto, que fortificou sua mente para não temer mais aquela fera, pegando a lança improvisada, e se escondendo em algum lugar daquela Floresta. O lobisomem negro começa a seguir os rastros que o garoto deixa ao respirar muito forte, e emitir o odor do medo em suas calças... chegando perto de uma árvore, onde no pé da árvore o lobo sente o cheiro forte vindo de lá. Ao chegar próximo, o lobo nota que vem de dentro de um arbusto ao lado de várias árvores, um ótimo lugar pra se esconder. No entanto o pequeno Grimvar não contou muito bem com o olfato afiado daquele monstro... E ao lobisomem, pisando calmamente se aproximar, Grimvar que estava por alí escondido, e ofegante de tão nervoso, começa a transpirar... A fera fica a alguns poucos metros daquele arbustos, até que ela em um movimento inesperado, corre em direção ao esconderijo de Grimvar, e salta ferozmente atacando para matar o pequeno, que naquele momento de tensão, transpira uma gota do seu suor, que caí nas costas do enganado lobisomem, que atacou um arbusto vazio, com as calças do garoto que sabiamente deixou para confundir o olfato da besta. E então nesse momento o moleque desse do alto, se jogando de cima dos galhos da árvore, gritando dessa vez ferozmente “AAAAAHH!!”, cravando sua lança nas costas daquele lobisomem que parecia ter a guarda implacável para um mero garoto sem armas. Mas que agora nesse ato de bravura e coragem, tem o peito varado por um galho grosso, longo e afiado... O lobisomem range de dor, libera um grito atordoante, e começa a cambalear, e nesse momento de glória para o moleque, Grimvar se afasta, e pensa consigo mesmo; “naquele momento eu não estava nervoso por ele está muito próximo, e sim da posição em que ficou, e isso dificultou muito minha visão do seu coração, mas acho que consegui dá um ataque certeiro lá, mesmo que sendo pelas costas”. O lobisomem fraquejando de dor, com uma postura de medo e fraqueza, segura aquele galho em seu peito, e vira pra o garoto, retirando-o de dentro de si, fz o sangue jorrar... e ele fraquejar alí, caindo ajoelhado, mas logo em seguida se reerguendo, e virando-se para o Grimvar, que ao olhar em seu peito, viu que a lança perfurou exatamente onde fica seu coração, deixando um buraco, que vai de um lado ao outro... Porém, o lobisomem parece ainda muito vivo pra quem perdera o coração... E então nesse momento ele se lembra do juramento dos Lobos Caçadores, que eles fazem o juramento para a sua tribo com a mão no lado direito, pois depois da primeira transformação o lado do seu coração muda para a direita, e esse é uma das formas de identificar quem é lobisomem, e também de proteger a si mesmo, confundido o ponto fraco deles ao inimigo. Grimvar se vê em pânico, perdido, e derrotado... muito próximo agora, não tem mais o que fz, pos achando que estava vitorioso acabou por da tempo para que o lobisomem se recompôs-se, e ficasse em uma distância que não havia mais como fugir. Logo o lobisomem abre suas garras, e caminha calmamente em direção a sua finalmente presa, que conseguiu fugir dele (da fera) por diversas vezes... Grimvar percebe que não tem mais escapatória, a não se tentar lutar. Olhando atrás do monstro sedento em sua frente, ele consegue enxergar muito perto a lança improvisada que foi retirada do lobisomem largando ali no chão. Então ele pensa consigo mesmo, que; “já não há escapatórias, eu irei dá meu melhor para sobreviver” . (Inconscientemente a frase do seu pai toma uma verdade alí; pois Grimvar após ser encurralado diversas vezes, nunca tomou a decisão de lutar, ele sempre fugia. Porém em momento de vida ou morte, em tempos difíceis, ele escolheu ser um guerreiro, mesmo sabendo que suas chances de vitórias eram inexistentes. E isso seria para sua mãe um momento de muito orgulho, pois ela teve uma vida assim como seu filho; dita como fraca, e incapaz... porém se transformou em um símbolo de força, tornando-se A Grande matriarca de Cameron. E agora seu filho, o subestimado Grimvar irá lidar contra um lobisomem que poucos teriam coragem de enfrentar, devido ter consumido o coração de outro lobisomem, que é um ato hediondo entre as tradições dos Lobos Caçadores, tendo como pena de morte... E mesmo que confira muito poder, eles já mais fariam tamanho desrespeito ao seu Deus e suas tradições.)
O lobisomem negro começa a correr de 4 em sua direção, e dispara com
um salto, porém isso é o que todo animal selvagem faria, e é o que Grimvar já esperava dessa fera. Então Grimvar pula por baixo do lobo dando um rolamento, levantando rapidamente como se tudo fizesse parte de um malabarismo, correndo até a lança. Atrás o lobisomem passa direto, embolando no chão de cara, pois estava convencido que a sua presa já estava derrotada de medo... Até que do outro lado Grimvar pega a lança, e parte pra cima do lobo, dando outro grito de guerra, o lobo se vira vai em direção a o pequeno guerreiro, que levanta sua lança contra seu peito, disferindo um ataque fatal no coração! E o lobisomem contra ataca a lança, rebatendo com suas garras, quebrando aquele maciço galho como se fosse apenas um graveto... E agora já olho no olho com o Lobisomem, e com o braço cortado devido ao ataque que pegou em seus braços, salta uma outra criatura novamente por trás das suas costas! assim como foi com o Lobisomem branco, porém 3x maior! E bem mais poderoso! uma monstruosidade tão horripilante, que não deu chance alguma para aquele lobisomem negro, arrancando a cabeça apenas com um ataque de suas garras... Alí, agora com a sensação de que não resta mais nada, a não ser morrer para esse outro predador que, era tão implacável quanto querer amassar uma barra de aço com as próprias mãos... Grimvar caí ajoelhados, abre os braços e aceita a morte, e então, os dois Lobisomens se destransformam- se, e para seu choque, ele vê alí, parado, com aquela roupa de guerreiro muito familiar, com aquele couro de urso marrom, seu pai, o Alpha, Canson. E no chão morto sem a cabeça, o colega de Max, o seu melhor amigo, um homem que estava passando pelo seu primeiro processo de transformação, e que era também seu primo. Canson ao olhar para aquela situação, e vê que matou o seu sobrinho, com um semblante triste, com cara de decepcionado, olha para seu filho, e nesse momento Grimvar se levanta chocado com tudo, e lembrando como tudo chegou até esse ponto; tenta se explicar... Mas Canson, seu pai na mesma hora manda ele se calar: “Não fale nada!” Então o garoto com muito medo e respeito, engole as próprias explicações, e fica amargamente calado. Quando der repente chega ao longe um grupo de homens da tribo, com tochas na mão, pois já está para escurecer, procurando por seu pai, o Alpha. Homens — Canson! Canson! Então Canson fala bem alto aprontando sua direção, e quando eles chegam, está Lian acompanhado de outros 3 Lobos Caçadores. No chão ajoelhado, Grimvar ao ver seu irmão, começa a chorar, dizendo: Grimvar — Não, não foi minha intenção, eu não sabia, eu juro! Liam anda até sua direção, com as mãos fechadas e chorando, como se quisesse da um abraço, e ao mesmo tempo um sermão; chega dando um soco na sua boca! (POWW!) E caí pra pohada, dando vários socos no rosto de Grimvar gritando Liam — Você matou seu irmão! Você matou ele! Max está morto! Ele era aquele lobisomem branco que tentou o ajudar, ele deu a vida para tentar proteger vocês dois! Mas a culpa é sua Grimvar! Você sabia sim! Você sabia que não era pra vim pra cá! Você sabia!!!! Nesse momento nem mesmo o Canson segurou o choque, quando ele escuta que seu filho morreu, ele faz uma cara de espantado, e começa a escorrer lágrimas de seus olhos... Então ele vai até seus dois filhos os separam, levantando os dois com muita facilidade, e... Da um abraço nos dois, chorando muito... Culpando-se por tudo, dizendo que ele nunca foi um bom pai pra seus filhos, que tudo isso era culpa da criação dele, dos seus ideais, da escolha dele em ter um filho mesmo sendo muito velho pra isso, e ocupado de mais pra ser pai. Canson deságua em lágrimas, coisa que nem mesmo um dos lobos Caçadores que estava naquele momento havia visto (tendo em vista que é um dos seus companheiros de juventude)... Todos alí se sentem emocionados, arrasados com a perca repentina de 2 potências a grandes Lobos Caçadores... E então eles seguem pra aldeia, com um semblante não de aliviados por ter salvado o garoto, e sim de derrotados por portarem o corpo de 2 guerreiros, sendo 2 prometidos a futuros grandes guerreiros... Na aldeia existe um sistema de juizado dentro da cede principal, que é o salão do Alpha. Lá juntaram-se todos os líderes de clãs, matriarcas, e os Lobos Caçadores que não estavam em missão, para decidir qual seria a punição ao Garoto Pálido, também conhecido como o Azarão. O conselho parecia está muito abalado com o ocorrido, todos estavam muito insatisfeito com o fim da história, e queriam que o garoto fosse punido a asas de sangue no centro da praça pra que todos aprendessem a lição de não desobedecem as ordens antigas, pois devido a isso 2 dos melhores morreram em vão.... Então no meio dessa discussão de raiva e ódio da grande maioria, o Alpha que a todo momento n falava nada, apenas sentia o luto de tudo que o cercava, levantou do seu trono, e falou em voz alta: Canson — O menino chamado de garoto pálido, também chamado por muitos de Azarão, é meu filho... Vocês sabem o quanto sofri com o nascimento deste garoto, que até hoje eu me culpo pela escolha de não ter escutado meus mentores, os xamãs. Não sabia que veria tanto sofrimento ao nascimento de um filhote. Eu não sabia que meu filho seria um fracasso de herdeiro da minha força. No entanto, eu sinto que a culpa não é desse garoto, que na verdade tudo nessa vila tem um peso de culpa pra isso ter acontecido; a forma que vocês tratavam este desde de pequeno, os olhares, a descriminação por ser apenas um garoto sem sorte, era muito cruel para uma criança com tanta responsabilidade. Sinto que suas escolhas de não obedecer nossas leis, vem de uma revolta muito grande com um sofrimento que todos nós fizemos a ele, sem ele nunca ter sido escutado, ou culpado de algo. Nós devíamos nos envergonharmos de nós mesmos, pois isso tudo tem dedo nosso, isso tudo tem nossa culpa. Pois nada haveria acontecido se no mínimo ele tivesse sido tratado com o respeito que ele merecia, como uma criança normal que ele era. Então para não sermos ainda tão cruel com este jovem, iremos apenas exila-lo de vossa morada, pois ainda sim, ele é meu filho! e não fez nada do que não se arrependesse... Então apartir de amanhã, ele irá velejar para o norte, sozinho, com apenas um punhado de comida, e uma bússola, num veleiro... Pois agora ele não é mais um de nós, ele é um homem, e apenas isso. Seu pai vai até ele que estava todo mucho ao lado, pois estava tendo que passar por tanta pressão devido a tudo isso... e então Canson segura seu pulso, em frente a todos e passa um risco com uma faca em cima da tatuagem da tribo de Cameron (a imagem de Fenrir, o Deus Lobo). Canson — Ele agora não é mais um de nós! As pessoas alí, todos respeitam a decisão do Alpha, e se sentem satisfeitos com tudo, porém Canson ao cortar a tatuagem, ele olha para seu filho, e expressa uma tristeza muito profunda em seu olhar, pois; sua amada Matriarca está morta, eu filho Max que era seu sucessor, e que também descendeu a sua pelugem branca, agora TB está morto... tendo que ele mesmo exilar seu filho para o norte, sem nenhum tipo de segurança que irá conseguir sobreviver aos mares... Sua dor é inestimável, e como um homem de muita sabedoria, ele apenas não fala nada... CARACTERÍSTICAS DE PERSONALIDADES:
Grimvar sempre mostrou um intelecto maior para a batalha, pois ele
nunca resolveu seus conflitos com a força, e sim com inteligência. Grimvar é calmo, desconfiado, e esperto. E Grimvar parece ser um rapaz de muita sabedoria,