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Grimvar Jurgarnesh Background.

Na Aldeia de Cameron, na primavera, uma das poucas estações do ano


onde se da pra ver, o verde vivido nas palmas das árvores em Grydium,
nasce um bebê, e morre uma mulher, a mãe de Grimvar, que também por
sua vez; Esposa do Alpha de Cameron, matriarca do clã de Jurgarnesh,
filha de Herald Stormfist, e mãe de dois guerreiros Lobos Caçadores. A
morte de Valquíria naquele dia foi uma dor muito grande para os
Jurgarnesh e para todas as tribos e povos de Cameron, pois a Matriarca
como era conhecida, representava uma hierarquia de respeito para todos,
inclusive para Canson Jurgarnesh seu marido ( O alpha), e seus dois outros
filhos Max (o mais velho), e Lian (O do meio). No entanto Valquiria morreu
como uma guerreira, pois o parto é visto para eles como um momento
sagrado, um momento de muita luta e sofrimento, e por isso a ela foi feito
uma bela cerimônia, honrando sua imagem, pois uma guerreira Lobo
como ela já mais será visto, tendo em vista que a séculos não nascia uma
Lobo Caçadora com a pelugem branca.
O nascimento de Grimvar acarretou um momento de perda muito
grande, e devido a isso muitas pessoas não gostava de sua presença, pois
diziam ser um garoto que devido as circunstâncias traria muito azar para
os que estão ao seu redor.
Grimvar nasceu muito pequeno, provavelmente prematuro, e os xamãs
alertaram a Canson, que ele não deveria ter um filho, pois Valquiria, e o
próprio já eram muito velhos, podendo ser muito arriscado, mas a
ambição do legado de Canson era maior quê seu medo, e sua sensatez. E
devido ao fraco corpo de Grimvar, ao completar 1 ano, ele não foi levado
a Floresta dos Lobos (Lugar secreto, e sagrado para os Lobos Caçadores)
porque os xamãs apontaram o futuro de sua morte se fizessem isso,
afirmando que os lobos iriam consumir aquele bebê, porém sua mãe no
passado quando ainda era bebê, também foi dito que ela não seria aceita
pelos lobos, mas sim, foi escolhida e acolhida, se torando uma espécie de
Lobo Caçadora que diziam já está extinta...
Grimvar cresceu na aldeia com a dificuldade de ser o filho do Alpha, mas
isso não deveria ser uma dificuldade e sim uma honra, pois era de muito
respeito você fazer parte da família dominante. No entanto, para Grimvar
que foi apelidado de garoto pálido, devido ao seu nascimento prematuro,
acabou por passar por muitas ironias, brincadeiras, desdenhos, e até
mesmo falta de respeito, abusos feito por seus irmãos, mas somente pelos
seus irmãos, pois AÍ de quem tocasse na criança pálida, a sombra do seu
pai Canson, estava presente a todo o momento para o proteger de
quaisquer pessoas, menos dos seus irmãos, que pra eles era algo normal.
Uma certa vez Grimvar com seus 14 anos, portando um corpo magro, de
aparência frágil, viu seus dois irmãos no terraço da casa, Max que já era
um Lobo e tinha seus 20 anos, e Lian com 16 treinando, duelando entre si,
para melhorar suas habilidades de combate. Foi quando Grimvar com
raiva dos seus irmãos, por sempre menosprezar o garoto por não poder
ser um Lobo Caçador, subiu em no telhado da casa ao lado, pegou um
estilingue que ele mesmo inventou, catou algumas pedras do seu bolso, e
atirou, com um tiro certeiro na cabeça do seu irmão do meio Lian, que
sempre pegava no seu pé, com brincadeira de mal gostos; batendo na sua
cabeça quando não estava olhando, puxando suas roupas em público,
falando mal dele para seus colegas, sempre tentando tirar sarro do garoto,
como se não fosse uma rivalidade de irmãos, e sim um desprezo por não
ser um orgulho, ou até mesmo por ser considerado o assassino da sua
mãe... Max e Lian, ao serem acertados começaram a procurar pelo garoto,
pois já sabiam que isso devia ser seu irmão, pois não era a primeira vez
que ele os atacava por trás (para Grimvar; uma forma de se vingar. Para
seus irmãos; uma forma covarde de se lutar), então Grimvar atirou outra
pedra no Max, que também acertou sua cabeça, deixando-o confuso, e
logo em seguida começou a atirar várias e várias pedras enquanto seus
irmãos o procurava, porém isso só durou alguns segundos, devido ao
latente olfato de Max, que o farejou e lá estava escondido no telhado da
sua casa. Grimvar ao perceber que foi avistado, desceu o mais rápido que
pôde, mostrando uma certa habilidade em escaladas, em correr entre
obstáculos. Foi quando o moleque disparou o mais rápido que pôde,
correndo entre objetos, pulando, esquivando das agarradas que Max dava
pra tentar pegar sua camiseta, fugindo pelas ruas da aldeia até que... Se
viu em um beco sem saída, e foi cercado por Lian, e Max, entre a saída dos
fundos da Aldeia (ra onde levava até a Floresta dos Lobos), e por seus
irmãos do outro lado. Eles começaram a rir, mas era uma gargalhada
muito malvada vindo do Lian, dizendo que já estava farto do trabalho que
seu irmão mais novo le dava, porém Max muito sério dizia que ia ensinar
uma lição para garotos mal criados, e foram com as mão preparadas para
pegá-lo insinuando uma violência, foi quando o pequeno Grimvar engoliu
seco, olhou para atrás, para a Floresta dos Lobos, e viu aquelas
montanhas, neblinas vindo daquele bosque, fazendo lembrar de uma das
histórias do seu pai, que estava falando da sua infância como menino
lobo: “Era um lugar perigoso para um humano normal viver, tinha vários
animais selvagens, e a neblina no local dificultava nossa visão, eu tive que
desenvolver meu olfato e minha sensibilidade selvagem, para sobreviver,
pois o perigo parecia poder vim de qualquer lugar, por isso nunca vá para
lá caso você não seja um Lobo Caçador, pois os lobos selvagens somente
respeitam os guerreiros, além dos outros animais predadores que existem
por lá, como os linces das montanhas...” Ele chegou a pensar duas vezes
em ficar e não correr, mas ao olhar para o deboche dos seus irmãos, e
lembrar de todas as vezes que sempre chamaram o pequeno de Covarde,
ele mostrou os dentes com raiva, e saiu correndo para o Bosque, até
mesmo com um tom de revolta. Foi nesse momento que Lian não
acreditou no que tava vendo, pois até mesmo seu irmão que já sobreviveu
a aquele lugar não queria voltar pra lá, então ele gritou tirando sarro,
porém com medo do que poderia acontecer com seu irmão caçula
Liam — Então quer dizer que o bebezão agora tomou coragem de se
suicidar na floresta sagrada.
Grimvar ignorou e continuou correndo, foi quando Max também gritou:
Max — Grimvar, pare de ser tolo, nem mesmo eu posso entrar aí, volte
imediatamente!
O garoto parou no meio do caminho ao ver seu irmão mais velho falando,
e olhou para trás, foi quando escutou seu irmão Lian falar
Liam — Eu sabia que você é apenas um covarde Grimvar kkkk agora da
meia volta, e vem tomar a surra que você merece, inclusive, minha cabeça
ainda dói...
Grimvar infla o peito, soltando sua respiração, com muita raiva olhando
para o Luan cruza os braços mostrando o dedo do meio, e continua
correndo pra dentro da floresta gritando:
Grimvar — Liam, Já que você é o bonzão, vem aqui, seu metido de merda,
quando for um Lobo Caçador, vai parecer uma fêmea, uma L-O-B-I-N-H-
A...!
Grimvar continou a entrar naquele bosque escuro, tentando provar a si
mesmo a sua coragem, mesmo quando todos os seus sentidos de
sobrevivência, de extinto mandava ele voltar, ele ignorou e continuou
fugindo para dentro da floresta, então Max ordenou que seu irmão Liam
encontrasse seu pai Canson, dizendo que o garoto pode tá correndo
grandes perigos em adentrar a floresta sagrada. Logo Max tomou as
rédeas ignorando a proibição dos anciões em entrar na floresta, e seguiu
atrás do seu irmão, que era mais burro quê uma ovelha tentando mostrar
que é corajosa indo para a toca do lobo...
Naquele Bosque proibido, o menino ao adentrar as neblinas da floresta
que; parecia mais um clássico sombrio do quê sagrado, sentiu arrepiar te
seus ossos de tanto medo, no entanto as imagens dos bullyings, dos
olhares das pessoas para ele... servia como um mantra, para que ele fosse
tão corajoso ao ponto de ser estúpido. Mas ao caminhar algumas dezenas
de metros, escutara os uivos dos lobos que outrora já havia ouvido suas
lendas nessa região...
Grimvar se viu atordoado de medo ao escutar aquele som que vinha ao
longe de algum lugar que ele não sabia, pois o eco daquele vasto bosque,
frio, e neblinado, em volta de montanhas... impedia até mesmo seus
únicos sentidos que podera usar para se manter vivo. Logo ele gelado
como a neve, “suando frio como um lagarto”, sentiu a necessidade
extintiva de dar meia volta, fugindo para a aldeia, pois ao olhar para si
mesmo, notou o quão idiota era a sua vontade de mostrar coragem, ou
seu medo de levar uma surra dos seus irmãos... Ao quanto seria o de
morrer nos caninos de um lobo, que na sua cultura era um símbolo
sagrado, por tanto uma morte irônica, representando uma desonra
grande, pois metaforicamente seria como não ser aceito pelo Deus Lobo,
Fenrir.
Grimvar novamente engoliu o seco, mas dessa vez pálido como se tivesse
visto uma assombração, dando meia volta e seguindo a trilha dos seus
rastros... Porém, já naquele fim de tarde, o céu parecia nublado, e
aparentemente não era mesmo um dia de sorte para aquele pobre
ignorante, que estava apenas tentando mostrar sua credibilidade ao seus
irmãos. Foi quando der repente... Os sons... As pegadas pesadas de
alguma criatura estava alí... Espreitando nas sombras... O garoto se viu em
Pânico, porém calado, apenas apertava seus olhos com medo de
demostrar o seu medo interior. Grimvar observava atento como uma
presa, ao ser espreitada pelo seu predador, e ao olhar seguindo o som...
Lá, bem no fundo... Ele via turvamente, embaçado pela neblina, um lobo,
caminhando em sua volta, rosnando bravamente, como se estivesse
interessado em sua carne, um feroz lobo faminto... Então aquele lobo vem
em sua direção, e aquele som macabro do seu rosnado também vem se
intensificando, se tornando cada vez mais bestial, pois a fome exalava
daquele sons terríveis aos ouvidos de Grimvar. Grimvar respira fundo, e
lembra do seu pai dizendo; “Um homem forte protege a si mesmo, mas o
homem mais forte protege a todos, e por isso nunca virei as costas para o
perigo, para o meu inimigo...” GRIMVAR LANÇA UM FORTE GRITO PARA
AQUELA CRIATURA “AAAAAAAHHHHH” PORÉM! O GRITO AGUDO
DAQUELA CRIANÇA PARECIA MAIS UM BERRO DE SOCORRO DÓ QUÊ UNN
ATO DE CORAGEM, E... Grimvar saí correndo para a aldeia como se não
houvesse o amanhã, com os shorts molhados, e as calças borradas de
medo, chorando como um bebê. Então aquele lobo ferozmente corre em
sua direção, facilmente alcançando a criança que, ao olhar para trás
percebe aquele ser levantando diante dos seus olhos como um humano, a
derrubando no chão pois tropeçou ao se assustar com aquele lobo a se
levantar... (BUUFF!)
O pequeno Grimvar diante daquele enorme lobo humanoide, que estava
caminhando em sua direção, em pé... Com um semblante muito
assustado, o pequeno deu um suspiro de aliviado, e começou a chorar
muito, berrando dramaticamente:
Grimvar — por que!!!! Por que você fez isso comigo, você ia me matar, eu
podia cair, bater a cabeça, ou até mesmo atrair um lobo de verdade,
irmão!!!!
Aquele Lobisomem, diante dele contínua a caminhar em sua direção,
porém se babando, como se estivesse vendo uma presa muito fácil em sua
frente, lambendo-se, mostrando todas as suas presas para Grimvar que
não parava de reclamar e falar
Grimvar — Pode parar de brincadeira Max, eu nunca o vi se transformar
mas eu sei que é você querendo me castigar com essa brincadeira de mal
gosto!
Então numa disparada, a besta, aquela monstruosidade faminta pula
atacando o pobre garoto, que vê aquelas garras, caninos, e todos os seus
dentes pontiagudos em sua direção para mata-lo, e então o garoto fecha
seus olhos e, escuta um rugido forte por trás dos seus ombros, pois
naquele breve momento de pouco tempo, ele percebe que aquilo não se
tratava do seu irmão, e sim de outro lobisomem, aparentemente algum
selvagem que estava por ali... E foi nesse momento que ele percebe que o
rugido vindo de trás dos seus ombros, era na verdade, outro Lobisomem
que pula por cima da sua cabeça. Que dá um ataque contra o outro
lobisomem faminto que estava naquele momento no ar, indo ao encontro
do seu pescoço, e que foi impedido por esta investida, colidindo dois
lobisomens, um ao outro! (BOOOM!!!) (AARRG!!)
UM LOBISOMEM DE PELUGEM BRANCA APARECE PARA ATACAR ESTE
LOBISOMEM FAMITO QUE TINHA UMA PELUGEM NEGRA! O COMBATE SE
INICIA! E AQUELE MORTAL DUELO DE UNHAS E DENTES NOVAMENTE
COLIDEM ENTRE SI!
O lobisomem de pelugem branca ataca, caindo por cima do negro,
causando danos ao seus braços cravando suas garras, pois não parecia que
o lobisomem branco queria matar aquele outro negro. Mas o lobisomem
que estava em baixo, ergue o branco, contra as garras do mesmo,
ferozmente deixando até mesmo os seus braços se ferindo, pois as garras
do branco o perfura cada vez que ele empurra para sair, e então ergue-se
brutalmente mordendo a costela do que estava por cima, fazendo o
branco pular de dor, recuando... Agora os dois lobisomens feridos,
encaram-se, frente a frente, e partem novamente para cima! Dessa vez o
lobo branco usa as forças de suas patas para pular, no entanto é travado,
devido ao choque de dor, causado pela mordida em sua costelas expostas,
e nesse momento de distração o lobisomem negro pula em cima do
branco, mordendo o seus rosto com muita brutalidade! Ele morde
firmemente, e puxa com todas as forças, arrancando todo o rosto daquele
lobisomem branco, que ergue seus braços em um último suspiro,
morrendo logo em seguida com a sequência de ataques e garras em seu
peito e pescoço.
O lobisomem negro, morde o peito do seu inimigo (o branco) que agora
morto, tem seu coração consumido... e quele corpo bestial se desfaz,
retornando a um corpo sem face, morto, e com o peito aberto. Logo a
cima, devorando o coração do falecido, o lobisomem negro começa a
ingerir aquele órgão, fazendo com que seu corpo sem muitas explicações
ficasse mais poderoso, aumentando até mesmo a sua altura e volume dos
seus músculos... Se tornando mais monstruoso e temível.
Grimvar observava tudo aquilo parado, em choque, seu corpo não
conseguia se mover nem mesmo um músculo, porém quando o outro
lobisomem estava prestes a arrancar a face do branco, Grimvar reuniu
forças e começou a fugir... Durante o caminho ele pensava consigo mesmo
do pq aquele lobisomem branco estava naquele lugar, pq ele o protegia, e
e também pq ele não lutou para matar o negro, tendo em vista que ele
teve a chance mas não o fez. Até que lembrara que há séculos não existia
outro lobisomem branco a não ser sua mãe, e aquilo deixou o garoto
muito angustiado, pois o mesmo morreu diante dele para salvar-lhe. Até
que então o pequeno novamente escuta um uivo bem mais poderoso,
vindo do local que as feras de gladiavam-se. Logo Grimvar correu
desesperadamente, disparava tão depressa que doía seus pulmões, o som
da sua intensa respiração era como sangue para tubarões em um oceano
aberto pois ele não economizava energia de tão freneticamente que fugia
dali. Até que olhara para trás, vendo novamente a sombra daquela
criatura que caçava-o implacávelmene... Parecia que nada adiantava fugir.
A trilha das suas pegadas já havia se perdido, ele estava completamente
sem rumo. O pequeno Grimvar só tinha uma chance, lutar contra a
criatura, e vence-la, pois nada alí iria salvar sua vida a não ser ele mesmo...
O garoto enquanto corria aproveitou o tempo que tinha, para que no
meio do caminho achasse um galho, um pedaço de madeira afiado que
pudesse ser usado como uma lança improvisada. Até que ele consegue
achar, naquele desespero todo, e toda a falta de sorte, um garoto de 14
anos, reuni o resto das suas energias de coragem... vindo em sua memória
a frase que seu pai sempre usou em seus discursos diante das tribos de
Cameron:
O Alpha (flashback) — Lutar sempre foi nossas vidas, esaa tradição se dá
desde novo, quando somos escolhidos para sermos guerreiros... O povo
de Cameron não irá fraquejar, ou ceder forças para meros Golias. Por isso
que nós somos quem somos, e fazemos o que fazemos para manter as
próximas gerações, pois é nessa geração que defendemos a nossa história,
e nossa existência; Homens fracos constroem tempos difíceis, homens
fortes constroem tempos fáceis! Tempos fáceis constroem homens fracos,
e tempos difíceis constroem homens ainda mais fortes! Que venham
todas as lutas, invernos e inimigos, nós resistiremos tudo e venceremos a
todos! POR FENRIR!
A lembrança do discurso que trouxe a paz novamente as tribos de
Cameron, e a reunificação das mesmas... Encheu o peito do garoto, que
fortificou sua mente para não temer mais aquela fera, pegando a lança
improvisada, e se escondendo em algum lugar daquela Floresta.
O lobisomem negro começa a seguir os rastros que o garoto deixa ao
respirar muito forte, e emitir o odor do medo em suas calças... chegando
perto de uma árvore, onde no pé da árvore o lobo sente o cheiro forte
vindo de lá. Ao chegar próximo, o lobo nota que vem de dentro de um
arbusto ao lado de várias árvores, um ótimo lugar pra se esconder. No
entanto o pequeno Grimvar não contou muito bem com o olfato afiado
daquele monstro... E ao lobisomem, pisando calmamente se aproximar,
Grimvar que estava por alí escondido, e ofegante de tão nervoso, começa
a transpirar... A fera fica a alguns poucos metros daquele arbustos, até
que ela em um movimento inesperado, corre em direção ao esconderijo
de Grimvar, e salta ferozmente atacando para matar o pequeno, que
naquele momento de tensão, transpira uma gota do seu suor, que caí nas
costas do enganado lobisomem, que atacou um arbusto vazio, com as
calças do garoto que sabiamente deixou para confundir o olfato da besta.
E então nesse momento o moleque desse do alto, se jogando de cima dos
galhos da árvore, gritando dessa vez ferozmente “AAAAAHH!!”, cravando
sua lança nas costas daquele lobisomem que parecia ter a guarda
implacável para um mero garoto sem armas. Mas que agora nesse ato de
bravura e coragem, tem o peito varado por um galho grosso, longo e
afiado... O lobisomem range de dor, libera um grito atordoante, e começa
a cambalear, e nesse momento de glória para o moleque, Grimvar se
afasta, e pensa consigo mesmo; “naquele momento eu não estava
nervoso por ele está muito próximo, e sim da posição em que ficou, e isso
dificultou muito minha visão do seu coração, mas acho que consegui dá
um ataque certeiro lá, mesmo que sendo pelas costas”.
O lobisomem fraquejando de dor, com uma postura de medo e fraqueza,
segura aquele galho em seu peito, e vira pra o garoto, retirando-o de
dentro de si, fz o sangue jorrar... e ele fraquejar alí, caindo ajoelhado, mas
logo em seguida se reerguendo, e virando-se para o Grimvar, que ao olhar
em seu peito, viu que a lança perfurou exatamente onde fica seu coração,
deixando um buraco, que vai de um lado ao outro... Porém, o lobisomem
parece ainda muito vivo pra quem perdera o coração... E então nesse
momento ele se lembra do juramento dos Lobos Caçadores, que eles
fazem o juramento para a sua tribo com a mão no lado direito, pois depois
da primeira transformação o lado do seu coração muda para a direita, e
esse é uma das formas de identificar quem é lobisomem, e também de
proteger a si mesmo, confundido o ponto fraco deles ao inimigo.
Grimvar se vê em pânico, perdido, e derrotado... muito próximo agora,
não tem mais o que fz, pos achando que estava vitorioso acabou por da
tempo para que o lobisomem se recompôs-se, e ficasse em uma distância
que não havia mais como fugir. Logo o lobisomem abre suas garras, e
caminha calmamente em direção a sua finalmente presa, que conseguiu
fugir dele (da fera) por diversas vezes...
Grimvar percebe que não tem mais escapatória, a não se tentar lutar.
Olhando atrás do monstro sedento em sua frente, ele consegue enxergar
muito perto a lança improvisada que foi retirada do lobisomem largando
ali no chão. Então ele pensa consigo mesmo, que; “já não há escapatórias,
eu irei dá meu melhor para sobreviver” .
(Inconscientemente a frase do seu pai toma uma verdade alí; pois Grimvar
após ser encurralado diversas vezes, nunca tomou a decisão de lutar, ele
sempre fugia. Porém em momento de vida ou morte, em tempos difíceis,
ele escolheu ser um guerreiro, mesmo sabendo que suas chances de
vitórias eram inexistentes. E isso seria para sua mãe um momento de
muito orgulho, pois ela teve uma vida assim como seu filho; dita como
fraca, e incapaz... porém se transformou em um símbolo de força,
tornando-se A Grande matriarca de Cameron. E agora seu filho, o
subestimado Grimvar irá lidar contra um lobisomem que poucos teriam
coragem de enfrentar, devido ter consumido o coração de outro
lobisomem, que é um ato hediondo entre as tradições dos Lobos
Caçadores, tendo como pena de morte... E mesmo que confira muito
poder, eles já mais fariam tamanho desrespeito ao seu Deus e suas
tradições.)

O lobisomem negro começa a correr de 4 em sua direção, e dispara com


um salto, porém isso é o que todo animal selvagem faria, e é o que
Grimvar já esperava dessa fera. Então Grimvar pula por baixo do lobo
dando um rolamento, levantando rapidamente como se tudo fizesse parte
de um malabarismo, correndo até a lança. Atrás o lobisomem passa
direto, embolando no chão de cara, pois estava convencido que a sua
presa já estava derrotada de medo... Até que do outro lado Grimvar pega
a lança, e parte pra cima do lobo, dando outro grito de guerra, o lobo se
vira vai em direção a o pequeno guerreiro, que levanta sua lança contra
seu peito, disferindo um ataque fatal no coração! E o lobisomem contra
ataca a lança, rebatendo com suas garras, quebrando aquele maciço galho
como se fosse apenas um graveto... E agora já olho no olho com o
Lobisomem, e com o braço cortado devido ao ataque que pegou em seus
braços, salta uma outra criatura novamente por trás das suas costas!
assim como foi com o Lobisomem branco, porém 3x maior! E bem mais
poderoso! uma monstruosidade tão horripilante, que não deu chance
alguma para aquele lobisomem negro, arrancando a cabeça apenas com
um ataque de suas garras...
Alí, agora com a sensação de que não resta mais nada, a não ser morrer
para esse outro predador que, era tão implacável quanto querer amassar
uma barra de aço com as próprias mãos... Grimvar caí ajoelhados, abre os
braços e aceita a morte, e então, os dois Lobisomens se destransformam-
se, e para seu choque, ele vê alí, parado, com aquela roupa de guerreiro
muito familiar, com aquele couro de urso marrom, seu pai, o Alpha,
Canson. E no chão morto sem a cabeça, o colega de Max, o seu melhor
amigo, um homem que estava passando pelo seu primeiro processo de
transformação, e que era também seu primo.
Canson ao olhar para aquela situação, e vê que matou o seu sobrinho,
com um semblante triste, com cara de decepcionado, olha para seu filho,
e nesse momento Grimvar se levanta chocado com tudo, e lembrando
como tudo chegou até esse ponto; tenta se explicar... Mas Canson, seu pai
na mesma hora manda ele se calar: “Não fale nada!”
Então o garoto com muito medo e respeito, engole as próprias
explicações, e fica amargamente calado. Quando der repente chega ao
longe um grupo de homens da tribo, com tochas na mão, pois já está para
escurecer, procurando por seu pai, o Alpha.
Homens — Canson! Canson!
Então Canson fala bem alto aprontando sua direção, e quando eles
chegam, está Lian acompanhado de outros 3 Lobos Caçadores. No chão
ajoelhado, Grimvar ao ver seu irmão, começa a chorar, dizendo:
Grimvar — Não, não foi minha intenção, eu não sabia, eu juro!
Liam anda até sua direção, com as mãos fechadas e chorando, como se
quisesse da um abraço, e ao mesmo tempo um sermão; chega dando um
soco na sua boca! (POWW!) E caí pra pohada, dando vários socos no rosto
de Grimvar gritando
Liam — Você matou seu irmão! Você matou ele! Max está morto! Ele era
aquele lobisomem branco que tentou o ajudar, ele deu a vida para tentar
proteger vocês dois! Mas a culpa é sua Grimvar! Você sabia sim! Você
sabia que não era pra vim pra cá! Você sabia!!!!
Nesse momento nem mesmo o Canson segurou o choque, quando ele
escuta que seu filho morreu, ele faz uma cara de espantado, e começa a
escorrer lágrimas de seus olhos... Então ele vai até seus dois filhos os
separam, levantando os dois com muita facilidade, e... Da um abraço nos
dois, chorando muito... Culpando-se por tudo, dizendo que ele nunca foi
um bom pai pra seus filhos, que tudo isso era culpa da criação dele, dos
seus ideais, da escolha dele em ter um filho mesmo sendo muito velho pra
isso, e ocupado de mais pra ser pai. Canson deságua em lágrimas, coisa
que nem mesmo um dos lobos Caçadores que estava naquele momento
havia visto (tendo em vista que é um dos seus companheiros de
juventude)... Todos alí se sentem emocionados, arrasados com a perca
repentina de 2 potências a grandes Lobos Caçadores... E então eles
seguem pra aldeia, com um semblante não de aliviados por ter salvado o
garoto, e sim de derrotados por portarem o corpo de 2 guerreiros, sendo
2 prometidos a futuros grandes guerreiros...
Na aldeia existe um sistema de juizado dentro da cede principal, que é o
salão do Alpha. Lá juntaram-se todos os líderes de clãs, matriarcas, e os
Lobos Caçadores que não estavam em missão, para decidir qual seria a
punição ao Garoto Pálido, também conhecido como o Azarão.
O conselho parecia está muito abalado com o ocorrido, todos estavam
muito insatisfeito com o fim da história, e queriam que o garoto fosse
punido a asas de sangue no centro da praça pra que todos aprendessem a
lição de não desobedecem as ordens antigas, pois devido a isso 2 dos
melhores morreram em vão.... Então no meio dessa discussão de raiva e
ódio da grande maioria, o Alpha que a todo momento n falava nada,
apenas sentia o luto de tudo que o cercava, levantou do seu trono, e falou
em voz alta:
Canson — O menino chamado de garoto pálido, também chamado por
muitos de Azarão, é meu filho... Vocês sabem o quanto sofri com o
nascimento deste garoto, que até hoje eu me culpo pela escolha de não
ter escutado meus mentores, os xamãs. Não sabia que veria tanto
sofrimento ao nascimento de um filhote. Eu não sabia que meu filho seria
um fracasso de herdeiro da minha força. No entanto, eu sinto que a culpa
não é desse garoto, que na verdade tudo nessa vila tem um peso de culpa
pra isso ter acontecido; a forma que vocês tratavam este desde de
pequeno, os olhares, a descriminação por ser apenas um garoto sem
sorte, era muito cruel para uma criança com tanta responsabilidade. Sinto
que suas escolhas de não obedecer nossas leis, vem de uma revolta muito
grande com um sofrimento que todos nós fizemos a ele, sem ele nunca ter
sido escutado, ou culpado de algo. Nós devíamos nos envergonharmos de
nós mesmos, pois isso tudo tem dedo nosso, isso tudo tem nossa culpa.
Pois nada haveria acontecido se no mínimo ele tivesse sido tratado com o
respeito que ele merecia, como uma criança normal que ele era. Então
para não sermos ainda tão cruel com este jovem, iremos apenas exila-lo
de vossa morada, pois ainda sim, ele é meu filho! e não fez nada do que
não se arrependesse... Então apartir de amanhã, ele irá velejar para o
norte, sozinho, com apenas um punhado de comida, e uma bússola, num
veleiro... Pois agora ele não é mais um de nós, ele é um homem, e apenas
isso.
Seu pai vai até ele que estava todo mucho ao lado, pois estava tendo que
passar por tanta pressão devido a tudo isso... e então Canson segura seu
pulso, em frente a todos e passa um risco com uma faca em cima da
tatuagem da tribo de Cameron (a imagem de Fenrir, o Deus Lobo).
Canson — Ele agora não é mais um de nós!
As pessoas alí, todos respeitam a decisão do Alpha, e se sentem
satisfeitos com tudo, porém Canson ao cortar a tatuagem, ele olha para
seu filho, e expressa uma tristeza muito profunda em seu olhar, pois; sua
amada Matriarca está morta, eu filho Max que era seu sucessor, e que
também descendeu a sua pelugem branca, agora TB está morto... tendo
que ele mesmo exilar seu filho para o norte, sem nenhum tipo de
segurança que irá conseguir sobreviver aos mares... Sua dor é inestimável,
e como um homem de muita sabedoria, ele apenas não fala nada...
CARACTERÍSTICAS DE PERSONALIDADES:

Grimvar sempre mostrou um intelecto maior para a batalha, pois ele


nunca resolveu seus conflitos com a força, e sim com inteligência.
Grimvar é calmo, desconfiado, e esperto. E Grimvar parece ser um rapaz
de muita sabedoria,

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