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2 – Conjunto de pessoas que vivem na sua residência habitual, num determinado país à pelo menos
12 meses consecutivos.
3 – Entre 1950 e 1964 aumentou 1 milhão para cerca de 9 milhões, diminuiu entre 1964 e 75 devido
às emigrações causadas pela Guerra Colonial e o regime ditatorial, voltou a aumentar bastante entre
1975 e 1981 devido ao regresso da população das colónias e ao regresso dos emigraantes que
fugiram à guerra e à ditadura e entre 1981 e 2011 tivemos um ligeiro aumento, aumentando até aos
10,5 milhões. A partir daí e até 2019 assisitimos a um decréscimo da população devido à emigração
dada por fuga de cérebros e a um saldo natural negativo.
5 - Número de filhos que uma mulher tem de ter para garantir a renovação de gerações. Esse valor é
2,1.
6 – Entre os 15 e os 49.
Natalidade - Número de nascimentos ocorridos numa certa área, durante um determinado período
de tempo (normalmente um ano)
Mortalidade - Número de óbitos ocorridos numa certa área, durante um determinado período de
tempo normalmente um ano.
Mortalidade Infantil - Número de óbitos de crianças com menos de um ano de idade numa certa
área, durante um determinado período de tempo normalmente um ano.
Saldo Natural - Diferença entre o número de nascimentos e o número de óbitos numa certa área,
durante um determinado período de tempo normalmente um ano.
Emigração - Saída de pessoas do seu país de origem para o estrangeiro, durante um determinado
período de tempo normalmente um ano.
Saldo Migratório - Diferença entre o número de imigrantes e o número de emigrantes num certo
país, durante um determinado período de tempo normalmente um ano.
Crescimento efetivo – Crescimento real da população, que resulta da soma algébrica do saldo
natural com o saldo migratório.
Índice Sintético de fecundidade - Número de crianças que nascem por cada mulher em idade fértil,
ou seja entre os 15 e os 49 anos.
TBM - Número de óbitos ocorridos numa certa área, durante um determinado período de tempo
normalmente um ano, por cada mil habitantes.
TMI - Número de óbitos de crianças com menos de um ano de idade numa certa área, durante um
determinado período de tempo normalmente um ano, por cada mil habitantes.
TCM - Diferença entre o número de imigrantes e o número de emigrantes num certo país, durante
um determinado período de tempo normalmente um ano, por cada mil habitantes.
TCE - Crescimento real da população, que resulta da soma algébrica do saldo natural com o saldo
migratório, por cada mil habitantes.
9 – Relativos, porque são taxas e permitem comparar de melhor forma, uma vez que se por exemplo
fossemos comparar a natalidade de um país com 100 milhões de habitantes com um com 10 milhões
de habitantes a do país com 100 seria sempre maior, já com a taxa como é por cada mil habitantes o
país com 10 milhões podia até ter uma taxa maior que o de 100.
10 - Até aos anos 20 tínhamos uma elevada TBN, mas devida à guerra e à Gripe Espanhola uma TBM
também elevada. A partir dos anos 20 as TBN, TBM começaram a diminuir lentamente, juntamente
com a TCN. A partir dos anos 50 tivemos uma ligeira oscilação devido à Guerra Mundial, nos valores,
oscilação que durou até 1975 altura em que a TBN diminui bastante devido ao maior uso de
contracetivos e a emancipação da mulher. No início do sećulo XXI a TCN era praticamente nula,
devido ao aumento da TBM, muito devido ao envelhecimento da população e à diminuição da TBN.
Entre 2002 e 2020, assistimos a uma constante diminuição da TBN e um aumento da TBM devido ao
envelhecimento da população e devido à pandemia.
11 - Emancipação da mulher, aumento da idade média a que as mulheres tinham o seu primeiro
filho, diminuição da nupcialidade, aumento dos divórcios, aumento dos encargos financeiros
necessários para se sustentar um filho, mudança da mentalidade, através de uma maior valorização
da vida profissional, aumento do planeamento familiar e do uso de contracetivos e o crescimento da
taxa de urbanização, havendo assim mais população a viver em zonas que necessitam de maiores
encargos financeiros.
14 – Cada vez mais as áreas predominantemente urbanas, como a AML, Algarve e RAA têm vindo a
registar valores superiores de natalidade à média nacional, enquanto as outras regiões do Interior,
Norte e Centro registam valores inferiores. Isto reflete o envelhecimento da população do interior e
a urbanização que leve jovens em idade fértil para as zonas urbanas e litorais.
17 – Estes devem-se ao facto de os valores mais elevado ocorrerem no Alentejo e Interior, enquanto
que a região Norte a AML a RAA contêm valores mais baixos. Estas ocorrem devido à população
ativa e mais jovem se situar nas áreas urbanas e litorais, ficando o interior e Alentejo povoado
essencialmente por população envelhecida, tendo também estas áreas menos urbanas menor
acesso a serviços como a saúde.
18 – Melhoria das condições de higiene, melhoria da dieta alimentar, maior assistência, antes,
durante e após o parto, progressos na vacinação infantil, aumento da instrução à população sobre os
cuidados a ter durante e após uma gravidez e a maior formação das mulheres sobre cuidados
maternos-infantis.
19 – A emigração causa uma redução e envelhecimento da população ativa, uma diminuição da TBN
e da TCN, já a imigração causa um ligeiro aumento das TBN e da TCN e um aumento e
rejuvenescimento da população ativa.
20 - Saída das áreas rurais para as áreas urbanas, dá-se devido à procura de emprego da sua área,
melhores salários e maior acessibilidade a serviços.
22 – Consistem em movimentos da população de uma região para a outra. Podem ser classificados
quanto ao espaço como Intercontinentais ou Intracontinentais, quando à duração Permanentes ou
temporários, quanto ao estatuto jurídico como legais ou clandestinos e quanto à forma como
voluntários ou forçados.
25 – Entre 1960 e 1974 havia muitas emigrações permanentes, devido à Guerra Colonial e à Ditadura
e pobreza em que Portugal se encontrava, tendo assim uma TCM negativa, uma vez que também
não era apelativo a imigrações. Entre 1974 e 1986 tivemos um decréscimo da Emigração devido a
uma crise económica que assolava a Europa e a restrições à imigração nos países europeus, nesse
período Portugal teve um grande aumento da Imigração pelo regresso dado ao fim da ditadura e da
Guerra Colonial, registando assim uma TCM positiva. A partir de 1986 aumentou ainda mais as
Imigração até 2010, devido à entrada na UE e no espaço Schengen, 2010 altura em que devido à
crise económica e financeira em Portugal houve um desacelero na imigração, voltando a partir de
2014 a crescer. Já a emigração desde 1986 aumentou também devido à entrada na UE e no espaço
Schengen facilitando a saída para outros países, mas teve ainda algumas oscilações devido à
desaceleração económica de alguns principais destinos da emigração, levando por isso incialmente a
um TCN negativa e mais tarde a uma TCN positiva. A partir de 2010 a emigração cresceu bastante
devido à crise económica e financeira e ao aumento do desemprego em Portugal, e a imigração
diminui devido ao facto de não sermos um país apelativo por estarmos me crise. Em 2014 voltou a
decrescer a emigração devido à retoma do crescimento económico em Portugal e a imigração voltou
a crescer devido a sermos atrativos à mesma.
26 - Até 74 eram pouco qualificados, essencialmente do género masculino e jovens adultos, já a
partir de 2008 passaram a ser mais qualificados, de ambos os géneros e jovens adultos.
27 – Imigrantes que permanecem no território no qual estão imigrados por mais tempo do que
aquele que foi autorizado.
30 – 1965 até 1974 – CE negativo pelo SN estar em declínio e o SM ser negativo, de 1975 até 1985 o
CE foi positivo devido ao SM positivo que compensava o SN em declínio, já de 1985 até 1990 foi
negativo devido ao SN em declínio e ao SM positivo, de 1990 a 2000 foi positivo tal como de 2000 a
2010 mas no primeiro período foi positivo devido ao SN muito baixo e devido ao SM positivo, já no
segundo foi devido ao SM positivo que compensava o SN muito baixo que alcançou valores
negativos. A partir de 2010 e até 2018 o CE foi negativo devido ao SN negativo e ao SM negativo. Em
2019 apesar do SN negativo o SM quadruplicou e por isso compensou o SN
33 - Gráficos de barras horizontais que representam a população por classes de idades e género.
34 - Número médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver, de acordo com as taxas
observadas.
36 - Relação entre o número de idosos e de jovens. Exprime-se pelo número de idosos por cada 100
jovens.
40 – Define a relação entre a população ativa e a população em idade ativa. Exprime-se pelo número
de ativos por cada 100 pessoas com 15 anos ou mais.
42 – Setor Primário - Tendência decrescente - êxodo rural, baixos salários, precariedade das
condições de vida no meio rural, mecanização da agricultura e influência da PAC decorrente da
adesão à UE. Setor Secundário - Tendência decrescente - modernização tecnológica, deslocalização
industrial para países de mão de obra mais barata e o aumento das atividades ligadas ao setor
terciário; Setor Terceário - Tendência Crescente - generalização do trabalho feminino, modernização
do país, revolução TIC, multiplicação das atividades comerciais, melhoria do nível de vida, aumento
das atividades ligadas ao turismo, lazer e cultura e o aumento da taxa de urbanização do país.
43 - Prevalência do setor terciário na economia e na estrutura do emprego da população ativa de um
país.
44 – A evolução nos últimos anos revela melhorias significativas na uma vez que houve uma
diminuição da taxa de analfabetismo, que afeta essencialmente a população mais idosa,
especialmente feminina e diminuição da taxa de abandono precoce na educação e formação para
valores mínimos históricos, abaixo dos 12%, dado o decréscimo do número de indivíduos detentores
dos níveis de escolaridade mais baixos, 1º e 2º ciclo, que se deu devido à contribuição de alguns
problemas de educação e formação de adultos promovidos pelo estado, com o objetivo de melhorar
os níveis de qualificação e empregabilidade da população, dado ao aumento da percentagem de
população com o 3º ciclo e com o secundário, devido ao maior apoio social à educação por parte do
estado e ao alargamento da escolaridade obrigatória para os 12 anos e ainda dado o aumento do
número de pessoas detentoras de formação superior que nos últimos vinte anos mais do que
triplicou.
45 – Percentagem de indivíduos com 10 ou mais anos, que não sabem ler nem escrever, isto é que
são incapazes de ler e compreender uma frase escrita ou de escrever uma frase completa.
46 – Percentagem de pessoas entre os 18 e os 24 anos que deixaram de estudar sem ter completado
o ensino secundário.
48 - Relação entre a população idosa e a população em idade ativa. Exprime-se pelo número de
pessoas com 65 e mais anos por cada 100 pessoas em idade ativa.
49 - Relação entre a população jovem e a populaçã em idade ativa. Exprime-se pelo número de
menores de 15 anos por cada 100 pessoas em idade ativa.
55 – Elevada taxa de desemprego jovem, baixos salários, devido à baixa qualificação, forte incidência
do desemprego de longa duração, generalização do trabalho temporário, emigração da população
em idade ativa, reforçando o envelhecimento da população, alterações na estrutura familiar, como o
adiamento do casamento e do nascimento do primeiro filho, elevado grau de incerteza no que
respeita a projetos futuros, como a aquisição de habitação e perda de vitalidade económica do país.
58 - População com 15 e mais anos que estão à procura de emprego, incluindo um novo emprego ou
o primeiro emprego, tendo realizado diligências ativas nos últimos 30 dias para encontrar emprego.
63 – Aumentar a natalidade.
64 – Idadismo - Discriminação das pessoas devido à idade; Países com mair proporção de pessoas
com mais de 65 anos: 1º - Japão; 2º - Itália; 3º - Finlândia; 4º - Portugal.
65 – Um facto que demonstra o défice de qualificações é o facto de um em cada quatro adultos não
ter conseguido terminar o 12º ano em Portugal, e isso tem implicação socioeconómicas na medida
em que, condiciona a capacidade de manter o emprego, desencoraja o investimento estrangeiro no
país, incentiva a deslocalização industrial, contribuindo para a perda de dinamismo e
competitividade económica.
66 – O programa qualifica oferece respostas educativas e formativas que se materializaram numa
rede alargada a todo o país, procurando concretizar os seguintes objetivos: Aumentar os níveis de
qualificação e melhor a empregabilidade dos ativos, reduzir as taxas de analfabetismo, promover um
maior investimento dos jovens adultos em percursos de educação e formação, corrigir o atraso
estrutural do país em matéria de escolarização, aproximando o país da realidade europeia, adequar
a oferta e a rede formativa às necessidades do mercado de trabalho.
73 – Entre o Viana do Castelo e a Península de Setúbal no litoral, no litoral algarvio, na vertente sul
da ilha da madeira, na faixa ocidental da ilha de São Miguel e na Ilha da Terceira.
76 – Apesar da densidade populacional média em Portugal ser de 115 habitantes por km quadrado,
a densidade populacional em alguns distritos é bastante elevada, tal como por exemplo na Amadora
em que têm mais de 7000 habitantes por quilómetro quadrado.
84 –Alcoutim.
85 – Clima: Atrativo – Mais húmido e ameno, menor amplitude térmica e mais recursos hídricos;
Repulsivo – Invernos mais rigorosos e verões mais quentes e longos, dificultar as atividades
económicas; Relevo: Atrativos – Relevo menos acidentado, maior acessibilidade natural; Repulsivo –
Relevo Mais acidentado, dificultando a fixação humana; Características dos Solos: Atrativo – Solos
mais férteis, facilitando o desenvolvimento de atividades económicas; Repulsivos – Solos mais
pobres, levando a uma redução da inflitração de água no solo, dificultando a agricultura.
86 – Agricultura menos produtiva, levando a uma menor produção de alimento, menos cidades e
mais pequenas, o que leva a uma menor oferta de serviços especializados e infraestruturas de
transporte e comunicação menos densas, dificultando a mobilidade da população.
87 - Número total de pessoas que um dado território consegue suportar indefinidamente sem que
haja degradação dos recursos disponíveis.
influência das cidades de média dimensão, que têm um papel primordial no processo de
redistribuição da população. • Promoção de políticas de planeamento e ordenamento do território
estratégicas, no sentido de
resolver problemas urbanísticos, limitar a construção e criar/ampliar os espaços verdes nas áreas
urbanas (parques, jardins, hortas urbanas, etc.). • Construção de cinturas rodoviárias de circulação
rápida nas periferias urbanas, de forma a aliviar o trânsito no centro das cidades e incentivar a
dispersão da população pelas periferias. • Promoção de uma mobilidade sustentável: criação de
faixas específicas para peões, velocípedes e
transportes públicos; utilização de transportes públicos menos poluentes e mais eficientes (veículos
elétricos, híbridos ou movidos a biocombustíveis); construção de parques de estacionamento na
periferia das cidades, no sentido de fomentar o uso de transportes coletivos em alternativa ao
transporte individual; proibição do uso de automóveis no centro histórico das cidades;
promoção do uso da bicicleta nas deslocações urbanas, etc. • Desenvolvimento de serviços
integrados e de recolha e tratamento dos resíduos urbanos. • Dinamização de programas de luta
contra a pobreza, a discriminação racial e a exclusão social,
pelo envolvimento das comunidades locais, transformando as áreas urbanas em espaços inclusivos.
90 -
• Quebra acentuada da natalidade e envelhecimento da população.
• Escassez de mão de obra. • Deficitária oferta de equipamentos e serviços de saúde, obrigando a
população a percorrer
dezenas de quilómetros para receber assistência médica. • Falta de equipamentos de apoio
direcionados para a população idosa, como lares e centros de dia. • Encerramento de equipamentos
de apoio à população por se tornarem economicamente inviáveis,dado o baixo número de
beneficiários, como bancos, estações de correio, farmácias, repartições de administração pública,
etc.
• Abandono de aldeias e dos campos de cultivo. • Isolamento da população idosa, aumentando o
sentimento de solidão. • Deslocalização das empresas para áreas com maior vitalidade económica e
social, facto que se
traduz na perda de competitividade e dinamismo económico das áreas mais do interior do
continente e das ilhas.
• Degradação do património natural, histórico e cultural. • Fraca capacidade de atração do
investimento privado, que se traduz na incapacidade de criar
postos de trabalho e atrair/fixar a população.
• Aumento da precariedade das condições de vida da população.