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Introdução
O presente trabalho tem como tema, População em Moçambique, e vamos abordar
acerca das variáveis demográficas como: crescimento efectivo, mortalidade, natalidade,
fecundidade e migração.
Neste presente trabalho vamos abordar também acerca dos factores que influenciam a
dinâmica populacional no território Moçambicano.
0.1. Objectivos
0.2. Geral
Compreender a população de Moçambique
0.3. Específicos
• Definir as variáveis demográfica
Descrever os factores que influenciam a dinâmica populacional em
Moçambique.
Caracterizar as variáveis demográficas.
0.4. Metodologia
Para sustentar o presente trabalho, recorreu-se ao levantamento de informações em obras
relacionadas ao tema em estudo e nos diferentes artigos científicos disponíveis em várias
plataformas electrónicas que constam na referência bibliográfica.
1. POPULAÇÃO EM MOÇAMBIQUE
1.1. Definições
1.1.2. População
Uma população é um conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que vive em uma
determinada área em um dado período de tempo. Os indivíduos de uma população
apresentam maior probabilidade de cruzamento entre si do que com organismos de outra
população da mesma espécie.
1.1.5. Migração
O verbo migrar, de acordo com o dicionário Aurélio, significa “mudar de país, ou região”.
Além de mudar de país ou região, a migração significa o ato de locomover-se de uma região
para a outra independentemente se haverá mudança definitiva ou não. Diante disso, podemos
perceber que as migrações estão sempre nas nossas acções quotidianas, desde os primórdios
da humanidade, quando ainda éramos seres nómades, migrantes.
1.2. História
Moçambique adquiriu a actual configuração geográfica, na altura em que foi assinado o
tratado Anglo-Português de partilha das zonas de influência em África.
Tal tratado serviu para legitimar, entre as nações coloniais europeias, uma ocupação que no
caso de Moçambique remonta do século XVI, período em que Portugal iniciou a ocupação da
costa oriental de África. Moçambique tornou-se independente de Portugal em 1975, após dez
anos de luta armada de libertação nacional movida pela FRELIMO (Frente de Libertação
Nacional de Moçambique).
Desde então, ela cresceu de forma acelerada, tendo atingido 7.6 milhões em 1960, 9.4
milhões em 1970, e 12.1 milhões em 1980. Como não se podia realizar censo populacional
em 1990 por causa do conflito armado que assolava o País na altura, o Governo decidiu
realizar em Outubro de 1991 o Inquérito Demográfico Nacional (IDN). Na base dos
resultados deste inquérito, para esse ano estimou-se uma população total de 14.4 milhões de
habitantes.
Já em Agosto de 1997, praticamente cinco anos depois do fim do conflito armado,
realizou-se o II Recenseamento Geral da População e Habitação do período pós-
independência. De acordo com os resultados deste último Recenseamento, a população de
Moçambique para o ano de 1997 era de 16.1 milhões de habitantes (INE, 1997). Este último
recenseamento, teve uma cobertura censal de aproximadamente 95 por cento, realizou-se
num ambiente político e social de paz, pois teve lugar cerca de três anos depois das primeiras
eleições gerais e multipartidárias de 1994. Esta evolução do tamanho da população de
Moçambique sugere, por um lado, que a mesma duplicou, em relação a 1950, por volta na
década de 80.
Por outro lado, entre 1950 e 1980, a taxa de crescimento passou de 1.5 por cento no período
1950-1955, para 1.8 por cento em 1960, 2.3 por cento em 1970, e 2.7 por cento em 1980.
Sendo assim, a taxa de crescimento demográfica atingiu na década de 80 o nível mais elevado
na história da população moçambicana das últimas cinco décadas e, talvez mesmo, em todo o
século XX. O rápido crescimento populacional foi causado pelas elevadas taxas de natalidade
numa altura em que a mortalidade começou a diminuir.
O Quadro 1.3 mostra que entre 1950 e 1980 registou-se um aumento proporcional dos
jovens. Em 1991 a população menor de 15 anos representava 45.6 por cento, os adultos (15-
64 anos) 51.9 por cento e os idosos (acima dos 64 anos) 2.5 por cento. Ou seja, a população
de Moçambique tem estado a rejuvenescer na sua base. Do mesmo modo, a proporção do
grupo de idosos também tem diminuído ao longo das décadas, outra evidência do seu
rejuvenescimento, neste caso no topo da pirâmide etária.
Salientar que Zambézia e Nampula são as províncias que a mais de duas décadas,
apresenta maior número de População em Moçambique. E por causa das más condições
principalmente económica, o número de mulheres que entram mais cedo no mercado de
casamento é elevado. O que culmina com o maior número de nascimento, principalmente na
província de Nampula.
A região Norte que ocupa o segundo lugar quanto a extensão territorial com 293,287
km2 apresenta uma baixa densidade demográfica (20.5 hab./km2) do que as restantes regiões.
A região Centro é a mais extensa do País com 335,411 km2 apresenta a densidade
demográfica intermédia (23.2 hab./km2). Finalmente, a região Sul que ocupa a menor
extensão territorial com 170,680 km2 apresenta adensidade demográfica mais elevada de
todas as regiões (27.7 hab./km2).
A sua importância está no facto de que estes vão determinando, conjuntamente com a
mortalidade e as migrações, o crescimento e a estrutura da população.Importa esclarecer os
conceitos de natalidade e fecundidade pois, embora muitas vezes sejam utilizados como
sinónimos, na realidade reflectem aspectos de realidade demográfica diferentes, ainda que em
ambos os casos se reporta aos nascimentos.
A fecundidade não só varia de região para região, mas também dentro da própria região,
quando se compara o campo e a cidade ou grupos populacionais.
As quedas nas taxas de fecundidade são influenciadas por diversos factores, tais como:
emprego, acesso a educação e diminuição da mortalidade.
Estes factores reflectem-se consequentemente na mentalidade dos casais, relativamente ao
papel da mulher e ao desejo dela se sentir realizada no casamento e socialmente.
1.6.2. Mortalidade 1997_2007
Segundo Behm e Vallim, 1980, A morte é o resultado inevitável da vida, mas as suas
regras não são as mesmas para todos os indivíduos. A complexidade de muitos factores
envolvidos na conservação da saúde e da vida, como a biologia humana o clima e recursos
naturais, comportamento económico e social, património cultural e técnico, comportamento
individual, etc., fazem com que as vezes seja extremamente difícil distinguir os elementos
que interferem na continuidade da vida.
1.6.3. Migrações
As migrações ou movimentos migratórios podem acontecer por variadas razões,
envolvendo desde causas naturais, como fenómenos atmosféricos (chuvas intensas, furacões),
até causas sociais, como guerras e crises económicas.
Emigração
A emigração acontece quando uma pessoa deixa o seu país de origem, voluntariamente,
para morar em outro. Os motivos dessa decisão podem variar entre causas políticas,
econômicas ou religiosas. Sendo assim, essas pessoas são chamadas de emigrantes
✓ Oferta de serviços e infraestrutura que, de modo geral, contribuam para uma melhor
qualidade de vida em uma determinada localidade."