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Guerra fria
• Após a vitória da 2ª guerra mundial EUA e URSS elevaram-se a
superpotências;
• Guerra de ordem ideológica e política, marcando o início de uma nova
ordem mundial;
• EUA (capitalismo) vs. URSS (socialismo);
• Ordem bipolar
• Organização das relações internacionais em torno de equilíbrio oeste-
leste, estados/países tem de aderir e tomar partido.
• Ordem marcada pela corrida ao armamento, pela corrida ao espaço,
pela espionagem, pela guerra de propaganda, pela rivalidade em
competições desportivas e pelas disputas geopolíticas no que se refere
ao grau de influência de cada uma superpotência no plano internacional.
• Denomina-se guerra fria, pois não houve um confronto direto de fogo
entre as superpotências.
• Fim da guerra fria com a queda do muro de Berlim (1989) e o
desmembramento da união soviética (1991) - extinção do campo
soviético.
A nova ordem mundial que se configurou após a queda do Muro de Berlim
(1989) e o desmembramento da União soviética (1991), que caracterizam o fim
da guerra fria, foi marcada pela hegemonia económica dos EUA como
superpotência mundial e pelos processos de reafirmação da Europa e de
consolidação do Japão como centros do poder, bem como a ascensão de
países emergentes, como a china, no cenário internacional.
Sistema mundial: sistema caracterizado por um modo de produção específico.
O sistema atual assenta numa economia-mundo capitalista, em que os países
são classificados de acordo com a função que desempenham no sistema
capitalista global: países centrais, países semiperiféricos e países periféricos.
O sistema mundo passou, pois, a ter uma nova organização geopolítica e
geoeconómica.
Com o término da Guerra fria, a nova ordem mundial deixou, pois, de ser
bipolar para passar a ser multipolar, caracterizada pela existência de um
mundo policêntrico.
Mundo policêntrico: Organização geopolítica e geoeconómica do mundo,
caracterizada pela existência de diversos centros de poder que exercem
influência nas esferas económica, política e militar.
Caracterizam-se por:
• Apresentar um desenvolvimento intermédio (Funcionam como uma
“periferia para o centro” e como um “centro para a periferia”);
• Possuir uma indústria com tecnologia menos avançada que os países
centrais, embora possam ter alguma indústria de ponta.
Países periféricos
Esta ordem mundial, que se estabeleceu nos últimos 30 anos, após o término
da Guerra Fria, poderá reconfigurar se, perante o recente conflito na Ucrânia.
Segundo vários especialistas, a hegemonia dos EUA poderá estar a chegar ao
fim com a ascensão da Rússia e da China no cenário Internacional. Estas 2
potências assinaram, recentemente, uma parceria estratégica que reforma a
cooperação bilateral no domínio diplomático, económico, político, tecnológico
e militar e a possibilidade da constituição de um eixo sino-russo é vista como
uma ameaça à ordem mundial, vigente nas últimas décadas.
As causas da globalização
Para a globalização contemporânea, têm contribuído, conjugadamente,
diversos fatores.
Fatores da globalização
Dimensão económica
A dimensão política
O fim da guerra fria deu origem a uma mudança nas relações internacionais
entre os Estados e à afirmação de uma nova ordem global, materializada, num
mundo multipolar.
Estas transformações sociopolíticas de fundo ocorridas nos antigos países
socialistas da ex-URSS, contribuíram para que as democracias representativas
ganhassem cada vez mais destaque e para que a afirmação dos princípios do
pluralismo, da divisão dos Poderes do Estado, da rotatividade do poder e do
respeito pelas minorias amplamente se difundissem.
A dimensão cultural
Nos últimos anos, tem-se assistido a uma intensificação dos fluxos culturais.
Não devemos afirmar que a globalização é um processo de supressão das
diferentes identidades e manifestações culturais. De facto, a globalização
pode, simultaneamente, tanto enfraquecer a diversidade cultural como
oferecer novas oportunidades para a sua expressão.
A dimensão ambiental
A dimensão demográfica
Os Estados-nação
O papel do Estado-nação como ator predominante na economia mundial e na
política global tem enfraquecido ao longo dos tempos, como resultado da
progressiva integração económica global.
A globalização ultrapassa fronteiras nacionais, limitando a capacidade do
Estado de determinar autonomamente a sua política económica e de regular
um mercado que é cada vez mais global.
Países desenvolvidos
Países em desenvolvimento
Os indivíduos/sociedade civil
A sociedade civil é, também, um ator da globalização, na medida em que
muitos grupos e associações cívicas têm desafiado agendas, metodologias,
explicações e regras estabelecidas em relação à globalização política,
económica, cultural e ambiental.
Críticas de vários círculos da sociedade civil desempenham um papel
importante ao evidenciar as lacunas das políticas globais de vários Estados, da
ONU, do fundo Monetário Internacional e de outras organizações
governamentais.
Impactes negativos
Tratado de Paris:
Assinado em 1951, instituiu a Comunidade Europeia do carvão e do aço
(CECA).
Visou:
• Reforçar a solidariedade franco-alemã;
• Possibilitar a livre circulação das matérias-primas do carvão e do Aço;
• Criar condições para a abertura de uma via para a integração europeia;
Tratado de Roma:
Assinado em 1957, instituiu a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a
comunidade Europeia da Energia Atómica.
Visou:
• Aprofundar a integração europeia, abrangendo a cooperação
económica.
• Estabelecer a livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e
capitais.
Tratado de Maastricht:
Assinado em 1992
Visou:
• Alcançar a união monetária e económica até 1999;
• Instituir a cidadania europeia;
• Adotar novas políticas, como a Política Externa e de Segurança Comum.
Tratado de Amesterdão:
Assinado em 1997
Visou:
• Atribuir novas competências à UE;
• Desenvolver a política Externa de Segurança, bem como políticas de
emprego e proteção Social.
Tratado de Nice:
Assinado em 2001
Visou:
• Reformar as instituições europeias por forma a preparar a União para o
seu alargamento a Leste;
• Reforçar os direitos fundamentais, a segurança e a defesa, bem como a
cooperação judiciária em questões criminais.
Tratado de Lisboa:
Assinado em 2007
Visou:
• Tornar a Europa mais democrática e mais apta a responder a problemas
mundiais, tais como as alterações climáticas;
Instituiu a possibilidade de o Estado-Membro sair de forma voluntária e
unilateral da UE.
Os critérios de Adesão
Os critérios de adesão à UE, conhecidos por Critérios de Copenhaga, foram
definidos no Tratado da União Europeia.
De acordo com este Tratado, qualquer país europeu que respeite os valores da
União Europeia e se comprometam a promovê-los pode pedir para se tornar
membro desta organização.
Critérios de Copenhaga- o país deve possuir:
• Instituições estáveis que garantam a democracia, o Estado de direito, os
direitos humanos e o respeito e a proteção das minorias (Critério
político).
• Uma economia de mercado viável. Capacidade de fazer face à pressão
concorrencial e às forças de mercado da União Europeia. (Critério
Económico)
• Capacidade para assumir as obrigações decorrentes da adesão, incluindo
a capacidade de aplicar eficazmente as regras, normas e políticas, isto é,
a legislação da UE (o acervo) e a adesão aos objetivos da União política,
económica e monetária. (Critério do acervo Comunitário).
Os países candidatos
Países candidatos (fase de transposição da legislação da UE para a legislação
nacional): Albânia, Bósnia-Herzegovina, Macedónia do Norte, Moldávia,
Montenegro, servia, Turquia e Ucrânia.
Países candidatos potenciais (demonstraram interesse em aderir, mas não
apresentaram oficialmente o pedido de adesão): Kosovo e a Geórgia.
As grandes oportunidades
As principais fragilidades