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Universidade do Estado da Bahia

Componente curricular – África II


Docente – Ivaldo Marciano
Discente – Nilton César Silva Ferreira Junior

Análises de vídeos para avaliação parcial do componente curricular África II

Este trabalho tem como objetivo analisar vídeos que foram disponibilizados pelo
professor Ivaldo Marciano, como complemento pedagógico, cuja finalidade foi
estabelecer diálogos e conexões com os temas explorados durante o semestre. Para isto,
serão utilizados como critérios a relevância científica, a linguagem, os recursos
utilizados por quem produziu os vídeos e demais artifícios que os autores lançaram mão
para viabilizar o entendimento no que tange aos assuntos pertinentes ao continente
africano.

Vídeo I
Título – História da África I – A Costa Suaíli
Duração – 14:17 min
Data de publicação – 17/01/2021
Classificação – livre
Número de visualizações até o momento da análise – 681 visualizações

O professor Otávio Luiz inicia o vídeo dizendo que uma das imagens mais
recorrentes da África é a de um continente isolado e povoado por sociedades tribais que
estão inseridas em um contexto de savana, com animais africanos. O professor
argumenta que essa representação está distante do que verdadeiramente é o continente
africano, visto que se trata de um ambiente plural e diverso. De todas as sociedades,
talvez a que melhor represente, na sua análise, a integração, o contato e o dinamismo da
África, seja a Suaíli, que ficou famosa por suas viagens ao longo do oceano índico e se
destacou pelo comércio e pelo cosmopolitismo.
A região que corresponde a Costa Suaíli é a porção oriental da África banhada
pelo oceano índico, ela vai do Sul da Somália até o norte de Moçambique e no caminho
inclui o que hoje chamamos de Quênia e Tanzânia, além das várias ilhas e arquipélagos
da região. As cidades portuárias da Costa Suaíli foram formadas por volta dos séculos
IV e VI, por grupos Bantu vindos do norte e do oeste. Alguns especialistas notam
semelhanças na cultura material Suaíli, enquanto que as tradições orais do Quênia falam
que muitos grupos da Costa Suaíli saíram, no passado, de uma terra chamada
Shungwaya, uma terra semi-mitológica que faz parte de tradições de unificação étnica.
Nesse sentido, a Costa Suaíli é formada por uma grande quantidade de diferentes etnias
Bantu que ao longo do tempo adotam uma espécie de língua franca, chamada de
kiswahili, falada por toda costa oriental. Suaíli, portanto, é o nome de uma região e de
uma língua de origem bantu, mas a costa Suaíli é habitada por etnias variadas.
Ao longo da história, essa região também foi conhecida por outros nomes. Nos
anos 60, uma parte da Costa Suaíli era conhecida por Tanganyika, para os romanos a
área tinha o nome de Azania e para os árabes e persas se chamava Zand. As sociedades
Suaíli, desde suas origens, foram marcadas pelo comércio e movimento. Por conta da
geografia da costa oriental africana, Suaíli tinha contato tanto com os navegadores
asiáticos do oceano índico, quanto com grupos africanos do interior, esses contatos
possibilitaram o surgimento de algumas características como a religião, a arquitetura e a
cultura material.
O professor fala que, em relação a religião, algumas cidades da Costa Suaíli se
converteram ao Islã muito cedo, logo depois do norte da África e de alguns grupos da
região do chifre. A mesquita mais antiga da Costa Suaíli fica na ilha de Shanga e foi
construída entre 780 e 850. O Islã se espalhou, entre os séculos X e XI, por outras
cidades e, entre os éculos XII e XV, ganha proeminência por toda Costa. Todavia, o Islã
praticado na Costa Suaíli não é o mesmo praticado no norte da África, pois o que chega
na Costa é moldado por mercadores e comerciantes e espalhado pelo oceano índico
através dos bazares sul-asiáticos. Esse Islã estava distante dos espaços institucionais dos
sultões e dos califas de Damasco, de Bagdá ou do Cairo, era um Islã cosmopolita e
social, antes de ser uma religião ligada a política, ou seja, não era uma religião baseada
no poder político, mas na materialidade, na simbologia e na distinção social. O Islã
Suaíli funcionava como uma filiação de identidade, compartilhada com outros grupos de
comerciantes do mundo índico, por isso era importante para os mercadores e
aristocratas Suaílis estarem sempre adornados com tecidos persas, perfumes indianos ou
porcelanas chinesas, visto que essa visualidade materializava a filiação africana ao
amplo e cosmopolita mundo do Islã índico, ou seja, tão importante quanto ser
muçulmano era parecer muçulmano e mostrar que fazia parte da comunidade afro-
asiática.
Em relação a arquitetura, as cidades portuárias Suaíli são um caso único na África,
primeiro por que a região talvez fosse a única na África pré-moderna que era quase
totalmente urbanizada. A vida na Costa era centrada nas cidades, nos centros urbanos,
nos mercados e na produção, compra e venda de manufaturas, isso fez com que as
cidades ganhassem mais importância do que a região do campo. As edificações eram
quase que totalmente construídas com pedra coral e tinham dois andares, todas seguiam
um estilo quase que exclusivamente Suaíli.
Em relação a cultura material, os Suaíli, como comerciantes, funcionavam como
uma espécie de zona franca pré-moderna. Nos portos, chegavam produtos de luxo da
China, da Índia, da Indonésia, da Pérsia e da Arábia que eram trocados por ouro,
marfim, casco de tartaruga, animais e conchas africanas. Os produtos africanos que
eram vendidos pelos Suaíli vinham principalmente do Vale do Zambezi, onde o
Zimbábue controlava as vastas minas de ouro na região. Otávio Luís diz que vários
autores muçulmanos reconheciam a costa oriental africana como uma terra do ouro. O
processo comercial que colocava os Suaíli entre o interior da África e as sociedades do
mundo índico criou uma cultura de valorização de objetos, pois, perfumes, tecidos,
maquiagens e joias eram importantes por que funcionavam como símbolos de distinção
social. Isso mostra que os Suaíli tinham consciência do próprio cosmopolitismo e
valorizavam tudo que poderia ser considerado “internacional”. A importância desse
cosmopolitismo pode ser constatada pelo fato de grupos políticos dominantes passarem
a atribuir sua origem étnica à Pérsia, uma ideia que agradou a cultura ocidental que
poderia falar de uma cultura rica como a dos Suaíli atribuindo suas características aos
estrangeiros e não aos africanos, ideias essas que passaram a ser contestadas nos anos
70
Todas as características que o professor elenca, segundo ele, podem ser
encontradas entre os séculos VI e XVI que foi o seu grande auge da cultura Suaíli,
podendo ser, inclusive, considerada como “Era Suaíli”.
O vídeo é especialmente indicado para docentes e discentes da educação superior,
tendo em vista que o professor lança mão de uma linguagem mais erudita e com
referências bibliográficas específicas para os estudos africanos. Todavia, cabe a
qualquer pessoa que se interessa no conteúdo explorado. O conteúdo também não
dispõe de efeitos especiais ou qualquer tipo de edição que o torne mais “atrativo”. O
professor Otávio Luís está diante de um microcomputador, falando initerruptamente,
sem grande entusiasmo e com um nível intelectual considerável.

Vídeo II
Título – Caravelas e Naus: um choque tecnológico no século XVI
Duração – 47:40min
Data de publicação – 06/09/2013
Classificação – livre
Número de visualizações até o momento da análise – 1.702.605 visualizações

O vídeo trata-se de um documentário produzido, aparentemente, por algum canal


português, tendo em vista o idioma que se manifesta. Conta com a participação de
especialistas em história, arqueologia e tecnologia, além de jornalistas. Alguns efeitos
são incrementados na edição, indicando que foi produzido por profissionais gráficos de
televisão ou rede consolidada de mídia digital. O uso de imagens e montagens gráficas
são explorados, fazendo com que a linguagem se torne mais atrativa e atinja um público
além do especializado, ou seja, o público dito leigo
O vídeo inicia com uma discussão acerca do Tratado de Tordesilhas, localizado na
Torre do Tombo, documento no qual Portugal e Espanha formalizaram a divisão das
zonas de influência.
Portugal, criou e adaptou as melhores embarcações, capazes de enfrentar mares e
vencer os diversos desafios do mundo náutico, isso possibilitou com que se lançasse à
conquista dos mundos e fez com que um pequeno país europeu formasse um grande
império. Nesse sentido, Portugal desenvolveu a melhor tecnologia de embarcação
durante o século XVI. Entretanto, o vídeo retrata que, apesar de terem dado início a uma
época fabulosa de descobrimento e exploração do mundo, os navios dos descobrimentos
são quase totalmente desconhecidos. Hoje sabe-se mais sobre os navios de há 2 mil anos
do que os navios dos séculos XV e XVI, não há quase nada descrito acerca de
construção dos navios da Idade Média. As pessoas não escreviam sobre como se faziam
as coisas, tudo indica que o trabalho nos estaleiros se baseava na passagem oral do
conhecimento. Um mestre tinha conhecimentos que eram transmitidos de pai para filho,
com a documentação mantida secreta, não porque se reportasse à construção de navios
secretos, mas por uma razão que se define de uma forma muito simples, é o sigilo
profissional ou talvez para evitar a concorrência.
Para os especialistas, acima de tudo, o que distingue a caravela das restantes
embarcações era o fato de ter vergas oblíquas com velas triangulares, também
conhecidas por pano latino. E isto dava à caravela uma vantagem que outros navios não
tinham. A caravela, contrariamente ao que era a navegação europeia, podia navegar
quase contra o vento, como se desde África, costa do Saara, até a Zona Verde, que era a
navegação mais crítica dessa altura e foi o que demorou mais tempo a ultrapassar esse
problema. Os ventos e as correntes iam quase sempre no mesmo sentido, portanto
relativamente simples ir para o sul, mas era muito complicado voltar porque se vinha
contra o vento. De facto foi um navio revolucionário para conseguir explorar o
Atlântico, a caravela era uma embarcação ágil e conseguia velocidades notáveis contra
o vento, ela era o antepassado dos barcos de corrida ou um barco de regata de há 600
anos. Essas caravelas chegaram a atingir 9 nós, e no passado há registros de algumas
atingirem 6-7-8 nós. Dos navios de grandes dimensões, estavam entre os mais rápidos
dos séculos XV e XVI. As caravelas foram feitas para resolver diferentes tipos de
problemas, o que as transformavam em embarcações tão boas capazes de navegar em
águas pouco profundas. Era um navio muito versátil e manobrável, podiam ir mais
longe, levavam mais carga e podiam navegar em sítios onde os outros navios não
podiam. Possivelmente que caravela é um tipo de navio parecido com o que já era
conhecido no Mediterrâneo, embora adaptado pelos portugueses para uma função
específica que era nova. O método português de construção do casco confirmou-se na
caravela encontrada na Ria de Avelro. Eles deram o primeiro passo para um novo tipo
de construção de navios, desenvolveram formas de unir toda a nova estrutura com um
novo esquema de velas antes de qualquer outro europeu, por volta de 1400 eles já
tinham essa habilidade.
Há então uma discussão sobre as comparações entre as naus e as caravelas, as
naus eram apenas navios maiores do que as caravelas, o que os de fato distingue uma da
outra. A caravela tinha velas de pano latino, a nau tinha essencialmente velas de pano
redondo. Enquanto a caravela era exímia ao navegar contra o vento, não se sabe se o
mesmo acontecia com a nau. A análise feita pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa
demonstra que o navio perde potência à medida que o vento deixa de soprar pela parte
traseira. Mas então, qual é a vantagem desse tipo de velas. A vantagem, evidentemente,
das velas redondas é que são velas que têm capacidade de gerar mais potência.
Enquanto a caravela tem apenas uma coberta, um pavimento e um castelo de popa, a
nau pode ter três ou quatro cobertas e dois castelos, cada um com vários pavimentos. A
caravela redonda é uma inovação portuguesa que mistura os dois tipos de velas,
redondas e latinas, e que tem por missão produzir as armadas da carreira da Índia,
sobretudo quando começam a aumentar os ataques marítimos das outras potencias
europeias. No século XVI, o desenvolvimento da artilharia portuguesa acompanhava a
evolução dos navios e era considerada a melhor do mundo. Numa época em que a
artilharia era toda de carregar pela boca, os portugueses começaram a utilizar nas
embarcações artilha de carregar pela culatra. Qual era a vantagem? Tinha uma
velocidade de tiro seis vezes mais rápida. É com este sistema que isto passou a ser uma
inovação e um avanço tecnológico, podemos dizer, com 300 anos, porque se pensarmos
que em 1815, portanto já no século XIX, durante a Batalha de Waterloo toda a artilharia
era carregada pela boca, é notável que no século XVI se tenha concebido um sistema
desses.
O documentário encerra com a discussão acerca das contribuições dos
portugueses para a tecnologia e a globalização. Ao mesmo tempo em que as caravelas e
naus avançavam na descodificação do novo mundo, a botânica, a zoologia, a linguística,
a geografia, a cartografia, a astronomia e a arte foram consideravelmente enriquecidas.
Na opinião de alguns, nós podemos dizer que globalização não é um fenômeno recente,
que tenha tido início nas últimas décadas do século XX, a globalização é um fenômeno
que arranca no século XV e que arranca exatamente graças ao impulso dos portugueses.

Vídeo III
Título – História da África – Aula 3 – O comércio e a escravidão
Duração – 31:24 min
Data de publicação – 06/09/2020
Classificação – livre
Número de visualizações até o momento da análise – 1.222 visualizações

O vídeo é uma aula expositiva, ministrada pelo professor Dr. Emiliano Unzer
(UEFS), na qual ele aborda o comércio e a escravidão na história do continente africano.
A aula se baseia no livro “Experiência Africana”, do autor Roland Oliver, mais
especificamente no capítulo 10, intitulado “Senhores e escravos”, com o objetivo de
entender a prática da escravidão e a exportação dos escravizados. A aula é indicada
sobretudo para uma comunidade acadêmica de professores e alunos de História, mas
também aos que, por ventura, tem desejo e curiosidade pelo assunto.
Emiliano Unzer argumenta que, durante esse período de negociação de escravos
africanos, somente os grandes Estados podiam separar o escravo o longe suficiente de
sua casa e que muitos dos escravos nesses Estados chegavam como tributo de estados
menores que os haviam capturado em regiões distantes. É plausível a suposição de que
havia uma rede de tráfico de escravos no continente para suprir tal demanda por
tributos, aliado à rede d comércio desenvolvido no continente (sal, pele, ouro, cobre,
marfim, cola, cerâmica, trigo, cavalo, armas de fogo etc e escravos). As rotas mais
antigas utilizavam o Nilo, pois, há antigos vestígios de ataques e capturas de povos
pastoralistas do deserto egípcio, resultando em vendas de cativos e escravos na 4ª
dinastia.
O professor também destaca que na região de Ife (Costa a Guiné), há retratos de
prisioneiros amarrados para o sacrifício (assim como na Núbia e no Egito) funeral de
governantes do primeiro milênio d.C. e também sobre relatos de portugueses do
comércio, no século XV, em localidades como Senegâmbia, Costa do Ouro, Benin,
curva do Níger e Congo. Para ele, a escravidão e seu comércio tiveram impulso na
África setentrional com a difusão do islamismo, o professor ressalta também que
Maomé, profeta sagrado dos muçulmanos, viveu em sociedades nas quais vitoriosos
escravizavam mulheres e crianças de grupos derrotados. Com o crescimento dos
califados, houve maior demanda por mão de obra escrava. Na África, inicialmente,
foram os berberes utilizados no Egito, no século IX, os berberes se converteram ao Islã
e as fontes de escravos foram mais para o sul do deserto. Através da expansão do
islamismo no continente, a captura de escravos mudou de individual para a captura de
cidades inteiras, em operações especializadas de cavalarias e de armaduras, em cima de
povos sem grandes Estados organizados.
O Dr. Emiliano Unzer também discorre sobre as práticas de escravos que,
segundo ele, eram variáveis. Os escravos mais afortunados eram os que serviam nas
casas dos governantes, com trabalhos leves, com vistas a privilégios e promoções. Os
militares escravos também podiam ser privilegiados, pois, a coragem e a iniciativa
também eram valorizadas. Nos Estados islâmicos, escravos militares poderiam ser
alforriados e participar de espoliações de guerra e quem sabe até aspirar a ter escravos
próprios. No meio rural, alguns escravos podiam conviver com seus familiares
escravizados tendo as vezes a possibilidade de viver num condomínio familiar. Os
menos afortunados eram os destinados às fazendas e minas de escravos, esses
trabalhavam em grupos sob vigilância de feitores.
Em relação aos territórios, na África oriental e meridional, a escravidão na
Etiópia, ao sul e ao leste, era fornecida por comandantes muçulmanos. Havia demanda
por escravos na região para suprir a Arábia e o Golfo Pérsico via Mar Vermelho. Na
costa do Índico, as várias cidades-estados suaílis possuíam escravos desde o século VIII,
para uso doméstico e plantações, muitos escravos vinham do interior e da Madagascar
oriental. No Congo, também já havia o uso de escravos antes dos europeus, o Estado foi
resultado da subjugação e escravidão de povos mbundus por povos vindos do norte, do
baixo rio Congo.
As primeiras rotas para fora do continente cruzavam o mediterrâneo, o istmo de
Suez e Mar Vermelho, no período antes de Cristo. A era muçulmana assistiu a um
incremento no comércio, da África norte-oriental para o sudoeste asiático, Índia e
sudeste asiático. Com a abertura da costa atlântica por europeus, a partir de meados do
século XV, os portugueses foram os pioneiros que mantiveram o monopólio sobre o
comércio por um século e meio, antes dos britânicos, franceses, holandeses e
dinamarqueses. No período do monopólio português, o tráfico era diminuto, no final do
século XVII o comércio é ampliado. Enquanto isso, na costa índica, o tráfico chega a 3
e 4mil por ano durante os séculos XVII e XVIII.
O professor conclui dizendo que nos séculos XVII e XIX, n região da costa
ocidental africana, densamente povoada por inúmeras etnias, o crescimento de estados
centralizados, à custa de outros pequenos reinos, produziu um suprimento de escravos
que eram comprados na costa por europeus visando as colônias americanas. Ao fim,
dois terços dos escravos ao Atlântico eram homens que buscavam suprir o mercado
americano da lavoura e mineração, isso provocou um consequente decréscimo
populacional, principalmente em regiões sahelianas.

Filmografia

PROF OTÁVIO LUIS. História da África I – A Costa Suaíli. YouTube, 17 jan. 2021.
Disponível em
História da África I - A Costa Suaíli - YouTube

PANAVÍDEOS PRODUÇÕES. Caravelas e naus: um choque tecnológico no


século XVI. YouTube, 06 set. 2013. Disponível em
Doc. "Caravelas e Naus um Choque Tecnológico no século XVI" - YouTube

EMILIANO UNZER. História da África – Aula 3 – O comércio e a escravidão.


YouTube, 06 set. 2020. Disponível em
História da África - Aula 3 - O Comércio e a Escravidão - YouTube

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