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1. INTRODUÇÃO
Desde o início dos tempos, o homem viu a necessidade de construir seus abrigos utilizando os
elementos que lhe eram oferecidos na natureza. No momento em que as tribos se fixavam em
um local, deixando de ser nómades, surgia a necessidade de construir estruturas com maior
capacidade de carga e que fossem resistentes ao tempo e as variações climáticas. (SNIC,
2010).
A Fábrica de Cimento de Dondo faz parte das três unidades fabris de produção de cimento,
da empresa Cimentos de Moçambique, SARL, do grupo “CIMPOR – Cimentos de Portugal,
SGPS, S.A”, de Portugal, cujas actividades tiveram o seu início em 1920, com uma linha de
produção via húmida e uma capacidade de produção instalada de 45 mil toneladas por ano.
As outras duas unidades são a Fábrica de Matola, na Província de Maputo, e a Fábrica de
Nacala, na Província de Nampula.
A produção de cimento na Fábrica de Dondo tem gerado impactos ambientais adversos, quer
no local, quer nas zonas em arredor, facto que tem provocado muitas reclamações por parte
da sociedade civil.
Durante o seu funcionamento diferentes gases são liberados e a poeira do cimento que é dia
pois dia libertado tem poluindo o ambiente pondo em risco a saúde da população
circunvizinha da fábrica.
Com isso sentiu-se a necessidade de se estudar a fundo sobre os impactos e como minimiza-
los para que não prejudiquem a saúde da população, sendo o dever e responsabilidade de um
estudante com noção de Gestão Ambiental ajudar a melhorar o meio ambiente em que esta
inserido.
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2. PROBLEMATIZAÇÃO
O fumo e a poeira de cimento produzido pela fabrica de Cimentos contem produtos químicos
prejudiciais a saúde, que quanto mais estiver em excesso num determinado local, aumenta o
perigo da população daquela região.
Visto que, a população tem suas machambas por detrás da fabrica, que produzem os seus
alimentos, em que eles tem ido praticar as suas actividades no período laboral das actividade
período este que o funcionamento esta em vigor.
A Fábrica tem uma influência directa sobre o cenário estético-visual da paisagem local, assim
como sobre o ecossistema terrestre e marinho situado nas imediações da Fábrica, devido
principalmente há poeiras e ruídos emitidos durante as actividades de produção, incluindo o
manuseamento da matéria-prima a nível da Fábrica e o transporte do produto acabado para o
consumidor.
As poeiras, assim como os efluentes líquidos produzidos e as águas pluviais podem aumentar
a carga de sedimentação das águas marinhas e sua consequente.
3. JUSTIFICATIVA
A saúde humana é um bem mais preciso que um ser humano pode ter e que para tal devemos
procurar preserva-la. Para que um Homem esteja gozando de boa saúde é necessário que
esteja num ambiente isento de poluição.
A fábrica de cimento apesar de empregar vários grupos de pessoas do distrito do Dondo,
aumento o local para a empregabilidade ela tem como uma das vantagens a poluição do meio
ambiente.
Por se encontrar próxima da comunidade ela não só periga o meio ambiente, como também a
população circunvizinha. Visto que actualmente, cerca de 90 % da população circunvizinha
da fabrica padecem de tuberculose, bem como a diminuição da produtividade das machambas
próximas a fábrica.
5. HIPÓTESES
5.1 Hipótese Básica
Ao implementarmos filtros capazes de reter ou purificar o ar libertado pela fábrica poderá
minimizar os impactos que a fábrica causa.
6. OBJETIVOS
6.1 Gerais
Propor as possíveis medidas a serem tomadas, visando reduzir e/ou eliminar os efeitos
adversos, incluindo aqueles que possam possivelmente surgir durante seu futuro
funcionamento.
6.2 Específicos
Identificar os impactos gerados pela fábrica durante seu funcionamento;
Avaliar os impactos gerados pela fábrica sobre o ambiente, indicando, quer os seus
efeitos positivos quer os negativos relevantes.
7. METODOLOGIA
O presente trabalho terá como base uma pesquisa descritiva e exploratória, de carácter
qualitativo e quantitativo.
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7.2.2 Observação
Segundo MARCONI & LAKATOS (2003): A observação directa é uma técnica de colecta
de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos, na obtenção de determinados
aspetos da realidade, ajudando o pesquisador a identificar e obter provas sobre as quais os
indivíduos não têm consciência, mas que orientam o seu comportamento. Nesse contexto na
observação iremos conversar o interior e exterior da fábrica, para ver o especto em que o solo
se encontra e a quantidade da poeira que é liberada diariamente.
8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
8.1 Cimento
A palavra cimento é originada do latim caementu, que designava na velha Roma espécie de
pedra natural de rochedos e não esquadrejada. A origem do cimento remonta há cerca de
4.500 anos. As grandes obras gregas e romanas, como o Panteão e o Coliseu, foram
construídas com o uso de solos de origem vulcânica da ilha grega de Santorini ou das
proximidades da cidade italiana de Pozzuoli, que possuíam propriedades de endurecimento
sob a acção da água (SNIC,2006).
A indústria do cimento é responsável por aproximadamente 3% das emissões mundiais de
gases de efeito estufa e por aproximadamente 5% das emissões de CO2 (CSI, 2002). Nas
emissões específicas da indústria do cimento, aproximadamente 50% referem-se ao processo
produtivo, cerca de 5% ao transporte, 5% ao uso da electricidade e os outros 40% ao processo
de clinquerização (WBCSD, 2002)
funcionários, comunidades e parceiros. Não há viés assistencialista uma vez que há uma
lógica embutida de desenvolvimento sustentável e crescimento responsável. A maior parte
das empresas que adoptam posturas socialmente responsáveis aufere um crescimento mais
sustentável, ganhos de imagem e visibilidade e são menos propícias a litígios ou problemas
judiciais.
8.4 Saúde
A saúde, o saneamento e a saúde pública vêm sendo sistematicamente negligenciados como
instrumentos de panejamento público, o que exige novas posturas na gestão das políticas
públicas, em que a participação popular e o controlo social devem estar presentes.
Enquanto o conceito da OMS “retrata saúde como o estado de completo bem- estar físico,
mental e social e não apenas a ausência de doença”; a OPS transmite o que se poderia
intitular um conceito holístico: saúde, tanto individual como colectivo sendo o resultado das
complexas inter-relações entre os processos biológicos, ecológicos, culturais e
socioeconómicos que se dão na sociedade, ou seja, é o produto das inter-relações que se
estabelecem entre o Homem e o meio social e natural em que vive (PHILLIPPI JR, 2004).
A saúde pública é a arte de proteger e recuperar a saúde por meio de medidas unânimes ou
colectivas e de motivação popular.
PHILIPPI Jr. (2004): o ser humano é o único ser vivo que tem consciência das limitações que
o meio natural impõe a existência da vida. Esse conhecimento necessariamente será a fonte
de inspiração para a criação de uma sociedade mais equilibrada, em que a equidade social e o
entendimento das limitações biofísicas que a natureza determina para os sistemas culturais
serão o foco de um desenvolvimento em todas as sociedades.
8.5 Poluição do ar
A poluição do ar pode ser definida como a adição de substâncias prejudiciais para a
atmosfera resultando em danos ao ambiente, saúde humana e a qualidade de vida. A
exposição humana pode se dar por inalação, ingestão ou contacto com a pele, mas a inalação
pode ser considerada a via mais importante e mais vulnerável, TESSEMA (S.A).
9. ENQUADRAMENTO DO TEMA
O tema enquadra- se em algumas cadeiras, em que o seu tratamento é feito em forma de tema
transversal, Cursos ministrados na UP e em outras Universidades. O tema em questão é
também tratado no Ensino Secundário Geral, no nível básico (10ª classe) e no nível médio (na
12ª classe), na disciplina de química.
Tendo uma forte abordagem no MICOA (Ministério Institucional de Condenação
Ambiental), OMS (Organização Mundial de Saúde), MISAU (Ministério da Saúde) e no
SUGA (Serviços Urbanos de Gestão de Calamidades).
Elaboração do projecto
Redacção do projecto
Fonte: autor
12. ORÇAMENTO
Material Quantidade Valor
Caneta Três canetas 30 Mts
Caderno para anotações Um 40 Mts
Máquina fotográfica Uma ---------------
Computador Um ----------------
Fonte: autor
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................3
2. PROBLEMATIZAÇÃO........................................................................................................4
3. JUSTIFICATIVA...................................................................................................................4
5. HIPÓTESES...........................................................................................................................5
6. OBJETIVOS..........................................................................................................................5
7. METODOLOGIA..................................................................................................................5
8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................5
9. ENQUADRAMENTO DO TEMA........................................................................................5
12. ORÇAMENTO....................................................................................................................5
Docente:
Universidade Pedagógica
Beira
2018
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Universidade Pedagógica
Beira
2018