Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
da Aprendizagem
E-Learning
1. O que são Metodologias Ativas 4
Características das Metodologias Ativas 5
Conhecendo as Principais Metodologias Ativas 6
O E-Learning 6
Definição 7
4. Mapas Conceituais 44
Base para a Construção de Mapas Conceituais 46
Mapas Conceituais Versus Mentais 51
Mapas Conceituais: Modelos Alternativos
de Avaliação 58
5. Referências Bibliográficas 67
02
03
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
Fonte: Medium1
1 Retirado em https://medium.com/
4
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
Fonte: http://capassoadvocacia.com.br/site/como-as-metodologias-ativas-favo-
recem-o-aprendizado/
5
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
6
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
7
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
8
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
Fonte: Silabe2
A Aprendizagem Baseada em
Problemas (PBL) é, essencial-
mente, um método de instrução ca-
de direito da Universidade de Har-
vard (EUA) na década de 1920
(SCHMIDT, 1993) e no modelo de-
racterizado pelo uso de problemas senvolvido na Universidade Case
da vida real para estimular o desen- Western Reserve (EUA) para o en-
volvimento de pensamento crítico e sino de medicina nos anos 1950 (SA-
habilidades de solução de problemas VERY & DUFFY, 1998; BOUD &
e a aprendizagem de conceitos fun- FELETTI, 1999).
damentais da área de conhecimento Para BARROWS (1996), a im-
em questão. Esta abordagem origi- plementação da PBL na Universida-
nou-se na escola de medicina da de McMaster veio em resposta à in-
Universidade McMaster (Canadá) satisfação e ao tédio dos alunos fren-
no final dos anos 1960, inspirado no te ao grande volume de conhecimen-
método de estudo de casos da escola tos percebidos como irrelevantes à
2 Retirado em https://silabe.com.br/blog/aprendizagem-baseada-em-problemas-pbl/
10
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
11
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
zação dos alunos pelo seu desenvol- entanto, como as ideias não surgem
vimento profissional e comporta- no vazio, os princípios da aprendiza-
mento ético com relação aos colegas, gem que formam a base da PBL pa-
professores e sociedade. Segundo recem derivar das teorias de Ausu-
MASETTO (1998a), neste ambiente bel, Bruner, Dewey, Piaget, Rogers
o professor trabalharia em coopera- (DOCHY et al., 2003), Freire (BAR-
ção com um pequeno número de RETT, 2001), entre outros.
alunos, investigando os problemas, SCHMIDT (1993) acredita que
preferencialmente da vida real, dis- a PBL em seu formato original teria
cutindo os resultados e produzindo suas raízes no princípio da aprendi-
trabalhos conjuntamente. zagem autônoma de Dewey e na
ideia em Bruner de que a motivação
Os Fundamentos da PBL intrínseca (epistêmica) atua como
uma força interna que leva as pes-
Embora conte com mais de 30 soas a conhecer melhor o mundo. A
anos de pesquisa e utilização bem própria utilização de problemas co-
sucedida, a PBL tem sido ocasional- mo ponto de partida para a aprendi-
mente criticada por não ter uma ba- zagem, segundo o autor, também
se científica. Isto ocorre porque ne- poderia ser atribuída a Dewey, que
nhuma fundamentação teórica espe- ressaltava a importância do apren-
cífica foi explicitada por seus ideali- der em resposta a (e em interação
zadores (PENAFORTE, 2001). No com) eventos da vida real.
Motivação
Interação Social
Alguns Epistemica
Fundamentos
da PBL
Construção
do Conhecimento Interação
com a vida real
Metacognição
12
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
13
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
14
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
15
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
16
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
17
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
18
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
19
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
tação. Seu formato também pode va- tras e debates com a turma toda e fi-
riar, isto é, pode ser implementada nalizar o processo com atividades
em todo o currículo (como foi origi- tais como apresentações das solu-
nalmente concebida), em um de dois ções dos problemas e dos resultados
segmentos paralelos de um mesmo dos projetos.
currículo (modelo híbrido) ou em De qualquer modo, indepen-
uma ou mais disciplinas num currí- dentemente do formato adotado,
culo convencional (BRIDGES & uma abordagem PBL compreende
HALLINGER, 1998). Existe ainda um processo de aprendizagem se-
uma outra forma de uso da PBL co- melhante ao ciclo PDCA (planeja-
nhecida como post-holing, ou seja, a mento, ação, verificação e ação cor-
inclusão de problemas em alguns retiva) de DEMING (1986) ou às
momentos de disciplinas que utili- cinco fases de desdobramento da ex-
zam métodos convencionais de en- periência de Dewey (PENAFORTE,
sino (aulas expositivas), quando se 2001): perplexidade frente a uma si-
deseja aprofundar determinados tuação-problema; tentativa de inter-
pontos (STEPIEN & GALLAGHER, pretação desta situação; exploração
1998). e análise dos componentes da situa-
A principal diferença entre es- ção com o intuito de defini-la e es-
ses formatos e o formato PBL origi- clarecê-la; refinamento e reelabora-
nal é que neles o grau de estrutura- ção das hipóteses levantadas inicial-
ção é maior, como também o é o mente; e aplicação e verificação des-
grau de direção docente. Nestes ca- tas hipóteses por meio da ação na re-
sos o docente responsável pela tur- alidade para verificar suas conse-
ma pode vir a interferir mais fre- quências.
quentemente no processo de modo a O processo PBL também em-
esclarecer conceitos equivocados bute uma concepção de aprendiza-
para todos os alunos, sintetizar o co- gem semelhante à de BRUNER
nhecimento construído até o mo- (1987, p. 44-45): “Aprender um as-
mento e trazer os grupos retardatá- sunto parece envolver três processos
rios ao estágio em que a maioria dos quase simultâneos. Primeiro, é a
grupos se encontra. Para que isto aquisição de nova informação - in-
ocorra, segundo DUCH (2001), pode formação que muitas vezes contraria
ser necessário diminuir o tempo de ou substitui o que a pessoa anterior-
discussão nos grupos, intercalá-lo mente sabia, implícita ou explicita-
ou complementá-lo com mini pales- mente. Quando menos será um refi-
20
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
21
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
22
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
23
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
24
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
25
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
26
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
Alunos são vistos como tabula rasa ou recep- Docentes valorizam os conhecimentos prévios
tores passivos de informação. dos alunos, buscam encorajar a iniciativa dos
alunos e delegam autoridade com responsabi-
lidade aos alunos.
27
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
Alunos buscam a ‘resposta correta’ para ob- Docentes desencorajam a ‘resposta correta’
ter sucesso em uma prova. única e ajudam os alunos a delinearem ques-
tões, equacionarem problemas, explorarem al-
ternativas e tomarem decisões eficazes.
Desempenho avaliado com relação a tarefas Alunos identificam, analisam e resolvem pro-
de conteúdo específico. blemas utilizando conhecimentos de cursos e
experiências anteriores, ao invés de simples-
mente relembrá-los.
Aula baseada em comunicação unilateral; in- Alunos trabalham em grupos para resolver
formação é transmitida a um grupo de alu- problemas;
nos. Alunos adquirem e aplicam o conhecimento
em contextos variados;
Alunos encontram seus próprios recursos e in-
formações, orientados pelos docentes;
Alunos buscam conhecimentos e habilidades
relevantes a sua futura prática profissional.
28
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
29
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
30
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
31
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
32
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
ficação precoce dos alunos que não grupo e a natureza dos projetos tor-
se ‘encaixam’ posterior de carreira. nariam mais complexa a avaliação
Por outro lado, o fato de os grupos e de desempenho individual.
os tutores criarem expectativas (ra- O autor também crê que a PBL
zoáveis) de desempenho durante o teste os docentes de várias formas,
trabalho com os projetos faz com os quais devem ter, portanto, a men-
que todos os alunos busquem o su- te aberta para enfrentar seus desa-
cesso, o que acabaria por diminuir o fios (e.g., quando os alunos levan-
número de desistências. O autor tam perguntas boas, porém inespe-
também defende que a PBL ainda radas). Nos anos avançados, con-
encorajaria o diálogo entre o corpo forme o autor, os tutores não conse-
docente sobre questões educacio- guem sempre ‘saber tudo’ e o reco-
nais, favorecendo o trabalho coletivo nhecimento da necessidade de dire-
quando da concepção dos projetos e cioná-los a outros docentes pode ser
o compartilhamento de experiências um fator de estresse psicológico.
entre os departamentos. No que concerne à instituição,
Todavia, POWELL (2000) POWELL (2000) indica que a PBL
aponta algumas desvantagens da funcionaria melhor em uma estru-
PBL para os alunos tais como a im- tura organizacional horizontal, uma
precisão no conhecimento das teo- característica diversa da existente
rias mais avançadas e a insuficiência em muitas escolas. Uma estrutura
de conhecimento de memória. O au- horizontal, segundo o autor, facilita
tor também coloca que a PBL obriga o trabalho coletivo de tutores, pro-
os alunos a trabalharem ao ritmo do fessores das disciplinas de apoio e
grupo e pode ser frustrante para alu- administradores, fundamental para
nos que têm dificuldade em traba- o bom andamento da PBL. A PBL
lhar desta forma. também parece acarretar gastos su-
Em relação ao trabalho docen- plementares com espaços destina-
te, POWELL (2000) sugere a impos- dos ao trabalho dos grupos e labora-
sibilidade de trabalhar todos os con- tórios e depender fortemente de
teúdos por meio dos projetos e a di- apoio administrativo efetivo e bem
ficuldade de motivar os alunos a organizado para ser bem-sucedida.
aprenderem as matérias básicas
(e.g. matemática) que não fazem
parte do projeto, mas que lhe dão su-
porte. Além disso, o trabalho em
33
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
3 Retirado em https://educacaoinfantil.aix.com.br/saiba-como-utilizar-o-gamification-na-educacao/
35
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
36
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
37
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
38
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
39
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
40
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
41
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
42
43
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
4. Mapas Conceituais
4 Retirado em https://ctpbr.blogspot.com/
44
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
45
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
46
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
47
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
48
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
49
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
50
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
51
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
52
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
quanto com os recursos que está uti- são voltados para a gestão de infor-
lizando; e dispor de um software por mações, de conhecimento e de capi-
auxiliar na dinâmica da construção e tal intelectual; para a compreensão e
alteração dos mapas mentais. Em solução de problemas; na memori-
suma, os mapas mentais possuem zação e aprendizado; na criação de
como unidade estrutural uma ideia. manuais, livros e palestras; como
Essa diretriz conduz a mapas men- ferramenta de brainstorming - tem-
tais que são denominados de mne- pestade de ideias -; e no auxílio da
mônicos, uma vez que: contêm pala- gestão estratégica de uma organiza-
vras-chave que servem reativar lem- ção e ou negócio. Os desenhos feitos
branças; servem para desenvolver a em um mapa mental partem de um
memória e facilitar a memorização - único centro, com base no qual são
mediante técnica de exercício; e de- irradiadas as informações relaciona-
vem ser fáceis de serem lembrados. das. O sistema de diagrama dos ma-
Isso quer dizer que os mapas men- pas mentais funciona como uma re-
tais compreendem uma rede de con- presentação gráfica de como as
ceitos conectados e ligados, onde os ideias se organizam em torno de um
objetivos são encontrar associações determinado foco. O mapa concei-
criativas entre as ideias (moreira, tual também é uma representação
2010; villalon; calvo, 2011). Não há gráfica, contudo, em duas dimen-
dúvidas de que o mapa mental tem sões de um conjunto de conceitos
como principal vantagem a forma li- construídos de tal forma que as rela-
vre e sem restrições para se elaborar ções entre eles sejam evidentes. Os
a estrutura; mas, a principal desvan- conceitos aparecem dentro de caixas
tagem é que as ligações estão limita- enquanto que as relações entre os
das a associações simples, não sendo conceitos são especificadas por meio
eficaz para um propósito que requer de frases de ligação nos arcos que
a compreensão de como um conceito unem os conceitos. As frases de liga-
é essencial para compreender o ou- ção têm funções estruturantes e
tro. Para esse caso, o mapa concei- exercem papel fundamental na re-
tual se faz mais eficaz. presentação de uma relação entre
Observa-se que os mapas dois conceitos. Dá se o nome de pro-
mentais são, aparentemente, seme- posição as frases de ligação que co-
lhantes aos mapas conceituais, mas, nectam os conceitos. As proposições
possuem certas diferenças. É possí- são uma característica particular dos
vel afirmar que os mapas mentais mapas conceituais se comparados
53
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
54
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
55
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
56
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
57
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
Critério Descrição
58
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
Critério Descrição
Modelo de Bartels
Critério Descrição
Conceito e Terminolo- Demonstrar a compreensão dos conceitos e princípios fundamen-
gia tais e utilizar a terminologia apropriada (3.0 pontos);
Cometer alguns erros na terminologia e demonstrar alguns equívo-
cos de conceitos (2.0 pontos);
Cometer muitos erros na terminologia e demonstrar ausência de
compreensão de muitos conceitos (1.0 ponto);
Demonstrar nenhuma compreensão de conceitos e princípios fun-
damentais (0.0 ponto).
Conhecimento e Rela- Identificar todos os conceitos relevantes e demonstrar a compreen-
ção entre os Conceitos são das relações entre eles (3.0 pontos);
Identificar conceitos importantes, mas realizar algumas conexões in-
corretas (2.0 pontos);
Efetuar muitas conexões incorretas (1.0 ponto);
Não utilizar quaisquer conceitos e conexões inadequadas (0.0
ponto).
Capacidade de se Co- Construir um mapa conceitual adequado e complete e incluir exem-
municar por meio dos plos; colocar conceitos em uma hierarquia adequada que ligam pa-
Mapas Conceituais lavras em todas as conexões (3.0 pontos);
Colocar quase todos os conceitos em uma hierarquia adequada e
atribuir palavras para a maioria das conexões (2.0 pontos);
Colocar apenas alguns conceitos em uma hierarquia adequada ou
utilizar algumas palavras nas conexões; e produzir um mapa concei-
tual difícil de interpretar (1.0 ponto);
59
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
Critério Descrição
Conceitos Conceitos são objetos, eventos, situações ou propriedades das coisas
que são designados por um rótulo ou símbolo. Pontuação de 1.0
ponto para cada conceito que está conectado a pelo menos outro
conceito por uma proposição;
Hierarquia Conceitos sobre o mapa podem ser representados como uma estru-
tura hierárquica em que os conceitos mais gerais, são mais inclusivos
no topo do mapa; os conceitos mais específicos e exclusivos estão na
extremidade inferior do mapa. Hierarquia de conceitos baseia-se na
medida em que os conceitos estão presentes em níveis atribuídos
(como designado pelo instrutor). 4.0 pontos são dados para cada
conceito corretamente atribuído a um nível; 2.0 pontos para cada
conceito do nível 1 - removido de um nível atribuído; e nenhuma
pontuação para conceitos que estão no nível dois ou mais níveis re-
movidos de um nível assinalado.
Ramificações Ramificações de conceitos se referem ao nível de diferenciação entre
conceitos, na medida em que os conceitos mais específicos estão co-
nectados aos conceitos mais gerais. 1.0 ponto para cada ponto de ra-
mificação que tem ao menos duas linhas de instruções.
Proposição Relações entre conceitos são representados por palavras de que co-
nectam dois os mais conceitos: (a) proposição simples é uma palavra
ou uma frase (1.0 ponto para cada palavra ou frase; e 0.5 ponto para
uso repetido de proposições simples); (b) proposição científica é uma
frase ou sentença que é composta por palavras técnicas e/ou científi-
cas (2.0 pontos para cada proposição; e 1.0 ponto para uso repetido
de proposições técnicas e/ou científicas).
60
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
Exploratória Mapa demons- Mapa de- Mapa demons- Mapa de- Processo
tra pensamento monstra tra pensa- monstra al- de pensa-
complexo e a pensamento mento defini- gum pensa- mento
relação signifi- eficaz e há tivo e tem rela- mento sobre não é
cativa entre relação signi- ções entre relações entre claro.
ideias, temas e ficativa entre ideias, temas e ideias, temas
conceitos. ideias, temas conceitos. e conceitos.
e conceitos.
Comunica- Informação está Informação Informação Informação Informa-
ção presente e per- está presente está presente e está presente ção não
mite alto nível e permite permite um ní- e há alguma está clara,
de compreen- bom nível de vel básico de compreensão. muito di-
são. compreen- compreensão. fícil a
são. compre-
ensão.
Modelo de McMurray
61
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
Uso de Ligações Ligações sucin- As ligações são Algumas ligações As ligações são
Descritivas tas e precisas descritivas e vá- são pouco claras, vagas e mostram
descrevem to- lidas para a vagas; com relaci- relacionamentos
dos os relacio- maioria dos re- onamentos inváli- inconsistentes.
namentos. lacionamentos. dos.
Eficiência das Cada tipo de li- A maioria das li- Muitas ligações A maioria das li-
Ligações gação é distinto gações é dis- são sinônimas; gações é sinô-
de todas outras, tinta das outras; não discriminam nima ou descreve
descreve clara- discriminam os conceitos cor- vagamente as re-
mente o relaci- conceitos; de- retamente; não lações e não são
onamento. monstra uma mostram uma va- distintas de ou-
variedade de re- riedade de rela- tras ligações.
lacionamentos ções; usado de
usados de ma- forma inconsis-
neira consis- tente.
tente.
Layout Mapa está pre- Mapa está em Mapa não está Mapa não está
sente em uma uma única pá- em uma única pá- em uma única
única página, gina, tem várias gina, tem hierar- página, é confuso
possui várias hi- hierarquias cla- quias pouco cla- para sem uma hi-
erarquias claras, ras, é bem defi- ras, é mal definido erarquia organi-
é bem definido nido e fornece e fornece alguns zada.
e fornece um um número su- exemplos relevan-
número sufici- ficiente de tes com algumas
ente de exem- exemplos com ligações.
plos relevantes algumas liga-
com muitas li- ções.
gações.
Desenvolvi- Mapa final Mapa final apre- Mapa final apre- Mapa final não
mento ao apresenta uma senta alguma senta uma pro- apresenta ne-
Longo do progressão progressão cog- gressão cognitiva nhuma progres-
Tempo cognitiva consi- nitiva desde o mínima desde o são cognitiva
derável desde o início do mapa início do mapa e desde o início do
início do mapa e demonstra um pouco de pro- mapa e não de-
e demonstra profundidade fundidade de monstra profun-
uma grande de compreen- compreensão do didade acerca do
profundidade são do assunto. assunto. assunto.
de compreen-
são do assunto.
Modelo de Mueller
Critério Descrição
Legível Fácil de ler e livre de erros de ortografia. Não (0.0 - 1.0 ponto); sim (2.0
pontos);
62
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
Preciso Conceitos usados com precisão. Muitas imprecisões (0.0 - 2.0 pontos);
poucos imprecisões (3.0 - 4.0 pontos); e não há imprecisões (5.0 pontos).
Modelo da ncsec
Critério Exemplar Excede Padrões Adequado aos Pa- Abaixo dos Pa-
drões drões
Segue o padrão
dos mapas con-
vencionais.
63
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
64
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
65
66
66
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
5. Referências Bibliográficas
______. A comunicação e a educação ba- contemporâneas da educação tecnológica.
seada no uso das tecnologias digitais de in- Florianópolis: Editora da UFSC, 1999, p.
formação e comunicação. Revista UNI- 179-196.
FESO - Humanas e Sociais. Vol. 1, n. 1,
2014, pp. 141-166. BENDER, Willian N. Envolvendo os alu-
nos por meio da aprendizagem baseada
______. A hora da geração digital: como em projetos. 2014.
os jovens que cresceram usando a internet
estão mudando tudo, das empresas aos go- BRUNER, J. S. Uma nova teoria da apren-
vernos. Trad. Marcello Lino. Rio de Ja- dizagem. Rio de Janeiro: Bloch Editores,
neiro: Agir Negócios, 2010. 1973.
67
67
METODOLOGIAS ATIVAS DA APRENDIZAGEM E-LEARNING
LEITE, I. S.; LOURENÇO, A. B.; HER- PRENSKY, Marc. Digital natives, digital
NANDES, A. C. O uso de mapas conceitu- immigrants. On the Horizon, v. 9, n. 5,
ais para avaliar a mudança conceitual de 2001.
alunos do ensino médio sobre o tema cor-
rente elétrica: um estudo de caso. Lat. Am. PRETO, Nelson de Luca. O desafio de edu-
J. Phys. Educ, v. 5, n. 3, p. 570-586, 2011. car na era digital: educações. Revista Por-
tuguesa de Educação, Braga, v. 24, n. 1, p.
LIMA, G. A. B. Mapa conceitual como fer- 95-118, 2011.
ramenta para organização do conhecimen-
to em sistema de hipertextos e seus aspec- TAPSCOTT, Don. Grown up digital: how
tos cognitivos. Perspectiva Ciência da In- the Net Generation is changing your
formação, v. 9, n. 2, p. 134-145, 2004. world. New York, McGraw-Hill; 1999. p. 6.
68
68
06
9