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3213-CIRCUITOS ELÉTRICOS II
2a Prova Semestral - 08/11/2023
P2 – 2023 _ PSI 3213 GABARITO
Gabarito das questões dissertativas
a) (1,2) A equação matricial da análise nodal no domínio de Laplace do circuito é indicada a seguir.
Todas as grandezas têm unidade no S.I. P2-
2023
𝑣𝐶 (0− )
𝑖𝐿 (0− )
𝑖𝑠 ( )
A
Figura 1
𝑠2 + 2 2 𝐸1 (𝑠) 2
− −𝑠 𝐼𝑠 − + 4
𝑠 𝑠 𝑠
=
2 𝑠+2 𝐸2 (𝑠) 𝑖𝐿 (0− )
− 0
𝑠 𝑠 𝑠
Pede-se:
Determinar os valores das grandezas: 𝑅, 𝐿, 𝐶, 𝑔𝑚 , 𝑣𝐶 (0− ) 𝑒 𝑖𝐿 (0− ), apresentando seus cálculos e
preenchendo a tabela indicada na próxima página com os valores obtidos.
Use esse espaço para você escrever as equações necessárias e justificar sua resposta.
Resolução
Redesenhando o circuito em Laplace, teremos:
P2-
𝐶𝑣𝐶 (0− ) 2023
𝑬 𝑬
𝑖𝐿 (0 ) 𝒔
𝑠 𝒔
𝐼𝑠 𝑬
𝑬
𝑬𝟎
1ª LK no nó 1:
𝐸1 − 𝐸2 𝑖𝐿 (0− )
−𝐼𝑠 + + − 𝐶𝑣𝐶 (0− ) + 𝑠𝐶(𝐸1 − 𝐸3 ) = 0
𝑠𝐿 𝑠
𝒊 (𝟎− )
→ ( + 𝒔 ) 𝑬 + (− ) 𝑬 − 𝒔 𝑬 = 𝑰𝒔 − + 𝒗 (𝟎− )
𝒔 𝒔 𝒔
1ª LK no nó 2:
𝐸2 − 𝐸1 𝑖𝐿 (0− ) 𝐸2 𝒊 (𝟎− )
− + = 0 → (− ) 𝑬 + ( + ) 𝑬 =
𝑠𝐿 𝑠 𝑅 𝒔 𝒔 𝒔
1ª LK no nó 3:
𝐸3
𝑠𝐶(𝐸3 − 𝐸1 ) + 𝐶𝑣𝐶 (0− ) + − 𝑔𝑚 𝐸2 = 0 → −𝒔 𝑬 − 𝑬 + (𝒔 + ) 𝑬
𝑅
= − 𝒗 (𝟎− )
( −𝒔 − 𝒔 + ) (𝑬 (𝒔)) ( − 𝒗 (𝟎− ) )
𝑠2 + 2 2 1
+𝒔 = =𝑠+ → = 1𝐹 𝑒 = 𝐻
𝒔 𝑠 𝑠 2
𝒔 + = 𝑠+1 →𝑅 =1Ω
− = −10 → 𝑔𝑚 = 10
𝒊 (𝟎− ) 2
𝑰𝒔 − + 𝒗 (𝟎− ) = 𝐼𝑠 − + 𝑠4 → 𝑖𝐿 (0− ) = 2 𝐴; 𝑣𝐶 (0− ) = 4 𝑉
𝒔 𝑠
Resolução: O circuito terá um comportamento assintoticamente estável se as raízes das suas FCPs
tiverem parte real negativa.
Observação: Note que o circuito é de segunda ordem, ou seja, terá 2 frequências próprias, e como
não tem looping de indutor nem corte de capacitor, não é possível ter uma frequência própria
igual a zero.
𝑠2 +2 2
− −𝑠
| 𝑠 𝑠 |
𝑑𝑒 2 𝑠+2 =0
− 0
𝑠 𝑠
| |
−𝑠 −𝑔𝑚 𝑠+1
𝟒
( 𝒔 + 𝒔) ( + 𝒔 ) (𝒔 + ) − − (𝒔) ( + ) (𝒔) − (𝒔 + ) ( ) = 𝟎
𝒔 𝒔
𝟔 𝟒 𝟒 𝟒
(𝒔 + +𝒔 + +𝟒− )−𝒔 − 𝒔− − =𝟎
𝒔 𝒔 𝒔 𝒔
+𝒔− +𝟒=𝟎
𝒔
(𝒔 + 𝒔(𝟒 − ) + ) = 𝟎 → 𝒔 + (𝟒 − )𝒔 + =𝟎
𝒔
Para o circuito ser assintoticamente estável, os coeficientes da equação de segundo grau devem
ser todos positivos ou todos negativos. Assim:
𝟒− >𝟎→ <
Desta forma, o ganho da fonte vinculada deverá ser 𝑔𝑚 < 2 para o circuito atender a
especificação de ter um comportamento assintoticamente estável.
c) (1,0) Somente para esse item considere condições iniciais nulas para o circuito da Figura 1. Os
componentes R, L e C permanecem com os mesmos valores do item b e as demais grandezas
assumem os valores a seguir:
Resolução:
𝐼1 𝑠2( ) 𝐼2
10 2( )
𝑬
A
2( )
B
2 2 + 2𝑠
𝐼1 (𝑠) = 𝑠+2 . 10 = 2 𝑠 . 10 =
2(𝑠 + 1)
. 10 =
10
2 2𝑠 + 𝑠4 + 2 2(𝑠 2 + 2𝑠 + 1) 𝑠+1
+ 2 + 𝑠2 + 2
𝑠 𝑠
Como a tensão 𝑉𝑇ℎ (𝑠) = 𝑉𝐴𝐵 (𝑠) = 𝐸2 (𝑠), temos:
𝟎 𝟎
𝑽𝑨𝑩 (𝒔) = . =
𝒔+ 𝒔+
2 𝑠2 + 𝑠 + 1
𝑍𝑇ℎ (𝑠) = 2 ∥ (𝑠2 + + 2) = 2 ∥ 2 ( )
𝑠 𝑠
𝑠2 + 𝑠 + 1
4( ) 4(𝑠 2 + 𝑠 + 1) (𝒔 + 𝒔 + )
𝑠
𝒁𝑻𝒉 (𝒔) = = =
2𝑠 2 + 2𝑠 + 2 2𝑠 2 + 4𝑠 + 2 (𝒔 + )
2+( )
𝑠
A tensão 𝑽𝑨𝑩 (𝒔) = 𝑬 (𝒔) também poderia ser calculada por A.N.:
1 𝑠 𝒔
|𝒔2 + 2 10 −
2 |
| 1 |
− 0 0
𝒔2
| |
𝒔 𝒔 1
− 0 +
𝑬 (𝒔) = 2 2 2 =
1 𝑠 1 𝒔
|𝒔2 + 2 −
𝒔2
−
2 |
| 1 1 1 |
− + 0
𝒔2 2 𝒔2
| |
𝒔 𝒔 1
− 0 +
2 2 2
𝟎
(𝒔 + ) 𝟎
𝑽𝑨𝑩 (𝒔) = 𝑬 (𝒔) = 𝒔𝟒 =
(𝒔 + 𝒔 + ) (𝒔 + )
𝒔𝟖
2ª questão) (1,2 ptos) O circuito de 2ª ordem da Figura 2 possui a seguinte função de rede:
P2-
2023
-
+
+
𝑣𝑖𝑛 ( ) 𝑣𝑜𝑢𝑡 ( )
-
Figura 2
𝑠
𝑉𝑜𝑢𝑡 (𝑠) −𝑅 𝐶
1
𝐹(𝑠) = = 2
𝑉𝑖𝑛 (𝑠) 𝑠 + 2 𝛼 𝑠 + 𝜔𝑜 2
Pede-se:
Resolução
Para obter os valores desses dois coeficientes, é necessário obter a equação matricial da Análise
nodal e, a partir dela, encontrar a função de rede específica para esse circuito.
P2-
2023
𝒔
𝑬 =𝑽 𝒕
𝒔
𝑬 𝑬
-
+
+
𝑉𝑖𝑛 (𝑠) 𝑉𝑜𝑢𝑡 (𝑠)
-
1 1
+ + 2𝑠𝐶 −𝑠𝐶 𝐸1 𝑉𝑖𝑛
𝑅1 𝑅2
[ ] = [ 𝑅1 ]
1
−𝑠𝐶 − 𝐸3 0
[ 𝑅3 ]
1 1 𝑉𝑖𝑛
+ + 2𝑠𝐶
|𝑅1 𝑅2 𝑅1 |
𝑉
𝑠𝐶 𝑅𝑖𝑛
𝐸3 = 𝑉𝑜𝑢𝑡 = −𝑠𝐶 0 = 1
1 1 1 1 1
𝑅1 + 𝑅2 + 2𝑠𝐶 −𝑠𝐶 − 𝑅 (𝑅 + 𝑅 + 2𝑠𝐶) − 𝑠 2 𝐶 2
3 1 2
| |
1
−𝑠𝐶 −𝑅
3
𝑉 𝑠
𝑉𝑜𝑢𝑡 𝑠𝐶 𝑅𝑖𝑛 −𝑅 𝐶
1 1
= =
𝑉𝑖𝑛 2𝑠 1 1 1 2𝑠
−𝐶 2 (𝑠 2 + 𝐶𝑅 + 2 (𝑅 𝑅 + 𝑅 𝑅 )) 𝑠2 + + ( + )
3 𝐶 1 3 2 3
Logo:
𝜶=
+
e: 𝝎 =√ ( + )=√
Obs: notar que as equações da AN foram obtidas aplicando-se a 1ª LK nos nós E1 e E2.
A 1ª LK no nó E1 é:
𝑬 − 𝑽𝒊𝒏 𝑬
+ + 𝒔 (𝑬 − 𝑬 ) + 𝒔 (𝑬 − 𝑬 ) = 𝟎
Resultando:
1 1 𝑉𝑖𝑛
( + + 2𝑠𝐶) 𝐸1 − 𝑠𝐶𝐸3 =
𝑅1 𝑅2 𝑅1
A 1ª LK no nó E2 é:
(𝑬 − 𝑬 )
𝒔 (𝑬 − 𝑬 ) + =𝟎
Resultando em:
(−𝑬 )
𝒔 (−𝑬 ) + =𝟎
Nesse caso, haverá uma incógnita a mais, que é a corrente na saída do operacional.
Gabarito dos Testes 7 e 8 da P2 de PSI3213 - Outubro de 2023
R1 R2
1
VC (s) sC
IC (s)
Eg (s) I2 (s) βVC (s)
v0
I1 (s)
s
Precisamos obter a tensão do capacitor em Laplace. Notando que I2 (s) = −βVC (s) e que a
corrente do capacitor é
ou ainda
1 Cv0
VC (s) = I1 (s) + .
sC − β sC − β
Substituindo VC (s) na 2a LK, obtemos
1 Cv0
R1 + I1 (s) = Eg (s) −
sC − β sC − β
1
Finalmente,
1−s
I1 (s) = .
s(s + 2)
8) Vamos redesenhar o circuito no domı́nio de Laplace, substituindo o indutor por seu modelo
equivalente. Assim, obtemos a figura abaixo.
R1 R2
VsL (s) sL
Eg (s)
Lj0
Com A e B em aberto, podemos calcular a tensão que cai na impedância sL por divisão de
tensão, ou seja,
sL
VsL (s) = [Eg (s) − Lj0 ] .
R1 + sL
A tensão E0 (s) do gerador equivalente de Thèvenin é a tensão que cai em A e B quando em
aberto. Assim, temos
sL
E0 (s) = VsL (s) + Lj0 = [Eg (s) − Lj0 ] + Lj0 .
R1 + sL
Como L = 1 H, R1 = R2 = 1Ω, j0 = 2 A e Eg (s) = 2/s, temos
4
E0 (s) = .
s+1
Para calcular Z0 (s), devemos desativar os geradores de tensão e calcular a impedância vista
por A e B, ou seja,
R1 sL
Z0 (s) = R1 //sL + R2 = + R2 .
R1 + sL
Substituindo os valores, obtemos
2s + 1
Z0 (s) = .
s+1