Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Português-7ºano
1-a)O título “O cão como nós” revela uma série de informações. Aponta para a presença de uma
personagem, o cão, e “nós”, que é a família.
b)Segundo as palavras dos filhos, o cão era igual ao pai, era teimoso, original, resistente, rebelde e
subversivo (desobediente).
c)O que aproxima um cão de um homem é a cumplicidade entre eles, o respeito e a obediência do
animal para com o dono.
d) Este título tem um grande impacto, na medida em que o cão é uma personagem invulgar com
caraterísticas invulgares.
e) A partir do título podemos identificar as personagens principais da história: o cão e a família, com a
qual o animal mantinha uma relação especial, de cumplicidade.
d) A expressão idiomática (expressão popular) “viver como cão e gato” aplica-se à relação inicial,
problemática, entre o dono e o animal.
1.1- O autor atribuiu este título ao livro, porque se baseou numa história verídica, a história da sua
família e na relação que esta mantinha com o cão. A outra razão que justifica o título é porque o autor
queria que o espírito do cão permanecesse “vivo”, ou seja, que as recordações, as memórias e as
vivências íntimas sobre o animal não fossem esquecidas (pág.113).
3.1- Com esta afirmação “eu sei que és tu, os cães também regressam”, o narrador quis dizer que os
animais também ressuscitam, assim como as pessoas. O cão regressou, não fisicamente, mas
espiritualmente.
3.2-Sim. O cão era especial para o narrador, visto que ele escreveu o livro “Cão como nós” para
homenagear o Kurika.
4.
4.1- cap. 2- O cão era um cão diferente dos outros cães, porque era indiferente, original, altivo, fino,
fidalgo e tinha os tiques de certas pessoas da família.
Cap. 16 e 18- Queria ser o centro das atenções e sabia como conseguir os seus propósitos, ou seja, fazia
1
com que as pessoas (amigos da casa) tivessem pena dele. Fazia fitas, isto é, chamava a atenção para que
Pá gina
Cap. 28-Sabia como se relacionar com os humanos, pois tinha o dom de agradar e exasperar (irritar).
Cap. 30- Sofria com a perda por morte do pai do narrador, começando a uivar ao princípio da tarde,
depois a chorar.
Cap. 31- O seu comportamento tinha oscilações (variações, mudanças), porque tinha traído o dono
várias vezes, noutras vezes era seu amigo, seu camarada.
Cap. 34-Kurika era um enamorado, obcecado por uma cadela rafeira, que conheceu na praia.
Cap. 40- Tinha sensibilidade artística, porque gostava de ouvir música. Ou ficava petrificado, marado ou
uivava. Era uma mistura de sentimentos.
Cap. 42 e 44- O narrador e o cão tornaram-se cúmplices e companheiros depois do problema de coração
do narrador e, quendo, este começou a ler poemas ao cão.
Cap. 50- A partilha de momentos íntimos ocorria, quando o narrador e o cão estavam sozinhos e o
primeiro lia para o último.
CONCLUSÃO:
O Kurika e o narrador são personagens modeladas (Consulta o caderno diário e esta ficha).
5- Um momento de tensão na família foi quando a mãe do narrador, no Natal, em Águeda, colocou o
Kurika no canil. Por conseguinte, o cão não parou de ladrar e não deixou ninguém dormir durante três
dias até que a senhora cedeu e o cão foi dormir para dentro de casa. (pág 30 e 31). Um momento de
proximidade na família foi quando o narrador e o cão passeavam sozinhos pela praia (pág. 67).
6.Os parágrafos entre parêntesis ou parênteses funcionam como uma espécie de conversa particular
com Kurika (ESPAÇO PSICOLÓGICO-consulta o caderno diário).
6.1- No capítulo 15, o cão vai à caça com o dono e o filho Afonso. O narrador conversa com o cão,
censurando-o(criticando-o) porque o cã sabia que o dono era um mau atirador e o filho era um grande
atirador.
No capítulo 27, o narrador conversa com o cão, consentindo que ele corra consigo pela praia, sozinhos.
No capítulo 39, o dono apela para que o cão não o abandone, uma vez que os dois estão zangados,
preocupados ou perturbados.
2
Pá gina
CATEGORIAS DA NARRATIVA
Ação principal –Ex. A relação entre Kurika e a família, num tempo passado, e as conversas íntimas do
narrador com o espírito do cão, no presente.
Delimitação da ação:
Ação aberta- a ação não apresenta soluções definitivas, o leitor não conhece o destino das personagens.
Ex. A família continuou com a sua vida, mesmo após a morte física do cão. Porém, o espirito do cão
permanece “vivo”.
Tempo cronológico ou da história-aquele que pode ser medido através de datas ou referências
temporais, anos, dias, semanas, meses, ou séculos. Ex. “Esta noite” (pág. 15), “Agora” (pág. 17), “ Hoje,
foi de manhã”(pág. 19). Não se conhece a duração da ação. Sabe-se que o cão foi para a casa ainda
cachorro e morreu já velho.
Tempo do discurso- é o tempo organizado pelo narrador em que os acontecimentos são narrados numa
ordem diferente daquela em que aconteceram. Ex. No cap. 1 a ação começa no presente, depois no cap.
2 recua-se para o passado (analepse).
Narrador subjetivo-é aquele que emite juízos de valor sobre as situações que está a relatar, elogiando,
condenado ou aconselhando.
Exs. “confesso, com algum prazer, revoltado com as liberdades…” (cap. 6, pág.22);
“…sempre que eu desabava e protestava contra aquela irresistível tendência do cão para não obedecer”
(cap. 10, pág 29)
Narratário- é a entidade a quem o narrador se dirige de uma forma explícita ou não. É uma personagem
da narrativa, apesar de estar ausente ou não. Ex. O Kurika.
Personagens planas- personagens que não mudam de comportamento ao longo da ação, assumem
comportamentos previsíveis. Ex. A mulher do narrador e os filhos.