Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Exames Laboratoriais
Uma visão Clínica Funcional
Março/2016
Fabiana Belini
Nutricionista Clínica e Funcional
Pós graduada em Nutrição Clínica e Funcional VP Consultoria
Pós graduanda em Fitoterapia Funcionam VP Consultoria
Membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional
Membro do IFM
09/03/2016 1
09/03/2016 2
1
09/03/2016
–Avaliação
–Prescrição
09/03/2016 3
09/03/2016 4
2
09/03/2016
E o plano de saúde?
A Justiça Federal julgou procedente o pedido do CFN feito na Ação Civil
Pública, para que a ANS atualize o Rolde Procedimentos e Eventos em
Saúde, afim de que conste que o nutricionista pode solicitar exames
laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico, com a
consequente cobertura de pagamento pelos planos de saúde. Essa decisão
assegura que todas as operadoras de plano de saúde devem cobrir os
exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico
prescrito por nutricionistas. Essa decisão ainda está pendente do
julgamento final. (Conselho Federal de Nutricionistas-CFN)
09/03/2016 5
PADRÃO OURO
09/03/2016 6
3
09/03/2016
PADRÃO OURO
(Perera, 2010)
09/03/2016 7
09/03/2016 8
4
09/03/2016
09/03/2016 9
Alterações
bioquímicas iniciais
sem sintomas
Alteração da função
celular
Manifestações
subclínicas Alt. Morfológicas e
funcionais
Estado precoce da
doença
Patologia
Falência ou morte
5
09/03/2016
09/03/2016 11
1. Ingestão
2. Digestão
3. Absorção
4. Necessidade nutricional
5. Estado nutricional
6
09/03/2016
09/03/2016 13
• Tempo (0)
• Avaliar o histórico
• Estudar as adaptações
• Somente o médico tem competência para fazer
diagnóstico clínico
09/03/2016 14
7
09/03/2016
OBJETIVOS
09/03/2016 15
ENCAMINHAMENTO
Ao médico assistente,
Fabiana Belini
Nutricionista Clínica CRN6 10639
09/03/2016 16
8
09/03/2016
Título
Subtítulo
09/03/2016 17
James F. Fries, M. D.
New England Journal of Medicine, 1980; 303: 130-135. July 17,1980.
09/03/2016 18
9
09/03/2016
09/03/2016 19
09/03/2016 20
10
09/03/2016
09/03/2016 21
09/03/2016 22
11
09/03/2016
Avaliações Laboratoriais
09/03/2016 23
• Valores de referência
• Valores obtidos da população saudável (não doente)
• Valores propostos por grupos ou sociedades de “experts”
• Grupos de consenso (ex.: diretrizes brasileiras sobre
dislipidemias)
• Valores baseados no risco (limite de corte)
• Valores de glicemia <100mg/dL
• Comparação com dados prévios do paciente
• Diferença crítica (RCV)
09/03/2016 24
12
09/03/2016
Hemograma
09/03/2016 25
Burtis, CA. Ashwood ER, Aldrich JE. Tietz. Fundamentos de Química Clínica. Guanabara Koogan, 4ed.
09/03/2016 26 1998.
13
09/03/2016
• Deficiência de biotina.
J. Nutr, 137: 25-30, 2007.
• Deficiência de cobre.
J. Nutr, 137: 14-18, 2007.
• Deficiência de B5.
Proc Natl Acad Sci USA, 2006 Nov 21, 103 (47): 17589-94.
• Deficiência de zinco.
Proc Natl Acad Sci USA, 2002 Dec 24, 99 (26): 16770-5.
09/03/2016 28
14
09/03/2016
HCM 27 – 33 27 – 33
09/03/2016 29
09/03/2016 30
15
09/03/2016
Anemia
Szarfarc SC. Diagnostico de deficiência de ferro na infância. Rev. Saúde Pública vol. 19, n. 3, São Paulo,311985.
09/03/2016
Poliglobulia ou Policitemia
O oposto a anemia...
09/03/2016 32
16
09/03/2016
Beall 09/03/2016
C M, Reichsman AB. Hemoglobin levels in a Himalayan high altitude populations. Am. J Phys Antr,331984.
Por quê??
Rev. CardioNews,
09/03/2016 n 45. pg, 15 – AM J. Epidemiol 2002, 155: 827 -833. 34
17
09/03/2016
Sinais e Sintomas
ANEMIA
09/03/2016 36
18
09/03/2016
PREVALÊNCIA
PREVALÊNCIA
ALGUNS DADOS NO BRASIL
• 56% até 1 ano de idade – atendida no SUS.
• 75% crianças atendidas em centros de atendimentos
diurnos
• 59,1 % - 6 a 23 meses de idade em clínicas públicas no
Estado de SP
• 50%- crianças em idade escolar
• 67,6% - 6 – 24 meses
• 30% - gestantes
19
09/03/2016
20
09/03/2016
SINAIS E SINTOMAS
ANEMIA
8. Coiloniquia
1. Fadiga, Fraqueza
9. Retardo no
2. Tontura, cefaleia
desenvolvimento
3. Sonolência
estatura e mental
4. Dispnéia aos esforços
10. Desmaio
5. Palidez nas mucosas,
11. Alterações
unhas, olhos, pele
circulatórias
6. Perversão do apetite
12. Taquicardia
- parorexia
13. Hipotensão postural
7. Atrofia papilar
14. Insuficiência
cardíaca
Burtis, CA. Ashwood ER, Aldrich JE. Tietz. Fundamentos de Química Clínica. Guanabara Koogan, 4ed.
09/03/2016 41 1998.
09/03/2016 42
21
09/03/2016
Ferritina
Saturação de transferrina
Transferrina livre
Hematócrito e Hemoglobina
VCM, HCM, CHCM
Burtis, CA. Ashwood ER, Aldrich JE. Tietz. Fundamentos de Química Clínica. Guanabara Koogan, 4ed.
09/03/2016 43 1998.
• Zincoprotoporfirina (ZPP)
• Saturação de transferrina
• Hb normal em 95% casos
09/03/2016 44
22
09/03/2016
• Transferrina livre
• Hemoglobina
• Hipocromia ( HCM)
• Microcitose ( VCM)
• RDW: nl ou
• Reticulócitos: nl ou
09/03/2016 45
Diferenciando
Ferropenia e Talassemia
VCM
CHCM
RDW nl ou
Ferro sérico
Ferritina
Transferrina livre
Eletroforese de Hb Nl alterada
09/03/2016 46
23
09/03/2016
09/03/2016 47
09/03/2016 48
24
09/03/2016
09/03/2016 49
09/03/2016 50
25
09/03/2016
09/03/2016 51
FERRITINA
• Utilidade:
• Rastrear a deficiência / sobrecarga de ferro
• Estimar as reservas de ferro
• Valor de Referência:
Recém nascido 25 a 200
1 mês 200 a 600
2 a 5 meses 50 a 200
6m a 15 anos 10 a 140
Mulheres 10 a 100 (ideal 50 a 150)
Menopausa 10 a 280 (ideal 50 a 150)
Homens 29 a 300 (ideal 50 a 150)
26
09/03/2016
FERRITINA
Níveis reduzidos = deficiência crônica de ferro
• Níveis elevados
• Excesso de ferro
• Infecções, traumatismos, inflamações (fase aguda)
• Pacientes transfundidos
• Neoplasias: leucemias, linfomas, carcinomas de mama, pulmão, fígado,
cólon e próstata
• Anemias hemolíticas e megaloblásticas
• Lesões hepáticas (alcoolicas, virais, tóxicas, hemocromatose)
• Artrite reumatoide, doenças renais
09/03/2016 53
FERRITINA
• Níveis elevados
• “níveis elevados de ferritina estão associados com risco aumentado
de DAC”
• “Muitos estudos epidemiológicos, mas não todos, associam níveis de
ferritina a IAM e DAC”
09/03/2016 54
27
09/03/2016
• Saturação de transferrina
• Transferrina livre
• Transferrina sérica
• Ferro sérico
Burtis, CA. Ashwood ER, Aldrich JE. Tietz. Fundamentos de Química Clínica. Guanabara Koogan, 4ed. 1998.
J. Am. Acad. Dermatol. 2006, 54: 824-44.
09/03/2016 55
• Ácido lipóico
• Piridoxina
• Biotina
• Ácido pantotênico
• Riboflavina
• Retinol
• Zinco
• Cobre
• Ácido ascórbico
09/03/2016 56
28
09/03/2016
RIBOFLAVINA
Vitamina B2
Eur J Clin Nutr 2008, March 62(3): 365-72, 2007, Feb, 28.
Lord, R. S. Bralley, J. A. Laboratory Evalutions in Functional and Integrative Medicine, 2nd Ed 2008. 57
09/03/2016
VITAMINA C
Ácido ascórbico
Lord, R. S. Bralley, J. A. Laboratory Evalutions in Functional and Integrative Medicine, 2nd Ed 2008. 58
09/03/2016
29
09/03/2016
RETINOL
09/03/2016 59
COBRE
Lord, R. S. Bralley, J. A. Laboratory Evalutions in Functional and Integrative Medicine, 2nd Ed 2008. 60
09/03/2016
30
09/03/2016
PIRIDOXAL – 5 - FOSFATO
• Coenzima da ALA sintase
• 1ª enzima na síntese do Hemo
• Diagnóstico
• Piridoxina (piridoxal – 5 fosfato) plasmático
ZINCO
• Cofator da ALA desidratase
• 2ª enzima na síntese do Hemo
• Deficiência de Zn pode inibir a síntese do hemo
• Enzima muito sensível ao chumbo
• Diagnóstico
• Zn plasmático ou sanguíneo ou eritrocitário
09/03/2016 61
09/03/2016 62
31
09/03/2016
09/03/2016 63
09/03/2016 64
32
09/03/2016
09/03/2016 65
33
09/03/2016
CHUMBO
• ALA desidratase
• 2ª enzima na síntese do Hemo – Zn é estrutural
• Marcador sensível de intoxicação por chumbo.
• Tem sua atividade reduzida com chumbo sérico ≥3mcg/dL
• V.R. <10 ou 20 mcg/dL
• Chumbo causa anemia microcítica (VCM) e hipocrômica
(HCM), inibe algumas enzimas envolvidas na síntese do
Hemo.
SÍNTESE DO HEMO
Maines, MD, Kappas, A. Metals as regulators of heme synthesis. Scinence, vol 198, pg 1215, 23 dec, 1977.
09/03/2016 68
34
09/03/2016
09/03/2016 69
Níquel e
Arsênio
09/03/2016 70
35
09/03/2016
09/03/2016 71
• Hemograma
• Ferritina
• Zinco sanguíneo / eritrocitário
• Cobre sanguíneo / eritrocitário
• Chumbo
• Sangue, urina, cabelo
• ALA-Desidratase eritrocitária (marcador mais sensível),
correlaciona-se com Pb Sérico até a 3mcg/dL.
• Mercúrio
• Sangue, urina, cabelo
• Cádmio
• Sangue, urina, cabelo
• Níquel, Arsênico
09/03/2016 72
36
09/03/2016
MAIS COMPLETA...
• RBP
• Retinol sérico
• Vitamina C sérica
• Piridoxina sérica
• Saturação de transferrina
• Transferrina livre
09/03/2016 73
Anemias Megaloblásticas
09/03/2016 74
37
09/03/2016
• Em idosos 5-15%
• Anemia perniciosa 1,9%
• E a macrocitose?
Am09/03/2016
J. Clini Nutr, 2011 Jul, 94 (1): 348S-358S 75
Ação do Folato
Am09/03/2016
J. Clini Nutr, 2011 Jul, 94 (1): 348S-358S 76
38
09/03/2016
Fontes Nutricionais
09/03/2016 77
ABSORÇÃO
09/03/2016 78
39
09/03/2016
09/03/2016 79
09/03/2016 80
40
09/03/2016
• Precoces:
• Insônia, esquecimentos, irritabilidade
• Tardios
• Danos vasculares,
• Câncer colorretal, lesões a mucosa
• Anemia megaloblástica
• Depressão
• Gestantes: abortos espontâneos, sangramentos, pré
eclâmpsia.
09/03/2016 81
09/03/2016 82
41
09/03/2016
09/03/2016 83
• Glossite
• Dormência e falta de sensibilidade nas extremidades
• Alterações mentais – cognitivas
• Depressão, sonolência, alucinações
09/03/2016 84
42
09/03/2016
Diagnóstico Nutricional
09/03/2016 85
Algumas evidências
09/03/2016 86
43
09/03/2016
Folato sérico
Rossi E, et al. Folate levels and cancer morbidity and mortality: prospective cohort study from Busselton,
Western Australia. Ann Epidemiol. 2006 Mar;16(3):206-12. Epub 2005 Dec 15.
Tettamanti M, et al. Low folate and the risk of cognitive and functional deficits in the very old: the Monzino 80-plus study. J Am Coll Nutr. 2006 Dec;25(6):502-8.
09/03/2016 87
Cobalamina (B12)
Angeline T, Jeyaraj N, Tsongalis GJ. MTHFR Gene polymorphisms, Bvitamins and hyperhomocystinemia in young and middle-aged
acute myocardial infarction patients. Exp Mol Pathol. 2007 Mar 1; [Epub ahead
of print].
09/03/2016 88
44
09/03/2016
09/03/2016 89
Metanálises
Risco de DCV
Risco de doença trombótica
60% em homens e 80% em mulheres
BOUSHEY CJ. et al. JAMA, 274: 1049-1057, 1995 / D’ANGELO & SELHUB. Blood, 90:1-11, 1997
REFSUM H et al. Annu. Rev. Med., 49: 31-62, 1998.
09/03/2016 90
45
09/03/2016
KIRKE PN et al. Q.J. Med. 86:703-8, 1993 / STEEGERS-THEUNISSEN RP et al., Am. J. Obster. Gynecol., 172: 1436, 1995
09/03/2016
RIGGS KM et al. Am. J. Clin. Nutr., 63: 306, 1996 / MACCADDON A et al. Int. J. Geriatr. Psychiatry, 13: 235, 1998 91
09/03/2016 92
46
09/03/2016
HealthComm
09/03/2016Seminar Series. Nutritional Improvement of Health Outcomes: The Inflammatory Disorders. Jeffrey S. Bland, 1997 93
•<9 mm/l
• <8,8 mm/l
• 3,6 a 8,8 mm/l
• Mas cuidado com níveis muito baixos de
• Homocisteína (<4 ou <5)
– metionina = metilação
• Drenagem para síntese de substratos
• SAME, cisteína, GSH, taurina
09/03/2016 94
47
09/03/2016
09/03/2016 95
•Eritrocitário:
• >400 mcg/l (>907 nmol/l)
• Sérico - V.R usual: 3 - 17,5 ng/ml
• >7 ng/ml ou (>15.9 nmol/l)
• >10,4 ng/ml (>23,6nmol/l)
• >12,66 ng/ml (>28,74nmol/l)
09/03/2016 96
48
09/03/2016
• Macroovalócitos
• Reticulócitos: nl ou ↓
• Leucócitos: ↓ com hipersegmentação
• Plaquetas: ↓ com macroplaquetas
09/03/2016 97
09/03/2016 98
49
09/03/2016
Macrocitose
•Facilmente notada (visualmente) se o VCM > 110fl;
– Atenção: alcoolismo, gestação e idosos;
09/03/2016 99
Índices Hematimétricos
• HCM
• Hemoglobina Corpuscular Média
• VR: 27 a 32 pg (picogramas)
• Em desuso – acompanha o VCM
• HCM elevado: em casos de macrocitose
• HCM reduzido: em casos de hipocromia
09/03/2016 100
50
09/03/2016
Índices Hematimétricos
•CHCM
• Concentração de Hemoglobina Corpuscular
•Média (peso/volume - pg/fl ou %)
• VR: 31 a 35%.
• Valores > 36% - ocorrem na esferocitose
•(rara) = hipercromia
• Valores reduzidos: hipocromia – falta de
•hemoglobina na hemácia
09/03/2016 101
09/03/2016 102
51
09/03/2016
09/03/2016 103
Perlstein TS, Red blood cell distribution width and mortality risk in a community-based prospective cohort. Arch Intern
Med. 2009 Mar 23;169(6):588-94.
09/03/2016 104
52
09/03/2016
09/03/2016 105
Perlstein TS, Red blood cell distribution width and mortality risk in a community-based prospective cohort. Arch Intern
Med. 2009 Mar 23;169(6):588-94.
09/03/2016 106
53
09/03/2016
Outras opções
•Fumarato ferroso
• Gluconato ferroso
• Citrato ferroso
• Ferro amoniacal
• Ferro proteíno-succinilato
• Ferro aminoácido quelado
09/03/2016 107
Possível tratamento...
1. Ferro quelado 1. 15 a 75mg – 2x ao dia
2. Zinco quelado 2. 10 a 20mg – 2x ao dia
3. Riboflavina 3. 5 a 15mg – 2x ao dia
4. Ácido fólico 4. 300 a 500mcg – 2x ao dia
5. Vitamina B12 5. 50 a 500mcg – 2x ao dia
6. Vitamina C 6. 100 a 350mg – 2x ao dia
7. Retinol 7. 1500 a 3000UI – 2x ao dia
09/03/2016 108
54
09/03/2016
Possível tratamento...
1. Ferro quelado 1. 15 a 75mg – 2x ao dia
2. Zinco quelado 2. 10 a 20mg – 2x ao dia
3. Cobre quelado 3. 0,5 a 1,5mg – 2x ao dia
4. Tiamina 4. 5 a 15mg – 2x ao dia
5. Riboflavina 5. 5 a 15mg – 2x ao dia
6. Niacinamida 6. 10 a 30mg – 2x/dia
7. Pantotenato de Cálcio 7. 5 a 15mg – 2x/dia
8. Piridoxina 8. 5 a 10mg – 2x/dia
9. Biotina 9. 50 a 500mcg – 2x/dia
10. Ácido fólico 10. 300 a 500mcg – 2x ao dia
11. Vitamina B12 11. 50 a 500mcg – 2x ao dia
12. Vitamina C 12. 100 a 350mg – 2x ao dia
13. Retinol 13. 1500 a 3000UI – 2x ao dia
09/03/2016 109
09/03/2016 110
55
09/03/2016
09/03/2016 111
Referências
1. Devlin, TM. Manual de Bioquímica com correlações clínicas. Tradução da 5a. Ed.
Americana. Editora Edagard Blücher, 2003.
2. OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia. 2/e. São Paulo: Atheneu, 2003.
3. MIDIO, A.F. & MARTINS, D.I. Toxicologia de Alimentos. São Paulo: Editora Varela, 2000.
4. IFM Clinical Nutrition: A Functional Approach, 2004. 2nd ed.
5. Crompton, D.W.T., Nesheim, M.C. Nutritional Impact of Intestinal Helminthiasis During
the Human Life Cycle. Ann Rev Nutr, 2002. 22:35-59.
6. Bralley J.A. Laboratory Evaluations in Molecular Medicine. 2005.
7. Stabler SP, Allen RH. Vitamin B12 deficiency as a worldwide problem. Annu. Rev. Nutr.
2004. 24:299–326
8. Neves, R. M. Interações nutricionais na anemia ferropriva. Revista Nutrição Saúde e
Performance, Anuário Nutrição Clínica Funcional 2005. p32 – 38.
9. Cozzolino, S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes, Manole, 2005
09/03/2016 112
56
09/03/2016
LEUCOGRAMA
09/03/2016 113
LEUCOGRAMA
09/03/2016 114
57
09/03/2016
Leucocitose
Infecções Inflamação
Infecções virais
bacterianas aguda ou crônica
Leucopenia
Imunodepressão
Anemias Graves
NEUTROFILIA
• Inflamação
Estímulos • Trauma ou
necrose
patológicos • Infecção
Doenças infecciosas:
Varia conforme:
1. Agente etiológico
2. Extensão do processo infeccioso
3. Idade
4. Capacidade de liberação da medula óssea
5. Condições gerais de saúde
09/03/2016 116
58
09/03/2016
NEUTROFILIA
Infecção Aguda
Aumenta com aumento de bastonetes (desvio à
esquerda)
Infecção Crônica
Aumenta, porém sem desvio à esquerda
09/03/2016 117
NEUTROPENIA
09/03/2016 118
59
09/03/2016
LINFOCITOSE
i.e: elevação dos linfócitos – Causas:
LINFOPENIA
< 1000/mm3
09/03/2016 120
60
09/03/2016
Observações Importantes
Crianças:
Neutropenia + Linfocitose Ocorrência normal
Órgãos linfoides nãos estão desenvolvidos
Adultos:
Leucocitose + Linfocitose Virose?
09/03/2016 121
MONOCITOSE
Monócitos 1ª defesa
> 1000/mm3
09/03/2016 122
61
09/03/2016
MONOCITOPENIA
< 100/mm3
Harrison's principles of internal medicine.. New York: McGraw-Hill. 2005. pp. 356
09/03/2016 123
EOSINOFILIA
> 500/mm3
09/03/2016 124
62
09/03/2016
BASOFILIA
PLAQUETOGRAMA
09/03/2016 126
63
09/03/2016
PLAQUETOPENIA
Abaixo de 80.000 /mm³ - manifestações hemorrágicas
2. Destruição periférica
- Havendo esplenomegalia, por exemplo
Inflamação
Pós cirurgias (pela inflamação gerada)
Artrite Reumatóide
Anemias ferropênica ou hemolítica
hemorragias (elevação reativa)
Pós-esplenectomia
09/03/2016 128
64
09/03/2016
Mulher, 67 anos
Objetivo da consulta: “mais qualidade de vida e
prevenção”
09/03/2016 129
Resultado V.R.
Eritrócitos 3,91 4-5,5
Hemoglobina 13 12-15,5
Hematócrito 38,1 36-47
VCM 97,4 80-100
HCM 33,2 27-33
RDW 12,7 11,5-15
Leucócitos 4790 4-10mil
Neutrófilos 40,3 40-60%
Linfócitos 48,3 20-40%
Monócitos 9 2-10%
Eosinófilos 2,1 <4%
Basófilos 0,6 <1%
Plaquetas 246 140-400
09/03/2016 130
65
09/03/2016
Resultado V.R.
Uréia 25 10-40
Creatinina 0,59 0,3-1,2
Zn (soro) 85 70-120
Cobre (soro) 120 70-150
Manganês (sg) 12 12-20
Selênio 65 45-150
Ferritina 123 10-300
Vitamina D 15,7 30-100ng/ml
Magnésio (soro) 1,8 1,6-2,5
Cálcio iônico 1,07 1,1-1,32 nmol/l
PTH intacto 57,9 15-65
Ca/ Cr urinária 0,25 <0,3
09/03/2016 131
Resultado V.R.
TSH 1,3 0,3-4,5
T4 livre 1,4 0,8-1,8
T3 livre 3,1 2,5-4
T3 reverso 0,25 0,1-0,35
Homocisteína 9 4-15
Ácido fólico 24,4 3-17
Vitamina B12 200-970
Chumbo sangue 4,5 <20mcg/dL
09/03/2016 132
66
09/03/2016
Resultado V.R.
Gama GT 28 12-40
Cortisol 7,8 3-25
Glicose 83 70-100
Insulina 9,3 <25
HOMA IR 1,88 <1,2
Ác. Úrico 5,6 2-7
SDHEA 94 30-260
09/03/2016 133
Resultado V.R.
Colesterol total 230 <200
HDL 50 >45
CT/HDL 4,6
TG/HDL 2,54
Fibrinogênio 296 200-400
PCR 1,38 <1
1-3
>3mg/dL
APO A1 150 107-214
APOB 159 52-171
Rel APOA/APOB 1,06
09/03/2016 134
67
09/03/2016
Reinterpretando os exames:
09/03/2016 135
09/03/2016 136
68
09/03/2016
Resultado V.R.
Uréia 25 10-40
Creatinina 0,59 0,3-1,2
Zn (soro) 85 70-120
Cobre (soro) 120 70-150
Manganês (sg) 12 12-20
Selênio 65 45-150
Ferritina 123 10-300
Vitamina D 15,7 30-100ng/ml
Magnésio (soro) 1,8 1,6-2,5
Cálcio iônico 1,07 1,1-1,32 nmol/l
PTH intacto 57,9 15-65
Ca/ Cr urinária 0,25 <0,3
09/03/2016 137
Resultado V.R.
TSH 1,3 0,3-4,5
T4 livre 1,4 0,8-1,8
T3 livre 3,1 2,5-4
T3 reverso 0,25 0,1-0,35
Homocisteína 9 4-15
Ácido fólico 24,4 3-17
Vitamina B12 200-970
Chumbo sangue 4,5 <20mcg/dL
09/03/2016 138
69
09/03/2016
Resultado V.R.
Gama GT 28 12-40
Cortisol 7,8 3-25
Glicose 83 70-100
Insulina 9,3 <25
HOMA IR 1,88 <1,2
Ác. Úrico 5,6 2-7
SDHEA 94 30-260
09/03/2016 139
Resultado V.R.
Colesterol total 230 <200
HDL 50 >45
CT/HDL 4,6
TG/HDL 2,54
Fibrinogênio 296 200-400
PCR 1,38 <1
1-3
>3mg/dL
APO A1 150 107-214
APOB 159 52-171
Rel APOA/APOB 1,06
09/03/2016 140
70
09/03/2016
Obrigada!
09/03/2016 141
71