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Topico especial

Anatomia Topográfica da Artéria Labial Superior para

Injeção de Preenchimento Dérmico
Sang-Hee Lee, DDS,
MSD
Young-Cheon Gil, Ph.D.
Você-Jin Choi, BSDH
Tanvaa Tansatit, MD,
MSD
Hee-Jin Kim, DDS, Ph.D.
Kyung-Seok Hu, DDS,
Ph.D.
Seul, República da Coreia;
e Bangkok, Tailândia
Fundo:A artéria labial superior, que é um ramo da artéria facial, irriga a área do
lábio superior. O objetivo deste estudo foi determinar o padrão de distribuição
da artéria labial superior e fornecer informações topográficas precisas da artéria
para injeção de preenchimento dérmico.
Métodos:Sessenta hemifaces de 18 cadáveres coreanos e 18 tailandeses foram utilizadas
para este estudo. Os diversos padrões de distribuição da artéria labial superior foram
classificados de acordo com sua relação com a artéria facial.
Resultados:O trajeto da artéria labial superior foi classificado em quatro tipos:
tipo I (56,7 por cento), em que a artéria e o ramo alar surgem direta e
independentemente da artéria facial; tipo II (21,7 por cento), em que a artéria
labial superior se ramifica da artéria facial e emite um ramo alar; tipo III (15,0 por
cento), em que é ramo terminal da artéria facial; e tipo IV (6,7 por cento), em que
a artéria está ausente. A origem da artéria labial superior localizou-se 12,1 ± 3,1
mm (média ± DP) lateral e em ângulo variável de 42,8 ± 26,9 graus em relação ao
canto da boca. Conclusões:A artéria labial superior originou-se da origem da
artéria localizada dentro de um quadrado superolateral de 1,5 cm de lado até o
canto da boca, seguindo ao longo da borda vermelha do lábio superior até a
linha média sagital facial a uma profundidade de 3 mm. Assim, os médicos
devem ter cuidado ao injetar preenchimento dérmico nesta área. (Plast.
Reconstrução Surg.135: 445, 2015.)

P
cirurgias plásticas e procedimentos cosméticos
têm se desenvolvido rapidamente em resposta ao
crescente interesse pela aparência física. A
injeção de preenchimento dérmico é particularmente
popular entre pacientes que relutam em se submeter à
cirurgia, porque representa uma maneira rápida de
eliminar rugas, suavizar cicatrizes de acne e aumentar o
volume.1Entre os muitos tipos de preenchimento
dérmico (por exemplo, ácido hialurônico, hidróxido de
cálcio, colágeno e poli-eu-ácido lático), o ácido
hialurônico é atualmente o material mais recomendado
devido à sua degradabilidade e perfil de segurança
favorável.2
No entanto, apesar da segurança dos preenchimentos dérmicos,
conforme demonstrado por muitos fabricantes, as complicações da
injeção do preenchimento dérmico ocasionalmente ocorrem.
Da Divisão de Anatomia e Biologia do Desenvolvimento,
Departamento de Biologia Oral, Centro de Pesquisa de Identificação
Humana, Faculdade de Odontologia da Universidade Yonsei; o
Departamento de Anatomia, Instituto de Pesquisa de Ciências
Médicas, Escola de Medicina da Universidade Konkuk; e o Centro de
Treinamento Cirúrgico de Cadáveres Macios de Chula e Departamento
de Anatomia da Faculdade de Medicina da Universidade de
Chulalongkorn. Recebido para publicação em 16 de maio de 2014;
aceito em 24 de junho de 2014.
Copyright © 2015 da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos
DOI: 10.1097/PRS.0000000000000858
surgem, como infecção recorrente, massas nodulares e
necrose tecidual.1–5A necrose da pele como resultado de
lesão direta, compressão ou obstrução dos vasos
sanguíneos durante a injeção do preenchimento dérmico é
considerada uma das complicações mais graves.
A injeção de preenchimento dérmico ao redor dos
lábios é frequentemente realizada para aumento labial,
para proporcionar lábios mais cheios e sensuais e para
correção do sulco nasolabial. Como esta região da face
tem circulação colateral limitada, danos à artéria labial
superior ou à artéria facial durante esses procedimentos
podem levar à necrose tecidual do lábio superior e da
borda alar.6,7Portanto, fica claro que uma compreensão
detalhada da topografia da artéria labial superior é
crítica para uma injeção de preenchimento dérmico
bem-sucedida e sem complicações na área do lábio
superior. Entretanto, há escassez de estudos sobre a
topografia precisa da artéria labial superior. O objetivo
deste estudo foi descrever
Divulgação:Os autores não têm interesse financeiro a
declarar em relação ao conteúdo deste artigo. Os
autores não têm relações financeiras ou privadas com
organizações comerciais, acadêmicas ou políticas ou
pessoas que possam ter influenciado indevidamente
esta pesquisa.

www.PRSJournal.com 445
 Cirurgia Plástica e Reconstrutiva• Fevereiro de 2015

os vários padrões de distribuição da artéria labial
superior e, assim, elucidar o curso da artéria labial
superior para indicar o melhor local para injeção de
preenchimento dérmico na área do lábio superior.
MATERIAIS E MÉTODOS
Sessenta hemifaces de 18 cadáveres coreanos e 18
tailandeses (24 espécimes bilaterais e 12 espécimes
unilaterais) doados legalmente ao Centro Médico Yonsei
e à Universidade Chulalongkorn foram utilizados no
presente estudo. Vinte e quatro cadáveres eram do sexo
masculino e 12 do sexo feminino, com idade média de
73 anos (variação de 46 a 95 anos). Em todas as
amostras, látex (Neoprene, lote nº 307L146; DuPont,
Wilmington, Del.) contendo um agente corante
vermelho (corante universal; Castorama, Templemars,
França) foi injetado na artéria carótida comum antes da
dissecção para permitir uma visualização clara do curso
da artéria labial superior.
A pele e o tecido subcutâneo das hemifaces
foram removidos e dissecação detalhada foi
realizada em todos os espécimes, com extremo
cuidado para não danificar os músculos
subjacentes. Atenção especial foi dada ao local
preciso da origem da artéria labial superior
(o ponto S). Os músculos que cobrem a artéria
labial superior foram então cortados e retraídos
para que o trajeto da artéria labial superior
pudesse ser seguido. O padrão de distribuição da
artéria labial superior foi classificado de acordo
com sua relação com a artéria facial.
O trajeto topográfico da artéria labial superior
foi investigado com paquímetro digital (CD-15CP;
Mitutoyo, Kanagawa, Japão) e transferidor.
Primeiro, a localização do ponto S foi medida em
coordenadas polares [distância (eu) e ângulo (θ)]
em relação ao plano estabelecido por dois eixos
que passam pelo canto da boca:Xeixo (cheilion a
cheilion) eSeixo (paralelo à linha média sagital). A
distancia (eu) e profundidade (D) da artéria labial
superior da borda vermelhão do lábio superior
foram medidos nos seguintes quatro pontos:
canto da boca (d ), ponto intermediário 1
entre o
pico do arco de Cupido e o canto da boca (d ), pico
do arco de Cupido arco 2
(d ) e a linha média sagital
(d 3). Por fim, também foram medidos 4
o maior
comprimento do ramo septal nasal a partir da
linha média sagital e a profundidade a partir da
pele (fig. 1). Todas as fotografias e diagramas
neste artigo são vistos do lado direito do rosto.

Figura 1.Parâmetros medidos do curso da artéria labial superior.1, localização

da origem da artéria labial superior (ponto S): as coordenadas da origem da
artéria labial superior (ponto S;ℓ,θ)foram medidos em relação a um plano
definido por dois eixos através dos cantos da boca:Xeixo (cheilion a cheilion) e
Seixo (paralelo à linha média sagital).2, A distância e a profundidade da artéria
labial superior até a borda vermelhão do lábio superior foram medidas em
quatro pontos: canto da boca (d ), ponto intermediário
1
entre o pico do arco de
cupido e o canto da boca (d ), pico do arco de cupido
2
arco (d ) e a linha média
sagital
3
(d ).3, A distância e a profundidade
4
do ramo septal nasal foram
medidas no ponto mais distante da linha média sagital.

446
Volume 135, Número 2 • Anatomia da Artéria Labial Superior
RESULTADOS
A topografia da artéria labial superior não
diferiu entre cadáveres masculinos e femininos. Os
padrões de distribuição da artéria labial superior
podem ser classificados nos seguintes quatro tipos
de acordo com sua relação com a artéria facial (fig.
2):
Tipo I: A artéria labial superior e o ramo alar
surgem direta e separadamente da artéria
facial.
Tipo II: A artéria labial superior surge
diretamente da artéria facial e depois emite o
ramo alar.
Tipo III: A artéria labial superior é o ramo
terminal da artéria facial.
Tipo IV: A artéria labial superior está ausente.
Os tipos I a IV foram observados em 56,7 por cento
(34 de 60), 21,7 por cento (13 de 60), 15,0 por cento
(nove de 60) e 6,7 por cento (quatro de 60) dos casos,
respectivamente (fig. 3). No tipo IV, o lábio superior foi
suprido pela artéria labial superior contralateral em 5,0
por cento dos casos (três de 60) e pela artéria
infraorbital em 1,7 por cento (um de 60).
A artéria labial superior às vezes emitia vários
ramos do septo nasal, que subiam até o septo
nasal [(51 de 60 (85,0 por cento)] e estavam
localizados abaixo de [38 de 60 (63,3 por cento)]
ou acima [13 de 60 ( 21,7 por cento)] o músculo
orbicular da boca. Em alguns casos [nove de 60
(15,0 por cento)], os ramos do septo nasal que
irrigam o septo nasal surgiram da artéria labial
superior contralateral em vez da artéria labial
superior ipsilateral.
Figura 2.Diagramas esquemáticos dos quatro tipos de artéria labial superior. Tipo I: a artéria labial superior e o ramo alar
surgem direta e separadamente da artéria facial. Tipo II: a artéria labial superior origina-se da artéria facial e emite um ramo
alar. Tipo III: a artéria labial superior é o ramo terminal da artéria facial. Tipo IV: a artéria labial superior está ausente. ANG,
artéria angular;A, ramo alar;SLA, artéria labial superior;ILA, artéria labial inferior;FA, artéria facial.
O ponto S localizou-se 12,1 ± 3,1 mm (média ± DP)
lateralmente e 42,8 ± 26,9 graus em relação ao canto da
boca, e foi localizado dentro de um quadrado de 1,5 cm
de lado delimitado peloXeSeixos em 85 por cento (51 de
60) dos casos (Fig. 4).
Os dados morfométricos relativos à relação entre
a artéria labial superior (D e L) e a borda vermelhão
(d a d) estão listados na Tabela
1 4
1. A artéria labial
superior corria superiormente à borda vermelhão do
lábio superior no canto da boca (Ld) e o ponto médio
1
entre o pico do arco de Cupido e o canto da boca
(Ld ), mas inferior à borda vermelha no pico do arco
2
de Cupido (Ld ) e a linha média sagital (Ld ). A artéria
3
labial superior corria inferiormente à borda vermelha
4
enquanto corria medialmente. Não houve diferença
significativa na profundidade em nenhum dos pontos
medidos (ou seja, Dd, Dd, Dd e Dd).
1 2
3 4
DISCUSSÃO
A artéria labial superior é a principal artéria que
irriga o lábio superior. O lábio e a cavidade oral são
vulneráveis a defeitos e, como o suprimento arterial
para essas áreas é crucial para o sucesso da cirurgia de
retalho, a maioria dos estudos sobre a artéria labial
superior tem se concentrado no sucesso da cirurgia
reconstrutiva de retalho. Em grande parte da literatura
sobre cirurgia de retalho, os dados relatados com mais
frequência referem-se ao diâmetro externo da artéria
labial superior, ao seu comprimento e à distância do
canto da boca.8–11Porém, enquanto a cirurgia de retalho
requer a aquisição de um pedículo com vasos
sanguíneos, a injeção de preenchimento dérmico
requer um procedimento delicado que evita os vasos
sanguíneos, para deixá-los intactos.
447
 Cirurgia Plástica e Reconstrutiva• Fevereiro de 2015

Figura 3.Quatro tipos de artéria labial superior, definidas em relação à sua relação com o tronco da artéria facial. (Acima)
Tipo I ([34 de 60 (56,7%)]: a artéria labial superior e o ramo alar surgem direta e separadamente da artéria facial. (Segunda
linha) Tipo II [13 de 60 (21,7%)]: a artéria labial superior origina-se da artéria facial e emite um ramo alar. (Terceira fila) Tipo
iii [nove de 60 (15,0 por cento)]: a artéria labial superior é o ramo terminal da artéria facial. (Abaixo) Tipo IV [quatro de 60
(6,7 por cento): a artéria labial superior está ausente.ANG, artéria angular;A, ramo alar; SLA, artéria labial superior;ILA,
artéria labial inferior;FA, artéria facial.

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Volume 135, Número 2 • Anatomia da Artéria Labial Superior
Figura 4.localização do ponto S. O ponto S (mostrado comopontosnesta
figura) estava localizado dentro de um quadrado de 1,5 cm de lado
delimitado pelo XeSeixos em 85 por cento dos casos.
Tabela 1. Distância e Profundidade da Artéria Labial
Superior até a Borda Vermelhão do Lábio Superior*
L (mm) D (mm)
Canto da boca (d )1 +8,0±2,1 3,5±1,0
Ponto médio entre arco do cupido
pico e canto da boca (d) pico2 +0,7±2,6 3,3±1,2
do arco de Cupido (d) − 1,1 ± 2,9 3,8±0,9
Linha média sagital (d) 3 −0,6±3,0 3,9±1,3
4
L, comprimento; D, profundidade.
* Os dados são apresentados como valores médios ± DP. Valores positivos e
negativos indicam que a artéria labial superior estava localizada superior e
inferior à borda vermelhão do lábio superior, respectivamente.
Os achados do presente estudo fornecem
informações sobre as possíveis permutações dos
trajetos e ramos da artéria labial superior que poderiam
ser aproximadas na pele facial. Em 85 por cento dos
casos, o ponto S estava localizado dentro de um
quadrado superolateral de 1,5 cm de lado ao canto da
boca. Após a artéria labial superior se ramificar da
artéria facial, na maioria dos casos, ela corria
superiormente à borda do vermelhão sob o músculo
orbicular da boca, com profundidade mínima de 3 mm.
Em seguida, cursou inferiormente à borda vermelha
antes de se aproximar do pico do arco do Cupido. Na
linha média sagital, o ramo do septo nasal ramificava-se
a partir da artéria labial superior e subia até o septo
nasal ao longo da linha média sagital.
Este trajeto da artéria labial superior ao longo da
borda vermelhão representa um conhecimento importante
para o aumento labial utilizando injeção de preenchimento
dérmico. O procedimento padrão para aumento do lábio
superior envolve a injeção de preenchimento dérmico na
camada submucosa do lábio superior. Como a maior parte
da artéria labial superior parece viajar sob o músculo
orbicular da boca, a injeção de preenchimento dérmico
acima do músculo orbicular da boca evitaria as
complicações críticas relacionadas ao lábio.
procedimento de aumento. No entanto, em 25 por cento
dos casos, os ramos do septo nasal corriam no topo do
músculo orbicular da boca e a artéria labial superior corria
1 a 4 mm inferior à borda vermelhão após passar pelo pico
do arco de Cupido. Assim, o aumento labial próximo à linha
média deve ser realizado com cautela, sendo o
preenchimento dérmico injetado no lábio superior a uma
profundidade de 3 mm.
Existem duas artérias relacionadas ao sulco
nasolabial que são propensas a danos durante a injeção
do preenchimento dérmico: (1) o tronco da artéria facial
no tipo I e (2) o ramo alar nos tipos II e III.12,13A artéria
facial segue um curso comum entre o ponto S e a prega
alar-facial no tipo I. Em contraste, o ramo alar originou-
se da artéria labial superior próximo ao canto da boca
nos tipos II e III e correu para a artéria alar-facial. prega
em vez da artéria facial no tipo I. Além disso, a artéria
facial no tipo II sempre desviava para o lado medial da
órbita ao longo da margem inferior do músculo
orbicular do olho.
Nos casos em que o ramo septal nasal não
originava-se da artéria labial superior ipsilateral, o
ramo septal nasal contralateral sempre irrigava o
septo nasal. Essa distribuição arterial complementar
foi encontrada no tipo IV onde a artéria labial
superior estava ausente. Nesses casos, a
vascularização da artéria facial era limitada na região
do lábio inferior. Assim, a artéria infraorbital
ipsilateral ou a artéria labial superior contralateral
que irriga a área próxima ao terço médio da face
parecia mais desenvolvida tanto em diâmetro quanto
em comprimento (fig. 5).
Este estudo examinou os vários padrões de
distribuição e cursos comuns da artéria labial superior em
relação aos pontos de referência dos tecidos moles, como o
canto da boca e o pico do arco de Cupido, com o objetivo
de permitir injeções de preenchimento dérmico bem-
sucedidas e sem complicações. Além disso, os achados
deste estudo mostram que, na maioria dos casos, a origem
da artéria labial superior parece estar localizada dentro de
um quadrado de 1,5 cm de lado, superolateral ao canto da
boca. Essa origem da artéria labial superior pode ser
estimada colocando-se a unha do polegar ao lado do canto
da boca (fig. 6). Assim, os médicos devem reconhecer o
trajeto da artéria labial superior durante o aumento labial e
injeção a uma profundidade de 3 mm. Acreditamos que
essas descobertas serão úteis não apenas para injeção de
preenchimento dérmico, mas também para outros
tratamentos injetáveis na área do lábio superior.
Kyung-Seok Hu, DDS, Ph.D.
Departamento de Biologia Oral
Faculdade de Odontologia da Universidade Yonsei
50 Yonseiro, Sala 601
Seodaemun-gu, Seul 120-752, República da Coreia
hks318@yuhs.ac
449
 Cirurgia Plástica e Reconstrutiva• Fevereiro de 2015

Figura 5.padrões de distribuição arterial complementar no tipo IV. Quando a artéria labial superior
estava ausente, a artéria infraorbital ipsilateral (esquerda) ou a artéria labial superior contralateral
(certo) forneceu o midface. em ambos os casos, as artérias fornecedoras estavam excessivamente
desenvolvidas em termos de diâmetro e comprimento. ioa, artéria infraorbital; ia, ramo alar
inferior; Fa, artéria facial; Sla, artéria labial superior.

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