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EGF
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COMPORTAMENTO
MECÂNICO DOS MATERIAIS –
PARTE - 1
EGF
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Físicas Mecânicas
sem modificação com modificação
Propriedades Elétricas Resistência à tração e
(condutividade elétrica, compressão;
resistividade elétrica, etc.) Resistência a flexão transversal;
Propriedades Magnéticas Resistência ao impacto;
(permeabilidade magnética;
Resistência à fadiga, à fluência;
força coercitiva, indução
magnética, etc.) pode haver modificação Dureza;
Propriedades Térmicas Plasticidade/ductilidade e
(condutividade térmica; dilatação tenacidade;
térmica, etc.) Entre outras
Propriedades Óticas
(transparência; índice de
refração, etc.)
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EGF
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r
l0 l
l0 l T
Fn
Fn
Onde:
Fn – força normal ou perpendicular; A0 – área da seção transversal original;
A1 – área após a deformação
l0 – comprimento inicial; l – comprimento final
T – torque; r – raio; – ângulo de torção
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Cisalhamento Flexão
A Ft
Fn
Ft
Onde:
Fn – força normal; Ft – força tangencial ou cisalhante
A – área; – ângulo de cisalhamento
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Ensaio de tração
Os corpos de prova utilizados nos ensaios de tração podem ter
diferentes formas e dimensões.
As medidas de força são feitas com uma célula de carga.
As medidas de deformação são feitas com um extensômetro, ou
diretamente sobre o corpo de prova.
CORPOS DE PROVA
Metais
Polímeros
MÁQUINA DE ENSAIO
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Mecânico Vídeo
Extensômetro
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− ∆
= = (adimensional)
TENSÃO ()
LE E
TENSÃO ()
Inclinação = E
LP P
=#∙
Carregamento
DEFORMAÇÃO ()
0,2% u T
DEFORMAÇÃO ()
E – Módulo de Elasticidade ou
O ponto P corresponde ao LIMITE DE Módulo de Young ou
PROPORCIONALIDADE (LP). Módulo de Rigidez
A deformação a partir do ponto P é
plástica, e antes do ponto P é elástica. Análogo a Lei de Hooke
(ver anexo)
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Elasticidade
É a capacidade de um material de retornar a seu formato
original quando a carga que causou a deformação é
removida.
É uma característica encontrada em todos os materiais sob
deformação, seja por tração ou por compressão.
É um fenômeno complexo e deve ser abordado sob vários
aspectos.
Depende
da natureza química do material,
da temperatura, e
da velocidade de deformação (d/dt).
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Deformação Elástica
É aquela que mantém uma proporcionalidade entre a
tensão () e a deformação ().
No gráfico de x , o coeficiente angular da região de
proporcionalidade destas variáveis é o módulo de
elasticidade (E).
O módulo de elasticidade expressa a resistência do material a
deformação elástica.
O módulo de elasticidade pode ser correlacionado com a rigidez.
• Maior o valor de E, mais rígido o material e, para uma determinada tensão,
menor é a deformação sofrida pelo material.
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EGF
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Módulo elástico e a
Resistência à separação de átomos adjacentes
O módulo de elasticidade representa uma medida da
intensidade das forças de ligação interatômicas.
É uma medida da resistência à separação de átomos adjacentes.
O módulo de
Valor de E alto elasticidade é
Átomos proporcional ao
fortemente ligados
valor da derivada
E
dF/dr no ponto
Força (F)
r = r0 .
Separação
Valor de E baixo Interatômica (r)
Átomos
fracamente ligados
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Módulo elástico e a
Resistência à separação de átomos adjacentes
Em uma escala atômica, a deformação elástica
macroscópica é manifestada como pequenas alterações no
espaçamento interatômico e na extensão de ligações
interatômicas.
Para a maioria dos materiais metálicos, as deformações
elásticas ocorrem até deformações de ~ 0,5%.
Quando as deformações ultrapassam o limite de
proporcionalidade, a relação entre a tensão e a deformação
deixa de ser linear (lei de Hooke), produzindo-se uma
deformação permanente chamada deformação plástica.
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de deformação
plástica.
0,2% u T
DEFORMAÇÃO ()
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LE = y y
E
P
TENSÃO ()
DEFORMAÇÃO ()
0,002
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u T
0,2% DEFORMAÇÃO ()
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elástica.
Quando recarregado,
apresentará um limite de
escoamento maior (yi) por
RECARREGA ter sofrido encruamento.
DEFORMAÇÃO
Recuperação da
deformação elástica
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plástica, em temperatura
abaixo de sua temperatura
de recristalização.
RECARREGA
DEFORMAÇÃO
Recuperação da
deformação elástica
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LE E
F
LP P
TENSÃO ()
u T
0,2% DEFORMAÇÃO ()
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NO CHAT
Na curva tensão de engenharia versus deformação de
engenharia temos no ponto M o máximo de resistência e não no
ponto F quando o material se rompe. Por que?
A
M
Porque = e a partir do
LRT
B
ponto M a área transversal
LE E
F diminui, mas o cálculo da
LP P tensão continua com o valor
da área inicial.
TENSÃO ()
u T
0,2% DEFORMAÇÃO ()
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D
C = ln = ln 1 +
Engenharia
C = = 1+
D
Deformação
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Cisalhamento
A tensão cisalhante atua tangencialmente a superfície (Ft=
força tangencial ou cisalhante).
V
y y
/ =
x Ft
D C D’ C’ ∆X
W= = tan [
ℎ
h
/
A B A’ B’
>=
x Ft x W
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Tipo de Módulo
Tensão Deformação
deformação elástico
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OUTRAS INFORMAÇÕES
DA CURVA X
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Resiliência
Capacidade do material absorver energia quando é
deformado elasticamente e ter esta energia recuperada
após a retirada da carga.
O módulo de resiliência é a
energia de deformação por
unidade de volume até o
limite de proporcionalidade
da curva x .
Ele equivale a área abaixo
da curva até este limite.
Onde, E = Deformação elástica
total; P = Deformação plástica
total.
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Ductilidade
É a medida do grau de deformação plástica que foi mantida
na fratura.
Essa medida pode ser expressa nos seguintes modos, os
quais resultam em valores diferentes:
Porcentagem de alongamento
^ −
%] = ∙ 100
Porcentagem da redução da área
− ^
%U = ∙ 100
Onde, ^ e ^ são o comprimento e a área transversal na fratura,
respectivamente
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Tenacidade
Há vários modos de indicá-la e uma delas é através dos
testes de tração.
Corresponde a medida da
frágil quantidade de energia
dúctil
absorvida até a fratura e é
indicada pela área total sob
a curva tensão-deformação
em tração.
Tenacidade = área sob a
curva
recuperação elástica ( )
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Deformação
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Retangular
Suporte Circular
<∙_
=
`
• M = momento fletor
M c l máximo
a ! 3a
• c = distância do centro do
b! 8 corpo de prova a
Retangular
4 2 12 2b! superfície
a 2U ? a
• I = momento de Inércia
Circular R • F = carga aplicada
4 4 2U 8
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Frágil
• Módulo elástico varia de 10
MPa a 4 GPa (metais de ~ 50
- 400 GPa).
Tensão (σ)
Dúctil
• Resistência a tração de ~ 10 -
100 MPa (metais de centenas
de MPa a vários GPa).
Elastômero
• Alongamento pode chegar
até 1000% ( metais < 100%)
Deformação ()
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Região amorfa
Limite da deformação
Deformação elástica ou de
elástica não escoamento
linear
Tensão (σ)
Alinhamento das
cadeias poliméricas -
reforço
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EGF
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Dureza
O ensaio consiste na aplicação de uma
carga conhecida através de um
penetrador de geometria definida, e na
medição da área da impressão
produzida na superfície do corpo de
prova.
É um ensaio de grande importância
tecnológica (controle de qualidade).
Dureza, ao contrário do limite de
escoamento e da tenacidade à fratura,
não é um parâmetro característico do
material (depende da máquina, da
carga, do tipo de penetrador, etc…).
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Dureza
É uma propriedade mecânica que está ligada à resistência
que um material apresenta ao risco ou à formação de uma
marca permanente quando pressionado por outro material
ou por marcadores padronizados.
É a propriedade do material que informa a sua resistência à
deformação plástica, usualmente por penetração.
O termo dureza também pode ser associado à resistência à flexão,
ao risco, à abrasão ou ao corte.
A dureza dos materiais depende do tipo de forças de
ligação entre átomos, íons ou moléculas, e aumenta com o
aumento destas forças (como na resistência mecânica).
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Dureza
1) Resistência a endentação;
Avaliação da dureza 2) Eficiência de rebote; e
3) Resistência ao risco.
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RESUMO
Características e propriedades mecânicas importantes dos
materiais podem ser obtidas por meio de ensaios de
tensão-deformação.
Vários parâmetros mecânicos são medidos a partir das
curvas de tensão-deformação dos materiais:
Módulo de elasticidade (Young),
Limite de escoamento, Limite de resistência,
Alongamento uniforme,
Alongamento total até a ruptura,
Tensão de ruptura,
Resiliência, e
Tenacidade.
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RESUMO
A curva de tensão-deformação do material varia com a
configuração do ensaio mecânico (p.ex.: tração x flexão x
compressão).
O comportamento mecânico do material muda com a
velocidade de deformação e a temperatura.
Dependendo das condições do ensaio, um material apresenta
comportamento elástico ou plástico (viscoso) mais pronunciado.
A deformação mecânica com escoamento plástico
(carregamento e descarregamento) produz encruamento do
material, observado como um aumento no seu limite de
escoamento.
A dureza é uma medida rápida da resistência mecânica do
material.
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ANEXO
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Lei de Hooke
lN dl lN
R ln ln( 1).
l0 l l0
R é a denominada DEFORMAÇÃO REAL e a sua correlação com
é apresentada na equação acima.
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2,0 1,0
l N1 2,0m 1 1,0
1,0 (Os resultados não apresentam a
simetria física esperada.)
0,5 1,0
l N2 0,5m 2 0,5
1,0
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R F
A
F • A TENSÃO DE ENGENHARIA é dada por
AN
F
A0
F A0 A0
R .
A0 A A
lN l0
• Materiais sólidos são basicamente incompressíveis,
portanto, seu volume é praticamente constante durante
um ensaio de tração. Assim, se l é o comprimento da
amostra no instante de tempo t:
Ao A0 l
A0 l 0 A l 1 R ( 1)
A l0
F
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Cristalito de cadeia
dobrada lamelar
Laços
interlamelares
Fotomicrografia com
Região amorfa
luz polarizada
Direção de crescimento
Núcleo do esferulito do esferulito
Estrutura de
esferulitos PHB/PLA-co-PEG
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