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Direito Empresarial
UNIDADE IV
Chanceler
Prof. Antonio Colaço Martins Filho
Reitora
Profª. Denise Ferreira Maciel
Diretora Executiva
Ana Cristina de Holanda Martins
Diretora Executiva
Sandra de Holanda Martins
Produção de Conteúdo:
Profª. Vanessa Gomes Leite
Revisão Textual
Cristiana Castro
Diagramação
Wanglêdson Costa
Sumário
Apresentação 06
Para começo de conversa 07
01 - Sociedade Anônima 08
Sociedade Anônima (lei 6404 / 1976 – lei das S.As) 10
Classificação das S.A 12
Constituição da S.A: 13
Ações: 14
Quanto ao valor: 14
Quanto às vantagens: 15
Quanto à forma de circulação 16
Demais valores mobiliários 16
Capital Social: 17
Redução do Capital social: 19
Aumento do Capital Social: 19
Órgãos Societários: 20
Sociedade Comandita por Ações 20
Dissolução de Sociedade de Capitais 21
02 - Operações Societárias 25
Transformação 27
Fusão 29
Incorporação 31
Cisão 33
Direito dos Credores: 34
Sumário
Referências 50
Anotações 51
Apresentação
educacaoonline.unifametro.edu.br
BONS
ESTUDOS!
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Para começo de
conversa
A disciplina Direito Empresarial é dividida em 4 unidades, nas quais você
encontrará o conteúdo, bem como conteúdos adicionais e sugestões de
leituras. Ao longo do texto, você irá se deparar com vários ícones que irão
ajudá-lo neste percurso em busca do conhecimento, tais como:
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01
Sociedade Anônima
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OBJETIVOS
Sociedade Anônima
Olá turma! Vamos aprender mais um pouco hoje?
(Josemaria Escrivá)
(Santo Agostinho)
ATENÇÃO
Termos-chave
Classificação. Dissolução. Sociedades.
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Imagem: Freepik
Sociedade Anônima (lei 6404 / 1976 – lei das S.As)
A sociedade anônima ou S.A ou Companhia tem sua origem em Gênova na Itália
em 1409, onde surgiu na figura do Banco Casa de São Jorge. No Brasil, a primeira
sociedade anônima foi o Banco do Brasil, o qual ainda existe até hoje.
Esse tipo de sociedade é bastante utilizado para os grandes empreendimentos.
A relação entre os sócios, os quais são denominados de acionistas, revela-se pre-
ponderantemente impessoal, havendo uma maior ingerência no capital. Para ser só-
cio, basta capacidade financeira. O termo ‘anônima’ está relacionado ao ‘anonimato
dos sócios’, não importando quem são estes, mas quanto podem investir na socieda-
de. Por conta disso, a sociedade anônima é classificada como sociedade de capital.
O ato constitutivo consiste em estatuto social, em que a relação societária é
constituída por meio de um ato de vontade de natureza não contratual, logo os pos-
tulados da ‘teoria dos contratos’ do Direito Civil não contribuem para a compensação
dos direitos e deveres dos membros da sociedade. Fabio Ulhoa (2011, p. 44) propõe
o seguinte questionamento: o herdeiro de um acionista falecido está obrigado a in-
tegrar a sociedade? Sendo a sociedade institucional, o herdeiro da ação necessaria-
mente passa a integrar o quadro de acionistas. Se não o deseja, pode negociar suas
ações, vendendo-as a interessados no investimento.
Contudo, para isso, ele precisa tornar-se, ainda que por pouco tempo, um mem-
bro da sociedade. O vínculo societário não pode ser desfeito mediante o reembolso
da participação societária, porque não tem natureza de um contrato. Em uma socie-
dade contratual de pessoas, como a sociedade limitada (LTDA), o herdeiro poderia
exigir a liquidação da participação societária (passando a titularizar não mais direitos
de sócio, mas um mero crédito pelo reembolso), o que não ocorre na anônima (insti-
tucional e de capital).
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1) Subsidiária integral – Trata-se de uma sociedade disposta no Art. 251 da LSA, for-
mada por uma única pessoa, sendo essa pessoa uma pessoa jurídica brasileira e a
aquisição tem que ser feita por uma escritura pública.
2) Nos termos do art. 206 da Lei das S.A, por no máximo 1 ano, a Companhia pode
estar centralizada nas mãos de um único acionista.
Art. 109. Nem o estatuto social nem a assembleiageral poderão privar o acio-
nista dos direitos de:
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1 É vinculada ao Ministério da Fazenda, tendo poderes de agência reguladora. Foi ciada em 1976. Antes de 1976, quem fiscali-
zava o mercado de capitais era o Banco Central, o que não deu muito certo, pois a bolsa do RJ teve problemas graves em 1971,
surgiu necessidade de um órgão específico para isso. Ela fiscaliza, regulamente o funcionamento e autoriza quem entra nesse
mercado. Ela analisa se uma S.A tem condições de entrar e de permanecer no mercado.
2 Formado pela Bolsa de valores e pelo Mercado de Balcão, o Mercado de Capitais é um termo abstrato que se refere ao lugar
público que possui essa oferta e compra de títulos emitidos pela S.A. É fiscalizado pela Comissão de Valores Mobiliário - CVM).
(Art.3º da LSA, e art.22 da lei 6385/76- trata da CVM).
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criada pela Lei n° 6.385/76 para fiscalizar as S.A abertas, pois o movimento de venda
de ações gera um grande interesse social e principalmente econômico.
Fechadas: não contam com autorização da CVM para negociar os seus valores mobi-
liários (art.4º LSA). São negociadas dentro da própria sociedade. Ou seja, para que
eu me torne acionista, tenho que conhecer alguém que esteja interessado em ven-
der ações. Não tenho lugar público para entrar em contato com o acionista, esse se
revela o âmbito fechado desse tipo de S.A.
Constituição da S.A:
A constituição da sociedade anônima ocorrerá de duas maneiras diferentes, a depen-
der do tipo. Porém, independentemente de ser a constituição de uma S.A aberta ou
fechada, terão que ser observadas três etapas que passaremos a analisar.
Etapa 2: Subscrição.
Se os três requisitos estiverem devidamente preenchidos, passa-se à próxima
etapa que é conhecida como subscrição. A companhia será criada por subscrição públi-
ca se ela for de capital aberto ou por subscrição particular se ela for de capital fechado.
Constituição por Subscrição Pública (sucessiva): quando para completar o mon-
tante do CS se fizer necessária a captação de recursos no mercado. As S.A abertas se
constituem por meio de subscrição pública de ações. Depende de prévio registro
da emissão na CVM e precisa da intermediação de instituição financeira. A com-
panhia aberta gera interesse público, pois ela terá grande responsabilidade sobre o
movimento do mercado de capitais e, consequentemente, sobre o sistema econômi-
co do país. Nesse contexto, não se pode permitir que sejam constituídas sociedades
que já nasçam sem boas perspectivas, por isso o crivo da CVM para análise da viabili-
dade econômica da sociedade (ROSSIGNOLI, 2015, p. 162).
Constituição por Subscrição Particular (simultânea): se dá quando total do capi-
tal necessário à sociedade já houver sido obtida pelos próprios fundadores da com-
panhia. Não há que se falar em intervenção da CVM para sua constituição tendo em
vista que a companhia fechada não movimenta o mercado de capitais e exatamente
por isso não tem como captar os investidores no mercado, ou seja, para criar a S.A.
Fechada, os fundadores irão buscar os investidores de modo particular, apresentado
diretamente a proposta para a criação da sociedade.
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Ações:
O capital social é dividido em ações, que constituem o principal valor mobiliá-
rio emitido pela companhia. A ação é livremente negociável e pode ser penhorada
para a garantia de dívidas pessoais de seus titulares, sem que, para tanto, a co-
munidade dos sócios tenha que ser previamente consultada. Em regra, o acionista
não tem direito pleno de exigir a restituição do valor da ação em caso de querer sair
da sociedade, de modo que obterá a restituição mediante a negociação com tercei-
ros. Assim, a princípio, uma ação não poderia ser liquidada, mas vendida para um
terceiro, o qual entraria na sociedade anônima.
ATENÇÃO
Quanto ao valor:
Valor Nominal: corresponde ao resultado da divisão do valor do Capital Social (CS)
pelo quantitativo (quantidade) de ações. A finalidade de atribuir valor nominal às
ações é de oferecer certa garantia aos acionistas em face da diluição de seu patrimô-
nio acionário (situação em que a S.A emite novas ações com valor de emissão inferior
ao valor patrimonial das ações já existentes, ou seja, a diluição equivale à redução
do valor patrimonial das ações). O Art. 13: da lei das S.A prevê “É vedada a emissão
de ações por preço inferior ao seu valor nominal”. Nesse sentido, a lei cria um limite
para a diluição. Portanto, o estatuto que atribui às ações valor nominal resguarda,
relativamente, os acionistas dos efeitos da diluição.
Se o CS de uma sociedade anônima é de 500.000,00 e ela conta com 500 ações, o va-
lor nominal será de um mil reais. (Montante do CS / Quant. das ações = valor nominal
das ações). Ex2: CS de 1.000.000 e emitiu 100.000, o valor nominal será de 10 reais.
CS / Quant. das ações = valor nominal das ações
Valor de negociação: nas S/A há livre circulação de ações, sendo estas, portando,
documentos negociáveis. Nesse sentido, o valor de negociação é exatamente o valor
obtido com a alienação da ação.
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Valor econômico: decorrente da avaliação de peritos (valor das ações teriam se pos-
tas à venda no mercado de capitais).
Importante no caso de averiguação de responsabilidade dos administradores, cuja
gestão tenha havido negociações de ações.
Caso as ações tenham sido vendidas por preço muito abaixo de seu valor econômico,
pode-se responsabilizar os administradores que conduziriam a negociação.
Valor de emissão: estipulado unilateralmente pela S.A emissora quando esta é cons-
tituída ou quando aumenta seu capital social. OBS: seu preço de emissão não pode
ser inferior ao seu valor nominal.
Quanto às vantagens:
Ordinárias (ou comuns): são ações de emissão obrigatória por toda e qualquer S/A.
Ações que conferem direitos comuns aos seus titulares. Por exemplo: voto (art 110
LSA), o direito de participar nos lucros e nas perdas da S/A, tudo isso sem quaisquer
restrições ou privilégios. (Art.16, 110 LSA).
ATENÇÃO
O que são classes de ações? As ações preferenciais sempre podem ser di-
vididas em classes, cabendo ao estatuto especificar a gama de direitos e
restrições correspondente a cada uma, ou seja, a classe reúne ações cujos
titulares têm os mesmos direitos e restrições.
Gozo ou fruição: ações emitidas para amortizar dívidas da S.A. (Art.44, §5º, LSA).
Amortização consiste “na distribuição aos acionistas, a título de antecipação e sem
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redução do capital social, de quantias que lhes poderiam tocar em caso de liquidação
da companhia”. É um meio que a companhia dispõe para entregar antecipadamente
aos acionistas as quantias que eles somente poderiam ter acesso se e quando a so-
ciedade anônima vier a ser dissolvida, com a liquidação do seu patrimônio. Ações de
fruição, decorrentes da amortização das ações, devolvem ao acionista o valor de seu
investimento. Somente as ações integralmente amortizadas podem ser substituídas
por ações de fruição, pois, caso contrário, haveria o fracionamento das ações, que é
expressamente vedado pelo artigo 28 da Lei n. 6.404/76.
ATENÇÃO
Escriturais: as ações escriturais não são transferidas por termo em livro próprio, mas
sim por conta de depósito, através de movimentação bancária (virtualmente), de um
ato escritural e não a partir da consignação no livro de registro das ações nominati-
vas. Não possuem certificado. (Art. 34 LSA).
ATENÇÃO
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Capital Social:
O capital social pode ser entendido como uma medida da contribuição dos só-
cios para a sociedade anônima. Para dar início à sua atividade econômica, a compa-
nhia necessita de recursos, ou seja, máquinas, tecnologia, serviços, trabalho e outros
meios, cabendo aos sócios prover tais recursos. Ao transferirem a propriedade de
dinheiro bem ou crédito para a S.A, recebem ações correspondentes ao valor inves-
tido. Uma vez iniciada a atividade, pode ocorrer de a sociedade necessitar de mais
recursos, e os acionistas (pelo voto da maioria com direito de voto) entenderem que
é caso de ampliar a contribuição deles para o desenvolvimento da empresa.
tecnologia
S.A precisa de Recursos máquinas
serviços, etc
Bens
Provido pelos sócios $
Crédito
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Capitalização: Sócios
Meios de obter
Autofinanciamento
recursos
Financiamento
Bancário
ATENÇÃO
Vale ressaltar que o montante da contribuição dos sócios nem sempre coin-
cide com o montante do capital social, apenas se o preço de emissão é igual ao va-
lor nominal das ações. Nessa situação, a parte do preço que supera o valor nominal
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(denominada ágio) deve ser contabilizada como reserva de capital. Essa observação
é relevante para que se esclareça que o capital social é apenas uma medida das con-
tribuições dos sócios, e não necessariamente a medida.
Em suma:
- Contribuição dos sócios = CS (soma das ações nominais) + Reserva de Capital
- Preço da emissão > valor nominal : ágio -> vai para a Reserva de Capital
O CS pode ser, voluntariamente, reduzido em razão de perda ou excessividade.
Nesse último caso, os recursos podem ser apropriados em reservas, permanecendo
no patrimônio da Companhia, ou restituídos aos acionistas. Por outro lado, o CS pode
ser aumentado com a emissão de novas ações, em que há o ingresso de mais recursos
na sociedade, e também pode ser majorado sem haver a captação de novos recursos,
sendo por meio da captação de lucros ou reservas e por meio de conversão de valo-
res mobiliários em ações.
Quando se opera a capitalização de lucros ou reservas, pode (não é obrigatório)
a Companhia emitir novas ações para distribuí-las, proporcionalmente, entre os acio-
nistas ou manter o mesmo número, caso em que elas terão o seu valor nominal ma-
jorado. Por conta disso, a capitalização de lucros ou reservas é chamado de aumento
gratuito do CS, já que não importa alteração no patrimônio líquido da S.A.
A outra hipótese de aumento do capital sem ingresso de recurso decorre da
conversão de valores mobiliários (partes beneficiárias e debêntures) em ações, em
que o titular do valor mobiliário torna-se acionista e opera-se o concomitante au-
mento do capital social. No entanto, não se pode considera-la um aumento gratuito,
pois ela acarreta a redução do passivo, na medida em que o investidor deixa de ser
o titular de direito creditício perante a S.A e torna-se sócio do negócio, sujeito aos
sucessos ou insucessos da empresa.
ATENÇÃO
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Órgãos Societários:
A companhia se desdobra em vários órgãos, vezes por exigência jurídica, vezes por
objetivos administrativos.
1. Assembleia Geral:
• Órgão máximo da companhia.
• Regulado pelos arts.121-137 da LSA
• É o órgão deliberativo da companhia, deliberativo por excelência
• Conta com poderes para decidir sobre todos os negócios relativos ao objeto e
desenvolvimento da atividade.
• Assembleia geral ordinária (132, LSA)
• Assembleia Geral extraordinária (135 e 136, LSA – 131 e 132): quando tratar de
tema não elencado no art 132
• Representa a congregação de vontades individuais dos sócios que são somadas, e
o resultado da deliberação da assembleia é a expressão da vontade da sociedade.
2. Conselho de administração:
• Regulada pelos arts.138-142, LSA.
• Deve ser composto por ao menos 3 acionistas PF
• Cuida-se de órgão de formação facultativa
• Tem a responsabilidade de orientar os negócios da companhia. Ele responde pela
orientação geral dos negócios da S/A
• Ele será obrigatório nas companhias abertas, companhia de capital autorizado e
companhia de economia mista.
3. Diretoria:
• Órgão executivo por Excelência. Executa o que a
Assembleia decide.
• Órgão de representação da SA.
• Art.143 e 144 da LSA
4. Conselho Fiscal:
• Art.161 e 165 da LSA
• Órgão de fiscalização e controle da administração da S/A.
• Órgão obrigatório para todas as companhias, ainda que o seu funcionamento seja
facultativo.
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ao capital social. Assim como as S/As, pode ser empresa de capital aberto (ações em
Mercado de Capitais).
A sociedade comandita por ações é um tipo societário no qual o capital está
igualmente dividido em ações e que se rege pelas normas aplicáveis à sociedade anô-
nima. Seu capital social é formado pela retirada do patrimônio do sócio, seja dinhei-
ro, bens suscetíveis de valor econômico ou direitos, transferindo-os para o sustento
da sociedade (ROSSIGNOLI, 2015, p. 200).
Tanto na sociedade anônima (S/A) e como na comandita por ações (C/A), os acio-
nistas não têm o direito de impedir o ingresso de terceiro não sócio na sociedade,
assegurado o princípio da livre-circulação das ações (LSA, art. 36). Nestas sociedades,
as ações são sempre penhoráveis por dívida de sócio e a morte não autoriza a disso-
lução parcial, seja a pedido dos sobreviventes ou dos sucessores. (COELHO, 2002).
Diferencia-se da sociedade anônima pela questão dos diretores terem que ser
acionistas e responderem ilimitadamente pelas obrigações sociais, e talvez este
seja justamente o motivo pelo qual sua utilidade prática nos dias atuais seja quase
inexistente.
I. De pleno direito:
a) pelo término do prazo de duração;
b) nos casos previstos no estatuto;
c) por deliberação da assembleia-geral (artigo 136, número VII);
d) por deliberação da assembleia-geral (art. 136, X);
e) pela existência de 1 (um) único acionista, verificada em assembleia-ge-
ral ordinária, se o mínimo de 2 (dois) não for reconstituído até à do ano
seguinte, ressalvado o disposto no artigo 251;
f) pela extinção, na forma da lei, da autorização para funcionar.
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No caso de dissolução por decisão judicial prevista na regra do art 206, II, b, o
STJ (RESP 408.122/PR) já se pronunciou acerca da possibilidade da desistência da
ação por um dos autores, no curso do processo:
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ATENÇÃO
§ 2º Provado pelo acionista dissidente (artigo 216, § 2º) que as condições es-
peciais de partilha visaram a favorecer a maioria, em detrimento da parcela
que lhe tocaria, se inexistissem tais condições, será a partilha suspensa, se
não consumada, ou, se já consumada, os acionistas majoritários indenizarão
os minoritários pelos prejuízos apurados.
Parcial
Conforme já discutido, na dissolução parcial, não há a extinção da sociedade,
mas apenas a resolução desta para um sócio e sua consequente apuração de haveres
e possível redução no capital social.
Ocorre que, tendo em vista ser predominante o princípio da intangibilidade do
capital social nas sociedades por ações, em razão da ausência de affectio societatis
nesse tipo societário e do fato de o direito de retirada do acionista estar previsto
taxativamente na Lei 6404/1976, durante muito tempo essa possibilidade foi negada
em juízo.
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Operações Societárias
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OBJETIVOS
Operações Societárias
Olá turma! Vamos aprender mais hoje?
(Albert Einstein).
ATENÇÃO
Termos-chave
Transformação; Fusão; Incorporação; Cisão.
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Operações Societárias
Ao se constituir uma sociedade não se tem como prever como será o seu de-
senvolvimento e como ela irá atuar no mercado. Por isso a estrutura societária nem
sempre irá se manter intacta, sendo que por vezes os sócios se veem na necessidade
de alterar o formato da sociedade, unindo-se a outra, alterando o tipo societário,
transferindo parcela de seu patrimônio, dentre outras situações. Essas modificações
pelas quais as sociedades podem passar são conhecidas como operações societárias,
que serão discutidas a seguir.
A matéria está disciplinada tanto na LSA (lei 6404/1976) quanto no Código Civil.
No caso de uma S.A participar de uma operação societária, o que é bastante comum,
aplicam-se as regras previstas na LSA, em razão da especialidade desse diploma legis-
lativo. Todavia, se a operação não conta com a participação de uma sociedade anôni-
ma, aplicam-se as regras do CC/02. Sobre esse tema, dispõe o Enunciado 70 do CJF:
“As disposições sobre incorporação, fusão e cisão previstas no Código Civil não se apli-
cam às sociedades anônimas. As disposições da Lei n. 6.404/76 sobre essa matéria apli-
cam-se, por analogia, às demais sociedades naquilo em que o Código Civil for omisso”.
Transformação
Transformação
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ATENÇÃO
V ou F?
( ) Com relação aos procedimentos de reorganização societária de uma so-
ciedade anônima, é correto afirmar que a transformação é a operação pela
qual a sociedade muda seu tipo societário, independentemente, porém, de
sua dissolução e liquidação, e dependerá da aprovação de no mínimo 4/5
(quatro quintos) dos sócios cotistas.
Nota-se que a mesma é falsa, por contrariar o que expressa o artigo 221 da Lei 6.404/76, ao cobrar,
como regra geral, o consenso unânime.
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Fusão
A fusão irá ocorrer quando uma ou mais sociedades unem-se, criando uma nova
sociedade e extinguindo as anteriores. Essa nova sociedade irá suceder as anteriores
3 A massa falida consiste no acervo de bens pertencentes ao falido (sociedade ou sócio ou empresário individual) após a sen-
tença declaratória de falência decretando a perda do direito à administração e à disposição do referido patrimônio. Trata-se
de um ente despersonalizado voltado à defesa dos interesses gerais dos credores do falido. A massa falida é o substituto
processual do falido nos processos, sendo representada por um síndico, que é o seu administrador (GONÇALVES, 2003, p. 193).
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unifametro.edu.br - Direito Empresarial - Unidade IV
em todos seus direitos e obrigações (Art. 228 LSA e 1.119 CC/02). Ademais essa ope-
ração societária poderá ocorrer entre sociedades de diversos tipos societários, inclu-
sive entre sociedades simples e empresárias.
A + B = C
Não se tem uma absorção do corpo de uma sociedade por outra, MAS O SOMA-
TÓRIO de dois corpos societários, CONSTITUINDO UM TERCEIRO corpo societário.
Somam-se os patrimônios (ativo e passivo) e as coletividades sociais (sócios quotis-
tas e/ou acionistas), emergindo um novo corpo social, extintas as sociedades ante-
riores (artigos 1.119 do Código Civil e 228 da Lei 6.404/76), ainda que se opte por dar
à terceira pessoa o nome de uma das duas sociedades que se fundiram (MAMEDE,
2012, p. 142).
EXEMPLO
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ATENÇÃO
PARA REFLETIR
Havendo sócios que não concordam com a operação, o que podem fazer?
Podem exercer o direito de retirada da sociedade, nos termos da lei.
Assim, aqueles que não concordarem com a fusão da sociedade de que perten-
ce a outra podem exercer o direito de retirada, havendo uma dissolução parcial, con-
forme já estudamos na unidade anterior, mas desde que observados os requisitos
legais a depender do tipo societário.
Por exemplo, na circunstância de haver sócios dissidentes quanto à operação
societária, a depender do tipo de sociedade, eles podem exercer o seu direito de
retirada. No caso de sociedade limitada, o sócio poderá retirar-se da sociedade, nos
trinta dias subsequentes à reunião (art 1.077 CC/02). Se se tratar de sociedade anôni-
ma, o acionista dissidente terá o direito de retirar-se da companhia, mediante reem-
bolso do valor das suas ações, salvo no caso de ser titular de ação de espécie ou
classe que tenha liquidez4 e dispersão5 no mercado (art 137, II LSA).
Incorporação
A + B = A
(Incorporadora) (Incorporada)
A incorporação segue uma ideia parecida com a da fusão que é a união de socie-
dades, porém, aqui, uma sociedade será mantida e as demais serão absorvidas e irão
desaparecer. Portanto, haverá a extinção das sociedades incorporadas, mas não
surgirá uma nova sociedade.
4 Quando a espécie ou classe de ação, ou certificado que a represente, integre índice geral representativo de carteira de valo-
res mobiliários admitido à negociação no mercado de valores mobiliários, no Brasil ou no exterior, definido pela Comissão de
Valores Mobiliários;
5 Quando o acionista controlador, a sociedade controladora ou outras sociedades sob seu controle detiverem menos da meta-
de da espécie ou classe de ação.
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ATENÇÃO
ATENÇÃO
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Cisão
Divisão da soc. A
em duas ou mais
ATENÇÃO
Art. 229. LSA A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas
do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim
ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de
todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.
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V ou F?
( ) A cisão total é a operação pela qual uma sociedade empresária transfere
para outra sociedade já existente a totalidade dos seus ativos, permanecen-
do apenas com o seu passivo.
A afirmativa é falsa, pois, na cisão total, a sociedade que recebe o patrimônio da cindida fica responsá-
vel solidariamente pelo passivo (obrigações) da referida sociedade extinta.
Por outro lado, haverá cisão parcial quando forem transferidos apenas alguns
bens da sociedade cindida para uma já existente ou para uma construída exclusiva-
mente para esse fim, conforme a segunda parte do art 229 da LSA.
CISÃO PARCIAL: não há extinção da sociedade cindida
A A B
ATENÇÃO
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Os direitos dos credores não podem ser modificados nem prejudicados pela
transformação. Dever-se-á fazer distinção entre credores anteriores à transforma-
ção e os posteriores. Em homenagem ao princípio da segurança jurídica, se a socie-
dade sai de um tipo em que os sócios tinham responsabilidade ilimitada pelas obri-
gações para um tipo em que a responsabilidade é limitada, as obrigações anteriores
à transformação permanecerão regidas pelo que era no tipo societário anterior.
V ou F?
( ) Na transformação, os direitos dos credores não são afetados, permane-
cendo com as mesmas garantias oferecidas pelo tipo societário anterior, sal-
vo no que diz respeito à responsabilidade subsidiária ou solidária dos sócios.
Está falso, pois a transformação não modificará nem prejudicará, em qualquer caso, os direitos dos
credores ( art. 1.115 CC/02). A lei não prevê exceções.
B) Na incorporação e na fusão:
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V ou F?
( ) Quando a sociedade incorporadora possuir ativo inferior ao passivo, o cre-
dor da incorporada que tiver a garantia patrimonial de seu crédito reduzida,
ainda que se sinta prejudicado, não terá legitimidade para pedir a anulação
da operação.
Está falso, pois o credor que se sentir prejudicado poderá pedir anulação da operação no prazo de 90
dias (Art 1.122 CC/02), mas se a sociedade incorporada for anônima, o prazo é de 60 dias (Art. 232 LSA).
Vale ressaltar que existe um prazo para isso, não é a qualquer tempo!
Art. 1.122. CC/02. Até noventa dias após publicados os atos relativos à incor-
poração, fusão ou cisão, o credor anterior, por ela prejudicado, poderá pro-
mover judicialmente a anulação deles.
C) Na cisão:
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ATENÇÃO
Art 233 LSA: Na cisão com extinção da companhia cindida, as sociedades que
absorverem parcelas do seu patrimônio responderão solidariamente pelas
obrigações da companhia extinta. A companhia cindida que subsistir e as
que absorverem parcelas do seu patrimônio responderão solidariamente pe-
las obrigações da primeira anteriores à cisão.
Parágrafo único. O ato de cisão parcial poderá estipular que as sociedades que ab-
sorverem parcelas do patrimônio da companhia cindida serão responsáveis apenas
pelas obrigações que lhes forem transferidas, sem solidariedade entre si ou com a
companhia cindida, mas, nesse caso, qualquer credor anterior poderá se opor à esti-
pulação, em relação ao seu crédito, desde que notifique a sociedade no prazo de 90
(noventa) dias a contar da data da publicação dos atos da cisão.
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De se notar que a lei das sociedades por ações, por sua abran-
gência e superioridade técnica tem sido aplicada a todos os tipos
societários, inclusive a limitada, também por via analógica. Quer
dizer, sendo o Código Civil lacunoso, poderá o juiz aplicar a LSA,
mesmo que o regime de regência supletiva da limitada seja o da
simples. Portanto, deve ser reconhecida a possibilidade de aplica-
ção subsidiária das disposições da Lei 6.404/76 as sociedades por
quotas de responsabilidade limitada (grifo nosso).
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03
Dissolução e Liquidação
das Sociedades
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OBJETIVOS
Dissolução e Liquidação
das Sociedades
Olá turma! Vamos aprender mais hoje?
(Albert Einstein).
Imagem: Freepik
Conceitos
No processo de encerramento de uma sociedade há 03 conceitos bem distintos:
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Previsão legal
O procedimento de dissolução está previsto no Código Civil, entre os arts. 1.033
e 1.038. Em relação às Sociedades Anônimas, o procedimento é previsto entre os ar-
tigos 206 a 219, da Lei n. 6.404/76.
De qualquer forma, embora existam dois regulamentos separados, o processo
e os conceitos são muito parecidos. Por esse motivo, essa aula irá tomar por base as
regras contidas no Código Civil.
Causas de Dissolução
Conforme dito anteriormente, o processo se inicia com o ato que determina a
vontade ou a necessidade de encerrar a empresa. Para tanto, o Código Civil estabe-
lece as causas de dissolução, que são as hipóteses em que essa vontade ou necessi-
dade se tornaram reais. Veja o que a lei diz:
ATENÇÃO
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Percebe-se que o inciso IV estabelece como uma das causas, a falta de plurali-
dade de sócios.
Porém, o parágrafo único estabelece uma exceção, que se dá quando o sócio
remanescente, aquele que ficou sozinho no quadro de sócios da sociedade, resolver
transformá-la em uma EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, ou
no caso dele resolver continuar a atividade como um empresário individual, pessoa
física.
É sempre bom lembrar, de todo modo, que antes de decidir entre a dissolução
ou a transformação, o sócio remanescente terá 180 dias (não confunda com seis me-
ses, pois esse prazo é contado em dias, numa soma que não completa um semestre),
para tentar recompor a pluralidade de sócios.
Além disso, se for sociedade por tempo DETERMINADO, somente a unanimida-
de dos sócios pode dissolvê-la; se for por tempo indeterminado, basta a vontade da
maioria absoluta.
É bom observar, ainda, que se chegar ao fim do prazo e não for providenciada a
dissolução (não entrar em liquidação), haverá a prorrogação da sociedade por prazo
indeterminado. Nesse caso, entretanto, a sociedade passaráa ser IRREGULAR, sen-
do-lhe aplicáveis as regras da sociedade em comum.
Além disso, há a previsão expressa das hipóteses de dissolução judicial, ou seja,
as situações em que a sociedade será liquidada perante a justiça:
ATENÇÃO
Além disso, o Código Civil prevê a possibilidade de que o próprio contrato social
da sociedade estabeleça outras hipóteses de dissolução.
Em que pese a previsão legal já ser ampla, é tradição no caso das sociedades
contratuais a forte flexibilidade para que os sócios modelem as suas próprias regras:
ATENÇÃO
Art. 1.035. O contrato pode prever outras causas de dissolução, a serem veri-
ficadas judicialmente quando contestadas.
Liquidante
De acordo com o art. 1.036 do Código Civil:
Art. 1.036. Ocorrida a dissolução, cumpre aos administradores providenciar
imediatamente a investidura do liquidante, e restringir a gestão própria aos
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Parágrafo único. Dissolvida de pleno direito a sociedade, pode o sócio requerer, des-
de logo, a liquidação judicial.
ATENÇÃO
Parágrafo único. Sem estar expressamente autorizado pelo contrato social, ou pelo
voto da maioria dos sócios, não pode o liquidante gravar de ônus reais os móveis e
imóveis, contrair empréstimos, salvo quando indispensáveis ao pagamento de obri-
gações inadiáveis, nem prosseguir, embora para facilitar a liquidação, na atividade
social.
Registre-se que o parágrafo único do art. 1.036 permite que qualquer sócio so-
licite que a liquidação ocorra na forma judicial.
De qualquer modo, o liquidante pode estar previsto no contrato social. Por
exemplo, dentre as atribuições do administrador pode estar contida a determinação
de que ele se torne automaticamente o liquidante, nos casos de dissolução. Fora
isso, sempre haverá a possibilidade de que o liquidante seja indicado numa delibera-
ção entre os sócios:
ATENÇÃO
Art. 1.038. Se não estiver designado no contrato social, o liquidante será elei-
to por deliberação dos sócios, podendo a escolha recair em pessoa estranha
à sociedade.
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ATENÇÃO
ATENÇÃO
Parágrafo único. Caso o Ministério Público não promova a liquidação judicial da so-
ciedade nos quinze dias subsequentes ao recebimento da comunicação, a autoridade
competente para conceder a autorização nomeará interventor com poderes para re-
querer a medida e administrar a sociedade até que seja nomeado o liquidante.
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O Processo de Liquidação
De acordo com o Código Civil:
ATENÇÃO
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ATENÇÃO
Parágrafo único. Se o ativo for superior ao passivo, pode o liquidante, sob sua res-
ponsabilidade pessoal, pagar integralmente as dívidas vencidas.
Além disso, depois de pagos os credores, caso existam recurso sobrando, os só-
cios podem decidir que o liquidante faça rateios entre os sócios de forma antecipada
à partilha:
ATENÇÃO
Art. 1.107. Os sócios podem resolver, por maioria de votos, antes de ultimada
a liquidação, mas depois de pagos os credores, que o liquidante faça rateios
por antecipação da partilha, à medida em que se apurem os haveres sociais.
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ATENÇÃO
ATENÇÃO
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ATENÇÃO
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REFERÊNCIAS
ARNOLDI, Paulo Roberto Colombo. Art. 966 a 1.051. In. Código Civil Inter-
pretado. São Paulo: Manole, 2014.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 13a ed., São Paulo: Sa-
raiva, 2002.
LIMA, Célia Guedes Faria. Art. 1.052 a 1.149. In. Código Civil Interpretado.
São Paulo: Manole, 2014.
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