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• Otimização? Possui diversas etapas; lei defende que se deve expor o doente ao mínimo
possível de radiação.
• Processo otimização? 1º avaliação de equipamento fundamental para controlo de
qualidade; 2º prática diária que inclui os princípios básicos de proteção, como por exemplo
o princípio de justificação clínica.
• Princípio de justificação clínica? Hoje em dia já não se usa o termo clínica, contudo faz
sentido o seu uso pois é o medico que faz a prescrição e trata-se de um ato clínico. Cabe-
nos a nós ajudar o médico que faz a prescrição a justificar sempre o porquê da realização do
exame. justificação também se pode chamar de referenciação!
ICRP- 1º a falar de justificação (comissão internacional de proteção radiológica)
EURATOM- 1º em 2013 e depois em abril de 2019 através do decreto-lei 108-2018. Possui
diretivas comunitárias que se baseiam nos princípios de proteção radiológica.
• Guidelines para a justificação:
ACR- american college of radiology;
Gratuita, mas tem a desvantagem de ser americana e não gratuita.
RCR- royal college of radiology;
Paga, mas tem como vantagens ter aplicação e ser europeia.
ESR- european society of radiology.
Paga, mas tem a vantagem de ser a mais útil e fácil de usar para trabalho.
• Surge o conceito de descritores de dose: escolha do exame que é realizado mais vezes, a
chamada frequência de procedimento, fazer a escolha do exame e depois analise de dose.
• Conceitos de dose:
1. Parâmetros de exposição: tensão, corrente e tempo; não se refere a dose!
2. Dose no doente: dose efetiva para comparar com o risco relativo;
3. Dose no órgão: medida à superfície ou num fantoma;
4. Dose no exame: dose reports; diretamente do equipamento;
5. Dose staff: monitorização pessoal através dos dosímetros;
Doente mais alto é necessária maior dose neste do que num doente mais baixo.
• Decreto lei 108-2018: defende que há requisitos obrigatórios que devem ser preenchidos
são eles: consentimento de exposição, informação valor de dose e informação do risco.
• DESCRITORES DE DOSE
Permitem inferir onde há dose no exame; COMO?
Através da camara de ionização à saída do cubo de ampola, permite fazer quantificação da
radiação no exame.
Dosímetros termoluminescentes
DAP FLUOROSCOPIA
Integral do perfil dose a dividir pela Dose para um exame completo tendo em
espessura nominal do corte; conta o volume irradiado e os parâmetros
de exposição;
CTDIw: quando estimativa de dose média
para pitch igual a 1; Espessura corte (T); corrente do tubo (A);
tempo total aquisição (t);
CTDIvol: exposição não continua ao longo
do eixo dos Z; DLP total= somatório CTDIw x TAt
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RP 162- radiation protection; são normas que indicam os testes de CQ a realizar nos diferentes
equipamentos;
Verificam 3 condições: resultados aceitáveis ou não, ou seja, dentro dos valores estipulados;
resultados consoante conformidade ou não; testes de CQ para cada modalidade do
equipamento;
Responsável? Não é só um, trata.se de um processo realizado por uma equipa multidisciplinar;
Importância da monitorização antes, durante e após aquisição? É bastante importante para
deteção atempada de possíveis avarias e para uma reparação rápidas das mesmas;
Esta etapa de otimização está ainda relacionada com compreensão e aferir acerca do
equipamento, porque? É necessário conhecermos bem o equipamento e as diferentes
mpdalidades deste pois, apesar de haver protocolos a seguir, nem todos os equipamentos são
iguais e possuem igual funcionamento.
Aceitabilidade equipamentos: nas diversas áreas, nomeadamente radiologia geral, fluoroscopia,
mamografia, tomografia computorizada e, por fim, pediatria.
Quanto à Radiologia Geral, é importante ter em conta os seguintes parâmetros:
1. Colimadores: influencias a taxa dose se muito ou pouco fechados;
2. Taxa dose;
3. Controlo Automático Exposição através das camaras de ionização;
Modulação mais comum é a combinação da corrente com a angular; esta vai permitir variar
a taxa de dose consoante as diferentes densidades que se vão irradiar; se não fosse aplicada
esta modulação, estruturas com densidades diferentes iriam ter doses iguais;
Modulação da corrente é a mais comum e é opcional; ombro mais denso, logo maior
modulação; do ombro para baixo a densidade vai diminuindo e, com esta, também a
modulação de corrente;
Modulação angular é mais para doentes standard; variação ao longo eixo X;
Quanto à Pediatria, é importante ter em conta os seguintes parâmetros:
1. RX e Fluoroscopia: uso de grelha não é recomendado, a não ser qu estruturas >13cm, o
que geralmente não ocorre em pediatria, a não ser que doente com biótipo muito
superior ao padrão de pediatria.
2. TC: protocolos obrigatórios adicionais
Guidelines:
RX→ 2006, AAPM, uso sistema ecrã filme;
Mamografia→ 2006, EC;
FANTOMAS: material adequado para a realização de testes e experiências! Nunca devem ser
feitos em doentes! Ou usamos os fantomas ou betadine em frasco que possui iodo e permite
simular o fantoma.
Existem 3 tipos de fantomas:
1. Fantomas de Controlo de Qualidade: testar visualização do que é expectável; é o caso
de fantomas usados em RM e DEXA;
2. Fantomas antropomórficos: são também antropométricos; tem em conta medidas e
densidades; são muito parecidos a pessoas; é o caos dos fantomas usados em TC: ABEL
5, representa uma criança de 5 anos com 20kg, criança padrão.
3. Fantomas computacionais: relacionados com softwares; é o caso de testes de voxel e de
métodos usados em RT, nomeadamente, Monte Carlo.
Se for teste de coincidência de campo luminoso com campo de radiação. Podemos usar
régua ou moedas; fazer 4 medições, uma de cada lado do colimador, irradiar, verificar
se centrado ou desviado!
AGO em mGy! Realizar 4 incidências, todas elas com dose <10mGy: 2 CC e 2OML
É o chamado fantoma de CTDI- CT dose index, vamos calcular o valor de CTDIw para ver se de
acordo com valor equipamento.
Depois de medido o centro, mudar CI para um dos buracos do fantoma na periferia, realizar 3
medições, registar valor de CTDIw100p.
Se pretendermos realizar o teste de CQ para o corpo, basta juntar fantoma de cabeça ao outro,
realizar mediçoes e obter valor de CTDIvol.
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São chamados de fantomas standard. Possui uma particularidade importante: divididos por
secções/blocos. Cada uma dessas secções está associada a uma modalidade que é avaliada.
Ortopedista e técnico de radiologia devem usar de corpo inteiro, sendo que se só houver um
na sala, ortopedista tem prioridade pois está a uma distância mínima da ampola de RX;
Enfermeiros não devem usar avental de 2 partes, pois exposição de gonadas, contudo
continuam a fazê-lo.
Avental de chumbo deve ser adequado ao tamanho de cada profissional, de modo a ficar bem
apoiado na axila e a proteger região torácica e mamaria, especialmente nas mulheres.
No caso de salas fixas, para alem de avental bem apoiado na axila, deve-se ainda colocar uma
manga no braço do lado esquerdo devido a ser o lado com maior exposição à radiação.
Verificar de cima a baixo todos os aventais que estejam a ser usados no serviço!
Os primeiros: dosímetros de corpo inteiro; devem ser colocados no lado esquerdo do torax;
debaixo do avental de chumbo.
QUALIDADE DE IMAGEM:
NRD: em inglês escreve-se DRL; quer dizer: níveis de referência diagnóstico ou, em inglês,
diagnostic reference levels.
Tal como o nome diz, são níveis de referência de valor de dose que devem ser usados para
realização do diagnóstico.
Não possui o termo dose no nome, o que muita gente hoje em dia confunde.
• RP 109- 1999; relacionado com NRD/DRL- níveis de referência do valor de dose para
realizar o diagnóstico;
• RP 154- 2009; cálculo de dose efetiva e frequência da dose na população, bem como
do risco de exposição;
• RP 159-2009; relacionado com auditorias clínicas;
• RP180-2014; frequência de procedimentos europeus e os valores de NRD para esses
procedimentos;
Problema? Não tem em conta o tamanho do doente, excluindo informação importante, o peso
e a altura;
Método prospetivo → dados do doente ou através de fantoma; mais demorado; com base nos
valores do doente é o método preferencial!
COMPARAÇÃO NRD?
1. NRD LOCAL: baseado no P75- 75% da população possui valores abaixo desse valor;
2. NRD NACIONAL: cálculo P50 em cada centro, aplicar depois o P75;
3. NRD EUROPEU: referido no RP 180-2014; baseado no P50 dos valores europeus;
Na pediatria usa-se RP 185.
NOTAS:
NRD europeu o que importa é comparação com standard europeu e não os dados de países
europeus;
NRD devem ser comparados com informação clínica de grupos de doentes padrão.
GAUCIANE:
Está estipulado com peso e altura- 70kg e 170cm (margem de 5 unidades), ou seja, doentes
padrão devem ter as seguintes medidas:
65 a 75kg;
165 a 175cm;
Inclui-se ainda a medição de diâmetro antero-posterior e lateral torácico (no caso de não
termos informação de peso e altura); este parâmetro não é obrigatório, contudo se usarmos
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este juntando ao peso e altura torna-se um estudo mais robusto. Valor estipulado
é 21cm também com margem de 5unidades, ou seja, 16 a 26cm.
Com estes dados definidos para doente padrão adulto excluímos os seguintes
doente:
NOTA→ podemos comparar NRD com biótipo diferente do padrão, é é necessário que seja
comparado entre doentes de igual biótipo!
ANTES VS HOJE:
Hoje em dia, fazer exame e separa-se ainda consoante a patologia e a informação clínica e só
depois é que se escolhe doentes padrão e ver valor descritor de dose.
Nº doentes padrão em cada estudo? O número de doentes deve ser superior ou igual a 10,
sendo que o nº ideal de doentes padrão escolhidos é 20.
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RACIOCINIO NRD:
Após sabermos o valor de NRD, se este for muito elevado e afastado do P50 (valor otimizado e
recomendado) devemos realizar otimizações;
Ao longo das otimizações realizadas, o expectável é que o valor de dose vá diminuindo cada
vez mais.
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Exemplo 1:
Parâmetros de exposição adequados: tensão, corrente, tempo; camara ionização, raio central
e filtros.
Doentes com medidas e densidades semelhantes. Exame na mesma região anatómica; NRD de
um bastante elevado comparado com o outro doente.
Exemplo 3 na Fluoroscopia:
Doentes com medidas e densidades semelhantes. Exame na mesma região anatómica; NRD de
um bastante elevado comparado com o outro doente.
Exemplo 5 na Pediatria:
-Imagem cardíaca;
-Imagem dental;