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FISIOTERAPIA

Camila Figueiredo – 4605429


Ester Adauto – 4605433
Giulia Vitória - 4605434
Karla Bittencourt – 4208766
Loran Garcia – 4605359
Myllena Vitória – 4605356
Natália Santos – 4904061
Pamela Vitória - 4605428
Pedro Ribeiro – 4605424
Wellton Fernandes – 4208759

MORFOFISIOLOGIA DO MOVIMENTO

Professor(a): Teresa Barcelos

Duque de Caxias – 2022


RESUMOS SOBRE A CONTRAÇÃO MUSCULAR

Vídeo 1/4

São 206 ossos que servem como local de fixação dos músculos. Existem 3

tipos de músculos:

I. Esquelético;

São 600 músculos esqueléticos responsáveis por quase todos os movimentos


voluntários do corpo.

As células musculares esqueléticas prendem-se a tendões e através destes


fixam-se aos diversos ossos do esqueleto.

Cada músculo é formado por um conjunto de fibras rodeadas por tecido


conjuntivo e adiposo.

Células dos músculos esqueléticos ≈ Fibras musculares

II. Cardíaco;

Músculo cardíaco forma as paredes do coração. É um órgão localizado no


centro do tórax com várias cavidades. Sua função é bombear sangue para o corpo
distribuindo nutrientes e oxigênio para as células.

Septo é uma parede muscular que divide o coração no sentido de seu


comprimento nos lados esquerdo e direito. Válvulas são responsáveis por dividir
cada lado em duas câmaras- Átrio e Ventrículo.

IDA:

Veia Cava superior (Leva ) Interior do átrio direito Válvula Tricúspide

Ventrículo direito (Subindo ↑) Válvula pulmonar Artéria pulmonar *

* O sangue venoso é enriquecido no interior dos pulmões com oxigênio


transformando-se em sangue arterial.

VOLTA:

Veias pulmonares átrio esquerdo Válvula Mitral Ventrículo esquerdo

Válvula aórtica  Irrigação do corpo (artérias, arteríolas, capilares).


III. Liso.

Músculo liso que compõe a parede das arteríolas pode contrair ou relaxar
permitindo a diminuição ou aumento do diâmetro desses vasos. Isto permite que a
distribuição do fluxo sanguíneo seja controlada, e fluindo para os diversos tecidos do
corpo em variadas situações.

O músculo liso também compõe toda parede do tubo digestivo desde o


esôfago ao intestino grosso. As contrações peristálticas (em ondas) permitem levar o
alimento para ser digerido e ser absorvidos nutrientes.

Vídeo 2/4

As fibras esqueléticas possuem linhas claras e escuras que se repetem.


Durante a contração as estrias da fibra se aproximam e durante o relaxamento se
distanciam.

A partir da microscopia eletrônica, pode-se observar o sarcômero em repouso


e durante a contração, sendo a miosina a principal proteína dos filamentos grossos
da banda A, os quais se conectam aos filamentos finos por meio de projeções
laterais e a actina nas bandas I, em que filamentos finos se prendem a linha Z, os
quais adentram a banda A e se intercalam com os filamentos grossos de miosina.
Com isso, durante a contração os filamentos finos deslizam sobre os grossos,
causando aproximação das linhas Z e diminuição das bandas I e zona H.

A miosina é uma molécula grande, em forma de bastão, com uma saliência


globular em uma de suas extremidades em que se liga a actina e ocorre a hidrolise
do ATP. Além disso, cada molécula de miosina é formada por duas subunidades em
que as partes filamentosas se enrolam em formato de hélice, sendo a junção delas
flexível. O filemento divide-se em duas partes iguais, em que as moléculs de miosina
se dispõe em polaridades opostas, gerando uma zona lisa no centro do filamento em
que se encontra uma outra proteína, chamada proteína N, a qual se liga as partes
filamentosas da miosina.

Os filamentos finos são formados por agregados de várias proteínas, tendo


como principal a actina, a qual tem formato globular e se unem umas as outras,
formando uma estrutura helicoidal. Outro conjunto de proteínas encontrada é o
complexo troponina tropomiosina, o qual regula a interação entre os filamentos finos
e grossos do sarcômero, em que os filamentos finos se distribuem de forma
hexagonal em volta dos grossos.

No relaxamento muscular, ATP liga-se a cabeça da miosina, hidrolisa-se e


interage com a actina. O complexo troponina tripomiosina interpõe-se entre as
moléculas, impedindo a interação entre a actina e miosina.

Na contração muscular, têm-se uma maior concentração de íons cálcio no


sarcoplasma, favorecendo a ligação do cálcio ao complexo troponina, o que
promove o deslocamento do filamento de tropomiosina e a interação entre a actina e
a miosina. Logo, há uma diminuição da afinidade entre a miosina e o ADP e o
fosfato inorgânico, a cabeça da miosina se move,promovendo o deslizamento sobre
o filamento de miosina, em seguida a cabeça fica presa a actina.

Vídeo 3/4

A contração muscular acontece nas fibras musculares que dentro delas


encontra-se o retículo sarcoplasmático, cujo o seu funcionamento é como
reservatório do íon cálcio. O retículo se dilata formando cisternas terminais que
entram em contato com túbulos T proveniente do sarcolema, esse arranjo permite
que uma onda de despolarização que percorre o sarcolema se espalhe quase que
instantaneamente da superfície da fibra até as cisternas terminais, comandando a
liberação de cálcio do retículo e o início da contração muscular. Entre estas
membranas do retículo e do túbulo T existe um pequeno espaço e duas proteínas, o
receptor Di-hidropiridina e o canal Rianodina formando unidade que conectam as
duas membranas e funcionam como canal de cálcio. A CA 2++ ATPase é uma
enzima capaz de bombear cálcio do citoplasma para o interior do retículo.

A despolarização do sarcolema provoca as aberturas dos canais de


Rianodina permitindo assim a saída do cálcio do retículo para a junção entre o
retículo e o túbulo T e dar para o citoplasma onde ativa as proteínas contráteis
dando início a contração muscular, se a membrana não for mais despolarizada, o
músculo relaxa e para isso o cálcio se acumula no citoplasma.
Vídeo 4/4

Diferenças existentes nos 3 tipos de músculos.

As células do músculo liso e cardíaco são menores quando comparadas as


do músculo esquelético.

As células cardíacas apresentam as mesmas estriações que o músculo


esquelético.

Nos músculos liso e esquelético as estruturas presentes no sarcômeros


(miosina, actina e o complexo troponina e tropomiosina) se organizam da mesma
forma.

As células cardíacas possuem o número maior de mitocôndrias.

Nas células cardíacas o retículo sarcoplasmático e os túbulos T não são


organizados como no músculo esquelético. Apesar disso, a despolarização da
membrana propaga-se para o interior da célula pelos túbulos T provocando liberação
de cálcio no retículo.

Na microscopia óptica podemos encontrar regiões que ancoram os filamentos


de actina dos sarcômeros terminais e outras regiões em que a membrana de 2
células adjacentes se fundem permitindo a propagação da despolarização da
membrana de uma célula para outra.

Nas células fusiformes do músculo liso, a actina e a miosina se organizam de


forma mais simples do que nos outros músculos. Os filamentos de actina se
prendem a corpos densos e entre eles estão os filamentos de miosina. Não há
túbulos T. O retículo sarcoplasmático é pouco desenvolvido e se situa abaixo da
membrana da célula. No momento do nascimento, os 3 tipos de músculo funcionam
simultaneamente.

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