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INTRODUÇÃO A PESQUISA

Produção Acadêmica

Anna Beatriz de Araújo Bacelar Leão


Prof. Francisco das Chagas do Nascimento
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (FLX0978) – Prática Interdisciplinar
07/07/2020

RESUMO

O trabalho acadêmico dispõe uma série de normatizações para ser elaborado, e conhecer cada
uma delas é trivial na construção de uma produção acadêmica seja de caráter cientifico ou não.
Por tanto viabilizar o acesso ao conteúdo necessário para um maior entendimento sobre os
modelos de trabalhos acadêmico e as normas de escrita para a produção de cada um deles se
tornou algo necessário ao longo dos tempos, sendo esse o tema alvo de muitos escritores, bem
como apontar a importância das produções acadêmicas para a comunidade como um todo. Ao
estudar as obras aqui retratadas podemos observar a variedade de normas e regras e é possível
compreender o motivo pelo qual a produção de trabalhos acadêmicos se torna algo desgastante
para vários alunos. Através dos estudos realizados podemos ressaltar aqui a importância da
disciplina de metodologia cientifica para as produções acadêmicas, sendo instrumento de pesquisa
durante o curso superior.,

Palavras-chave: Conhecimento. Pesquisa cientifica. Trabalho acadêmico.

1. INTRODUÇÃO

O presente artigo aborda a temática de introdução a pesquisa, e tem seu foco voltado à
produção acadêmica, com objetivo de trazer uma análise acerca do que é trabalho acadêmico, tendo
por finalidade destacar a importância do mesmo para a sociedade como um todo.
Suposto que uma das maiores dificuldades dos alunos das instituições de ensino seja a escrita de
trabalhos acadêmicos e o uso de metodologias, o estudo contido nas páginas seguintes poderá vir a
ser utilizado como um documento complementar às fontes de pesquisa e aquisição de conhecimento
que são necessários ao acadêmico.
De acordo com Mascarenhas (2012) não existe uma metodologia fixa para realizar uma
pesquisa cientifica e produção de trabalhos acadêmicos, o método usado é relevante, “mas não
substitui o talento e a inteligência do pesquisador. ” Dessa forma afirmamos que por mais efetivo que
seja a metodologia utilizada, os resultados esperados só serão obtidos por meio do esforço e mérito
do pesquisador como afirma Barros e Lehfelld (2007) “Nesse sentido, a metodologia cientifica é a
disciplina que confere os caminhos necessários para o auto-aprendizado, em que o aluno é sujeito do
processo, aprendendo a pesquisar e difundir o conhecimento obtido”
O estudo aqui apresentado é resultado de uma pesquisa qualitativa, no qual a metodologia
aplicada foi de caráter histórico, pois a mesma não busca apresentar resultados que modifique o que
já se conhece, somente enfatizar e resumir o tema possibilitando uma melhor compreensão acerca do
conteúdo evidenciado

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Mascarenhas (2012) aborda que em cada época, pesquisas conduzidas por diferentes cientistas
estabeleceram uma série de suposições e teorias. Alguns deles serão comprovados através de muitos
outros estudos, para resistir à passagem do tempo. No entanto, outros serão rejeitados e não serão
repassados para a próxima geração. Ao analisar essa passagem podemos concluir que todo
conhecimento cientifico que possuímos hoje é resultado de um amontoado de conhecimentos que
perduraram os séculos e que foram desenvolvidos e aprimorados por toda extensão longitudinal.
Podemos dizer que as principais mudanças que vemos hoje na ciência são consequências da
revolução cientifica que ocorreu juntamente com o Renascimento por volta dos séculos XV e XVII.
Na época algumas regiões europeias passavam por uma grande mudança econômica, deixando o
feudalismo de lado e se adequando ao mercantilismo. Juntamente com essas mudanças emergi uma
comunidade de pensadores que não concordando com os conceitos religiosos e decidem cortar a
ligação da ciência com a religião tornando assim o saber cientifico algo preciso, sendo necessário sua
comprovação em bases reais (MASCARENHAS, 2012).

2.1. O QUE É CONHECIMENTO

Mas então o que seria o conhecimento que tanto falamos? O conhecimento pode ser definido
como a personificação da consciência. De uma maneira mais simplificada, quando as pessoas vão
além dos "dados" em que vivem e explicam, ele existe. (Barros & Lehfeld, 2007) O conhecimento é
obtido através da experiência ambiental e estrutural de adaptação aos ambientes interno e externo dos
organismos, explicando e absorvendo as características necessárias. Assim são quatro os saberes
pertencentes ao homem, o saber empírico que adquirimos a partir das nossas experiências com o
ambiente em que vivemos, o saber teológico onde a fé e a religião explicam as causas para a vida e o
universo, o conhecimento filosófico, que segundo (Hessen, 2000, pp. 11-12)

O conhecimento filosófico, dirigido à totalidade das coisas, é essencialmente distinto do


conhecimento das ciências particulares, que vai ao encontro de domínios parciais da
realidade [...] a filosofia é teoria do conhecimento científico, teoria da ciência.

E o saber cientifico que se refere ao racional, uma forma de conhecimento dinâmico, analítico, mas
acima de tudo criterioso no que diz respeito a avaliação do seu objeto de conhecimento e suas
aplicações.

2.2. A PESQUISA CIENTIFICA


Ao adentrar uma universidade o aluno depara-se com inúmeros trabalhos que devem ser
realizados no decorrer do curso trabalhos esses que são os resultados de projetos e pesquisas
realizadas pelo próprio aluno afim de construir um bom currículo acadêmico. O termo pesquisar pode
ser compreendido como a realização de uma ação onde o resultado da mesma seja o conhecimento,
“a pesquisa constitui um ato dinâmico de questionamento, indagação e aprofundamento”.
É através da pesquisa cientifica que adquirimos um conhecimento mais amplo e muitas vezes
inovador, a medida em que o pesquisador amadurece seu senso crítico realizar leituras mais
complexas se torna algo cada vez mais fácil e rotineiro. Ninguém nasce pesquisador, mas torna-se ao
estudar e realizar pesquisas cientificas e desenvolver trabalhos acadêmicos.1

3. O TRABALHO ACADÊMICO

3.1. OBJETIVOS DO TRABALHO ACADÊMICO

Os vários objetivos do trabalho acadêmico podem ser resumidos como introdução,


demonstração, disseminação, restauração ou contenção gerada, conhecimento acumulado ou
disseminado. Ao apresentar os resultados, os artigos acadêmicos podem atender às necessidades de
propaganda do processo de conhecimento. Se não for tornado público, as pesquisas, ideias ou
inferências serão destruídas; portanto, existem vários canais de publicidade adequados para diferentes
trabalhos: defesa pública, periódicos, comunicações e multimídia virtual são alguns deles.
A exibição do conhecimento é uma necessidade no mundo acadêmico, onde esse
conhecimento é o padrão de mérito e aquisição. Portanto, existem testes, competição e vários outros
processos de avaliação através dos quais a construção ou disseminação do conhecimento pode ser
verificada.
A recuperação do conhecimento é outro objetivo dos artigos acadêmicos. Muito conhecimento
geralmente cai no esquecimento de comunidades e pessoas. Restaurar e manter ativamente o maior
grau de diversidade de conhecimento é um objetivo importante das atividades científicas como
objetos de produção de texto. Quase todo o conhecimento gerado é controverso. Certamente, esse
desafio não constitui conhecimento diferenciado, é sem dúvida uma etapa de facilitação no processo
de construção de seu conhecimento concorrente, sendo necessário verificar o conhecimento e refutá-
lo.
As finalidades do texto acadêmico não são obviamente limitadas a estes, aqui ilustramos
algumas possibilidades, para atender à diversidade desses propósitos, existem muitas outras formas.

3.2. TIPOS DE TRABALHO ACADÊMICO

Os tipos de trabalhos acadêmicos e as nomenclaturas utilizadas os podem variar de acordo com o


grau de instrução do curso e de instituição de ensino, mas todos possuem a mesma função, de acordo
como mostrado a seguir podemos dividi-los em 7 sendo que:

3.2.1. Trabalhos de graduação

1
BARROS, Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 3.ed.
São Paulo: Pearson, 2007. p. 97-98
A grande maioria dos trabalhos que se faz durante a graduação são de revisão bibliográfica ou
literária, que consistem apenas em expor a visão do aluno sobre determinado assunto ou obra, outro
tipo comum são os trabalhos de iniciação cientifica, cuja função é desenvolver no aluno o pensamento
cientifico. Mas claro que não são apenas esses, existem ainda relatórios e pesquisas realizadas no
durante a graduação e todos preparam o aluno para escritas mais elaboradas, como seu Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC.

3.2.2. Trabalhos de final de curso

Os trabalhos de final de curso, mais conhecido popularmente como TCC, é uma monografia
(escrita única, limitada a um único tema), que tem por finalidade fazer com que o aluno exponha suas
ideias a respeito de determinado tema, que geralmente é de escolha livre, de forma mais elaborada,
porém não tão complexa, o TCC muitas vezes é um esboço para outros trabalhos de final de curso
mais elaborados, como os expostos a seguir. Embora não haja necessidade de um aprofundamento no
tema escolhido, durante a escrita, o aluno não pode perder o foco do assunto escolhido e muito menos
menosprezar sua produção uma vez que o mesmo é pré-requisito para a formação no ensino superior
e obtenção do certificado.

3.2.3. Monografia

Um tipo de trabalho de final de curso, porém mais complexo que o TCC abordado
anteriormente, a monografia é pré-requisito para se obter o título de especialista em algum curso de
pós-graduação. A pós-graduação consiste em um curso onde o aluno irá se especializar em alguma
área e que para comprovar é requerido a apresentação de uma monografia. Geralmente os alunos
procuram se especializar em alguma área na qual sentiram afinidade durante a graduação e que foi
tema de seu TCC, sendo assim, durante a pós-graduação o aluno se especializa naquela área e produz
sua monografia, uma escrita mais complexa e elaborada em relação ao tema escolhido

3.2.4. Dissertações

A medida que o aluno se aprofunda no conhecimento de sua área de afinidade ele se torna
cada vez mais especialista no assunto, e para cada nível há uma nomenclatura. A medida que essa
especialização se torna mais detalhista os trabalhos acadêmicos se tornam mais refinados, logo após
a especialização há os cursos stricto sensu conhecido popularmente como mestrado. Durante o
mestrado o aluno se dedica a determinado tema ou problema e procura representar suas ideias de
forma mais sistematizada e justificadas.
Somente com muita pesquisa e embasamento o aluno é capaz de escrever uma dissertação,
que é mais uma modalidade de produção acadêmica, que ao ser aceita comprova que o aluno pode
então receber o título de mestre. Uma das partes de maior relevância em uma dissertação é
fundamentação teórica, que revela o nível de entendimento do escritor acerca da temática abordada e
de percepção ao abordar temas que antes não haviam sido estudados.

3.2.5. Teses

O último trabalho acadêmico com finalidade de obtenção de título, a tese é o trabalho


desenvolvido para um curso de doutorado. O maior nível de conhecimento cientifico titulado, é o
doutorado. Uma tese de doutorado é algo completamente diferente dos outros trabalhos acadêmicos
citados até o momento, enquanto os outros tinham como objetivo expor as ideias do autor sobre
determinado tema, uma tese consiste em elaborar ou revelar algo inovador, que contribua de forma
significativa dentro da temática trabalhada.
Esse trabalho de curso é o mais elaborado de todos, além de ter uma boa fundamentação
teórica, deve contribuir para sua área de maneira inédita, ou seja, algo nunca visto ou feito antes.

3.2.6. Artigos de periódicos e eventos científicos

São produções acadêmicas com a finalidade de expor para a comunidade o objeto tema de
estudo, são também originados de pesquisas, e nessa modalidade os trabalhos de final de curso servem
como base para a produção, também há os artigos desenvolvidos durante a graduação em projetos
realizados pelas universidades em que alunos e professores trabalham juntos e apresentam seus
artigos em eventos da sua área de estudo.
Existem diversas formas de expor um artigo cientifico, seja em revista, jornais ou periódicos,
dessa forma, uma pesquisa pode ser publicada e apresenta a comunidade de forma ágil, fazendo com
que o conhecimento chegue a outras pessoas e sirvam inclusive de base para novas pesquisas.
Os artigos científicos podem ser classificados em analítico, classificatório e argumentativo.
Artigos analíticos procuram retratar temáticas singulares, buscando como argumento os vínculos reais
e os traços de maior significação sobre o tema em estudo. Artigos classificatório tem papel
informativo, pois em sua estrutura o autor busca primordialmente categorizar e estruturar os aspectos
primordiais de um determinado tema e só depois explanar as partes divididas

3.2.7. Comunicação cientifica

Relatos onde o pesquisador expõe todo material que ele tem produzido de sua pesquisa, são
textos organizados previamente pelo responsável pela pesquisa, onde é abordado o objetivo, a
metodologia e os resultados obtidos com o trabalho de pesquisa até aquele momento.
Esses relatos acontecem em eventos científicos e duram cerca de 20 minutos, o documento escrito
deve conter cerca de 1 a 4 laudas, podendo variar de acordo com a instituição organizadora do evento,
e tem uma estrutura bem parecida de um artigo, só que bem mais breve.

3.3. ELEMENTOS DE UM TRABALHO ACADÊMICO

A estrutura base para todos trabalhos acadêmicos, desde uma simples redação à tese é a
mesma, (introdução, desenvolvimento e conclusão), por este motivo o estudo da disciplina de
metodologia cientifica se faz necessário e é uma das primeiras disciplinas ofertadas nos cursos de
graduação.
Na introdução é importante que o aluno apresente o tema do trabalho, os motivos que o
levaram a desenvolver aquela pesquisa, enfatizando sua importância e quais objetivos desejam ser
alcançados com a mesma, no desenvolvimento deve ser relatado o ponto de vista do autor sobre a
temática abordada, esse relato tem como base as leituras de outros autores sobre o assunto escolhido
e sempre que necessário introduzir as palavras já escritas por outro deve-se ser através de citações e
a forma como elas são colocadas mostra o que é produto do seu trabalho e o que é inserido das fontes
utilizadas. É no desenvolvimento que o autor expõe ainda a metodologia utilizada.
Durante a conclusão do trabalho não é possível inserir novidades, neste tópico o autor pode
relembra o objetivo da pesquisa e expor os resultados obtidos com o estudo, trazendo ainda sugestões
para que o estudo possa ser continuado posteriormente pelo mesmo ou pelo leitor que tiver interesse
em realiza-lo.
3.4. NORMAS TÉCNICAS

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é uma entidade privada sem fins
lucrativos, cuja função é definir as normas técnicas utilizadas no Brasil. Fundada em 1940 tem o papel
de prover a base normativa para cada um dos elementos de trabalhos acadêmicos citados
anteriormente, por tanto abordar cada uma dessas normas aqui seria algo maçante, ficando como
função deste tópico apenas a orientação de que para cada trabalho que for produzido seja consultado
as normas elegíveis de forma individual.
Todas as obras aqui citadas possuem guias mais detalhados sobre as formas de como realizar
a formatação adequada a cada tipo de produção acadêmica, mas caso seja de interesse do pesquisador
no site da ABNT2 está disponível todas as normas técnicas elaboradas para cada item presente em um
trabalho acadêmico bem como as formas de formatação para a publicação dos mesmos.

3.4.1. Plágio

É muito comum que durante a leitura de um tema que temos afinidade, usemos as palavras do
autor para representar nossa opinião, contudo, quando fazemos uso dessas colocações sem dá o
devido crédito ao seu autor original acabamos por estar plagiando o trabalho. O plágio consiste na
cópia exata ou paráfrase das ideias de um autor como se as mesmas fossem de autoria própria, o que
é considerado crime. De acordo com o site da justiça federal o mesmo se enquadra como crime de
violação de direito autoral “e a punição para quem o praticou vai depender do Juizado Especial
Criminal, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo [...]” (CHAVES, 2010)

3.4.2. Citações

As citações são responsáveis por dar suporte as palavras do pesquisador durante a escrita do
trabalho, elas demonstram que as palavras ali escritas tiveram embasamento, provando que aquele
estudo apresentado não surgiu do nada que outras pessoas já haviam realizado pesquisas relacionadas
ao tema. Uma dúvida muito frequente é a forma como fazer o uso dessa citações, pois bem, faz-se o
uso das citações quando durante a pesquisa se encontra alguma passagem que não pode ser deixada
de lado por possuir uma grande relevância para o entendimento do trabalho produzido, em muitos
casos as citações possuem tão grande importância que a ausência delas em trabalhos acadêmicos pode
fazer com que o pesquisador não tenha seu trabalho aceito por uma banca examinadora, isso porque
as citações afirmam que a pesquisa foi realizada, não houve plágio e que as ideias ali abordadas são
uteis para a comunidade.
As citações podem ser diretas e curtas, quando estas não ultrapassam o limite de três linhas e
podem ser inseridas no corpo do texto entre aspas duplas, quando dentro da citação usada houver uma
citação as aspas duplas desta citação devem ser trocadas por aspas simples como por exemplo: “Foi
também Kant quem estabeleceu a premissa de que a filosofia é uma atitude e não possível de se
ensinar. Diz ele: ‘não se aprende filosofia, mas apenas a filosofar’.”3 Podem ainda ser diretas longas
cuja configuração é explicada por Müller (2013, p. 148) no seguinte trecho:

Você segue incialmente as mesmas orientações em relação às citações diretas curtas, ou seja,
primeiro configura seu trabalho no formato paper. A diferença agora está na extensão do
trecho a ser transcrito. A citação será longa se no seu paper ela ultrapassar três linhas.

2
Em caso de dúvidas durante o processo de criação do trabalho acadêmico vale conferir as normas referentes a cada
3
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: UNIASSELVI, 2013. p. 44.
Nesse caso, as citações longas são apresentadas em parágrafo próprio, com espacejamento
simples, e destacadas do texto com recuo de 4 cm da margem esquerda. O tamanho da fonte
deve ser menor (10) em relação ao restante do texto.
Não há aspas no início e ao término da citação; [...]

Há ainda as citações indiretas onde o autor pode parafrasear as ideias de um outro sem perder
o sentido original, ou pode ser uma condensação, cujo o texto fonte é mais extenso como por exemplo
um capitulo de um livro, em ambos os casos há a necessidade de identificar a origem da citação
seguindo as mesmas regras da citação curta.
Ainda neste mesmo exemplo podemos destacar a notas de rodapé, cuja função é informar as
fontes consultadas para o desenvolvimento do trabalho (Barros & Lehfeld, 2007) além de, “inserir
considerações complementares úteis que não cabem no desenvolvimento do trabalho, mas que
complementam o pensamento; inserir reflexões e acréscimos pertinentes; definir conceitos e termos
utilizados no texto; trazer a versão original de citações traduzidas no texto”4. Note ainda que ao
decorrer desta pesquisa há inúmeras formas de citações utilizando várias maneiras de aplica-las, e
graças a elas podemos nos orientar melhor durante a leitura, conseguindo identificar de onde veio
cada ideia aqui apresentada. Existem vários outros tipos de citações e para exemplos mais detalhados
vale consultar um dos livros citados.5

4. CONCLUSÃO

Por fim concluímos o presente trabalho afirmando que o mesmo possui finalidade instrutiva
e que os estudos aqui apresentados podem ser mais extensos. A temática do trabalho acadêmico possui
um espaço grandioso para ser abordado com raízes que não foram abordadas no presente documento,
e que podem ser utilizadas em um próximo estudo afim de tornar o mesmo mais completo.
Contudo há outras obras que abordam o assunto de forma mais ampla, sendo esta uma
pesquisa que poderá vir ser utilizada como base ou complemento para consultas, quando surgir
dúvidas referentes aos tópicos apontados aqui.

REFERÊNCIAS

MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: UNIASSELVI, 2013.
MASCARENHAS, Sidnei Augusto. Metodologia cientifica. 1.ed. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2012
HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. Tradução de João Vergílio Gallerani Cuter. São
Paulo: Martins Fontes, 2000
BARROS, Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de Metodologia
Cientifica. 3.ed. São Paulo: Pearson, 2007
CHAVES, Polyanna Trigueiros. A responsabilidade penal do aluno e do professor orientador por
plágios praticados nos trabalhos de conclusão de curso. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862,
Teresina, ano 15, n. 2632, 15 set. 2010. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/17401. Acesso em
08 de março de 2020

4
Ibid., p. 130
5
Consultar as referências ao final do trabalho

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