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DUX

NAVEGAÇÃO E CONTROLADOR DE
VAZÃO
5000527 - GUIA RÁPIDO DE OPERAÇÃO
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GUIA RÁPIDO DUX

1 – Componentes

O kit do DUX da Pro Solus é constituído pelos seguintes componentes:

1. Antena GPS DUX (cód. 000211);


2. Disco de fixação da antena GPS (cód. 001389);
3. Cabo de extensão da bateria (cód. 001664);
4. Suporte com ventosa tripla (cód. 003113);
5. Painel do DUX V2 (cód. 009795);
6. Cabo de alimentação DUX V2 – Dual CAN (cód. 009960);

2 – Procedimento de instalação e fixação

Para o funcionamento correto do DUX, é necessário fazer sua instalação física e


elétrica conforme os passos descritos a seguir.

2.1 – Fixação do suporte

O suporte com ventosa tripla é a base de fixação do painel do DUX. Seu corpo se
adere com grande firmeza a superfícies através das suas três ventosas. Para
garantir a qualidade de fixação, a superfície deve ser lisa, rígida e livre de sujeiras,
graxas e líquidos. Assim, antes de fixar as ventosas, limpe e seque a superfície
plana em que se deseja fazer a fixação. Em condições em que estes requisitos não
são cumpridos, o equipamento fica sujeito a queda. É recomendada a fixação em
vidro.

Depois de limpa, pressione e mantenha pressionado as três ventosas na região


escolhida e gire o mecanismo de travamento de cada uma delas para a posição ON.

2.2 – Fixação e conexão do painel

A fixação do painel do DUX ao suporte é feita através da esfera de fixação que


acompanha o kit. Para fixá-la, posicione-a no centro da parte traseira do painel, de
forma que os furos da base da esfera estejam alinhados com as regiões roscadas
do painel, e parafuse todos os furos. Com este conjunto em mãos, afrouxe o
manípulo do braço do suporte, e encaixe a esfera na extremidade do suporte, de
forma que o cabo que sai do painel esteja voltado para baixo. Com o painel
posicionado desta forma, aperte novamente o manípulo para fazer a fixação.
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Este cabo tem na sua extremidade um conector de 12 vias macho, que deve ser
conectado ao seu equivalente fêmea no cabo de alimentação DUX V2. O conector é
identificado na caixa do cabo pela legenda “DISPLAY”, mostrada na figura abaixo.

2.3 – Fixação e conexão da antena

Para uma localização precisa, a antena deve ser posicionada o mais próxima
possível do centro do trator, em uma superfície plana de sua lataria. Para sua
instalação, cole o disco de fixação nesta região e posicione a antena sobre ele. A
fixação da antena no disco é magnética.

O cabo da antena GPS tem em sua extremidade um conector DB9 fêmea. Conecte
este plugue no seu equivalente macho no cabo de alimentação cuja indicação é
representada pela legenda “ANTENA”.

2.4 – Conexão da bateria

Conecte na bateria os olhais do cabo de extensão conforme as polaridades


indicadas em ambos. Ao fazer esta ligação, certifique-se de que as polaridades
estão corretas, pois a inversão desta ligação pode acarretar danos irreversíveis ao
equipamento. Conecte o plugue macho de 2 vias da extremidade oposta à dos
olhais, ao conector fêmea indicado pela legenda “BATERIA” no cabo de
alimentação.
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2.5 – Conexões CAN

Os dois conectores de 4 vias do chicote de alimentação são as conexões CAN.


Aquele com a legenda CAN “1”, que é uma conexão auxiliar, deve ter seu plugue
ligado ao conector fêmea de 4 vias da ECU. Já o “CAN 2” deve ser conectado no
plugue macho de 4 vias do motor.

2.6 – Instalação da ECU

Para que o DUX possa receber a leitura da taxa de pulverização, e realizar o


controle de corte de seção, é necessário fazer as conexões dos componentes do
trator à ECU de forma correta. O diagrama abaixo representa os elementos que
devem ser conectados à ECU.

É importante ter atenção ao terminador CAN, caso não conectado pode ocasionar
problemas de comunicação entre as partes do sistema. Assim, caso não haja
nenhum outro conectado na rede, conecte o terminador no ponto indicado no
diagrama. Da lateral da estrutura da ECU saem os cabos que fazem todas estas
conexões. Na figura abaixo está representada esta lateral, com a identificação de
cada cabo.
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Os componentes aos quais os cabos são conectados, na máquina, estão


representados na figura abaixo.

3 – Inicialização do DUX

Na caixa do cabo de alimentação, está posicionada uma chave ON/OFF que


controla a alimentação do painel. Para ligar o equipamento, passe a chave para o
estado ON (para cima), caso o equipamento não ligue automaticamente, pressione
o botão de desbloqueio da tela, na parte superior esquerda do equipamento, até que
a tela ligue, depois solte.

Na tela inicial do equipamento é possível iniciar o aplicativo do DUX de duas formas,


tocando em uma área vazia da tela e arrastando para cima, ou pressionando o
ícone destacado.
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A tela inicial do aplicativo, terá a seguinte interface:

4 – Trabalho

Ao pressionar “INÍCIO”, será mostrada a tela abaixo. Para iniciar um trabalho,


pressione o botão “INICIAR”.
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Caso a antena não tenha sido conectada, o botão “INICIAR” não estará disponível,
neste caso, pressione o botão “HOME” para voltar à tela inicial, pressione “OPÇÕES
GERAIS”, depois selecione a aba “CONEXÃO”. Neste menu, pressione o botão de
engrenagem e, com o tipo de antena selecionado em “Serial”, configure o Baud
Rate em 115200 e pressione “CONECTAR”.
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4.1 – Criação de um novo implemento

Para dar início ao trabalho, é necessário ter um implemento cadastrado. Para


adicionar um implemento pressione o botão “NOVO IMPLEMENTO”, que pode ser
acessado após apertar o botão “INICIAR”, ou no menu “EQUIPAMENTOS”.

Os primeiros parâmetros do novo implemento são o seu nome, e o seu tipo. O nome
será utilizado para selecioná-lo na lista de implementos. O tipo do novo implemento
poderá ser: pulverizador, plantadeira, colhedora ou plantadeira + pulverizador.
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Para dar sequência ao cadastro, ao fim de cada etapa pressione o botão


“PRÓXIMO”. As próximas etapas de configuração serão ligeiramente diferentes para
cada tipo de implemento, porém o procedimento é semelhante. Assim, o cadastro
de um pulverizador de arrasto representará este processo.

Na próxima tela, deverão ser configurados o tipo do implemento, seus tempos de


atraso e o limite de sobreposição. Os tipos de pulverizador disponíveis são:
autopropelido, arrasto e acoplado.

Os atrasos desta configuração (medidos em segundos) têm relação com a


sobreposição de pulverização.

● Atraso de início - representa o intervalo de tempo em que os bicos de


pulverização serão acionados antes de o implemento sair de uma região de
sobreposição;
● Atraso de fim - representa o tempo que levará para o implemento fechar os
bicos de pulverização, ao entrar em uma região de sobreposição;
● Limite de sobreposição - é a distância máxima com que se deseja pulverizar
uma região onde o implemento já passou.
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A próxima configuração é a das velocidades mínima e máxima com que o


implemento pode trafegar. Valores de velocidade fora desta faixa geram alertas
durante o trabalho.

Definidas as velocidades, o próximo procedimento é configurar as distâncias do


implemento. Estas distâncias devem ser preenchidas corretamente, conforme as
dimensões do implemento real.
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A próxima configuração diz respeito às seções do pulverizador. A taxa de aplicação


do pulverizador pode ser alterada no decorrer de um trabalho. Este valor pode ser
alternado entre aqueles configurados na taxa 1 e na taxa 2. Dessa forma é possível
pulverizar com mais ou menos intensidade determinadas regiões do talhão.
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Na área de seções, preencha a quantidade de seções do equipamento, a


quantidade de bicos e o espaçamento entre eles, de acordo com o implemento
utilizado. A constante de fluxômetro deve ser preenchida com o valor mostrado na
etiqueta do equipamento, verifique o capítulo 5 para informações sobre a sua
calibração. Ao deslizar a tela para baixo é possível configurar a distribuição dos
bicos por seção.

Após preencher todos os campos, aperte o botão “SALVAR” para terminar o


cadastro do implemento.

4.2 – Definição das linhas de trabalho

Tendo criado um implemento, e tendo o selecionado na lista, o próximo passo é a


escolha do tipo de linha de trabalho. O tipo de linha define qual será o percurso de
trabalho. O posicionamento desta linha é realizado com base na posição dos pontos
de referência A e B. É possível criar uma linha, ou utilizar linhas de trabalho que já
tenham sido posicionadas anteriormente através do botão “CARREGAR LINHAS”. A
seção 6.1 contém mais informações sobre o processo de carregamento de linhas.

Existem quatro tipos de linha de trabalho:


● Linha A-B reta – Linhas retas paralelas a linha reta entre os pontos A e B de
referência.
● Linha A-B curva - traça linhas paralelas que acompanham o trajeto percorrido
entre os pontos A e B de referência.
● Livre - não posiciona linhas de trabalho.
● Adaptativa - segue o percurso entre os pontos A e B, traçando três linhas de
trabalho iniciais. Conforme curso do trabalho, as próximas linhas são criadas,
acompanhando a rota do implemento na linha anterior.
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Para utilizar a linha de trabalho, será necessário marcar os pontos A e B. O primeiro


passo do procedimento para tal é pressionar o botão “INICIAR”, após ter
selecionado um implemento. Feito isso, o programa retornará para a tela do modelo
que representa o processo real. Nesta tela, estará visível o botão “PONTO A”, que
deve ser pressionado quando o implemento estiver localizado no início da linha de
trabalho desejada.

Após percorrer 30 m ou mais no percurso de trabalho desejado, pressione o botão


“PONTO B” para posicioná-lo neste local.
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Feito isso, as linhas de trabalho serão posicionadas e o trabalho terá início.

4.3 – Durante o trabalho

Depois de iniciado o trabalho, as linhas são exibidas. Durante o curso do trabalho, a


bandeja de mostradores possibilita visualizar os mostradores e alternar entre as
taxas de pulverização. Estas funções são representadas na figura abaixo como:

1. Taxa de pulverização em Litros por hectare lida do fluxômetro;


2. Botão que troca entre as taxas de pulverização 1 e 2 escolhidas durante a
configuração do implemento;
3. Fluxo de pulverização em Litros por minuto por bico;
4. Velocímetro;
5. Marcador de distância percorrida;
6. Hectarímetro (marcador de área trabalhada);
7. Marcador de tempo de duração do trabalho.
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Também é possível observar a situação de abertura de cada seção do pulverizador.


Quando o modo automático está ativado, as seções são fechadas conforme a
sobreposição de pulverização.
● As seções são desligadas quando 100% da seção estiver em sobreposição.
● As seções são religadas quando qualquer porção da seção estiver fora de
sobreposição.
No modo manual, é possível ligar ou desligar cada seção ao pressionar o seu botão
correspondente. Esta região só está presente em implementos que façam
pulverização.

Na parte superior da tela, o marcador de distância indica o quão deslocado da linha


de trabalho está o implemento. A barra que estiver preenchida parcial ou
completamente de verde indica a direção que o equipamento deve tomar para voltar
à linha de trabalho, e seu preenchimento é proporcional à esta distância.
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Com a bandeja do canto superior direito selecionada na opção superior, podem ser
acessados os botões:

1. “FINALIZAR TRABALHO” - encerra o trabalho e prossegue para o


salvamento das informações deste trabalho.
2. “ALTERAR LINHAS” - permite trocar entre linhas ou adicionar mais ao
trabalho atual.
3. “ALINHAR” - puxa o implemento para cima da linha de trabalho destacada
em vermelho.
4. “PARAR/PULVERIZAR” - alterna a pulverização, entre ligado e desligado.
Para plantadeiras ou colhedoras este botão será “PARAR/PLANTAR” ou
“PARAR/COLHER”, e seu funcionamento será o mesmo.

A função do botão “ALINHAR”, na prática, é a de compensar o erro de


posicionamento do implemento, gerado pelo GPS. O uso desta função é indicado
quando, no decorrer de um trabalho, o equipamento estiver fisicamente em cima da
linha de trabalho, mas o modelo sinalizar que está deslocado lateralmente. Ao
posicionar o implemento de forma correta na linha de trabalho, a representação será
mais precisa, e por consequência o trabalho será mais eficiente.

Com a bandeja do canto superior direito selecionada na opção inferior, é possível


alterar a visualização do processo. Os botões com setas movimentam o ângulo de
visão do processo, e o botão central, retorna este ângulo para a posição inicial.
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Os deslizadores selecionados têm a função de:

1. Alternar entre modo noturno e diurno;


2. Alternar entre modelo 2D e 3D;
3. Controlar o nível de zoom.

4.4 – Finalização e salvamento do trabalho

Ao pressionar o botão de finalizar o trabalho e confirmar a escolha, a tela seguinte


mostrará os campos a serem preenchidos para o salvamento deste trabalho.
É importante preencher corretamente estes dados para facilitar continuar um
trabalho posteriormente. Estes dados também podem ser exportados para análise e
documentação. Esta exportação é feita no menu “TRABALHOS”, pressionando o
ícone de três pontos verticais referente ao trabalho desejado, e pressionando a
opção “Exportar”. Também é possível retomar um trabalho que foi salvo, o
procedimento para isto está descrito na seção 6.2.
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5 – Calibração do fluxômetro do pulverizador

O fluxômetro é o equipamento que mede vazão. A constante do fluxômetro é uma


grandeza que relaciona a leitura do sensor com a vazão real que escoa no sistema
de pulverização, assim, sua função é a de ajustar o valor lido para que seja igual ao
real.

Para realizar a calibração desta constante, o procedimento se dá conforme os


seguintes passos:

1. Configurar a constante de fluxômetro conforme sua etiqueta;


2. Alimentar o sistema de pulverização com água;
3. Ligar a pulverização com a taxa desejada;
4. Medir o volume de água pulverizada durante 1 min em um dos bicos do
pulverizador, para obter a vazão em L/min;
5. Repetir o passo anterior para 2 ou 3 bicos por seção e anotar os valores;
6. Fazer uma média destas vazões;
7. Observar no painel do equipamento qual a vazão em L/min está sendo
marcada;
8. Realizar o cálculo da nova constante conforme a equação:

𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 × 𝑉𝑎𝑧ã𝑜𝑚é𝑑𝑖𝑎
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑐𝑎𝑙𝑖𝑏𝑟𝑎𝑑𝑎 =
𝑉𝑎𝑧ã𝑜𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙

9. Atualizar o valor da constante de fluxômetro ao pulverizador criado.

6 – Carregando dados de trabalhos anteriores

No DUX é possível iniciar novos trabalhos com linhas posicionadas em trabalhos


anteriores, e retomar trabalhos anteriores de onde foram encerrados.

6.1 – Carregar linhas de trabalho

Para carregar uma linha posicionada em um trabalho anterior, na tela de definição


da linha de trabalho, pressione o botão “CARREGAR LINHAS”.
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Na próxima tela, selecione de qual trabalho salvo será retirada esta linha. A seleção
é feita pressionando o botão de seta para cima referente ao trabalho desejado.

Com isto feito, o sistema voltará à tela anterior, indicando que o trabalho foi
selecionado.

Para dar início ao novo trabalho, pressione o botão “INICIAR”. Feito isso, o trabalho
será iniciado normalmente, com os pontos A e B do trabalho anterior selecionado.
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6.2 – Continuar um trabalho

Para retomar um trabalho salvo, na tela abaixo, selecione o botão “CONTINUAR”.

Na próxima tela, selecione qual trabalho deseja retomar apertando seu respectivo
botão “▶”.

Ao selecionar o trabalho desejado, este será retomado de onde foi encerrado.

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