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Para que possamos lidar com essa diversidade linguística e cultural, nos
pautamos no quesito assimilação, processo no qual buscamos nos adaptar a
diversos costumes, entretanto é necessário que haja respeito e tolerância nas
diversas formas de culturas que estão inseridas no nosso país. Pois, a diversidade
está diretamente ligada à cultura de um povo, assim como temos as comunidades
indígenas no Brasil com uma linguagem considerada diferente do português
brasileiro, existem diversos tipos de linguagem pelo mundo afora. Sendo que, a
diversidade linguística é um recurso precioso para a criatividade que nos convida
como sociedade complexa, mútua e multifacetada a compreendê-la. Todavia,
sabemos que desde a época do colonialismo houve ameaça à diversidade
linguística do povo nativo, os colonizadores combateram a diversidade com práticas
totalitárias e coloniais vindo a enfraquecer a língua dos indígenas que aqui já
habitavam. Dessa forma houve o domínio da língua majoritária, o português de
Portugal, que é indicação dessa dominância cultural, feita de forma violenta.
Devido às várias manifestações de ordem política, que percorreram os
séculos infiltrando-se nos diferentes sistemas de governo pelos quais o
Brasil passou, como colônia, império e república, a língua portuguesa
obteve sua supremacia no país. Nos diversos momentos históricos do
Brasil, observa-se, por parte do governo, um constante anseio de que o
idioma português obtivesse uma preponderância sobre os demais idiomas
presentes no país ( BERGER, 2017, p.58).
Art. 32
Existem estudiosos que se dedicam aos estudos da diversidade linguística, entre eles
estão os americanos Jane H. Hill (antropóloga - seu trabalho é em diversidade
linguística e etnolinguística), Michael Silverstein (linguista - diversidade e antropologia
linguística), William Labov (linguista - conhecido pelo seu trabalho sobre variação e
sociolinguística) e os linguistas brasileiros: Luiz Fiorin (diversidade linguística
especialmente no que diz respeito ao português falado no país), Antônio Houaiss
(trabalho sobre a língua portuguesa e a diversidade linguística do Brasil), Ataliba
Teixeira de Castilho (variação linguística e sociolinguística), Yonne Leite (diversidade
linguística do Brasil, especialmente no que diz respeito às línguas indígenas), Aryon
Dall’Igna Rodrigues linguista paranaense (diversidade linguística das línguas
indígenas no Brasil) e Carlos Vogt (diversidade linguística do Brasil e a relação entre
linguagem e tecnologia).
Considerações Finais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KYMLICKA, Will. Meritum, Vol. 6, Nº. 2, 2011. Disponível em: Direitos humanos e
justiça etnocultural. - Dialnet (unirioja.es). Acesso: 05 de jun. de 2023.