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FOLHA

Folha completa

Possuem: limbo, pecíolo e bainha


Folhas incompletas
• Folha peciolada: quando a folha apresenta apenas o limbo e o
pecíolo. Exemplo: flor-de-São-João (P yrostegia venust -
Bignoniaceae).

• Folha invaginante: é quando a bainha envolve o caule em grande


extensão, geralmente de um nó ao outro. Exemplo: grama
(Paspalum notatum -Poaceae).

• Folha com lígula (pequena língua): quando ocorre uma formação


membranosa entre o limbo e a bainha. Exemplo: lírio-do-brejo
(Hedychium sp. -Zingiberaceae).

• Folha adunada: é quando duas folhas opostas, sésseis, apresentam-


se soldadas pela base, parecendo ser perfuradas pelo caule.
Folhas incompletas
sésseis (fumo)

invaginantes (milho).

http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFOLHA.pdf
Conexão ao Caule

Folha peciolada Folha invaginante

Folha séssil
https://www.esalq.usp.br/biblioteca/pdf/morfologia_folha.pdf
Adaptações especiais das folhas
• As adaptações especiais estão relacionadas com as funções
desempenhadas pelas folhas.
1. Funções protetoras:
• Espinhos: com função de defesa e economia hídrica. Ex::cactus

• Catáfilos (ou escamas): folhas sesseis encontradas em rizomas e bulbos.


Podem funcionar também como orgãos de reserva. Ex. cebola ( Allium
cepa).

• Brácteas: folhas modificadas, quase sempre coloridas, que protegem


flores isoladas ou influorescência. Muitas vezes funcionam como elemento
de atração. Ex: Flor-de-papagaio e primavera
Adaptações especiais das folhas
• 2.Função nutritiva

• Cotilédones: primeiras folhas embrionárias; podem acumular reservas
(feijão) ou servir como órgão de transferência de reservas do albúmen
para o embrião Ex: mamona

• Folhas insetívoras: formas especializadas para a captura de insetos Ex.:


Drosera .

• Folhas coletoras: nas plantas epífitas é comum a presença de estruturas


semelhantes a ninhos ou bolsas , formada pelas folhas, com função de
acumular água para a planta. Ex: bromélias epífitas

• Folhas suculentas: folhas com parênquima aquífero bem desenvolvido. Ex:


babosa
  Gavinhas
São estruturas que têm a função de prender a planta em
um suporte ou enrolando-se nele (tigmotropismo).
 Pulvino
Em representantes da família
Fabaceae podem ser observados
intumescimentos nos eixos da
folha e folíolo; estas estruturas
são responsáveis por movimento
násticos. Exemplo: dormideira

Folhas das
plantas
carnívoras Ex:
Drosera sp.
e Dionaea
Limbo
Folha simples Folha composta
Hora de impressionar alguém!!!

Qual é o Agrião e qual é a Rúcula?


Limbo
Trevo (angiosperma) Marsilea (pteridófita)
Limbo
Ervilha (Pisum sativum) Cacto
Podemos ainda classificá-las quanto a:

• Coloração
• Espalhamento
• Superfície
• Consistência
• Forma básica
• Forma do Ápice, entre outras
A Folha

ANATOMIA
• Duas epidermes: a superior (adaxial) e a inferior (abaxial), ambas não
clorofiladas, na epiderme se encontram os estômatos. Estômatos: são
estruturas celulares que têm a função de realizar trocas gasosas entre
a planta e o meio ambiente e se concentram muitas vezes na parte
abaxial da folha (parte de baixo)
• Parênquima paliçádico: suas células justapostas evitam que o interior
da folha receba iluminação e calor excessivos. Os cloroplastos no
parênquima paliçádico estão “enfileirados” uns sob os outros, isso os
protege da iluminação excessiva, que para eles é prejudicial.
• Parênquima lacunoso ou esponjoso: suas células são arredondadas e
existem espaços entre elas, essas lacunas se comunicam com os
estômatos facilitando a aeração da folha.
• Os cloroplastos no parênquima lacunoso estão distribuídos
desordenadamente dentro das células, como a luz que atinge o
parênquima lacunoso é uma luz difusa, que já atravessou o
parênquima paliçádico, essa disposição desordenada dos cloroplastos
aumenta a captação da energia luminosa
Funções:

 Fotossíntese
 Transpiração
 Respiração
 Gutação
FASE FIXAÇÃO DO
FOTOQUÍMICA CARBONO
Energia = constante X frequencia
Como vimos anteriormente absorve em uma faixa de grande liberação de energia
FASE FIXAÇÃO DO
FOTOQUÍMICA CARBONO
• Em 1771, o inglês Joseph Priestley descobriu que se um rato era colocado sob uma
campânula juntamente com uma vela acesa, depois de algum tempo o animal morria.
Sua interpretação foi que o ar estava contaminado devido a combustão da vela, a qual
produzia “flogisto”. Quando ele substituiu o rato por uma planta, ela se desenvolveu
normalmente. Isto foi interpretado por ele como sendo devido à capacidade que têm as
plantas de purificar o ar, ou seja, de “desflogistá-lo”.
• Ao tomar conhecimento das experiências de Priestley, o cientista holandês Jan Ingen-
Housz deu continuidade ao trabalho e em 1779 concluiu que a “purificação do ar” feita
pelas plantas dependia da luz e que isto só ocorria nas partes verdes da planta. As
partes não verdes (raízes, por exemplo) comportavam-se de maneira idêntica aos
animais. Mesma época Lavousier teoria da combustão O2 e CO2 – colocou abaixo
teoria do flogistico
• Ingen-Housz e o suíço Jean Senebier (1782) concluíram que o CO2 existente no ar era a
fonte de carbono para a formação da matéria orgânica vegetal.
• Nicholas de Saussure (1804) deu um cunho mais quantitativo aos seus experimentos,
podendo, assim, chegar a conclusão de que a água era também um reagente da
fotossíntese. Além disto, ele demonstrou claramente que na presença de luz as plantas
absorviam CO2 e liberavam O2 e que no escuro acontecia o inverso.
• Durante o restante do século XIX as contribuições dos alemães Julius Robert Meyer (1842) e
Julius von Sachs (1864) permitiram entender a fotossíntese, não só como um processo de
trocas gasosas mas, também, como um processo em que há síntese de matéria orgânica e
transformação de energia luminosa em energia química.
• Em 1905, o fisiologista inglês F. F. Blackman, estudando os efeitos da temperatura, da
concentração de CO2 e da intensidade luminosa sobre a fotossíntese, chegou à importante
conclusão de que este processo consistia de dois tipos de reações: as que dependiam da luz
e aquelas que ocorriam no “escuro”. As reações da luz eram rápidas e a temperatura não as
afetava, já as reações do escuro eram lentas e dependiam da temperatura, ou seja, as
reações da luz eram fotoquímicas e as do escuro eram bioquímicas.
• Após a segunda guerra mundial, ocorreram inúmeras descobertas importantes para a
elucidação do processo fotossintético. A primeira delas, ocorrida na década de 1950, foi a
demonstração feita pela bioquímica americana Mary Allen, de que preparações de
cloroplastos eram capazes de fixar CO2 na presença de luz e de água, ou seja, ela provou
experimentalmente o que Hill havia postulado em 1937. Foi também na mesma época que
outro americano, Daniel Arnon, demonstrou que o sistema de membranas de cloroplastos
isolados era capaz de sintetizar ATP e NADPH, na presença de luz. Após esta série de
descobertas pôde-se concluir que durante as reações da luz há liberação de O2, produção
de ATP (energia) e NADPH (poder redutor) e que estas reações ocorriam no sistema de
membranas dos cloroplastos. As reações do escuro foram também elucidadas durante a
década de 1950. Isto deveu-se ao trabalho de mais de 10 anos, realizado por um grupo de
cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, liderados por Melvin Calvin e Andrew
Benson.
Alguns pigmentos e fotossíntese
Outros pigmentos absorvem e
convertem luz solar
Como a fotossíntese é disparada?

4 maneiras de dissipar a energia: fluorescência, calor,


ressonância e fotoquímica
Complexo
antena
fotossistemas I e II (PSI e PSII; PS, photosystem) centros
de reação operam em série para realizar as reações de
armazenamento de energia da fotossíntese.
fotossistemas I e II (PSI e PSII; PS, photosystem) centros
de reação operam em série para realizar as reações de
armazenamento de energia da fotossíntese.
Uma folha de uma planta contém
aproximadamente 70 milhões de
PORTANTO,
células, as quais contém 5 bilhões de
ENERGIA RADIANTE FOI
cloroplastos, cada um contendo ao
TRANSFORMADA EM ENERGIA
redor de 600 milhões de moléculas de
QUÍMICA
clorofila. Aproximadamente 250 a 300
moléculas de clorofila por cloroplasto
estão envolvidas em transferir energia
das suas vizinhas para o par de
clorofilas especiais nos centros de
reação de cada fotossistema.

TUDO COM UM SÓ OBJETIVO,


PRODUZIR ATP E NADPH PARA
SEREM USADOS NA FIXAÇÃO DO
CARBONO ATMOSFÉRICO,
PROVENIENTE DO CO2
Resumindo
Baixa quantidade de CO2 leva ao consumo de O2
para fabricar açúcar
Não confundir fotorespiração (ciclo
fotossintético oxidativo) com respiração
mitocondrial
Como sobrevivem plantas localizadas
em ambientes áridos?
• Assunto para a próxima aula

• Lista de exercícios
Exercícios
1)Cite dois tipos de modificações foliares e suas
funções de um ambiente específico
2) Por que apesar da grande incidência solar que
atinge a terra, somente cerca de 5% desta
energia é convertida em carboidratos pela
fotossíntese?
3 ) O q u e s e r i a a fo r m a c a r b o x i l a t i v a e
oxigenativa e a qual enzima estes processos
estão ligados? Qual processo fotoquímico está
diretamente relacionado a cada uma das formas
citadas acima? Quais organelas estão
relacionadas a estes processos?

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