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Metabolismo Energético da
Célula
Praticamente todos os processos celulares demandam energia, que as células obtêm a partir
de moléculas orgânicas que lhes servem de alimento. Nesse contexto, podemos perguntar: como
as células conseguem captar a energia proveniente do alimento, armazená-la temporariamente e
disponibilizá-la prontamente para os processos metabólicos? Para responder a essas questões,
vamos nos transportar ao mundo molecular.
A estratégia energética dos seres vivos consiste em transferir a energia liberada na quebra do
alimento para moléculas armazenadoras, capazes de circular livremente pela célula fornecendo
energia aos processos vitais. O principal responsável pelo armazenamento temporário de energia
intracelular é o trifosfato de adenosina, substância conhecida pela sigla ATP (do inglês, adenosine
triphosphate). Alguns cientistas comparam o ATP a uma "moeda energética", que circula dentro
da célula e custeia os gastos metabólicos.
Uma molécula de ATP resulta da união química de três componentes: uma base nitrogenada, a
adenina, um glicidio de cinco carbonos, a ribose, e três grupamentos fosfato. A molécula formada
por uma base nitrogenada e um glicídio unida a um ou mais fosfatos constitui um nucleotídio.
Os grupos fosfatos do ATP estão unidos entre si por ligações covalentes que liberam grande
quantidade de energia quando se desfazem; por esse motivo, essas ligações entre os fosfatos do
ATP são denominadas ligações de alta energia, sendo representadas pelo símbolo ~.
Quando o grupo fosfato terminal se separa do ATP, este se transforma em ADP (difosfato de
adenosina), um nucleotídio com dois fosfatos. Por sua vez, ao ter seu grupo fosfato termina
separado, o ADP transforma-se em AMP (monofosfato de adenosina).