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GUIÃO DE ENSINO

TÍTULO DO MÓDULO: Interpretar o espaço físico em 3-D

NO DO MÓDULO: HG035001

NÍVEL DO QNQP: 05

Guião de Ensino-Aprendizagem 4
Habilidade Genérica de Matemática
6
SÍMBOLOS USADOS

... é semelhante a ...


... Implica que ...
... é equivalente a ...

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6
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO

O candidato aprofunda conhecimentos de geometria e trigonometria e fica apto a calcular distâncias


entre pontos de difícil acesso (utilizando a semelhança de figuras geométricas e a resolução de
triângulos), a calcular volumes e áreas de corpos tridimensionais e a interpretar a relação que existe
entre as dimensões lineares dum corpo e os respectivos volume e área.

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6
SUMÁRIO

Página
RESULTADO DE APRENDIZAGEM 1…………………………………………………… 7
FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM 1…………………………………………….……. 8
1. Calcula as medidas dos lados de um triângulo...................................................................... 8
1.1. Semalhança de triângulos................................................................................................... 8
1.1.1. Conceito de semelhança de triângulos............................................................................. 8
1.1.2. Critérios de semelhança................................................................................................... 8
1.2. Teorema de Pitágoras.......................................................................................................... 9
2. Resolve triângulos.................................................................................................................. 10
2.1. Razões trigonométricas de um triângulo rectângulo........................................................... 10
2.2. Razões trigonométricas de um triângulo obliquângulo...................................................... 10
EXEMPLOS 1………………………………………………………………………………... 11
1. Calcula as medidas dos lados de um triângulo...................................................................... 11
1.1. Semalhança de triângulos................................................................................................... 11
1.2. Teorema de Pitágoras.......................................................................................................... 12
2. Resolve triângulos.................................................................................................................. 12
2.1. Razões trigonométricas de um triângulo rectângulo........................................................... 12
2.2. Razões trigonométricas de um triângulo obliquângulo...................................................... 13
QUESTÕES DE REVISÃO 1………………………………………………………………... 16
SUMÁRIO 1………………………………………………………………………………….. 17
PROBLEMAS DE AUTO APLICAÇÃO 1………………………………………………… 18
1. Calcula as medidas dos lados de um triângulo...................................................................... 18
1.1. Semalhança de triângulos................................................................................................... 18
1.2. Teorema de Pitágoras.......................................................................................................... 19
2. Resolve triângulos.................................................................................................................. 21
2.1. Razões trigonométricas de um triângulo rectângulo........................................................... 21
2.2. Razões trigonométricas de um triângulo obliquângulo...................................................... 22
SOLUÇÕES 1………………………………………………………………………………… 23
1. Calcula as medidas dos lados de um triângulo...................................................................... 23
1.1. Semalhança de triângulos................................................................................................... 23
1.2. Teorema de Pitágoras.......................................................................................................... 23
2. Resolve triângulos.................................................................................................................. 23
2.1. Razões trigonométricas de um triângulo rectângulo........................................................... 23
2.2. Razões trigonométricas de um triângulo obliquângulo...................................................... 23
RESULTADO DE APRENDIZAGEM 2…………………………………………………….. 24
FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM 2………………………………………………….. 25
1. Sólidos geométricos............................................................................................................... 25
2. Calcula volumes de corpos.................................................................................................... 26
2.1. Estima e calcula volumes de sólidos................................................................................... 26
2.1.1. Noção de volume de um sólido...................................................................................... 26
2.1.2. Volume de paralelepípedo, prismas rectos regulares, perâmide, cilíndro, cone e 27
esfera..........................................................................................................................................
2.2. Calcula volumes de corpos com forma irregular................................................................ 27
EXEMPLOS 2………………………………………………………………………………... 29
1. Calcula volumes de corpos.................................................................................................... 29
1.1. Estima e calcula volumes de sólidos................................................................................... 29
1.2. Calcula volumes de corpos com forma irregular................................................................ 31
QUESTÕES DE REVISÃO 2……………………………………………………………… 33
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SUMÁRIO 2………………………………………………………………………………….. 34
PROBLEMAS DE AUTO APLICAÇÃO 2………………………………………………….. 35
1. Calcula volumes de corpos.................................................................................................... 35
1.1. Estima e calcula volumes de sólidos................................................................................... 35
1.2. Calcula volumes de corpos com forma irregular................................................................ 37
SOLUÇÕES 2………………………………………………………………………………… 40
1. Calcula volumes de corpos.................................................................................................... 40
1.1. Estima e calcula volumes de sólidos................................................................................... 40
1.2. Calcula volumes de corpos com forma irregular................................................................ 40
RESULTADO DE APRENDIZAGEM 3…………………………………………………… 41
FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM 3…………………………………………….……. 42
1. Estima e calcula a área lateral de sólidos geométricos.......................................................... 42
1.1. Polígonos e suas propriedades............................................................................................ 42
1.2. Circunferência e círculo...................................................................................................... 42
1.3. Áreas de polígonos e de círculo.......................................................................................... 42
1.4. Área total de sólidos geométricos....................................................................................... 44
1.4.1. Calcula a área lateral e total de corpos com forma irregular........................................... 48
EXEMPLOS 3………………………………………………………………………………... 49
1. Estima e calcula a área lateral de sólidos geométricos.......................................................... 49
1.1. Áreas de polígonos e de círculo.......................................................................................... 49
1.2. Área total de sólidos geométricos....................................................................................... 49
1.2.1. Calcula a área lateral e total de corpos com forma irregular........................................... 51
QUESTÕES DE REVISÃO 3………………………………………………………………... 52
SUMÁRIO 3………………………………………………………………………………….. 53
PROBLEMAS DE AUTO APLICAÇÃO 3………………………………………………… 54
1. Estima e calcula a área lateral de sólidos geométricos.......................................................... 54
1.1. Áreas de polígonos e de círculo.......................................................................................... 54
1.2. Área total de sólidos geométricos....................................................................................... 55
1.2.1. Calcula a área lateral e total de corpos com forma irregular........................................... 56
SOLUÇÕES 3………………………………………………………………………………… 57
1. Estima e calcula a área lateral de sólidos geométricos.......................................................... 57
1.1. Áreas de polígonos e de círculo.......................................................................................... 57
1.2. Área total de sólidos geométricos....................................................................................... 57
1.2.1. Calcula a área lateral e total de corpos com forma irregular........................................... 57
RESULTADO DE APRENDIZAGEM 4…………………………………………………….. 58
FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM 4………………………………………………….. 59
1. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando as suas 59
dimensões lineares se alteram....................................................................................................
2. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando a altura 60
da base se altera.........................................................................................................................
3. Interpretação da variação produzida na área de um sólido geométrico quando as suas 62
dimensões lineares se alteram....................................................................................................
EXEMPLOS 4………………………………………………………………………………... 64
1. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando as suas 64
dimensões lineares se alteram....................................................................................................
2. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando a altura 64
da base se altera.........................................................................................................................
3. Interpretação da variação produzida na área de um sólido geométrico quando as suas 65
dimensões lineares se alteram....................................................................................................
QUESTÕES DE REVISÃO 4……………………………………………………………… 67
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SUMÁRIO 4………………………………………………………………………………….. 68
PROBLEMAS DE AUTO APLICAÇÃO 4………………………………………………….. 69
1. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando as suas 69
dimensões lineares se alteram....................................................................................................
2. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando a altura 69
da base se altera.........................................................................................................................
3. Interpretação da variação produzida na área de um sólido geométrico quando as suas 69
dimensões lineares se alteram....................................................................................................
SOLUÇÕES 4………………………………………………………………………………… 70
1. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando as suas 70
dimensões lineares se alteram....................................................................................................
2. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando a altura 70
da base se altera.........................................................................................................................
3. Interpretação da variação produzida na área de um sólido geométrico quando as suas 70
dimensões lineares se alteram....................................................................................................

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 Resultado de aprendizagem 1/Critérios de desempenho

1. Calcula as medidas dos lados de um triângulo


1.1. Semalhança de triângulos
1.1.1. Conceito de semelhança de triângulos
1.1.2. Critérios de semelhança
1.2. Teorema de Pitágoras
2. Resolve triângulos
2.1. Razões trigonométricas de um triângulo rectângulo
2.2. Razões trigonométricas de um triângulo obliquângulo

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Ferramenta de aprendizagem 1

1. Calcula as medidas dos lados de um triângulo


1.1. Semalhança de triângulos
1.1.1. Conceito de semelhança de triângulos
Use vários triângulos de diferentes tamanhos. Comparem-se os ângulos e os lados por forma a
identificarem-se os que são semelhantes.
Diremos que dois triângulos são semelhantes se tiverem:
os ângulos respectivamente congruentes ou os lados correspondentes proporcionais

1.1.2. Critérios de semelhança


Os critérios de semelhança de triângulos permitem-nos concluir sobre a semelhança de dois
triângulos a partir de duas ou três condições.
1° Critério (aa): Se dois triângulos possuem dois ângulos ordenadamente congruentes são semelhantes.
A
D

E F
B C

2° Critério (lal): Se dois triângulos possuem dois lados correspondentes ordenados proporcionais e os
ângulos compreendidos entre esses lados congruentes, então os triângulos são semelhantes.
A D

E F

B C

3° Critério (lll): Se dois triângulos têm os três lados correspondentes ordenadamente proporcionais, então
os triângulos são semelhantes.

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A
D

E F
B C

1.2. Teorema de Pitágoras


Teorema (de Pitágoras): Num triângulo rectângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos
quadrados dos catetos.
Demonstração:
Seja a altura relativa à hipotenusa de um triângulo B
rectângulo. H

h
● , pois têm ambos um ângulo recto e o
ângulo em C comum, pelo que
(1)
● , pois têm ambos um ângulo recto e o
ângulo em B comum, pelo que A C

(2)
Adicionando (1) e (2) membro a membro vem:

Dado um triângulo [ABC]

em que b e c são os catetos e a é a hipotenusa, então

2. Resolve triângulos
2.1. Razões trigonométricas num triângulo
Consideremos o triângulo rectângulo.
A

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C B
Designando e , tem-se:

Observe-se que

O seno, o cosseno e a tangente de um ângulo chamam-se razões trigonométricas desse ângulo.


2.2. Razões trigonométricas de um triânguloobliquângulo
Um triângulo diz-se obliquângulo se não é rectângulo.
Seja o triângulo

b
c

B a C

Teorema dos senos:


Teorema dos cosenos:

Exemplos 1

1. Calcula as medidas dos lados de um triângulo


1.1. Semalhança de triângulos
1. Um engenheiro pretende saber a largura de um rio.
Primeiro localizou e fixou um ponto na outra margem do rio, que designou por B. A seguir marcou
na sua margem, o ponto D e deslocou-se 10 metros em linha recta com o ponto B a partir do ponto
D. A partir do ponto A deslocou-se, na sua margem, 27 metros até ao ponto C e traçou uma paralela
ao lado a partir do ponto D, obtendo o ponto E de intersecção com o lado . Mediu as
distâncias de A a E e de C a E, tendo obtido e
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2. Na figura, um rectângulo, está inscrito no triângulo retângulo isóscele cujos catetos medem 20 cm.

Determina as dimensões do rectângulo de área máxima.


Resolução:
1.

Resposta: a largura do rio é de 10 metros.


2. A área do retângulo é . Aplicando semelhança de triângulos, temos
. Assim, .

A função é quadrática com o coeficiente do termo quadrático negativo, tendo por


isso, o seu valor máximo no vértice . Portanto, ,
donde .
Como , o rectângulo é um quadrado de lado 10 centímetros.

1.2. Teorema de Pitágoras


1. Dado o trapézio retângulo, com as medidas dadas em metros.

determine: BD, BC.

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2. Num vendaval, um poste de luz de 10 metros de altura quebrou-se em um ponto a distância x do
solo.

A parte do poste acima da fratura inclinou-se e sua extremidade superior encostou no solo a uma
distância de 3 m da base do mesmo.
A que altura do solo o poste quebrou?
Resolução:
1. Pelo teorema de Pitágoras tem-se

2.
Resposta: O poste quebrou-se a 455 centímetros do solo.
2. Resolve triângulos
2.1. Razões trigonométricas de um triângulo rectângulo
1. Um farol localizado a 36 m acima do nível do mar é avistado por um barco a uma distância da
base do farol, a partir de um ângulo de , conforme a figura.

Calcule a distância .
2. Um topógrafo observa o topo de uma torre através de um goniómetro e afere 45°. Posicionando o
instrumento, mais próximo da torre, 100 metros da posição inicial, afere o ângulo de 60°.

Determine a altura da torre e a distância final a que ele se encontra da torre.


Resolução:
1.

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2.

Resposta: A altura da torre é de 236,6 metros e a distância final a que o topógrafo se encontra da
torre é de 136,6 metros.
2.2. Razões trigonométricas de um triângulo obliquângulo
1. O alinhamento XX' , representado na figura, é interceptado no ponto A por outro alinhamento que
faz com ele um ângulo de 80°. Do ponto B (situado sobre este último alinhamento a 50 m de A parte
novo alinhamento BC, com 32,25 m, que faz com BA um ângulo de 51°. Pretende-se marcar, a partir
de C, um alinhamento perpendicular a XX', que o encontre no ponto P.

Calcule:
a) o comprimento do alinhamento CP;
b) a distância a que o ponto P se encontra do ponto A.

2. Pretende-se calcular a altura de um farol e as distâncias D


horizontais do ponto C aos pontos A e B.
Para o efeito, efectuaram-se as seguintes medições:
; ; ; ; .
Calcule a altura do farol e as distâncias e .
A

51,3 m
B C

Resolução:
1. a) ●

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Resposta: O comprimento do alinhamento CP é de 24,6 metros.

b)

Resposta: O ponto P se encontra a uma distância de 30,1 metros do ponto A

2. ●

● , donde

Resposta: A altura da torre é de 15,5 metros.

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Questões de revisão 1

1. Formular os critérios de semelhança de triângulos


2. Enunciar e formular o Teorema de Pitágoras
3. Enunciar e formular as razões trigonométricas num triângulo rectângulo
4. Eunciar e formular os Teoremas dos Senos e dos Cosenos

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Sumários 1

Neste resultado de aprendizagem o formando já deve se capaz de:


1. Aplicar a semelhança de triângulos para a determinação dos lados de um triângulo
2. Aplicar Teorema de Pitágoras para a determinação dos lados de um triângulo
3. Aplicar os Teoremas dos Senos e dos Cosenos na resolução de triângulos
4. Determinar distâncias entre pontos de difícil acesso

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Problemas de auto aplicação 1

1. Calcula as medidas dos lados de um triângulo


1.1. Semalhança de triângulos
1. As figuras abaixo nos mostram pares de triângulos semelhantes. Calcule x e y em cada uma delas.

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2. Na figura abaixo, determine as medidas x e y, sabendo que MN// BC.

3. Na figura abaixo, MN// BC.

Nessas condições, determine as medidas x e y indicadas.


4. Observe a figura ao lado.
O triângulo ARN é rectângulo e o segmento PM é paralelo à RN.
Determine a medida do segmento AP?

5. Tendo em atenção a figura abaixo.

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Qual é a altura da árvore?
1.2. Teorema de Pitágoras
1. Determine o valor de x nos triângulos:
a) b)

c) d)

2. O portão de entrada de uma casa tem 4m de comprimento e 3m de altura. Que comprimento teria
uma trave de madeira que se estendesse do ponto A até o C?

3. Durante um incêndio num edifício de apartamentos, os bombeiros utilizaram uma escada de 10m
para atingir a janela do apartamento em fogo. A escada estava colocada a 1m do chão e afastada 6m
do edifício. Qual é a altura do edifício em chamas em relação ao chão?

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4. Quantos metros de fio são necessários para “puxar luz” de um poste de 6m de altura até a caixa de
luz que está ao lado da casa e a 8m da base do poste?

5. A distância do menino ao poste é de 12 metros, sabendo que o menino tem 1,60m e a altura do
poste é de 6,60m, a que distância está o papagaio do menino?

6. A figura representa um barco à vela.

Determina, de acordo com os dados da figura, os valores de e

2. Resolve triângulos
2.1. Razões trigonométricas de um triângulo rectângulo
1. Calcule as medidas dos lados do triângulo

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INÍCIO | APRESENTAÇÃO 4
| HISTÓRIA | TEOREMA DE PITÁGORAS | EXERCÍCIOS - TEOREMA DE PITÁGORAS |
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RELAÇÕES TRIGONOMÉTICAS | EXERCÍCIOS - RELAÇÕES TRIGONOMÉTICAS | CURIOSIDADES | LINKS
2. Determine o valor de em cada um dos casos:
a) b) c)

3. Determine a medida do ângulo nos triângulos:


a) b)

4. Uma cegonha tem o ninho num poste de alta tensão com 20 metros de altura (onde foi colocada
uma placa especial para a cegonha não correr nenhum risco). Vê um alimento no chão e voa em
direcção a ele, numa inclinação de 35°.

Qual foi a extensão do voo da cegonha?

5. Determine a medida do lado .

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6. Para saber o comprimento de uma ponte que será construída sobre um rio, um engenheiro instalou
o teodolito no ponto B a uma distância de 30 metros do ponto A, situado na margem do rio. Depois,
mediu os ângulos e , conforme a figura.

Com base nas medidas feitas pelo engenheiro, determine o comprimento da ponte.
2.2. Razões trigonométricas de um triângulo obliquângulo
1. Dois pontos e estão em margens opostas de um rio e é um ponto
na mesma margem que localizado a 275m de distância de . Os ângulos
conhecidos são, e .
Qual é a distância entre A e B?

2. Na figura, é um quadrilátero.
, , , e .
Determine a medida dos lados do quadrilátero.

Soluções 1
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1. Calcula as medidas dos lados de um triângulo
1.1. Semalhança de triângulos
b) e
1. a) e c) e
2. e 3. e
d) e
4. 5. m
1.2. Teorema de Pitágoras
1. a) b) c)
d) 2. 5 m 3. 9 m
4. 10 m 5. 15,3 m me m
2. Resolve triângulos
2.1. Razões trigonométricas de um triângulo rectângulo
1. e 2. a) b)
c) 3. a) b)
4. 36,6 m 5. 6. 10,9 m
2.2. Razões trigonométricas de um triângulo obliquângulo
1. 2160m 2. e

Resultado de aprendizagem 2/ Critérios de desempenho


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1. Sólidos geométricos
2. Calcula volumes de corpos
2.1. Estima e calcula volumes de sólidos
2.1.1. Noção de volume de um sólido
2.1.2. Volume de paralelepípedo, prismas rectos regulares, perâmide, cilíndro, cone e esfera.
2.2. Calcula volumes de corpos com forma irregular

Ferramenta de aprendizagem 2

1. Sólidos geométricos
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Este sólido geométrico chama-se cubo.
É um prisma em que todas as faces têm a forma de quadrados.
Este sólido geométrico tem: 8 vértices, 12 arestas e 6 faces.

Chamamos paralelepípedo a este prisma.


Todas as suas faces têm a forma de rectângulos.
Tem 8 vértices, 12 arestas e 6 faces.

Este sólido geométrico é chamado prisma triangular porque as suas


bases são triângulos.
Tem 6 vértices, 9 arestas, 5 faces e duas bases.

O prisma quadrangular tem nas suas bases quadrados.


Tem 8 vértices, 12 aresta, 6 faces e duas bases.

Este sólido chama-se prisma pentagonal, porque as suas bases são


pentágonos.
Tem 10 vértices, 15 arestas, 7 faces e duas bases.

Este sólido geométrico denomina-se pirâmide triangular porque a sua


base é um triângulo.
Tem 4 vértices, 6 arestas, 4 faces e 1 base.

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Chamamos pirâmide quadrangular a este sólido pois tem um
quadrado na sua base.
Tem 5 vértices, 8 arestas, 5 faces e 1 base.

A base da pirâmide pentagonal é um pentágono.


Tem 6 vértices, 10 arestas, 6 faces e 1 base.

A esfera é um sólido geométrico limitado por uma superfície curva.


A sua forma é esférica; não tem bases, não tem vértices e não tem
arestas.

Este sólido geométrico chama-se cilindro.


Encontra-se limitado por uma superfície curva e tem duas bases com a
forma de circunferências.

O cone está limitado por uma superfície curva.


Tem uma base na forma de circunferência e tem 1 vértice.

Um sólido diz-se regular pois as suas faces são geometricamente iguais.

2. Calcula volumes de corpos


2.1. Estima e calcula volumes de sólidos
2.1.1. Noção de volume de um sólido
O volume de um corpo é a quantidade de espaço que esse corpo ocupa.
O volume tem unidades de tamanho cúbicas (por exemplo, cm³, m³, mm³, etc.) .
A Capacidade é o volume interno de um recipiente. Duas unidades de medida de capacidade muito
usadas são o litro e o mililitro. Dizemos, por exemplo, que certa jarra tem capacidade para 1,5 litro
de água. Quando consideramos garrafas, copos, tambores, na maior parte das vezes o volume do
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objecto, em si não importa. O que importa é o volume que ele pode conter, ou seja, a capacidade do
objecto.
Para calcular volumes, os valores dados têm que estar sempre na mesma unidade de medida e que
quando tal não acontece temos de efectuar a redução à mesma unidade, recorrendo ao seguinte
esquema:

A seguinte tabela mostra a equivalência entre as medidas de capacidade

E de volume.
Volume Capacidade
Metro cúbico (m3) Quililítro (kl)
Decímetro cúbico (dm3) Litro (l)
Centímetro Cúbico (cm3) Mililitro (ml)

2.1.2. Volume de paralelepípedo, prismas rectos regulares, perâmide, cilíndro, cone e esfera.
Os volumes de sólidos geométricos pode ser calculados com ajuda das fórmulas dadas na tabela:
Prismas Cilindro
Cubo Paralelepípedo Outros prismas

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ou ou ou

Volume=Área da base altura


Pirâmide Cone

ou
ou

Volume= Área da base altura

Esfera

, onde
2.2. Calcula volumes de corpos com forma irregular
Para calcular volumes de corpos irregulares, decompõe-se o corpo em corpos de volumes regulares.
Então, o volume pretendido do corpo será a soma dos volumes dos corpos regulares em que se
decompõe.

Exemplo 2

1. Calcula volumes de corpos


1.1. Estima e calcula volumes de sólidos
1. Esta garrafa está cheia. Ela contém 290 mililítros (290 ml) de refrigerante.

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Indique o seu volume em dm3
2. Calcula o volume dos seguintes sólidos:
a) b)

c) d)

e) f)

3. A grande pirâmide de Quéops (Gizé, Egipto) é uma das sete maravilhas do mundo.
Calcule o seu volume, com aproximação às centésimas.

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4. O vaso mostrado na figura ao lado foi feito com placas de vidro, cada uma com 0,5 cm de
espessura; ele tem a forma de um paralelepípedo retângulo com as dimensões externas indicadas.

20 cm

10 cm

20 cm

Nessas condições determine:


a) a capacidade desse vaso;
b) o volume do vidro utilizado na sua confecção.
5. Dispondo-se de uma folha de cartolina, de 70cm de comprimento por 50cm de largura, pode – se
construir uma caixa, sem tampa, cortando-se um quadrado de 8cm de lado em cada lado. Determine
o volume desta caixa.
Resolução:
1.
2. a)
b)

c)

d)
e)
f)

3.
4. a)
b)
5. O desenho mostra a parte retirada de cada lado e a caixa construída na forma de um
paralelepípedo.

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O volume será:
1.2. Calcula volumes de corpos com forma irregular
1. Calcule o volume de cada um dos seguintes objectos (com uma casa decimal, se necessário):
a) b)

2. O cone está cavado num cubo de aresta 8 cm, como mostra a figura.
a) O volume do cone.
b) O volume do cubo.
c) O volume da parte compreendida entre o cubo e o cone.

Resolução:
1. a)
b)
● Cálculo da altura da base:
Observe-se que o triângulo que constitui a base é isósceles. Seja a sua altura. Então;

● Cálculo do volume:

2. a)
b)
c) Seja o volume do cubo e o volume do cone. Então:

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Questões de revisão 2

1. Aplicar as fórmulas algébricas no cálculo de volumes de corpos regulares


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2. Aplicar as fórmulas algébricas no cálculo de volumes de corpos irregulares

Sumário 2

Neste resultado de aprendizagem o formando já deve se capaz de:


1. Determinar volumes de corpos regulares;
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2. Determinar volumes de corpos irregulares;
3. Aplicar a determinação de volumes de corpos na resolução de problemas quotidianos.

Problemas de auto-aplicação 2

1. Calcula volumes de corpos


1.1. Estima e calcula volumes de sólidos
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1. Um estaleiro de material para construção utiliza um tractor para transportar areia.

As dimensões internas da carroceria do tractor são:


comprimento = 3,5m, largura = 2,0m e altura = 1,2m.
a) Quantos metros cúbicos de areia esse tractor pode carregar, no máximo?
b) Com a arreia do tractor cheio, quantas vezes podemos encher um carrinho de mão que pode
transportar 70 dm3 de areia?
2. Imagine uma caixa de vidro inteiramente fechada e quase cheia de água, como mostra a figura.

40 cm
25 cm

30 cm
25 cm
40 cm 30 cm
(1) (2)
Observe que o nível da água na posição (1) está a 5 cm abaixo do máximo. Agora, vamos colocar a
caixa em pé, para que fique com 40 cm de altura, como mostra a posição (2).
Nesse caso, o nível da água ficará quantos centímetros abaixo do máximo?
3. A figura abaixo representa uma caixa, com a forma de um prisma triangular regular, contendo uma
bola perfeitamente esférica que tangencia internamente as cinco faces do prisma.

Determine o valor da percentagem ocupada pelo volume da bola em relação ao volume da caixa.
4. Calcule o volume do cone da figura

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5. Na figura, pode-se observar um pacote de pipocas cujo modelo geométrico é um tronco de
pirâmide, de bases quadradas e paralelas, representado a sombreado na figura 2.
A pirâmide de base [ABCD] e vértice I, da figura 2, é quadrangular regular.

Determina o volume do pacote de pipocas, sabendo que: , e que a altura da


pirâmide de base [ABCD] e vértice I é 20 cm.
6. Na figura 1, podes observar uma rampa de pedra, cujo modelo geométrico é um prisma em que as faces
laterais são rectângulos e as bases são triângulos rectângulos; esse prisma encontra-se representado na
figura 2.

Sabe-se que, neste prisma de bases triangulares ; ; .


Determine o volume do material gasto na construção da rampa.
7. Um cofre tem forma cúbica e está colocado no chão. O cofre ocupa no chão uma área de 81 dm2.

Calcula o volume desse cofre.


8. Na figura estão representados três cubos, todos de dimensões diferentes.

A soma dos volumes dos cubos menores é igual ao volume do cubo maior.
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Tendo em conta as medidas indicadas na figura, calcula a medida da aresta do cubo maior?
1.2. Calcula volumes de corpos com forma irregular
1. A figura representa uma construção em que uma coluna cilíndrica está assente sobre duas
plataformas sobrepostas, constituídas por um conjunto de blocos paralelepipédicos geometricamente
iguais.

Atendendo às dimensões da coluna e ao volume de cada bloco, determina a medida, em metros


cúbicos, do volume da construção
2. Determina o volume dos sólidos geométricos:
a)

b)

c)

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d)

e)

3. A parte superior do moinho é um cone e a base um cilíndro com 4 metros de altura.

Calcule o seu volume.


4. Na figura podes ver um cubo euma pirâmide quadrangular
regular.
A base da pirâmide coincide com a face [ABCD] do cubo.
O vértice P da pirâmide pertence à face [EFGH] do cubo.
Supondo que o cubo tem 4 cm de aresta, determina:
a) o volume da pirâmide.
b) o volume da parte compreendida entre o cubo e a pirâmide.

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5. Determine o volume de cada caixa abaixo:
a) b)

4cm
2cm

5cm 3cm 3cm 5cm

6. A Clara tem em casa duas latas de chá, como mostra a figura.

Em qual das latas pode armazenar mais chá?


7. Considera o seguinte sólido, sabendo que a base do cilindro ocupa toda a largura da base da
caixa.

Que volume tem a parte desocupada do interior da caixa?


8. A figura representa um esfera no interior de um cubo cuja diagonal da face
é 32 cm.
Sabendo que a esfera e tangente às faces do cubo, Determine:
a) O volume da esfera.
b) O volume do cubo.
c) o volume não ocupado pela esfera no interior do cubo.

Soluções 2
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1. Calcula volumes de corpos
1.1. Estima e calcula volumes de sólidos
1. a) 8,4 m3 b) 120 vezes
2. 8cm 3. 38,5%
4. 200 cm3 5. 945 cm3
6. 1,575 m3 7. 729 dm3
8. 8 dm
1.2. Calcula volumes de corpos com forma irregular
1. 0,6056 m3 2. a) 108 cm3
3. b) 125 cm3 3. c) 2517,5 cm3
d) 552,64 cm3 e) 418,14 cm3
3. 23,376 m3 4. a) 21,33 cm3
b) 42,67 cm3 5. a) 30 cm3
b) 60 cm3 6. lata B
7. 4377,12 cm3 8. a) 18,13 cm3
b) 4,33 cm3 c) 13,8 cm3

 Resultado de aprendizagem 3/ Critérios de desempenho

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1. Estima e calcula a área lateral de sólidos geométricos
1.1. Polígonos e suas propriedades
1.2. Circunferência e círculo
1.3. Áreas de polígonos e de círculo
1.4. Área total de sólidos geométricos
1.4.1. Calcula a área lateral e total de corpos com forma irregular

Ferramenta de aprendizagem 3

1. Estima e calcula a área lateral de sólidos geométricos


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1.1. Polígonos e suas propriedades
● Polígono é uma superfície plana limitada por uma linha poligonal fechada.
● Linha poligonal é uma linha que é formada apenas por segmentos de recta.
● Linha mista é formada por porções de linhas curvas e segmentos de recta.
Polígono = Poli (muitos) + gono (ângulos)
O número de lados de um polígono coincide com o número de ângulos. Assim, podemos classificá-
los em:

E ainda,
● um polígono com 9 ângulos → eneágono
● um polígono com 11 ângulos → undecágono
● um polígono com 15 ângulos → pentadecágono
● um polígono com 20 ângulos → icoságono
Os outros polígonos não têm um nome especial, dizemos polígono de treze lados ou polígono de
treze ângulos, etc.
● Polígono regular quando os lados têm o mesmo comprimento e os ângulos a mesma amplitude.
1.2. Circunferência e círculo
Chama-se circunferência ao conjunto de pontos equidistantes de um ponto interior chamado centro
da circunferência.
A distândia do centro aos pontos da circunferência chama-se raio da circunferência.
Chama-se círculo à unidade da circunferência com o seu interior. O círculo é uma porcção do plano
limitado pela circunferência.

1.3. Áreas de polígonos e de círculo


A área de um polígono ou círculo é a superfície do plano que esse polígono ou círculo ocupa. A área
tem unidades de tamanho quadráticas (por exemplo, cm2, m2, mm2, etc.)
Para calcular áreas, os valores dados têm que estar sempre na mesma unidade de medida e que
quando tal não acontece temos de efectuar a redução à mesma unidade, recorrendo ao seguinte
esquema:

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Outras unidades usadas na medição de áreas são o hectare , o are e o centíare

As áreas de figuras geométricos pode ser calculadas com ajuda das fórmulas dadas na tabela:

Nome da figura plana Figura plana Fórmula da área

Quadrado

Rectângulo

Paralelogramo

Triângulo

Círculo

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Trapézio

Losango

Polígono regular

1.4. Área total de sólidos geométricos


Um sólido possui faces laterais e bases. A área total de um sólido é assim, a soma das áreas das
bases com as áreas das faces laterais .
a) Cubo
Esquema:

Elementos:
●6 Faces que são quadrados geometricamente iguais;
●12 Arestas iguais, que são segmentos de recta;
●8 Vértices, que são pontos.
Planificação:

Área:

é a aresta
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b) Paralelepípedo rectângulo
Esquema:

Elementos:
●Faces (são rectângulos iguais dois a dois);
●12 Arestas (iguais quatro a quatro)
●8 Vértices.
Planificação:

Área:

, e são o comprimento, a largura e a altura do paralelepípedo


c) Pirâmides
É um sólido em que uma das faces é um polígono qualquer, a que se chama base; as outras faces são
triângulos que têm um vértice comum, chamado vértice da pirâmide.
Uma pirâmide diz-se recta, se a projecção do vértice da pirâmide coincide com o centro da base.
Uma pirâmide recta cuja base é um polígono regular diz-se uma pirâmide regular. Nas pirâmides
regulares, as faces laterais são triângulos isósceles.
Altura de uma pirâmide é a distância do vértice da pirâmide ao plano da base
À altura de cada uma das faces laterais chama-se apótema da pirâmide.
É evidente que, sendo a base um polígono regular, este também tem um apótema, a que se chama
apótema da base.
Esquema:

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Elementos:
●Base (polígono);
●Faces (triângulos);
●Arestas da base (lados da base);
●Arestas laterais (lados das faces que não
pertencem à base);
●Vértices da base (vértices do polígono da base);
●Vértice da pirâmide (ponto de encontro das
arestas laterais).

Área:

é o perímetro da base e é o apótema.

d) Prismas
Um prisma é um sólido geométrico limitado por duas bases (polígonos iguais) situadas em planos
paralelos e várias faces laterais (paralelogramos). Num prisma, o número de faces laterais é igual ao
número de lados dos polígonos da base, isto é, é igual ao número de arestas da base.
A designação do polígono da base vai dar o nome ao prisma.
Assim:
●se as bases são triângulos, o prisma chama-se triangular;
●se forem quadrados, o prisma chama-se quadrangular;
●se forem pentágonos, o prisma chama-se pentagonal;
e assim por diante.
Prisma recto é um prisma que tem as arestas laterais perpendiculares às bases.
Prisma regular é um prisma recto em que as bases são dois polígonos regulares. Se todas as faces são
quadrados, o prisma é um cubo.
Esquema:

Área:

é o perímetro da base e é a altura.


e) Cilindro
O cilindro de revolução é limitado por:
●duas faces planas, que são círculos e que representam as bases do cilindro;
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●uma superfície curva, à qual se chama superfície lateral.
As bases do cilindro estão situadas em planos paralelos.
Esquema:

Planificação:

Área:

é o raio da base e a altura


f) Cone
O cone de revolução é limitado por:
●uma face plana, que é um círculo, à qual chamamos base do cone;
uma superfície curva, a superfície lateral, que tem um ponto notável ao qual se dá o nome de vértice
do cone.
Esquema:

Planificação:

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Área:

g) Esfera

,
1.4.1. Calcula a área lateral e total de corpos com forma irregular
Para calcular áreas de corpos irregulares, decompõe-se o corpo em corpos de áreas regulares. Então,
a área pretendida do corpo será a soma das áreas correspondentes dos corpos regulares em que se
decompõe.

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Exemplo 3

1. Estima e calcula a área lateral de sólidos geométricos


1.1. Áreas de polígonos e de círculo
1. Determine a área das figuras
a) b)

2. De uma chapa quadrada de papelão recortam-


se 4 discos, conforme indicado na figura.Se a
medida do diâmetro dos círculos é 10 cm, qual a
área não aproveitada da chapa?

Resolução:
1. a)
b)
2. Seja a área do quadrado e a área de um dos círculos.

1.2. Área total de sólidos geométricos


1. A figura representa uma caixa de chocolates
com a forma de uma pirâmide quadrangular
regular, cuja planificação da superfície está
representada na figura.
Calcule:
a) a área da base da caixa;
b) a área de uma das faces da pirâmide;
c) a área total da superfície da caixa;

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2. Calcule a área do cilindro representado na figura.

3. A Joana foi às compras e comprou um queijo da ilha e um pacote de leite com morango.

Determina:
a) o volume do queijo.
b) a área total do pacote de leite.
c) a capacidade do pacote de leite.
Resolução:
1. a)
b)
c)
2.
3. a)
b)
c)

1.2.1. Calcula a área lateral e total de corpos com forma irregular


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1. Determine a área lateral dos sólidos:
a) b)

2. Determine a quantidade de metal gasta na confecção da lata de


pasta de fígado

3. . Determine a quantidade de cartão gasta na confecção do


pacote de cereais.

Resolução:
1. a)

b) Lata A

Lata B

2.
3.

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Questões de revisão 3

1. Aplicar as fórmulas algébricas no cálculo de áreas de figuras planas


2. Aplicar as fórmulas algébricas no cálculo de áreas de corpos regulares
3. Aplicar as fórmulas algébricas no cálculo de áreas de corpos irregulares

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Sumário 2

Neste resultado de aprendizagem o formando já deve se capaz de:


1. Determinar áreas de figuras planas;
2. Determinar áreas de corpos regulares;
3. Determinar áreas de corpos irregulares;
4. Aplicar a determinação de áreas de corpos na resolução de problemas quotidianos.

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Problemas de auto-aplicação 3

1. Estima e calcula a área lateral de sólidos geométricos


1.1. Áreas de polígonos e de círculo
1. Determine a área da parte pintada (as medidas são dadas em centímetros):
a) b)

c) d)

2. Considere a região R, pintada de preto, exibida a


seguir, construída no interior de um quadrado de
lado medindo 4 cm.
Sabendo-se que os arcos de circunferência que
aparecem nos cantos do quadrado têm seus centros
nos vértices do quadrado e que cada raio mede 1
cm, determine a área da região R.

3. Na figura abaixo têm-se 4 semicírculos, dois a


dois tangentes entre si e inscritos em um retângulo
Se o raio de cada semicírculo é 4cm, determine a
área da região sombreada.

4. O ponto O é o centro de uma circunferência de raio ,


conforme a figura.
Se , calcule área da região sombreada.

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5. A soma das áreas dos três quadrados ao lado é igual a
56 cm2.
Qual é a área do quadrado maior?

6. Na figura, [ABCD] é um rectângulo de perímetro igual a 76 dam, medindo


20 dam; [BEFC] é um trapézio cuja base maior é tangente à
semicircunferência de diâmetro EF e perímetro igual a 15,7dam.
Determine a área da parte tracejada.

7. Na figura, [ABCD] é um trapézio rectângulo cuja base menor mede 6


dm e o arco BD tem o centro no ponto A.
Sabendo que o perímetro da semicircunferência CDE é 25,12 dm,
determine a área da parte tracejada.

1.2. Área total de sólidos geométricos


1. Determine a área total dos seguintes sólidos:
a) b)

c) d)

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2. Na figura está representado um reservatório, sem tampa,
desenhado em computador. Como foi uma imposição do dono da
obra, este tem a forma de um cilindro.
Admite que tem 25 m de altura e o raio das bases tem 6 m de
comprimento.
Qual a área lateral do reservatório, que vai ser construído em aço
inox.

1.2.1. Calcula a área lateral e total de corpos com forma irregular


1. Calcule a área total dos seguintes sólidos:
a) b)

50cm

50cm 50cm

c) d)

g) f)

2cm

3cm 5cm

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Soluções 3

1. Estima e calcula a área lateral de sólidos geométricos


1.1. Áreas de polígonos e de círculo
1. a) 50 cm2 b) 48 cm2
2
c) 38,5 cm d) 91 cm2
2. 8,86 cm2 3. 27,52 cm2
2
4. 4,56 cm 5. 36 cm2
2
6. 210,75 dam 7. 138,22 dam2
1.2. Área total de sólidos geométricos
a) 287 cm2 b) 3825 cm2
c) 131,88 cm2 d) 78 cm2
2
2. 1055,04 m
1.2.1. Calcula a área lateral e total de corpos com forma irregular
1. Calcule a área total dos seguintes sólidos:
a) 15000 cm2 b) 376,0 cm2
c) 2549,56 cm2 d) 1322 cm2
g) 62 cm2 f) 561,26 62 cm2

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 Resultados de aprendizagem 4/ Critérios de desempenho

1. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando as suas


dimensões lineares se alteram
2. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando a área da base
se altera
3. Interpretação da variação produzida na área de um sólido geométrico quando as suas
dimensões lineares se alteram

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Ferramenta de aprendizagem 4

1. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando as suas


dimensões lineares se alteram
variação produzida no volume de um sólido
Sólido Volume do geométrico quando as suas dimensões lineares são
sólido multiplicados por um número
Cubo

Paralelepípedo

Prisma

pirâmide triangular

Esfera

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Cilindro

cone

Conclusão: Quando as dimensões lineares de um sólido são multiplicados por um número o


seu volume fica multiplicado pelo cubo do escalar.
2. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando a área da
base se altera
variação produzida no volume de um sólido geométrico
Sólido Volume do quando a área da base é multiplicada por um número
sólido
Cubo

paralelepípedo

Prisma

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pirâmide quadrangular

Esfera

cilindro

cone

Conclusão: Quando a área da base de um sólido é multiplicada por um número o seu volume
fica multiplicado pelo quadrado do escalar.

3. Interpretação da variação produzida na área de um sólido geométrico quando as suas


dimensões lineares se alteram
variação produzida na área de um sólido
Sólido Área do sólido geométrico quando as suas dimensões lineares são
multiplicados por um número
Cubo

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paralelepípedo

prisma

é o perímetro da base

pirâmide triangular

é o perímetro da base e é o apótema.

Esfera

cilindro

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cone

Conclusão: Quando as dimensões lineares de um sólido geométrico são multiplicadas por um


número , as suas áreas (lateral, da base e total) é multiplicada pelo quadrado do escalar.

Exemplos 4

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1. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando as suas
dimensões lineares se alteram
1. Considere o cilindro
a) Determine o seu volume
b) Determine o volume de um cilindro de área da base igual à metade da
do cilindro dado, cuja altura é o dobro deste.
c) Compare o resultado obtido em b), com o obtido em a), e escreva uma
conclusão a que eles nos conduzem.

2. Considere o prisma quadrangular regular, cuja aresta da base é e de


altura .
a) Determine o seu volume
b) Determine o volume de um prisma quadrandugar regular cuja altura é
o dobro da altura do prisma quadrangular regular dado e de aresta da base
igual à metade da base deste.
c) Compare o resultado obtido em b), com o obtido em a), e escreva uma
conclusão a que eles nos conduzem.
Resolução:
1. a)
b)
c) . Quando a área da base se rerduz à metade e a altura duplica então, o volume mantém-se.
2. a)

b)

c) . Quando a altura de um prisma


quadrangular regular eleva-se ao dobro e a aresta da base se reduz à metade, o seu volume reduz-se à
metade.
2. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando a área da
base se altera
1. Considere o cone
a) Determine o seu volume.
b) Determine o volume de um cone da mesma altura, cuja base é o dobro
da base deste.
c) Compare o resultado obtido em b), com o obtido em a), e escreva uma
conclusão a que eles nos conduzem.

2. Considere o cubo de aresta


a) Determine o seu volume.
b) Determine o volume de um cubo cuja aresta é o dobro da aresta deste.
c) Compare o resultado obtido em b), com o obtido em a), e escreva uma
conclusão a que eles nos conduzem.
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Resolução:
1. a)

b)

c) . Quando a área da base de um cone se eleva-se ao


dobro, o seu volume também eleva-se ao dobro.
2. a)
b)
c) . Quando num cubo a aresta da base eleva-se ao dobro, o seu volume é
multiplicado por 8.
3. Interpretação da variação produzida na área de um sólido geométrico quando as suas
dimensões lineares se alteram
1. Considere a pirâmide quadrangular regular
a) Determine o seu volume.
b) Determine a área total de uma pirâmide quadrangular
regular cuja aresta da base é o dobro da aresta deste e a altura
é também o dobro da altura desta.
c) Compare o resultado obtido em b), com o obtido em a), e
escreva uma conclusão a que eles nos conduzem.

2. Considere a esfera de raio


a) Determine a sua área total.
b) Determine a área de uma esfera cujo raio é o dobro do raio
desta.
c) Compare o resultado obtido em b), com o obtido em a), e
escreva uma conclusão a que eles nos conduzem.

Resolução:
1. a)

b)

c) . Quando a aresta da base e a altura de uma pirâmide quadrangular regular a sua área
total quadruplica.
2. a)
b)
c) . Quando o raio de uma esfera duplica a sua área quadruplica.

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Questões de revisão 4

1. Aplicar as fórmulas algébricas no cálculo de áreas de figuras planas


2. Aplicar as fórmulas algébricas no cálculo de áreas de corpos regulares
3. Aplicar as fórmulas algébricas no cálculo de volumes de corpos regulares

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Sumários 4

Neste resultado de aprendizagem o formando já deve se capaz de:


1. Interpretar a variação produzida no volume de um sólido geométrico quando as suas dimensões
lineares se alteram
2. Interpretar a variação produzida no volume de um sólido geométrico quando a área da base se
altera
3. Interpretar a variação produzida na área de um sólido geométrico quando as suas dimensões
lineares se alteram

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Problemas de auto-aplicação 4

1. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando as suas


dimensões lineares se alteram
1. Considere o parelepípedo
a) Determine o seu volume.
b) Determine o volume de um parelepípedo,
cujas dimensões são o dobro das dimensões
deste.
c) Compare o resultado obtido em b), com o
obtido em a), e escreva uma conclusão a que eles
nos conduzem.

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2. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando a área da
base se altera
1. Considere o cilindro
a) Determine o seu volume.
b) Determine o volume de um cilindro da mesma altura, cujo raio da
base é o dobro do raio da base deste.
c) Compare o resultado obtido em b), com o obtido em a), e escreva
uma conclusão a que eles nos conduzem.

3. Interpretação da variação produzida na área de um sólido geométrico quando as suas dimensões lineares
se alteram
1. Considere prisma quadrangular
a) Determine a sua área total.
b) Determine a área total do prisma quadrangular cuja aresta da
base é o dobro da aresta da base deste deste e a altura é também
o dobro da altura deste.
c) Compare o resultado obtido em b), com o obtido em a), e
escreva uma conclusão a que eles nos conduzem.

Soluções 4

1. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando as suas


dimensões lineares se alteram
1. a) b) c)
2. Interpretação da variação produzida no volume de um sólido geométrico quando a área da
base se altera
1. a) b) c)
3. Interpretação da variação produzida na área de um sólido geométrico quando as suas dimensões lineares
se alteram
1. a) b) c) Há um aumento não
proporcional

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