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Quais as causas da crise do século XIV?

Maus anos Falta de condições de


Guerras
agrícolas higiene

Fome

Epidemias, Peste Negra

Quebra demográfica

Diminuição da mão de obra

Quebra de produção Subida de salários

Tabelamento de salários; exigência de retorno ao trabalho no campo;


aumento de impostos e obrigações senhoriais

Revoltas populares no campo e na cidade


Hora H / 8.º ano
Quais as causas da crise em Portugal?

Guerras
Fomes Pestes
Fernandinas

Quebra demográfica

Campos abandonados e quebra de produção

Leis do Trabalho e Lei das Crise dinástica


Sesmarias Quem sucede a D. Fernando?
• Infanta D. Beatriz casada com D.
João de Castela
• D. João, Mestre de Avis

Revoltas populares
Triunfo do Mestre de Avis:
• A decisão das Cortes de Coimbra
• A vitória na batalha de Aljubarrota

UM NOVO FUTURO: A DINASTIA DE AVIS


Hora H / 8.º ano
A ABERTURA
AO MUNDO
Hora H / 8.º ano
O que motivou a expansão europeia no século XV?

A Europa começa a recuperar lentamente no


século XV

▪ A população das cidades voltou a crescer.

▪ A melhoria dos transportes e das técnicas


comerciais levou à recuperação do
comércio.

A cidade italiana de Génova.

▪ MAS … Bruges, na Flandres.


Hora H / 8.º ano
O que motivou a expansão europeia no século XV?

 Havia falta de cereais, ouro e prata na Europa;


 Os produtos vindos da Ásia eram vendidos a preços altíssimos.

A Rota do
Levante

Hora H / 8.º ano


Que mundo conheciam os europeus da Idade Média?

Mapa-mundo
do século XV

Antes da época dos Descobrimentos, ignorava-se grande parte da geografia do


planeta. Ignoravam a existência da América, da Oceânia e da Antártida, e
conheciam muito mal a África e a Ásia.
Hora H / 8.º ano
Que mundo conheciam os europeus da Idade Média?

monstros que habitavam no “mar


tenebroso”.

Também se aceitava a existência de criaturas fantásticas.


Hora H / 8.º ano
O que condições propiciaram a expansão portuguesa?

Localização
geográfica de
Portugal

Conhecimentos
Condições naturais
técnicos e científicos
(portos naturais,
trazidos por judeus e
estuários e praias)
muçulmanos

Situação política e Condições humanas


social: paz com (marinheiros
Castela e afirmação da experientes; nobreza
burguesia e da e burguesia
nobreza ambiciosas)

Hora H / 8.º ano


A navegação astronómica
Navegação astronómica: navegação em alto mar em que a orientação
é feita pelos astros/estrelas através da utilização de diversos
instrumentos de orientação (astrolábio, quadrante, bússola, balestilha e
cartas náuticas).

Astrolábio Quadrante Bússola Balestilha

Hora H / 8.º ano


A navegação astronómica

Cartas de Marear e Cartas Portulanos


Hora H / 8.º ano
Quais foram as embarcações que
realizaram as Descobertas?

Caravela Nau

As caravelas permitiam navegar com ventos adversos e foram usadas


sobretudo em viagens de exploração na costa africana. As naus tinham muita
capacidade de transporte e faziam as viagens de comércio ao Oriente.
Hora H / 8.º ano
Condições da Prioridade Portuguesa

Geográficas Políticas Técnicas

-Excelente posição geográfica; -Aperfeiçoamento das embarcações;


-Extensa costa marítima e - Aperfeiçoamento de instrumentos de
muitos portos naturais; navegação;
-Experiência de navegação.
- Proximidade a África.

- Clima de paz e
relativa estabilidade.

Hora H / 8.º ano


O que motivou a expansão portuguesa no século XV?

Curiosidade
científica

Carência Falta de
de cereais ouro

Afirmação
Ambição da política e
nobreza (terras Motivações da militar da nova
e cargos) expansão dinastia de
portuguesa Avis

Interesses Expansão da
comerciais da fé cristã por
burguesia parte do clero
Procura de
escravos,
especiarias,
açúcar e plantas
tintureiras

Hora H / 8.º ano


Motivações dos grupos sociais

- Afirmação de Portugal e da nova dinastia;


Rei
- Resolver os problemas económicos do reino.

Nobreza - Obter novas terras, cargos e títulos.

- Combater os muçulmanos;
Clero
- Difundir a fé cristã.

Burguesia Procurar novos produtos e mercados.

Melhorar as suas condições de vida.


Povo

Hora H / 8.º ano


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

CEUTA - 1415

→ Estava estrategicamente
localizada entre o Mediterrâneo e
o Atlântico, principal rota do
comércio europeu.

→ No plano militar, permitia


controlar a pirataria muçulmana
no Estreito de Gibraltar.

→ No plano económico,
proporcionava o acesso aos
O ARRANQUE DA EXPANSÃO – A conquista de Ceuta cereais e às rotas de caravanas de
ouro, especiarias e produtos
orientais.

→ No plano político, dava


prestígio ao reino e à nova
dinastia.
Hora H / 8.º ano
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

A expedição a Ceuta constituiu um


êxito militar, mas revelou-se um
fracasso em termos económicos: os
Muçulmanos desviaram as rotas do
ouro e dos produtos de luxo e os
campos de cereais foram destruídos e
abandonados, devido aos sucessivos
combates militares entre Portugueses e
Muçulmanos.

Ceuta permaneceu uma cidade isolada


e, para a manter, foi necessário um
grande esforço financeiro e militar por
parte de Portugal.
O ARRANQUE DA EXPANSÃO – A conquista de Ceuta

Hora H / 8.º ano


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Face aos fracos resultados Ao empreender as


descobertas, e com o
económicos da conquista de
apoio da Coroa,
Ceuta, as opiniões VOU CRIAR as bases
dividiram-se. A nobreza de um IMPÉRIO!
pretendia prosseguir com as
conquistas no Norte de
África e a burguesia realizar
viagens ao longo da costa
ocidental africana.
Os Portugueses alteraram o Iniciava-se um
rumo das suas descobertas processo de expansão
e, orientados pelo Infante e descobertas que
levaria à formação de
D. Henrique, prosseguiram um império colonial.
com as viagens marítimas
no Atlântico.
RUMOS E PRINCIPAIS ETAPAS DA EXPANSÃO HENRIQUINA
Hora H / 8.º ano
Qual é a localização geográfica dos Açores?

Hora H / 8.º ano


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

ARQUIPÉLAGOS ATLÂNTICOS

MADEIRA

1418: reconhecimento da ilha de


Porto Santo, por João Gonçalves Zarco
e Tristão Vaz Teixeira.

1419: dá-se o desembarque de João


Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira,
juntamente com Bartolomeu
Perestrelo, na ilha da Madeira.

RUMOS E PRINCIPAIS ETAPAS DA EXPANSÃO HENRIQUINA


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

ARQUIPÉLAGOS ATLÂNTICOS

AÇORES

1427: Diogo Silves alcançou a ilha de


Santa Maria.

1452: Diogo de Teive chegou às ilhas


das Flores e do Corvo, concluindo o
reconhecimento de todas as ilhas do
arquipélago.

RUMOS E PRINCIPAIS ETAPAS DA EXPANSÃO HENRIQUINA


Como foi feita a colonização das ilhas atlânticas?

▪ Objetivo: Colonização – ocupação, povoamento e


exploração económica de um território descoberto ou
conquistado.

Hora H / 8.º ano


Plantas tintureiras

Madeira Hora H / 8.º ano


Que poderes tinha o capitão-donatário?

O rei recorre a elementos da pequena nobreza para


administrar e explorar economicamente os novos
territórios ultramarinos. Desta forma, são concedidos aos
capitães-donatários amplos poderes administrativos,
judiciais e fiscais:
▪ aplicam a justiça;
▪ cobram rendas e impostos aos colonos;
▪ administram e defendem o território.

Sistema adotado na colonização da Madeira,


dos Açores, de Cabo Verde, de S. Tomé e
Príncipe e do Brasil

Hora H / 8.º ano


Expansão durante o reinado de D. João I
EM SÍNTESE

Ilhas Atlânticas:
Conquista de Ceuta (1415) – Porto Santo (1419)
Razões da conquista – Madeira (1420)
– Açores (1427)

Razões
Localização sociais
geográfica Ponto de Produtos dos
Sistema de exploração:
chegada de Açores:
capitanias Produtos da
rotas cereais e gado
Região Madeira:
comerciais
agrícola cereais, vinho
fértil e madeira

Fracasso económico
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Expansão durante o reinado de D. Duarte

COSTA OCIDENTAL AFRICANA

1434: Gil Eanes conseguiu dobrar


o Cabo Bojador, abrindo caminho
para a exploração marítima e
geográfica da costa ocidental
africana.

→ Sob orientação do Infante D.


Henrique, realizaram-se várias
viagens de reconhecimento e
exploração do litoral, chegando-se
ao Rio do Ouro (1436) , a Arguim
(1443), a Cabo Verde (1455/56) e
à Serra Leoa (1460).

RUMOS E PRINCIPAIS ETAPAS DA EXPANSÃO HENRIQUINA


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

COSTA OCIDENTAL AFRICANA

ARGUIM
→ Este território assistiu à criação de uma feitoria para estabelecer contactos e comércio
com as populações locais, aonde chegavam escravos, ouro, marfim e malagueta.

RUMOS E PRINCIPAIS ETAPAS DA EXPANSÃO HENRIQUINA


Como era feita a exploração da costa africana?

Estabelecimento de feitorias

Entrepostos de comércio onde se


encontrava um funcionário do rei
(feitor), acompanhado de uma
guarnição militar, para dirigir e
organizar o comércio naquele local.
As feitorias tinham, normalmente, uma
fortaleza, onde eram armazenados os
produtos comercializados.

Exs.: Arguim e Mina

Hora H / 8.º ano


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Após a morte do Infante D. Henrique


(1460), o rei D. Afonso V interessou-se
pelas conquistas territoriais no Norte
de África, desvalorizando a expansão Vou
para sul. CONQUISTAR
o Norte de
Durante o seu reinado, as navegações África!
acabariam por ser dinamizadas pelo
burguês Fernão Gomes, que
alcançaria o Cabo de Santa Catarina.
Este teria que descobrir, ao longo de 5
anos, 100 léguas (550 km) por ano e
pagar uma renda.

CONQUISTAS E DESCOBERTAS NO REINADO DE D. AFONSO V


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

No reinado de D. João II, o rumo da


Expansão centrou-se, novamente, nas
descobertas.
Eu QUERO
descobrir o
A exploração da costa ocidental
caminho
africana permitiu ao monarca
marítimo para a
fortalecer o comércio colonial,
Índia!
fundando feitorias e controlando todo
o comércio e o lucro dos produtos
comercializados, isto é criar um
monopólio comercial.

No entanto, o seu principal objetivo


era chegar à Índia e nem a
intensificação da rivalidade com
Castela o demoveu das suas
intenções.

A POLÍTICA EXPANSIONISTA DE D. JOÃO II


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

REINADO DE D. JOÃO II
Para concretizar o seu objetivo foram decisivos:
Eu QUERO
1482: Diogo Cão atingiu a foz do Rio Zaire.
descobrir o
caminho
1482: construção da feitoria-fortaleza de S. Jorge
marítimo
da Mina, para melhorar a defesa e comércio,
para a Índia!
consolidando a presença portuguesa no golfo da
Guiné.

1487: Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva


realizaram viagens terrestes para exploração e
recolha de informações sobre a Índia.

1488: Bartolomeu Dias passou o Cabo das


Tormentas (Cabo da Boa Esperança), abrindo o
caminho marítimo para a Índia.

A POLÍTICA EXPANSIONISTA DE D. JOÃO II


A POLÍTICA EXPANSIONISTA DE D. JOÃO II

História - 8º Ano
Hora H / 8.º ano
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Eu QUERO
REINADO DE D. JOÃO II descobrir o
caminho
1479-1480: assinatura do Tratado de marítimo para a
Alcáçovas-Toledo, com o objetivo de Índia!
minimizar a rivalidade entre Portugal
e Castela que competiam pelo
controlo das Canárias e do Norte de
África.

A POLÍTICA EXPANSIONISTA DE D. JOÃO II


E A RIVALIDADE IBÉRICA
Como se procedeu à divisão do mundo com o
tratado de Alcáçovas-Toledo?

Linha de Alcáçovas-Toledo
1479

Reis Católicos, de
Castela e Aragão
Hora H / 8.º ano
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

Eu QUERO
REINADO DE D. JOÃO II descobrir o
caminho
marítimo para a
1492: Cristóvão Colombo, ao serviço Índia!
dos reis de Castela, chega às Antilhas.

A POLÍTICA EXPANSIONISTA DE D. JOÃO II


E A RIVALIDADE IBÉRICA
Hora H / 8.º ano
Linha de Alcáçovas-Toledo
1479

- Viagem de ida

1492 - Cristóvão Colombo colocou-se ao serviço dos «Reis Católicos» e navegou


para ocidente com o objetivo de atingir a Índia.
Hora H / 8.º ano
Linha de Alcáçovas-Toledo
1479

- Viagem de ida

1492 - Cristovão Colombo atinge as Antilhas, no continente americano. O território


ficava na área reservada a Portugal, que reclamou os territórios à luz do tratado de
Alcáçovas.
Hora H / 8.º ano
Linha de Alcáçovas-Toledo
1479

- Viagem de ida
- Viagem de volta

Para resolver a contenda, os Reis Católicos propõem a assinatura de um novo


acordo com D. João II, baseado num meridiano: o tratado de Tordesilhas (1494).
Hora H / 8.º ano
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

REINADO DE D. JOÃO II
Eu QUERO
descobrir o
1494: assinatura do Tratado de
caminho
Tordesilhas, onde ficou decidida a marítimo para a
divisão do mundo em dois Índia!
hemisférios, sob a alçada dos dois
reinos ibéricos (formalização do
conceito de mare clausum).

A POLÍTICA EXPANSIONISTA DE D. JOÃO II


E A RIVALIDADE IBÉRICA
Hora H / 8.º ano
O que estabeleceu o tratado de Tordesilhas?

Proposta do papa Alexandre VI – 1493


Linha de Tordesilhas – 1494
Linha de Alcáçovas-Toledo
1479

Zona de expan-
Zona de expansão espanhola Zona de expansão portuguesa
são espanhola

A alteração da proposta do Papa pedida por D. João II leva os historiadores a supor


que o rei já sabia, secretamente, da existência do Brasil e queria incluí-lo na sua área
de influência.
Hora H / 8.º ano
Mar Clausum
Mar Clausum, ou seja, mar
fechado à navegação
estrangeira, já que após o
Tratado de Tordesilhas a
navegação e exploração
marítimas passaram a ser
exclusivas de Portugal e
Castela.

História - 8º Ano
Hora H / 8.º ano
A POLÍTICA EXPANSIONISTA DE D. MANUEL I

1498: Vasco da Gama,


após 10 meses de viagem,
chega a Calecute, na
Índia.

Com a descoberta do caminho marítimo para a Índia e através da rota do


Cabo, o comércio português passa a ter acesso direto às especiarias e a
outros produtos de luxo do Oriente.
História - 8º Ano
Hora H / 8.º ano
Hora H / 8.º ano
A receção aos portugueses

Hora H / 8.º ano


Quanto mais fortalezas tiverdes, mais falho será
nosso poder: toda a nossa força seja no mar,
porque se nele não formos poderosos, tudo logo
será contra nós [...]. Enquanto no mar fordes
poderosos, tereis a Índia por vossa [...].
Carta de D. Francisco de Almeida ao rei D. Manuel I, 1508, in
Jaime Cortesão, “O Império Português no Oriente”, Portugália Editora, Lisboa, 1968

Francisco de Almeida, 1.o vice-rei da Índia


Não podereis reinar sobre um território tão
extenso como a Índia, colocando todo o nosso
poder simplesmente no mar. Não construir
fortalezas é precisamente o que os mouros
deste País desejavam ver-vos fazer, porque
sabem que todo o domínio fundado apenas
no mar não pode persistir.
Carta de D. Afonso de Albuquerque ao rei D. Manuel I, 1510
in Raymundo António de Bulhão Pato, Academia Real das Sciencias
de Lisboa, Direção de Raymundo António de Bulhão Pato,
Tomo I, Lisboa, 1884

Afonso de Albuquerque, 2.o vice-rei da Índia


Casa da Índia, Lisboa

Hora H / 8.º ano


Hora H / 8.º ano
EM SÍNTESE

Descoberta do caminho marítimo para a Índia: Vasco da


Gama – chegada a Calecute (1498)

Administração do território português do Oriente por vice-reis

1.o Vice-rei 2.o Vice-rei


Francisco de Almeida Afonso de Albuquerque

Domínio dos mares através de


uma poderosa armada no Conquista de portos e cidades
oceano Índico

Desenvolvimento da rota do Cabo e estabelecimento da Casa da Índia (Lisboa)


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

A caminho da Índia,
Pedro Álvares Cabral
afastou-se da rota
traçada e AVISTOU
TERRA…

Em 1500, uma armada, que rumava à Índia sob o comando


A VIAGEM DE PEDRO ÁLVARES CABRAL
de Pedro Álvares Cabral, desviou-se da sua rota e acabou
por avistar o Brasil, abrindo um “novo mundo” à
exploração dos Portugueses.
SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo
Como se verificou a descoberta do Brasil?

Os indígenas do território foram assim descritos pelo


escrivão da armada Pero Vaz de Caminha:

«A feição deles é serem pardos, um


tanto avermelhados, de bons rostos e
bons narizes, bem feitos. Andam nus,
sem cobertura alguma. Nem fazem
mais caso de encobrir ou deixar de
encobrir suas vergonhas do que de
mostrar a cara. Acerca disso são de
grande inocência. Ambos traziam o
beiço de baixo furado e metido nele
um osso verdadeiro, de comprimento
de uma mão travessa, e da grossura
de um fuso de algodão, agudo na
ponta como um furador.»

Hora H / 8.º ano


Como foi administrado e colonizado o Brasil?

Os contactos com os povos locais foram bem-


sucedidos, devido à superioridade técnica e
militar portuguesa, mas também à colonização
efetiva do território e ao comportamento e
atitude pacífica dos índios nos primeiros
contactos.

Em 1534, o território foi dividido em 15


capitanias-donatarias, cada uma delas
entregue a um capitão-donatário, que tinha o
dever de promover o seu povoamento e a sua
exploração económica.

Hora H / 8.º ano


SUBDOMÍNIO E1 | A abertura ao mundo

No entanto, a ausência de recursos (mão de obra


e dinheiro), a rivalidade entre os capitães-
donatários, os ataques dos indígenas e de
Europeus, como os Holandeses e Franceses, às
povoações, entre outros fatores, mostraram a
fragilidade deste sistema de colonização.

Todas essas dificuldades, agravadas pela


concorrência da Holanda, França e Inglaterra na
navegação e no comércio no Oriente, levaram
D. João II a nomear, em 1549, Tomé de Sousa
como governador-geral do Brasil, atribuindo-lhes
poderes políticos e militares.
A VIAGEM DE PEDRO ÁLVARES CABRAL
EM SÍNTESE

Achamento do Brasil
Pedro Álvares Cabral (1500)

Exploração do território no reinado Exploração do território no Reinado


de D. Manuel de D. João III

15 capitanias
Exploração de pau-brasil

Governador-geral – Tomé de Sousa

Cultura da cana do açúcar

Tráfico de escravos
Quais eram as grandes rotas do comércio mundial no
século XVI? Que produtos circulavam nessas rotas?

Hora H / 8.º ano


Quais eram os grandes centros do comércio
mundial no século XVI?

Sevilha, século XVI. Lisboa, século XVI.

Antuérpia, século XVI.


Hora H / 8.º ano
Hora H / 8.º ano

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