Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
08142022 3913
ARTIGO ARTICLE
a identidade”: HSH, classificações e disputas na política de Aids
Abstract This essay explores the relationship Resumo Este ensaio explora a relação entre
between diversity and public health by address- diversidade e saúde pública ao abordar tensões
ing tensions related to classifications and recog- que envolvem classificações e reconhecimento
nition in the field of HIV and AIDS policy. The no campo das políticas de HIV e Aids. Objetiva
objective is to reflect on how classificatory and refletir sobre como se articulam categorias clas-
operative categories are articulated within the sificatórias e operativas no âmbito das respostas
scope of programmatic responses towards the so- programáticas em relação à produção social de
cial production of differences and inequalities. To diferenças e desigualdades. Para tanto, parte do
do so it draws from the theoretical framework of referencial teórico dos estudos sobre vulnerabili-
studies on vulnerability and recognition and from dade e reconhecimento e de metodologia que in-
a methodology that includes a critical review of clui revisão crítica da literatura sobre a categoria
the literature on the category men who have sex HSH e material etnográfico oriundo de pesquisas
with men (MSM) and ethnographic material, de- das autoras e de revisão de literatura, relativo ao
rived from the authors’ research and a literature movimento social, pesquisas e políticas com foco
review related to social movements, and research em lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexu-
and policies focused on lesbians, gays, bisexuals, ais (LGBT). Recupera o processo de construção
transvestites and transsexuals (LGBT). It reviews da categoria HSH no campo das políticas de pre-
how the MSM category was constructed in the venção de HIV e Aids em âmbito internacional,
field of HIV and AIDS prevention policies at an situando atores políticos e tensões. Problematiza
1
Hospital das Clínicas, international level, situating political actors and essas tensões ao analisar processos de produção de
Faculdade de Medicina, tensions. It problematizes these tensions by ana- sujeitos políticos e mudanças nas relações socioes-
Universidade de São Paulo.
Av. Dr. Enéas Carvalho lyzing processes of production of political subjects tatais que envolvem LGBT. Enfatiza a importân-
de Aguiar 255, Cerqueira as well as changes in socio-state relations that in- cia de considerar como diferenças e desigualdades
César. 05403-000 São Paulo volve LGBT. It emphasizes the importance of con- emergem nos processos sociopolíticos e de destinar
SP Brasil. gajuca@usp.br
2
Núcleo de Estudos de sidering how differences and inequalities emerge estudos para aprimorar políticas, assegurando
Gênero Pagu, Programa in socio-political processes and of dedicating um cuidado efetivamente mais respeitoso.
de Pós-Graduação em studies to improve policies, ensuring an effectively Palavras-chave Homens que fazem sexo com ho-
Antropologia Social,
Programa de Pós- more respectful care. mens, Prevenção de doenças, HIV, Diversidade de
Graduação em Ciências Key words Men who have sex with men, Disease gênero, Bissexuais
Sociais, Universidade prevention, HIV, Gender diversity, Bisexuals
Estadual de Campinas.
Campinas SP Brasil.
3914
Calazans G, Facchini R
o HIV entre populações homo e heterossexuais. tificados a partir de categorias que remetem às
Pesquisas sociocomportamentais realizadas em homossexualidades29-31. Entre essas pesquisas,
diferentes capitais ao longo dos anos 1990 indica- apenas algumas desagregaram por sexo os res-
vam um percentual entre 12% e 16% de bissexu- pondentes autoidentificados como bissexuais.
ais autoidentificados em coortes de homens que Seus resultados rebatem estigmas, indicando
fazem sexo com homens26. percentuais semelhantes de assunção de identi-
A categoria bissexual tem um percurso bas- dade sociossexual na vida social entre homens
tante atribulado de inserção e de organização po- autodeclarados homo ou bissexuais, bem como
lítica. No final dos anos 1990, após a emergência, de relato de situações de discriminação e/ou
o crescimento e a difusão das Paradas do Orgu- agressões motivadas pela sexualidade30,31.
lho, a partir de São Paulo, e de esforços de arti- No que diz respeito ao HIV/Aids, além dos
culação ao movimento internacional, adotou-se estudos não necessariamente desagregarem
a conformação internacional do acrônimo GLBT, homo e bissexuais, abordam predominantemen-
que incluía a letra B, relativa aos bissexuais. Resis- te condutas sexuais, e quando incluem identi-
tências internas ao movimento se fizeram sentir a dades, não o fazem de modo a correlacionar as
partir de medidas como a alocação do B ao final dimensões das condutas e das identidades aos
do acrônimo, até que, em 2003, um encontro na- resultados. Apesar disso, especificidades identifi-
cional do movimento deliberou por sua exclusão. cadas incluem trajetória não decrescente do risco
Essa medida extrema provocou a mobilização de relativo32 e situações de risco mais frequentes33
ativistas bissexuais antes dispersos7,27. entre homens com condutas bissexuais. Estudo
A primeira iniciativa de organização regional sociocomportamental com testagem sorológica
e nacional de coletivos e ativistas em torno da conduzido em São Paulo entre 2011 e 2012 en-
bissexualidade culminou na criação, em 2005, do controu 14,3% de autoidentificados bissexuais e
Coletivo Brasileiro de Bissexuais (CBB), descon- 38,9% com condutas dirigidas a mais de um sexo;
tinuado em 2007, em meio a conflitos que envol- a prevalência de HIV encontrada foi mais baixa
veram representação em espaços de diálogo so- entre autoidentificados bissexuais (9,4%), contra
cioestatal e dificuldades de reconhecimento por 17,6% entre gays/homossexuais, embora ambas
outros segmentos do movimento GLBT. Outra sejam muito maiores do que a prevalência na po-
iniciativa surgiu a partir de 2010, com a organi- pulação em geral34.
zação de coletivos amparados pela popularização Os estudos quantitativos de natureza aplicada
do acesso à internet e pelo uso de redes sociais27. entre pessoas trans ainda são escassos. Pesquisas
A organização em separado do movimento, que sobre HIV/Aids específicas com travestis e mu-
passara a denominar-se LGBT, possibilitou esta- lheres trans são recentes e indicam prevalências
bilidade ao ativismo de bissexuais, culminando, significativamente mais altas35 e comportamentos
em 2020, na criação da Frente Bissexual Brasilei- sexuais e preventivos suficientemente diversos
ra (FBB), que articula coletivos e indivíduos de para que sigam sendo realizados em separado.
todo o país, procurando dar visibilidade a ativi- O exposto nos permite afirmar que, atu-
dades e demandas e encaminhá-las. almente, a categoria HSH abriga não apenas
O conhecimento científico sobre ambas as homossexuais autoidentificados e homens que
populações (trans e bissexuais) no Brasil é pre- mantêm relações com outros homens mas não
cário, caracterizado por conjuntos pouco nume- derivam disso uma identidade. No próprio mo-
rosos de estudos e predominância de pesquisas mento em que a categoria HSH foi introduzida
qualitativas em contextos específicos. Pesquisas no país já havia, em coortes de estudos, sujeitos
aplicadas à produção de políticas públicas estão autoidentificados como bissexuais ou travestis26.
quase que exclusivamente restritas às pessoas Ao longo dos anos, foram se adensando especi-
trans, sendo, até bem pouco tempo, produzidas ficidades relativas tanto à trajetória de organiza-
predominantemente pelas próprias organizações ção política quanto à permeabilidade a agendas
ativistas28. no âmbito das políticas públicas, bem como os
Embora não haja dados sociodemográficos níveis de conhecimento existentes sobre as di-
nacionais que permitam estimar a população versas identidades agregadas na categoria HSH.
bissexual, pesquisas realizadas em paradas LGBT Do ponto de vista do conhecimento sobre o HIV,
no Rio de Janeiro, Recife e São Paulo entre 2004 hoje é conhecida a variação de prevalências e de
e 2006 encontraram, entre mulheres e homens comportamentos sexuais e preventivos entre as
participantes, percentuais de 8,8% a 12,9% au- diversas categorias de identidade. Contudo, as
todeclarados bissexuais e de 35,9% a 63% iden- respostas programáticas não têm se mostrado
3919
quer diversidade de desejos, práticas e identida- tas com foco em um suposto acolhimento e res-
des. Esse deslocamento, e a consequente tentativa peito aos indivíduos.
de universalização da categoria HSH, culminou O acolhimento e o respeito devem ser, sem
em limitações das políticas de saúde para lidar dúvidas, buscados no nível das políticas, no co-
com complexidades e diferenças no âmbito da tidiano da oferta e de cuidados em saúde e na
experiência, produzindo apagamentos que en- produção de informações. Mas talvez seja menos
gendram desigualdades no cuidado. uma questão de multiplicar categorias. É funda-
Atualmente, a partir de tais disjunções e em mental estarmos atentos ao que de fato faz dife-
um cenário político refratário ao reconhecimen- rença, considerando que a diferença não é algo
to de demandas LGBT, os sujeitos trans, muito dado ou estático, não tem um caráter essencial,
diversos, que se constituíram em um contexto mas produzido em relações sociais, que são re-
de atendimento das necessidades de mudan- lações de poder, nas quais diferenças potencial-
ças corporais e de adequação do registro civil à mente operam como desigualdades39. Nessa di-
identidade e à expressão de gênero, demandam reção, a dimensão da produção do conhecimento
a validação formal de suas parentalidades e do se torna fundamental para produzir respostas
registro dessa experiência por meio de alterações mais adequadas às necessidades de saúde.
na Declaração de Nascidos Vivos, o que abre pela A epidemia de HIV e Aids, assim como a pan-
primeira vez a oportunidade (ainda incerta) de demia de COVID-19 atualmente, têm se mostra-
registro de suas identidades de gênero dissiden- do lugares privilegiados para observar as relações
tes nos sistemas de informação do Ministério da entre diferenças, desigualdades e saúde. É o olhar
Saúde. Esse é um tema complexo e desafiador, para o modo como a diferença é recortada no so-
sobretudo no atual contexto, que transcende o cial em dado contexto, como se articula com ou-
nosso foco e demandaria tratamento cuidadoso tras diferenças e como produz desigualdades que
e específico. O mencionamos apenas para subli- pode nos orientar a produzir melhores respostas
nhar que, ao pensarmos na relação entre saúde no âmbito programático, assegurando um cuida-
coletiva e diversidade, talvez se trate menos de do efetivamente mais respeitoso no cotidiano da
produzir e sustentar categorias tidas como corre- atenção à saúde.
Colaboradores
1. Calazans GJ. Políticas públicas de saúde e reconheci- 15. Dowsett GW. Reaching men who have sex with men
mento: um estudo sobre prevenção da infecção pelo in australia. an overview of AIDS education: commu-
HIV para homens que fazem sexo com homens [tese]. nity intervention and community attachment strate-
São Paulo: Universidade de São Paulo; 2018. gies. Aust J Soc Issues 1990; 25(3):186-198.
2. Ayres JRCM, Paiva V, França Júnior I. Conceitos e 16. Mann JM, Tarantola D, organizadores. AIDS in the
práticas de prevenção: da história natural da doença world II: global dimensions, social roots, and responses.
ao quadro da vulnerabilidade e direitos humanos. In: New York: Oxford University Press; 1996.
Paiva V, Ayres JRCM, Buchalla C, organizadores. Vul- 17. Ayres JRCM, França Júnior I, Calazans GJ, Saletti Fi-
nerabilidade e direitos humanos: prevenção e promoção lho HC. O conceito de vulnerabilidade e as práticas
da saúde: da doença à cidadania. Livro I. Curitiba: de saúde: novas perspectivas e desafios. In: Czeresnia
Juruá; 2012. p. 71-94. D, Freitas CM, organizadores. Promoção da saúde:
3. Honneth A. Luta por reconhecimento: a gramática mo- conceitos, desafios, tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz;
ral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34; 2003. 2003. p. 117-138.
4. Calazans GJ, Pinheiro TF, Ayres JRCM. Vulnerabili- 18. Crimp D. How to have promiscuity in an epidemic.
dade programática e cuidado público: panorama das In: Crimp D, editor. Aids: cultural analysis, cultural
políticas de prevenção do HIV e da Aids voltadas activism. Boston: MIT Press; 1987; p. 237-271.
para gays e outros HSH no Brasil. Sex Salud Soc 2018; 19. Parker R, Aggleton P. HIV and AIDS-related stigma
29:263-293. and discrimination: a conceptual framework and im-
5. Facchini R, Calazans GJ, França IL, Gambôa RF, plications for action. Soc Sci Med 2003; 57(1):13-24.
Puccinelli B, Redoschi B, Ribeiro M, Veras MASM. 20. Watney S. “Risk groups” or “Risk behaviors?”. In:
“A prevenção não sobe a Augusta”: homossexualida- Mann JM, Tarantola D, editors. AIDS in the world
de, HIV, “risco” e produção de fronteiras na região II: global dimensions, social roots and responses. New
central da cidade de São Paulo. Sex Salud Soc 2018; York, Oxford: Oxford University Press; 1996. p. 431-
29:340-372. 432.
6. Facchini R, Carmo IN, Lima SP. Movimentos feminis- 21. Carrara S, Simões JA. Sexualidade, cultura e política:
ta, negro e LGBTI no Brasil: sujeitos, teias e enquadra- a trajetória da identidade homossexual masculina na
mentos. Educ Soc 2020; 41:e230408. antropologia brasileira. Cad Pagu 2007; 28:65-99.
7. Facchini R. Sopa de letrinhas? Movimento homossexu- 22. Aguião S. Fazer-se no “Estado”: uma etnografia sobre
al e produção de identidades coletivas nos anos 90. Rio o processo de constituição dos ‘LGBT’ como sujeitos
de Janeiro: Garamond; 2005. de direitos no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro:
8. Facchini R. De homossexuais a LGBTQIAP+: sujei- EdUERJ; 2018.
tos políticos, saberes, mudanças e enquadramentos. 23. Simões JA, Carrara S. O campo de estudos socioan-
In: Facchini R, França IL, organizadoras. Direitos em tropológicos sobre diversidade sexual e de gênero no
disputa: LGBTI+, poder e diferença no Brasil contem- Brasil: ensaio sobre sujeitos, temas e abordagens. Cad
porâneo. Campinas, SP: Editora da UNICAMP; 2020. Pagu 2014; 42:75-98.
p. 31-69. 24. Carvalho M, Carrara S. Em direito a um futuro trans?:
9. Young RM, Meyer IH. The trouble with “MSM” and contribuição para a história do movimento de traves-
“WSW”: Erasure of the sexual-minority person in tis e transexuais no Brasil. Sex Salud Soc 2013; 14:319-
public health discourse. Am J Public Health 2005; 351.
95(7):1144-1149. 25. Carrara S. A antropologia e o processo de cidadaniza-
10. Boellstorff T. But do not identify as gay: a proleptic ção da homossexualidade no Brasil. Cad Pagu 2016;
genealogy of the MSM category. Cult Anthropol 2011; 47:e164717.
26(2):287-312. 26. Parker R, Terto-Jr V. Entre homens: homossexualidade
11. Aggleton P, Parker R. Moving beyond biomedicaliza- e aids no Brasil. Rio de Janeiro: ABIA; 1998.
tion in the HIV response: implications for community 27. Silveira MLA. Os unicórnios no fim do arco-íris: bisse-
involvement and community leadership among men xualidade feminina, identidades e política no Seminá-
who have sex with men and transgender people. Am J rio Nacional de Lésbicas e Mulheres Bissexuais [disser-
Public Health 2015; 105(8):1552-1558. tação]. Rio de Janeiro: Instituto de Medicina Social;
12. Parker R, Aggleton P, Perez-Brumer, AG. The trou- 2018.
ble with ‘Categories’: Rethinking men who have sex 28. Coacci T. Conhecimento precário e conhecimento con-
with men, transgender and their equivalents in HIV tra-público: a coprodução dos conhecimentos e dos mo-
prevention and health promotion. Glob Public Health vimentos sociais de pessoas trans no Brasil [tese]. Belo
2016; 11(7-8):819-823. Horizonte: Faculdade de Filosofia e Ciências Huma-
13. McKay T. From marginal to marginalised: The in- nas; 2018.
clusion of men who have sex with men in global and 29. Carrara S, Ramos S. Política, direitos, violência e ho-
national AIDS programmes and policy. Glob Public mossexualidade. Pesquisa 9ª Parada do Orgulho GLBT
Health 2016; 11(7-8):902-922. – Rio 2004. Rio de Janeiro: CEPESC; 2005.
14. Baral S, Sifakis K, Cleghorn F, Beyrer C. Elevated risk 30. Carrara S, Ramos S, Simões J, Facchini R. Política, di-
for HIV infection among men who have sex with men reitos, violência e homossexualidade. Pesquisa 9ª Para-
in low and middle-income countries 2000-2006: a sys- da do Orgulho GLBT – São Paulo 2005. Rio de Janeiro:
tematic review. PLoS Med 2007; 4:e399. CEPESC; 2006.
3922
Calazans G, Facchini R
31. Carrara S, Ramos S, Lacerda P, Medrado B, Vieira N. 38. Bastos FI, Bastos LS, Coutinho C, Toledo L, Mota JC,
Política, direitos, violência e homossexualidade. Pesqui- Velasco-de-Castro CA, Sperandei S, Brignol S, Tra-
sa 5ª Parada da Diversidade – Pernambuco 2006. Rio vassos TS, Santos CM, Malta MS. HIV, HCV, HBV,
de Janeiro: CEPESC; 2007. and syphilis among transgender women from Brazil:
32. Beloqui JA. Risco relativo para Aids de homens assessing different methods to adjust infection rates
homo/bissexuais em relação aos heterossexuais. Rev of a hard-to-reach, sparse population. Medicine (Bal-
Saude Publica 2008; 42(3):437-442. timore) 2018; 97(Suppl. 1):S16-S24.
33. Greco M, Silva AP, Merchán-Hamann E, Jeronymo 39. Brah A. Diferença, diversidade, diferenciação. Cad
ML, Andrade JC, Greco DB. Diferenças nas situações Pagu 2006; 26:329-376.
de risco para HIV de homens bissexuais em suas re-
lações com homens e mulheres. Rev Saude Publica
2007; 41(Supl. 2):109-117.
34. Veras MASB, Calazans GJ, Ribeiro MCSA, Oliveira
CAF, Giovanetti MR, Facchini R, França IL, McFar-
land W, The Sampa Centro Study Group. High HIV
prevalence among men who have sex with men in a ti-
me-location sampling survey, São Paulo, Brazil. AIDS
Behav 2015; 19:1589-1598.
35. Grinsztejn B, Jalil E, Monteiro L, Moreira R, Ferreira
AC, Castro C, Krüger A, Luz P, Liu A, McFarland W,
Buchbinder S, Veloso V, Wilson E. Unveiling of HIV
dynamics among transgender women: a respondent-
driven sampling study in Rio de Janeiro, Brazil. Lancet
HIV 2017; 4(4):e169-e176.
36. Teixeira FB. Vidas que desafiam corpos e sonhos: uma
etnografia do construir-se outro no gênero e na sexu-
alidade [tese]. Campinas: Universidade Estadual de
Campinas; 2009.
37. Garcia Ferreira AC, Esteves Coelho L, Jalil EM, Luz
PM, Friedman RK, Guimarães MRC, Moreira RC,
Eksterman LF, Cardoso SW, Castro CV, Derrico M, Artigo apresentado em 25/05/2022
Moreira RI, Fernandes B, Monteiro L, Kamel L, Pa- Aprovado em 27/05/2022
checo AG, Veloso V, Grinsztejn, B. Transcendendo: a Versão final apresentada em 29/05/2022
cohort study of HIV-infected and uninfected trans-
gender women in Rio de Janeiro, Brazil. Transgend Editores-chefes: Romeu Gomes, Antônio Augusto Moura
Health 2019; 4(1):107-117. da Silva
CC BY Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons