EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO

ESPECIAL DESTA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE xxxxxxxxxxx.

Proc. n° xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Excelência o caso da requerente é GRAVE, não

podendo ficar sem receber o benefício previdenciário, visto que, depende dele
para custear suas despesas, pois, a autora atualmente está em situação
periclitante, não possui o mínimo para sua alimentação, estando em completo
estado de miserabilidade, haja vista a impossibilidade de trabalhar.

O caso clínico da autora é grave, e a angústia de

não ter o mínimo para necessidades básicas como a alimentar, faz com que
suas moléstias se agravem.

Sendo importante mencionar que autora ainda é

pessoa de idade avançada, atualmente com 65 (sessenta e cinco) anos de
idade, não possui qualificação técnica e possui baixo nível de escolaridade,
visto que sempre exerceu atividades que demandam força e agilidade, o que
acabou por ocasionar a sua invalidez.

O ato é urgencial, até porque a segurada está em

situação de vulnerabilidade social, visto que se encontra completamente
incapaz de trabalhar, além disso as provas são inequívocas, não há
discordância dos fatos diante das provas documentais.

No mais é bom lembrar o óbvio: “o juiz pode

causar dano não só quando concede a tutela, mas principalmente quando
a nega".
 Desta forma, conforme exposto a requerente não
pode suportar o ônus da demora do processo judicial, assim, requer e reitera o
pedido inicial de TUTELA ANTECIPADA com a concessão do benefício
previdenciário por invalidez e caso seja negado o pedido de tutela antecipada,
requer a ANTECIPAÇÃO DE PERICIA MÉDICA, haja vista a gravidade do
estado de saúde da requerente.

Termos em que,
Pede deferimento.

xxxxxxxxxxx - MS, 09 de junho de 2023.