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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL – UEMS.

Licenciatura Em Física.

Disciplina: Física Experimental II.


Turma: 2022.
Professor: Dr. Vivaldo Lopes-Oliveira.

Prática 01: Equilíbrio de Corpos Rígidos.

Alunos:
Carlos Alberto Da Silva Junior – 47102
José Lucas Da Silva Dias - 45664

Dourados – MS.
31/03/2023
RESUMO:
Nesse experimento analisamos as condições de equilíbrio de um corpo rígido. Nossa
análise e resultados no laboratório foi com o objetivo de conseguir o equilíbrio entre
corpos com a resultante de suas forças ser 0 (chegar próximo a isso) através de conceitos
de física. Para um corpo rígido estar em equilíbrio em nosso experimento, foi necessário
ambos os corpos estarem parados e sem movimento.

MATERIAS UTILIZADOS:

• Painel de forças;
• Três dinamômetros com incerteza graduada em 0,01N;
• Três cordas com aro;
• Dois tipos de massas;
• Travessão de 400mm;
• Transferidor;
• Dois tripés;
• Ganchos & Massas;
• Régua;
• Parafusos;
• Nível (bolha);

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

Nosso experimento na aula prática realizada dia 29/03/2023, na qual foi dividido em três
partes, sendo elas:
PARTE 1: Forças Colineares.
A definição simplória de forças colineares é que não precisam ter direção diferente ou
sentido diferente para serem colineares, forças colineares é a F que atua em uma mesma
linha. Na parte 01 do nosso experimento, foi realizado as intensidades das forças medidas
pelo dinamômetro (1) & dinamômetro (2), descobrimos a tensão da corda e o que
acontece com as forças quando a distância entre os dinamômetros aumenta, tudo isso
usando o princípio das forças colineares.
Passo a Passo realizado:
I. Pegamos o total de três dinamômetros e deixamos calibrados;
II. Nivelamos o painel de forças horizontalmente e ajustamos seu nível utilizando o nível
de bolhas;
III. Pegamos dois dinamômetros e colocamos o dinamômetro (1) no lado direito e o
dinamômetro (2) do lado esquerdo e no meio entre eles colocamos uma corda com
aro;

IV. Assim obtivemos: No dinamômetro (1) uma força de intensidade de [0,86±0,01]N,


no dinamômetro (2) uma força de intensidade de [0,86±0,01]N e a tensão da corda no
valor de 0,86N
V. Nosso segundo passo: fixar o dinamômetro (2), deslocamos o dinamômetro (1) 16mm
para a direita e a intensidade da força de ambos os dinamômetros aumentou para
[1,00±0,01]N;

PARTE 2: Forças coplanares.


Forças coplanares são forças que estão em um plano, um sistema de três forças
complanares é o conjunto de forças que estão em um determinado ponto.
Na parte 2 do nosso experimento ela foi subdividida em posição (1) e posição (2), nosso
objetivo ao realizar o experimento era equilibrar as forças do dinamômetro (2& 3), de tal
forma que descobriríamos qual seria intensidade das forças obtidas no dinamômetro
(2&3) e suas componentes de forças para equilibrar a corda com aro no ponto 0 do
transferidor conectado ao dinamômetro (1). E no final verificar experimentalmente a
segunda lei de newton em cada componentes de cada posição.
Passo a Passo realizado:
Posição 01:
I. Na parte 2 usamos o total de três dinamômetro calibrados;
II. Usamos o painel de forças de forma horizontal;
III. Após isso posicionamos os dinamômetros das seguintes formas: dinamômetro (1) a
direita com a intensidade de força 0,40N, dinamômetro (2) e dinamômetro (3)
posicionamos do lado esquerdo com um ângulo entre eles formando 120°;
IV. Conectamos os três dinamômetros utilizando duas cordas com aro no ponto 0 do
transferidor e ficou da seguinte forma:

V. Após posicionar os três dinamômetros obtivemos as seguintes forças: dinamômetro


(1) – [0,40±0,01]N; dinamômetro (2) – [0,42±0,01]N; dinamômetro (3) –
[0,42±0,01]N.
VI. Logo após determinamos as componentes das forças dos dinamômetros (2) e
dinamômetro (3) através de decomposição vetorial:
Dinamômetro (2): Dinamômetro (3):
F = [0,42±0,01]N F = [0,42±0,01]N
Fx = [0,21±0,01]N Fx = [0,21±0,01]N
Fy = [0,36±0,01]N Fy = [0,36±0,01]N

VII. Verificamos experimentalmente que a validade da 2° Lei de Newton em x & y


Em X, obtivemos 0,40N ~ 0,42N, essa diferença é referente ao erro experimental
dentro do laboratório no dia da prática.

Posição 02:
I. Fizemos modificações nas posições de cada dinamômetro: dinamômetro (1) foi
afastado para a direita até atingir força de 0,80N, dinamômetro (2) ficou na posição
30° no transferidor e o dinamômetro (3) ficou na posição 30° no transferidor, se
igualando ao dinamômetro (2)
II. Os três dinamômetros conectados por duas cordas com aro, ficou da seguinte forma:

III. Assim encontramos que o ângulo obtido entre o dinamômetro (1) e o dinamômetro
(2) foi de 60°;
IV. Após posicionar cada dinamômetro, descobrir o ângulo entre eles, conseguimos as
seguintes forças: Dinamômetro (1) – [0,80±0,01]N; Dinamômetro (2) –
[0,44±0,01]N; Dinamômetro (3) – [0,44±0,01]N;
V. Logo após determinamos as componentes das forças dos dinamômetros (2) e
dinamômetro (3) através de decomposição vetorial:
Dinamômetro (2) Dinamômetro (3)
F = [0,44±0,01]N F = [0,44±0,01]N
Fx = [0,38±0,01]N Fx = [0,38±0,01]N
Fy = [0,22±0,01]N Fy = [0,22±0,01]N

VI. Verificamos experimentalmente da 2° Lei de Newton em x & y

Em X, obtivemos 0,80N ~ 0,76N, essa diferença é referente ao erro experimental dentro


do laboratório no dia da prática.

PARTE 3: Teorema do Varignon.


A definição de Teorema de Varignon é: o momento de um sistema de forças concorrentes,
em relação a um polo 0 qualquer, é igual ao momento, em relação a 0, da resultante do
sistema, suposta aplicada no ponto de concurso de forças.
Nessa parte 3 do experimento ela foi subdividida em configuração 01 & 02, na
configuração (1) usaremos o principio de somatória de torques, sendo o momento
resultante do sistema igual a somatória dos torques dado pela fórmula, é:

∑ 𝑇 → 𝐹 × 𝑋𝑐𝑚 + ⋯ 𝐹 × 𝑋𝑐𝑚 + ⋯

Sendo:
F = Força, no caso do experimento temos somente Força Peso = M × G;
X cm = a distancia onde cada massa foi colocada, no caso especifico desse relatório todas
as unidades de medidas de distancia está graduada em metros na hora de realizar o
cálculo;
Obtendo a fórmula do momento resultante e substituindo a gravidade, iremos conseguir
obter a massa média de cada objeto.
Quando chegamos na configuração 02, houve problemas na hora de fixar o travessão no
meio do painel de forças de forma vertical, a fixação no centro não estava com “folga’’
suficiente para o travessão conseguir girar após adicionar as massas, então tivemos que
desmontar tudo e improvisar com um palito de churrasco para conseguir dar folga no eixo
central do travessão.
Passo a Passo:
Configuração 01:
I. Montamos o painel de força na vertical usando os dois tripés & verificamos se os
dois dinamômetros estão calibrados corretamente;
II. Posicionamos os dois dinamômetros nos pontos superiores do painel de força,
conectamos uma corda com aro em cada dinamômetro nas posições -200mm e
200mm de forma que formasse ângulo de 90° entre eles:

III. A força obtida foi: dinamômetro (1) – [0,84±0,01]N e dinamômetro (2) –


[0,84±0,01]N;
IV. Após isso adicionamos duas massas na posição 50mm e o travessão se curvou
para o lado direito e para equilibrar o travessão novamente, adicionamos 1 massa
na posição -100mm

Assim respondemos as seguintes questões:


• O valor da força de cada dinamômetro antes de adicionar as massas foi de:
[0,84±0,01]N;
• Após adicionado os objetos o valor da força resultado foi de:
• Adicionando 2 objetos de massa na posição 50mm para equilibrarmos o sistema,
adicionamos 1 objeto de massa na posição -100mm;
• Usando a fórmula de somatória de torques, obtivemos a seguinte expressão do
momento resultante na extremidade esquerda do travessão:
𝑷𝟐(𝟎, 𝟏𝟎𝒎) + 𝑷𝟏(𝟎, 𝟐𝟓𝒎) = 𝑭𝟏(𝟎, 𝟒𝟎𝒎)
Sendo:
P2(0,10m): Força Peso do sistema 2 multiplicado pela sua posição de 0,10 metros;
P1(0,25m): Força peso do sistema 1 multiplicado pela sua posição de 0,25 metros, o
0,05m virou 0,25m por que a posição do 0 mudou no travessão;
F1(0,40m): Força do lado da extremidade do travessão multiplicado pelo
comprimento total do travessão de 0,40m;
• Substituindo o valor da gravidade de 9,8 m/s² na expressão do momento resultante,
obtemos a massa média de cada objeto de: 32,6g de cada objeto.
Configuração 02:

I. Montamos um travessão de ponto 0 em sua metade, sendo ele de -200mm e


200mm e com tamanho total de 400mm apoiado no centro do painel de forças por
um pedaço de palito de churrasco e em suas pontas foi adicionado dois parafusos
limitadores;
II. Posicionamos duas massas na posição 60mm e o travessão se inclinou para o lado
direito, para equilibrarmos o travessão adicionamos uma massa na posição -
60mm;

Assim respondemos as seguintes questões:


• Visualizamos que as duas massas, tinham o mesmo tamanho que uma massa, então
2m = 1m, logo suas posições considerando o eixo 0 no meio do travessão só pode ser
60mm e -60mm;
• Calculamos o momento resultante no centro do travessão através da somatória dos
torques, sendo:
Considerações finais:

Na parte 01 do experimento vemos o funcionamento do dinamômetro e uma breve


“introdução” de como funciona suas medidas de forças, assim como visualmente
verificamos como quanto maior a distância entre dois dinamômetros ligados por uma
corda, maior será sua força.
Na parte 02 do experimento analisamos o conjunto de três forças realizada por três
dinamômetros diferentes sobre um transferidor e sua força resultante tinha que dar 0 para
conseguirmos equilibrar o sistema, nessa parte vemos a ação de forças opostas sobre um
mesmo sistema.
Na parte 03 do experimento posso concluir com facilidade que a configuração 2 foi a
parte mais caótica do experimento no geral, pela dificuldade em conseguir equilíbrio
através de um palito de churrasco, é a parte do experimento que obtemos nossos cálculos
de forma matemática (como a massa) e o equilíbrio entre corpos através do momento
resultante.
Resolução do problema final:
Referencias:

• P.F. Barbieri. Reavaliação e rememoração dos conceitos da mecânica geral com


análises geométricas e/ou gráficas: linha de ação de uma força. Parte I – Disponível
em:https://www.scielo.br/j/rbef/a/rR8BfX8FMmnNLjzTPPXkLXx/?lang=pt#.
05/04/2023

• Vasco Vasconcelos. VAMOS ENTENDER UM DÍNAMÔMETRO? PROFESSOR


VASCO VASCONCELOS À LUZ DA FÍSICA – DINAMÔMETRO – Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1YDZlo3kfjE. 06/04/2023

• Cecilia Bestrolini. Equilíbrio de corpos rígidos - momento de uma força (torque) e


equilíbrio – disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TazLIICIfAM.
08/04/2023

• LOPES-OLVEIRA, Dr. VIVALDO. Equilíbrio de Corpos Rígidos – disponível em:


Aula 5 -PRÁTICA 1 - Equilíbrio Estático de Corpos Rígidos[1].pdf. 10/04/23

• Ricci, Giovana. Física II - experimento equilíbrio de um corpo rígido – disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=kxiZFkXVmJ4. 10/04/2023
APÊNDICE:

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