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Segurança alimentar é o direito ao acesso regular e permanente a alimentos de

qualidade e em quantidade suficiente, tendo como base as práticas alimentares


promotoras de saúde. Também trata da segurança da relação que o indivíduo e
o coletivo têm com o alimento. Em uma pesquisa feita pelo Inquérito Nacional
durante a pandemia da covid 19, foi possível notar que grande parte da
população vivia em insegurança alimentar, pois a inflação estava alta e ouve o
recorde da taxa de desemprego, fazendo com que o valor do auxílio
emergencial e a compra dos itens básicos nas famílias diminuíssem.
Perda e desperdício:
As perdas ocorrem durante a produção, a pós-colheita e o processamento,
onde o alimento sofre algum tipo de dano no armazenamento ou transporte.
Também ocorrer nos domicílios quando a compra ou preparação de algum
alimento e maior que o consumo acarretando a perda desses alimentos.
O desperdício é o descarte intencional de alimentos apropriados para o
consumo humano, mas apresentam uma aparência desagradável.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA) e a organização inglesa Waste and Resources Action Programme
(WRAP) em 2019, o mundo desperdiçou cerca de 931 milhões de toneladas de
alimentos. A maior parte desse desperdício e gerado nos domicílios com o valor
de 11%
Um estudo UFSCar mostrou que 18,6% das 140 milhões de toneladas de
alimentos produzidos no Brasil foram desperdiçados. Mostrando um alto nível
de desperdício em âmbito nacional.
Durante a pandemia, o desperdício de alimentos teve um aumento tanto nos
domicílios quanto em relação aos fornecedores por causa da falta de mercado.
Como forma de evitar o desperdício pode-se destacar: o planejamento para as
compras do mês (sendo apenas o necessário diminuindo possibilidades de
estragar caso haja estoque); conservar em local limpo e adequado; considerar
o aproveitamento integral de alimentos; não descartar alimentos apenas por
sua aparência; compra de legumes, verduras e frutas que estão em sua época
é questão de melhor sabor e custo-benefício. O reaproveitamento de alimentos
resulta em novas receitas, por exemplo: fazer um doce de leite com leite
talhado ou até mesmo croquetes com aparas de carne!
O aproveitamento integral dos alimentos consiste no consumo de todas (ou
quase todas) as partes dos alimentos como cascas, sementes, folhas e talos.
Que por falta de conhecimentos da população podem acabar sendo
menosprezados partes que poderiam agregar e enriquecer a alimentação do
dia a dia.
É de muita importância do aproveitamento integral dos alimentos, devido ao
seu alto valor nutricional. Essas partes podem ser criadas em receitas,
proporcionando sabor, nutrientes e economia. Também é mencionada a
compostagem como uma forma de reaproveitamento de resíduos orgânicos,
que evita o fumo do solo e contribui para a saúde do meio ambiente. São
mencionadas dicas de uso em receitas simples e muito nutritivas para talos,
sementes e cascas, e iniciativas inteligentes, como a Horta Comunitária da
USP Ribeirão Preto, que promovem o acesso a alimentos saudáveis e
segurança alimentar através do cultivo sustentável do solo.

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