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vidida em 6400"' (milésimos) para facilitar os cálculos. Assim, 90°
Valem 1600'", 18O°=32O0"\ 270°=4S00'" e 360°=6400'".
Faz-se uso do milésimo para medir ângulos visando a altura
ou largura conhecida de um objeto, para depois resolver a questão
da distância. Divide-se a grandeza conhecida do objeto pelos milé¬
simos, obtendo-se um quociente que representa a distância em km.
Com a régua milimetrada.
— A régua graduada em milí¬
metros é empregada para avaliar distâncias pelo milésimo, desde que
se conheça uma dimensão linear do objeto em foco. Segura-se a
régua a 50 cm da vista em direção ao objeto cujo afastamento se
quer conhecer. Geralmente, garante essa distância um barbante de
50cm, marcada por um nó que se toma entre os dentes quando se visa
com a régua de fio esticado. Visa-se a dimensão conhecida do objeto
de modo que o zero de graduação coincida com um extremo da
dimensão, enquanto o outro extremo é fixado sôbre a graduação
pela unha dc polegar, que deve trabalhar como cursor ao longo da
graduação. Contando o número de milímetros com que cobriu-se
a dimensão conhecida (altura de casa, poste, árvore, etc.), basta
dividir êste valor pelo dôbro do número dos milímetros para obter-se
a distância entre o observador e objeto, em km. Emprega-se dessa
maneira, nada rnais do que a fórmula do milésimo, porque, segundo
a explicação precedente, para o caso da régua, lmm na distância de
50cm corresponde a 2'" (milésimos). A fig. 6 explica o uso da
régua, aproveitando-se no exemplo da altura de um poste de luz (8m).
Pelo binóculo de reticula milesimal (fig. 7). — O binóculo
apresenta, no seu campo de visão, um sistema de eixos perpendicula¬
res graduados em milésimos. O uso do binóculo, no principio, é o
mesmo do descrito antes. Visa-se o objeto de dimensão conhecida e
o número de milésimos com que se cobre a dimensão visada.
Para obter a distância entre o observador e o objeto em quilómetros,
divide-se a dimensão conhecida pelo número dos milésimos. Quando
se olhar pelo binóculo, convém encostar-se ou apoiar-se em algum
objeto ou lugar firme (árvore, parede, mêsa, chão), porque é difícil
ou quase impossível que o corpo fique tão equilibrado que a imagem
não se desloque constantemente e impeça uma leitura exata dos
milésimos.
82 BOLETIM PAULISTA DE GEOGRAFIA
Pelo tempo. —
Também pela verificação das horas levadas
para percorrer grandes distâncias pode-se avaliar os quilómetros
vencidos. A experiência ensina que pode-se andar 4 km por hora
com passo normal, em condições favoráveis, durante algumas horas.
Com a trena ou fita métrica. — Medir distâncias com a
trena significa medição exata. A trena de divisão métrica indica,
como unidade menor para a leitura, o centímetro; e, por isso, é
possível, avaliar, a ôlho, ainda milímetros. Convém usar sempre
! trenas de um comprimento total de 10, 20 ou 30 metros, quando
se trata de medir distâncias maiores. Para a realização da me¬
dição, precisa-se de um certo número de agulhas grandes de aço,
chamadas fichas, que são fincadas no chão, no fim de cada trenada,
e sua contagem indica o número das trenadas inteiras realizadas.
Para o geógrafo pesquisador e para fins da prática didática é sufi¬
ciente o emprego da trena de pano que, apezar de ser sujeita às
influências da utilidade e da temperatura do ar e a um alongamento
pelo uso constante, é a mais resistente. Trenas de aço são cons¬
tantemente sujeitas à inutilização pela extraordinária facilidade com
que se partem e, por isso, são de uso exclusivo de profisionais na
arte de medir terras. Para a medição com a trena necessita-se,
normalmente, de duas pessoas. Uma, com a caixa da trena, vai na
frente, desenrolando a fita ou arrastando-a, e que finca a ficha no
chão, quando a trena se acha bem esticada e na direção do objeto
visado. A outra pessoa segura a argola no começo da trena, junto
ao ponto da estaca ou da ficha, e, visando o objeto da medição, dá
ao auxiliar a direção, pelo movimento do braço livre ou em voz alta.
Conservar a direção da linha reta, entre dois pontos, durante
o manejo da trena é de grande importância. Também tomar as
medidas horizontalmente {fig. 12) on reduzi-las ao horizonte, quando
o terreno é sensivelmente inclinado, é indispensável. Mede-se, por
meio do ciinômetro, o gráu da inclinação da linha medida e reduz-se,
então, esta medida pela multiplicação do valor da medida inclinada
com o co-seno do ângulo de declive ao horizonte. Só esta distância
é que, de fato, interessa para a confecção da planta. O operador
cauteloso repete cada medição parcial, para se prevenir contra êrros
graves no fim do levantamento.
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AULAS DE CARTOGRAFIA GERAL Técnicas expeditas para avaliar dimensões
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JULHO DE 1955 — N.° 20 87
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descrever é um dos últimos, cortado em papelão forte e branco, em
forma de semi-círculo de raio de 15cm, A graduação é em grátis
ou porcentos, desenhada por meio do transferidor ou por construção
geométrica. O ponto zero situa-se no meio do bordo do semi-cir-
culo. Na base do semi-círculo (diâmetro), há, como reforço e cabo,
mn bastão quadrático. Ao longo deste visa-se a mira ou vara de
frente. Também está fixado, no meio dêste bastão, um pequeno
prego em que está pendurado um pequeno prumo. Para o uso do
aparelho torna-se necessária uma balisa ou vara, que leva um alvo
branco na altura correspondente à da vista do operador. A fig. 18
demonstra o uso do clinômetro. Visa-se ao longo da parte reta do
o qual se segura verticalmente para que o prumo possa
funcionar livremente, a vara fixada no chão ou segurada por outra
pessoa. No momento em que o prumo para de oscilar, aperta-se
seu fio com os dedos da mão livre contra a graduação para possibilitar
a leitura pelo próprio operador. Também uma outra pessoa, ao lado
do operador, pode fazer a leitura da inclinação indicada pelo fio do
prumo.
Com o nível de mão. —
Outro conhecido instrumento para
medir declives e aclives é o nível de bolso ou de mão (fig. 19).
Compõe-se de pequeno canudo quadrático, por meio de qual se visa o
alvo da balisa. O campo de visão é dividido verticalmente em d'uas
partes, em que a parte esquerda é um pequeno espelho, enquanto
88 BOLETIM PAULISTA nii GEOGRAFIA
JULHO DE 1955
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JULHO DE 1955
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96 BOLETIM PAULISTA DE GEOGIIAFIA
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