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UNOPAR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA

MARCELO CAETANO FERREIRA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL:


ORGANIZANDO UM MATERIAL ONLINE COMPLEMENTAR
PARA O ENSINO MÉDIO

Campo Grande
2022
MARCELO CAETANO FERREIRA

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL:


ORGANIZANDO UM MATERIAL ONLINE COMPLEMENTAR
PARA O ENSINO MÉDIO

Produção textual interdisciplinar individual


apresentado à Universidade do Norte do
Paraná - UNOPAR, como requisito para o
aproveitamento da disciplina de Atividades
Interdiciplinares.

Campo Grande
2022
SUMÁRIO

1 TAREFA 1 – ELABORANDO UMA ATIVIDADE....................................................


2 TAREFA 2 – CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA..............................................10
3 TAREFA 3 – SELEÇÃO DE VÍDEO.....................................................................13
4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC...........................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................15
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INTRODUÇÃO

Diante do tema semestral do presente trabalho, organizando um material


online complementar para o ensino médio, e de acordo com as instruções
disponíveis no portal, podemos produzir um material didático de apoio aos alunos,
que será acessado de fora virtual.
A ferramenta utilizada foi o Google sites, basicamente é uma aplicação
idealizada para permitir a criação rápida e simples de sites. É uma ferramenta
interessante para dinamizar o ensino da matemática aos alunos do ensino médio,
haja vista que a ferramenta integra novas tecnologia com as mais diversas
abordagens da matemática. É preciso entender, então, que o professor deve estar
atento como a ferramenta funciona e como é possível criar com ela.
Sendo assim nesse texto apresenta uma produção de atividades, exercícios e
a indicação de uma videoaula, que foram produzidos com baseamento em materiais
como artigos, documentos, livros que trazem informações sobre o tema. Tendo
como objetivo ensinar e disponibilizar aos alunos um material de apoio e reforço,
promovendo o estudo a distância, auto aprendizado.
Foi possível aplicar conceitos e trabalhar os assuntos transversais, a proposta
é pertinente para que o professor consiga resolver problemas relacionados à
docência, principalmente a evasão de atenção e o déficit de aprendizado nos anos
finais. A ferramenta possibilita um dinamismo da matéria. Sendo importante a
realização deste trabalho pois um professor que irá atuar com os alunos que
sofreram com a ausência das aulas devido a pandemia de covid-19 precisa
compreender as suas necessidades e estar munido de ferramentas para possibilitar
um ensino continuado e fornecer materiais complementares.
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1 TAREFA 1 – ELABORANDO UMA ATIVIDADE

Título da Atividade: Polígonos.


Objetivos: Reconhecer as principais propriedades dos polígonos e utilizá-las para
resolver problemas, identificar o ângulo interno de um polígono e realizar a soma
dos ângulos internos de um polígono.
Tipo de atividade com a metodologia: Introduzir o tema mostrando o objetivo dos
estudos que estão por vir. Explicar o significado e a importância dos polígonos e as
suas aplicações em situações problemas do dia a dia e resolver exercícios.
A competência específica e a habilidade da (BNCC): COMPETÊNCIA
ESPECÍFICA 5 - Investigar e estabelecer conjecturas a respeito de diferentes
conceitos e propriedades matemáticas, empregando estratégias e recursos, como
observação de padrões, experimentações e diferentes tecnologias, identificando a
necessidade, ou não, de uma demonstração cada vez mais formal na validação das
referidas conjecturas. (EM13MAT506) Representar graficamente a variação da área
e do perímetro de um polígono regular quando os comprimentos de seus lados
variam, analisando e classificando as funções envolvidas.
Conteúdo: Podemos conceituar polígonos como figuras geométricas fechadas que
possuem muitos ângulos e lados. Os polígonos são formados por segmentos de
retas unidos em pontos chamados vértices. Euclides definiu um polígono como uma
figura limitada por linhas retas, com um número de retas maior que três, numa
região de um plano cercada por uma ou mais bordas.
Linha Poligonal: Uma linha poligonal é formada por segmentos de retas
consecutivos que não possuem as mesmas direções. Então, a linha poligonal possui
uma sequência de pontos na sua formação, de forma que em cada extremo da linha
tem um ponto. Assim, a linha poligonal formada pelos pontos A1A2A3…An-1An é
igual à reunião dos segmentos de retas:
Classificação das Linhas Poligonais: As linhas poligonais são classificadas
como. Linha poligonal aberta: quando os pontos extremos não são iguais. Linha
poligonal fechada: quando os pontos extremos são iguais. Linha poligonal simples:
quando não há intersecção entre dois segmentos de retas não consecutivos. Linha
poligonal não-simples: o contrário de simples.
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Definição de Polígono: Um polígono é uma região no plano fechada e limitada


por uma linha poligonal. Logo, definimos da seguinte forma: Seja A1A2A3…An-1An
um polígono, então temos que a região poligonal é formada pelos segmentos:

Elementos de um Polígono:
Um polígono A1A2A3…An-1An contém os seguintes elementos na sua formação:
Vértice: são os extremos dos segmentos de retas que formam os lados de um
polígono: A1A2A3…An; Lados: os lados são formados por segmentos de retas;
Diagonais: são segmentos de retas onde os seus extremos não são ligados em
vértices consecutivos; Ângulo interno: os ângulos internos são formados por dois
lados consecutivos; Ângulo externo: ângulo suplementar (a soma mede 180°) ao
ângulo interno. Observe o exemplo abaixo:

O polígono ABCDE possui: Vértices: A, B, C, D e E.

Lados:
Ângulos internos , diagonais e

ângulos externos

Exercícios:
1- (UPF/2009). Se os ângulos externos de um polígono regular medem 18°, então o
número de diagonais desse polígono é:
a) 190
b) 170
c) 120
d) 135
e) 162
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2 - (UNISC INV/2014). Os lados de um losango medem 4 cm e um de seus ângulos


60º. As medidas da diagonal menor e da diagonal maior do losango medem,
respectivamente,
a) 2 cm e 2√3 cm.
b) 2√3 cm e 4 cm.
c) 2√3 cm e 4√3 cm.
d) 4 cm e 4√3 cm.
e) 4 cm e 8 cm.

3 - Sabendo que o segmento AB mede 20 cm, calcule o valor de x.

a)

b)

4 - (ENEM 2010). Um arquiteto está fazendo um projeto de iluminação de ambiente


e necessita saber a altura que deverá instalar a luminária ilustrada na figura.
Sabendo-se que a luminária deverá iluminar uma área circular de 28,26 m²,
considerando π = 3,14, a altura h será igual a:

a) 3 m
b) 4 m
c) 5 m
d) 9 m
e) 16 m

Gabarito:
1=b
2=d
3.a = 16cm
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3.b = 3cm
4=b
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2 TAREFA 2 – CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA

O ensino e aprendizagem de matemática em todos os níveis escolares, desde


o ensino fundamental até o ensino superior, é foco de diversos estudos. Os alunos
enfrentam dificuldades em conceitos básicos da matemática, desde operações
fundamentais até conteúdos mais elaborados. As dificuldades carregadas ao longo
das séries letivas, limitam o aprendizado sequencial, deixando-os ainda mais
inseguros e desacreditados com a disciplina.
O cálculo diferencial e integral é considerado como um dos conteúdos
matemáticos mais influentes no desenvolvimento científico e tecnológico, abordado
nos cursos superiores de natureza exata. Com ele é possível compreender mais
facilmente o comportamento de diversas funções matemáticas e fenômenos físicos
que, da forma como são ministrados no atual currículo do ensino médio, acabam
sendo apenas memorizados ao invés de aprendidos.
Mas como inserir um conteúdo complexo como o cálculo para alunos de
ensino médio?
A resposta não é simples, e é fruto de estudo de diversos pesquisadores.
Para ser compreensível para o aluno de nível médio, é preciso lançar mão da
linguagem informal, simbólica e representativa, nas palavras de Faria e Godoy
(2012)

Estreitar as relações entre as disciplinas do ciclo básico e


profissionalizante, pode ser uma forma de motivar a apreensão dos
conhecimentos, que muitas vezes podem parecer supérfluos e sem
aplicações para seu desenvolvimento no curso e na carreira
profissional (FARIA; GODOY, 2012, p.125)

Nesse contexto podemos inserir o estudo do cálculo diferencial e integral


como ferramenta de integração e envolver os alunos.
Sabe-se que os primeiros estudos envolvendo o Cálculo Diferencial que se
tem registros datam de 1.800 a.C., no qual um egípcio trabalhou o volume de
um frustum piramidal. O cálculo integral também pode ser utilizado para
rastreamento e gravação do movimento do sol, da lua e dos planetas. Os
antigos astrônomos babilônios (1800-1600 a.C.) empregaram métodos geométricos
sofisticados que prenunciam o desenvolvimento do cálculo para prever as posições
dos corpos celestes
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Desde a antiguidade, grandes nomes, como Arquimedes, Kepler e Fermat,


deram suas contribuições, até que no século XVII, Newton e Leibniz chegaram, de
forma independente, à fórmula para utilizar o Cálculo de maneira funcional. Após
Newton e Leibniz, diversas outras personalidades matemáticas trabalharam para
aperfeiçoar os conceitos. (STEWART, 2013)
O cálculo tem inicialmente três "operações-base", ou seja, possui áreas
iniciais como o cálculo de limites, o cálculo de derivadas de funções e a integral de
diferenciais. Com o advento do Teorema Fundamental do Cálculo, estabeleceu-se
uma conexão entre os dois ramos do cálculo: o Cálculo Diferencial e o Cálculo
Integral. O cálculo diferencial surgiu do problema da tangente, enquanto o cálculo
integral surgiu de um problema aparentemente não relacionado, o problema da área.
Nesse tema, calculo integral relacionado a resolução de problemas
relacionados à área, podemos inserir os assuntos mais afetos ao Ensino Médio,
apresentando aos alunos uma perspectiva distinta de se chegar aos resultados.
Quando nos deparamos com uma região ou figura que possui lados curvos, o
desafio que se apresenta é como calcular a área de tal região. Sabemos de noções
intuitivas para o cálculo da área de tal região. Mas devemos ter mais precisão,
tornando a definição de área precisa. Começaremos aproximando a área da região
S utilizando retângulos, logo após tomaremos o limite das áreas dos retângulos
conforme a quantidade de retângulos for aumentando.
Para determinarmos a área abaixo da curva é preciso dividi-la em vários
retângulos iguais, para se ter uma área conhecida (base x altura).
Figura 1: área abaixo da curva de f(x)

Fonte: Stuart, 2013.

Podemos notar, que cada vez que aumentamos o número de subdivisões, isto
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é, quando n tende a infinito, a aproximação da área da curva fica melhor.

Portanto, a área A pode ser definida conforme equação a seguir:


¿
A lim [ f ( x 1 ) Δ x + f ( x 2 ) Δ x … f ( x n ) Δ x ]
n→∞

A equação acima, é, na verdade, a integral da função f definida no intervalo


a n
[a, b] e pode ser reescrita conforme equação: ∫ f ( x ) ⅆx =xlim
→+∞
∑ f ( xi) Δ x
b ¿i=1
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3 TAREFA 3 – SELEÇÃO DE VÍDEO

Função Polinomial de 1º grau


Título do Video: Função Polinomial do 1º Grau (Função Afim) - Aula 1
Tipo de Video: Explicação e conceituação
Explicação do vídeo: O vídeo trata-se de uma abordagem sobre A função
polinomial do 1º grau, ou simplesmente função do 1º grau, é definida pela
presença de duas incógnitas, x e y, onde x é a variável independente e y a variável
dependente sendo a (coeficiente angular) e b (coeficiente linear), números reais
quaisquer.
Link do vídeo: https://youtu.be/HgkKbtOHZ80
A competência específica e a habilidade da Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), que podem ser relacionadas ao vídeo: (EM13MAT302) Construir
modelos empregando as funções polinomiais de 1º ou 2º graus, para resolver
problemas em contextos diversos, com ou sem apoio de tecnologias digitais.

Site criado: https://sites.google.com/view/marcelocaetanoprofessor/c%C3%A1lculo-


diferencial-e-integral-uma-introdu%C3%A7%C3%A3o-ao-ensino-m%C3%A9dio
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No decorrer dessa atividade, de produção textual interdisciplinar individual,


pude notar que as novas ferramentas tecnológicas de conexão com os alunos são
bem-vindas, em especial o Google Sites, que trata-se de uma ferramenta da Web
2.0 que permite a criação de sites na Web até mesmo aos professores que não
detém um alto grau de aptidão com programação. O sistema oferece ao professor
um ambiente simples para criação e edição de páginas, que podem ser utilizadas
para a disponibilização de aulas, exercícios e fóruns de discussão
Embora considerando que qualquer tecnologia pode ser bem ou mal utilizada,
que nenhuma é perfeita e que nunca deve ser usada para substituir/simplificar a
tarefa do professor mas para promover metodologias de ensino, considero que a
ferramenta do google site é de grande valia e merece ser destacado ao ensino de
qualidade, pois dá mais dinamismo no ensino da matemática, tornando o aluno mais
ativo e interessado no conteúdo, pois as aulas são preparadas centradas no aluno

Cumpre reforçar, o potencial educativo desta ferramenta, formas diversas de


utilização da mesma como: Como fonte de consulta, contato e encaminhamento
para outras páginas; na possibilidade de oferecer material para os alunos realizarem
pesquisas; complemento às atividades realizadas em sala de aula; como forma de
transmitir e disseminar conhecimento e facilitar a aprendizagem da matemática;
poderá aproximar professor e aluno; além de permitir aos alunos um canal a mais de
acesso ao conhecimento.
Considero que os professores devem utilizar essa ferramenta como
complementa do material disponibilizado aos alunos, como listas de exercícios a
serem realizadas em casa, pois tal como muitas outras ferramentas da Web 2.0,
proporcionam o desenvolvimento de diversas competências transversais como a
leitura, a produção textual, a publicação online e o trabalho de grupo.
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REFERÊNCIAS

FARIA, W. C.; GODOY L. F. S. O Cálculo Diferencial e Integral e suas Aplicações


no Ensino da Engenharia: Uma Análise de Currículo. Anais. Congresso de
Iniciação Científica do INATEL-INCITEL 2012. Santa Rita do Sapucaí, 2012.

STEWART, James. Cálculo. 7.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

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