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Fernando José Costa Viagem

Dedução da Fórmula da Área do Círculo

Universidade Pedagógica
Chimoio
2014
Fernando José Costa Viagem

Dedução da Fórmula da área do círculo

Projecto de Pesquisa a ser apresentado ao Departamento


de Ciências Naturais e Matemática Delegação de
Manica, como requisito necessário para a obtenção do
grau de Licenciatura em Ensino de Matemática.

Supervisor:

Universidade Pedagógica
Chimoio
2014
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Índice
1.2. Tema: DEDUÇÃO DA FÓRMULA DA ÁREA DO CÍRCULO Estudo de Caso: na Escola
Secundária Eduardo Mondlane - Cidade de Chimoio 8ª Classe................................................................1
1.3. Problematização: Quais são os factores que influenciam no processo de ensino e aprendizagem, no
cálculo da área do círculo, sector circular e coroa circular?......................................................................1
1.4. Caracterização do Problema..............................................................................................................1
1.5. Justificativa do Tema..........................................................................................................................1
1.6. Objectivos da Pesquisa........................................................................................................................1
1.6.1. Geral..............................................................................................................................................1
1.6.2. Específicos.....................................................................................................................................2
1.7. Hipóteses..............................................................................................................................................2
1.8 Resultados Esperados...........................................................................................................................2
CAPÍTULO II: Marco Teórico.................................................................................................................3
2.1. Definição de Conceitos e Termos........................................................................................................3
2.2. A importância da circunferência............................................................................................................3
2.3. Determinação da constante π.................................................................................................................4
2.4. Perímetro do círculo..............................................................................................................................5
2.5. Área do círculo................................................................................................................................5
CAPÍTULO III: Metodologia de Trabalho..............................................................................................8
3.1. Metodologia.........................................................................................................................................8
3.2. Método..................................................................................................................................................8
3.3. Universo da Pesquisa...........................................................................................................................9
3.4. Amostra do Estudo..............................................................................................................................9
3.5. Procedimentos de Recolha e Tratamento de Dados.............................................................................10
Apêndices..................................................................................................................................................11
7. Referências Bibliográficas......................................................................................................................13
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1.2. Tema: DEDUÇÃO DA FÓRMULA DA ÁREA DO CÍRCULO Estudo de Caso: na Escola


Secundária Eduardo Mondlane - Cidade de Chimoio 8ª Classe.

1.3. Problematização: Quais são os factores que influenciam no processo de ensino e


aprendizagem, no cálculo da área do círculo, sector circular e coroa circular?

1.4. Caracterização do Problema

O problema em destaque é caracterizado pelas dificuldades que a maior parte dos alunos
apresentam na resolução problemas ligados as área de círculo, sector circular e coroa circular. As
dificuldades são originadas também pela insuficiência de conhecimentos sobre as boas operações
com números decimais, o problema do uso da fórmula da área do círculo e por sinal não
conhecem a proveniência da fórmula.

1.5. Justificativa do Tema

A escolha do tema, surgiu após várias observações e questionamentos durante as práticas


pedagógicas onde, os alunos da 8a classe na sua maioria tem dificuldades de determinar a área da
coroa e sector circular, atendendo e considerando que se trata de uma extensão do conhecimento
da área do círculo. Daí, descobriu-se que tais dificuldades originam-se, na insuficiência da
aplicação dos métodos adequados para determinar a área do círculo.

1.6. Objectivos da Pesquisa

1.6.1. Geral
 Compreender melhor os factores que levam os alunos a apresentarem dificuldades de
aprendizagem na determinação de área da coroa e sector circular.
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1.6.2. Específicos

 Identificar as razões que contribuem para a fraca percepção na determinação de área da


coroa e sector circular;
 Explicar essas razões através da recolha de dados;
 Traçar estratégias para a superação dessas dificuldades, de modo que se garanta a
melhoria na aprendizagem

1.7. Hipóteses

 Os factores que influenciam as dificuldades na determinação de área da coroa e sector


circular, devem-se a falta de revisão do conceito da área do círculo e sua dedução formal
sob orientação do professor;
 Falta de coerência entre os programas oficiais de ensino, o plano do professor e a situação
concreta da aprendizagem.

1.8 Resultados Esperados

Com a materialização do presente projecto, espera se de muita valia na área de ciência bem como
benefícios ao grupo alvo. Os professores terão nova visão na mediação dos conteúdos que tenham
interligação com outros de natureza semelhante. Espera se que a dedução da fórmula apresentada
na fundamentação teórica sirva de base para aprendizagem segura de matéria inerente a círculo e
circunferência.
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CAPÍTULO II: Marco Teórico

2.1. Definição de Conceitos e Termos

Ao começar as abordagens do presente trabalho, procuramos definir os termos e conceitos chaves


do tema para chegar a generalização, visando desta maneira, entender e explicar o tema de forma
clara e ampla. Assim, definimos:

Área: espaço compreendido por uma linha fechada (DICIONÁRIO DA LINGUA


PORTUGUESA P.p 61).
Perímetro é a medida do comprimento de um contorno. Segundo (IEZZI vol 9, 10)

Circunferência: A circunferência é o lugar geométrico de todos os pontos de um plano que estão


localizados a uma mesma distância r de um ponto fixo denominado o centro da circunferência.

Esta talvez seja a curva mais importante no contexto das aplicações.

2.2. A importância da circunferência

A circunferência possui características não comummente encontradas em outras figuras planas,


como o fato de ser a única figura plana que pode ser rodada em torno de um ponto sem modificar
sua posição aparente. É também a única figura que é simétrica em relação a um número infinito
de eixos de simetria. A circunferência é importante em praticamente todas as áreas do
conhecimento como nas Engenharias, Matemática, Física, Química, Biologia, Arquitectura,
Astronomia, Artes e também é muito utilizada na indústria e bastante utilizada nas residências
das pessoas.

Círculo: (ou disco) é o conjunto de todos os pontos de um plano cuja distância a um ponto fixo
O é menor ou igual que uma distância r dada. Quando a distância é nula, o círculo se reduz a um
ponto. O círculo é a reunião da circunferência com o conjunto de pontos localizados dentro da
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mesma. No gráfico acima, a circunferência é a linha de cor verde-escuro que envolve a região
verde, enquanto o círculo é toda a região pintada de verde reunida com a circunferência. Segundo
o manual (Matemática essencial Ensino: Fundamental, Médio e Superior).

2.3. Determinação da constante π

Na matemática, é uma proporção numérica que tem origem na relação entre o perímetro de uma
circunferência e seu diâmetro; por outras palavras, se uma circunferência tem perímetro e
diâmetro então aquele número é igual a É representado pela letra grega π. A letra grega π
(lê-se: pi), foi adoptada para o número a partir da palavra grega para perímetro, "περίμετρος",
provavelmente por William Jones em 1706, e popularizada por Leonhard Euler alguns anos mais
tarde. Outros nomes para esta constante são constante circular, constante de Arquimedes ou
número de Ludolph.

Os primeiros a utilizarem a letra grega foram os matemáticos ingleses, mas para designar a
circunferência de um círculo. O primeiro a utilizar definição actual [*] foi William Jones.
Entretanto foi só após Leonhard Euler utilizá-la que houve aceitação da notação pela comunidade
científica[**].

O valor de pertence aos números irracionais. Para a maioria dos cálculos simples é comum
aproximar por 3,14. Uma boa parte das calculadoras científicas de 8 dígitos aproxima por
3,1415926. Para cálculos mais precisos pode-se utilizar
com 52
casas decimais[***] Para cálculos ainda mais precisos pode-se obter aproximações de através de
algoritmos computacionais.
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Armando Cardoso propõe a seguinte actividade para se estudar a relação entre o perímetro da
circunferência e o seu diâmetro:

Medida do diâmetro Medida do P÷d


(cm) Perímetro (cm)

Roda1 70 221,9 3,17

Roda2 37 116,5 3,15

Roda3 10 31,4 3,14

Os valores são todos próximos de 3 e depende do rigor das medições. Após muitos cálculos os
matemáticos concluíram que o quociente P÷d e sempre o mesmo independentemente do tamanho
da circunferência, representando – se pela letra grega (π) que se lê pi π = 3,14159265…≈ 3,14.
(CARDOSO P.p 64).

2.4. Perímetro do círculo

P÷d=π ⇒ P=d×π ; onde d=2 r Daí, segue que


P=2 rπ ⇔ P=2 πr
O perímetro do círculo é igual ao dobro da constante π e o seu raio.

2.5. Área do círculo

Área é a pavimentação da superfície plana ou preenchimento cabal de uma superfície.

Deduzindo a fórmula para o cálculo da Área do Círculo temos:

Dada uma circunferência:

Pavimentando o seu interior, teremos um disco contendo neste caso uma superfície plana.
Traçando dois diâmetros perpendiculares, teremos o círculo dividido em quatro partes iguais. Em
seguida Traça – se duas tangentes que se intersectam na linha de continuidade de um dos
diâmetros da circunferência. Considerando a parte sombreada, leva se os pedaços partindo do
menor ao maior, preenche se esticando-os ate terminar. Depois desse processo obtêm-se um
triângulo de altura h que é o raio da circunferência, e base b que é o semi-perímetro da
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circunferência. As duas rectas de tinta vermelha dão formato da final e não são tangentes a
circunferência.

Figura 01: Pavimentação dum Círculo

P
h=raio ; b=
2
P 2π .r
×h ×r
b×h 2 2 π×r ×r π ×r 2
A Δ= ⇒ A Δ= ⇒ A Δ= ⇒ A Δ= ⇔ A Δ=
2 2 2 2 2

Como queremos a área do círculo teremos:

2 π .r 2 A circulo=π . r 2
A circulo= ⇒ Esta é a fórmula para o cálculo da área do círculo
2

Outra forma de deduzir a fórmula para o cálculo da Área do Círculo

Consideremos um polígono regular inscrito numa circunferência e duplicando, indefinidamente o


número de lados, às áreas dos polígonos assim obtidos vão aumentando, estando cada vez mais
próximos da área do círculo.
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Figura 02: Polígono regular inscrito numa Circunferência

Podemos, portanto definir:

 Área do círculo: é o limite para que tende as áreas dos polígonos regulares inscritos,
quando o número de lados duplica indefinidamente.

Sejam An, Pn, an, respectivamente, área, perímetro e o apótema de um polígono regular de n lados
inscritos na circunferência e C o comprimento desta circunferência. Duplicamos indefinidamente
o número de lados daquele polígono inscrito.

Pn ×a n
An = lim A n= A circulo ; lim P n=C e lim an =R
Como 2 então teremos n→∞ n →∞ n→ ∞

Assim, substituindo o resultado obtido nos limites acima, na fórmula da área do polígono
C×R 2 πR×R
A circulo= A circulo= =π . R2
teremos: 2 , como: C=2.π .R , segue que 2 c.q.d
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CAPÍTULO III: Metodologia de Trabalho

3.1. Metodologia
É um conjunto de normas que lhe forneçam a coerência interna e a percepção necessárias a
formação de um todo com sentido, cumprindo os fins a que o investigador se havia inicialmente
proposto (VASCONCELOS e SOUSA, 2005, p.27).

Britto define metodologia como sendo um conjunto de procedimentos a serem utilizados na


obtenção do conhecimento. É a aplicação do método através de técnicas que garantem a
legitimidade do saber obtido.

Os dois autores acima referenciados todos convergem em afirmar que a metodologia consiste
num conjunto de normas/procedimentos para chegar a um conhecimento. Posicionando nessas
ideias definimos, no entanto, que a metodologia consiste na aplicação de métodos e técnicas para
a obtenção de um conhecimento.

3.2. Método

Um método consiste num conjunto de procedimentos, caminhos, de forma organizadas para


chegar a um fim desejado. Entretanto, o presente trabalho envolveu pesquisa bibliográfica para
a construção de um referencial teórico.

Segundo (LAKATOS & MARCONI 1987, p.66), a pesquisa bibliográfica trata-se do


levantamento, selecção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está
sendo publicado em, livros, jornais, revista, monografias, teses dissertações, etc, com objectivo
de colocar o pesquisador em contacto directo com todo material já escrito sobre o mesmo
assunto.
Ainda envolveu o método de observação. A observação, segundo (DINIS 2009, p.6) é uma
técnica que consiste na recolha de dados utilizando os órgãos de sentido na obtenção de
determinados aspectos da realidade. Não centra apenas em ver e ouvir, mas também em examinar
factos ou fenómenos que se desejam estudar e, a entrevista (estruturada/directiva) que segundo
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(MARÍLIA 2007, p.40), consiste numa lista organizada de temas ou não, sobre os quais formula-
se uma lista de questões que podem ser de ordem cognitiva ou afectiva aproximando-se a um
questionário no qual figuram questões abertas (MANUEL & SIMÃO, 2005, p. 24).

3.3. Universo da Pesquisa

Em Ciências Naturais define-se universo como um conjunto de tudo quanto existe. A Estatística
como parte da matemática aplicada que fornece métodos para a colecta, organização, descrição,
análise e interpretação de dados e para a utilização dos mesmos na tomada de decisões considera
universo ou população como sendo um conjunto total de elementos portadores de, pelo menos,
uma característica comum. Nós, portanto, referimos aos professores e alunos da escola
Secundária Eduardo Mondlane que perfazem no seu todo 3.947 pessoas.

3.4. Amostra do Estudo

A amostra é uma parcela representativa do universo que é examinada com o propósito de


tirarmos conclusões sobre essa população. Assim sendo, nós escolhemos da nossa população, 44
elementos espelhando a nossa amostra, com base no método de amostragem estratificada,
permitindo agrupar em unidades com características específicas, sendo:
 Alunos com idades compreendidas entre 12 a 17 anos;
 Professores que leccionam o 1º ciclo do ensino secundário geral;
 Professores que leccionam especificamente a disciplina de matemática.

Entretanto, demonstramos a distribuição dos professores e alunos por género na tabela abaixo:

Género
População Local Masculino Feminino Total

Professores 5 1 6

Alunos ESEM 19 19 38

Total 24 20 44

Fonte: Escola Secundária Eduardo Mondlane – Cidade de Chimoio


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3.5. Procedimentos de Recolha e Tratamento de Dados

Para atingir o objectivo deste trabalho foi elaborado, pelos pesquisadores, um conjunto de
actividades envolvendo três modelos de fichas, sendo um para alunos, para professores e para a
direcção da escola. Desenvolvemos a investigação de acordo com as seguintes etapas:
 Levantamento bibliográfico acerca das pesquisas que tratam determinação da constante
π, a área do circulo e outras informações complementares;
 Observação das aulas na sala de aulas;
 Aplicação de uma entrevista estruturada aos professores e alunos com questões abertas e
escritas;
 Análise dos resultados alcançados.
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Apêndices
Trabalho de Pesquisa
Ficha de Entrevista Para o Aluno
(Esta entrevista não tem fins lucrativos mas sim para simples investigação)
Nome (facultativo): _____________________________________________________________
Classe_____ Turma__________ N°______ Curso Diurno_____ Nocturno _____.

1. Qual é a disciplina que mais gostas?


________________________________________________________________________
2. Na disciplina de Matemática, já estudaram a matéria que trata de circunferência e círculo?
_________________________________________________________________
3. Há diferença entre circunferência e círculo? Se sim, qual é?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
4. Como é que o professor deu essa aula?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5. Como podemos calcular o Perímetro do círculo?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
6. Já ouviu falar de área? Sim_______ Não ________. Se sim, o que entende por área?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
7. Qual é a fórmula do cálculo da área do círculo?
________________________________________________________________________
8. Como surgiu essa fórmula?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Obrigado pela paciência!
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Trabalho de Pesquisa
Ficha de Entrevista Para o Professor
(Esta entrevista não tem fins lucrativos mas sim para simples investigação)
Nome (facultativo): _____________________________________________________________

1. Há quanto tempo lecciona o ensino Secundário? ________________________________


2. Qual é o seu sentimento sobre a disciplina de Matemática? Difícil, fácil ou muito difícil?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
3. Como transmite as suas aulas para dar o conceito de áreas de figuras planas?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
4. Qual é o procedimento que usa para explicar aos alunos a determinação da constante pi
(π) numa circunferência?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5. Que procedimentos tem usado para explicar a fórmula da área do círculo?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
6. Quais são os possíveis factores que dificultam os alunos para calcular a área do círculo?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
7. O que sugere para superar essas dificuldades?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Obrigado pela paciência!
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7. Referências Bibliográficas
1. ARMANDO Cardoso & ISSUFO Dauto Sulemane, A Maravilha dos Números, 7a
Classe, Texto editores 1a edição, Maputo 2004.
2. BRITTO, Alceu. Metodologia Científica, disponível em:
http://www.ppgia.pucpr.br/~alceu/mestrado/MC/MCIC_01 (baixado em 10.09.2013,
15:19h)
3. CAMACHO, Alfredo & TAVARES, António O nosso Dicionário Língua Portuguesa,
1ª edição, Alcance editora, Maputo, Abril 2010.

4. COSTA, Daniel Dinis da. Metodologia de Recolha de Informações: texto de apoio,


Maputo, 2009.
5. IEZZI, Gelson, Fundamentos de Matemática Elementar volume 9 e volume 10.
Disponivel em: www.mundoeducacao.com/matematica/area-perimetro.htm (baixado em
10.09.2013, 16:05h).
6. Matemática essencial Ensino: Fundamental, Médio e Superior disponível em:
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/geometria/geom-circ/geom-circ.htm (baixado
em 10.09.2013, 16:30h).
7. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Pesquisa. In: Técnica de
Pesquisa, 3ª ed., Atlas, São Paulo, 1996.
8. TOROZI-REIS, Marília Freitas campos. Metodologia da Pesquisa Científica, 2ª ed.,
IESDE Brasil S.A. São Paulo, 2007.
9. VASCONCELOS, Gonçalo de e SOUSA. Metodologia de Investigação, Redacção e
Apresentação de Trabalhos Científicos, 2ª ed., Civilização editora, Porto, 2005.
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