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e Logística I
Disciplina na modalidade a distância
Créditos Campus UnisulVirtual
Avenida dos Lagos, 41 | Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-100
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Reitor Unisul Juliana Cardoso da Silva Desenho Educacional Ana Paula de Andrade
Ailton Nazareno Soares Maria Isabel Aragon Carolina Hoeller da Silva Boeing (Coord.) Aracelli Araldi Hackbarth
Maurício dos Santos Augusto Cristilaine Santana Medeiros
Vice-Reitor Maycon de Sousa Candido Design Instrucional Daiana Cristina Bortolotti
Sebastião Salésio Heerdt Micheli Maria Lino de Medeiros Edesio Medeiros Martins Filho
Ana Cláudia Taú
Chefe de Gabinete da Reitoria Nidia de Jesus Moraes Carmen Maria Cipriani Pandini Fabiana Pereira
Willian Máximo Priscilla Geovana Pagani Cristina Klipp de Oliveira Fernando Oliveira Santos
Rychard de Oliveira Pires Daniela Erani Monteiro Will Fernando Steimbach
Pró-Reitora Acadêmica Sabrina Mari Kawano Gonçalves Flávia Lumi Matuzawa Marcelo Jair Ramos
Miriam de Fátima Bora Rosa Taize Muller Lucésia Pereira
Tatiane Crestani Trentin Luiz Henrique Milani Queriquelli Formatura e Eventos
Pró-Reitor de Administração Vanessa Trindade
Fabian Martins de Castro Márcia Loch Jackson Schuelter Wiggers
Avaliação Institucional Marina Cabeda Egger Moellwald
Pró-Reitor de Ensino Michele Correa Monitoria e Suporte
Dênia Falcão de Bittencourt (Coord.) Rafael da Cunha Lara (Coord.)
Mauri Luiz Heerdt Rafael Bavaresco Bongiolo Nagila Cristina Hinckel
Silvana Souza da Cruz Andréia Drewes
Campus Universitário de Tubarão Biblioteca Anderson da Silveira
Diretora: Milene Pacheco Kindermann Viviane Bastos
Soraya Arruda Waltrick (Coord.) Angélica Cristina Gollo
Campus Universitário da Paula Sanhudo da Silva Acessibilidade Bruno Augusto Zunino
Grande Florianópolis Renan Cascaes Claudia Noemi Nascimento
Vanessa de Andrade Manoel Cristiano Dalazen
Diretor: Hércules Nunes de Araújo Rodrigo Martins da Silva
Débora Cristina Silveira
Campus Universitário UnisulVirtual Capacitação e Assessoria Avaliação da Aprendizagem Ednéia Araujo Alberto
Diretora: Jucimara Roesler ao Docente Márcia Loch (Coord.) Karla Fernanda Wisniewski Desengrini
Diretora Adjunta: Patrícia Alberton Angelita Marçal Flores (Coord.) Eloísa Machado Seemann Maria Eugênia Ferreira Celeghin
Adriana Silveira Gabriella Araújo Souza Esteves Maria Lina Moratelli Prado
Equipe UnisulVirtual Caroline Batista Lis Airê Fogolari Mayara de Oliveira Bastos
Gerência Acadêmica Cláudia Behr Valente Simone Soares Haas Carminatti Patrícia de Souza Amorim
Márcia Luz de Oliveira (Gerente) Elaine Surian Poliana Morgana Simão
Fernanda Farias Patrícia Meneghel Núcleo Web Aula Priscila Machado
Simone Perroni da Silva Zigunovas
Gerência Administrativa Célio Alves Tibes Júnior Produção Industrial
Renato André Luz (Gerente) Coordenação dos Cursos Francisco Asp (Coord.)
Adriana Ramme Design Visual
Marcelo Fraiberg Machado Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.) Ana Paula Pereira
Naiara Jeremias da Rocha Adriano Sérgio da Cunha Marcelo Bittencourt
Aloísio José Rodrigues Adriana Ferreira dos Santos
Valmir Venício Inácio Alex Sandro Xavier
Ana Luisa Mülbert Relacionamento com o Mercado
Gerência de Ensino, Ana Paula Reusing Pacheco Alice Demaria Silva Walter Félix Cardoso Júnior
Pesquisa e Extensão Bernardino José da Silva Anne Cristyne Pereira
Moacir Heerdt (Gerente) Diogo Rafael da Silva Secretaria de Ensino a Distância
Carmen Maria Cipriani Pandini Karine Augusta Zanoni (Secretária de
Clarissa Carneiro Mussi Charles Cesconetto Edison Rodrigo Valim
Letícia Cristina Barbosa (Auxiliar) Frederico Trilha ensino)
Diva Marília Flemming Andréa Luci Mandira
Eduardo Aquino Hübler Higor Ghisi Luciano
Gerência Financeira Jordana Schulka Andrei Rodrigues
Fabiano Ceretta (Gerente) Eliza Bianchini Dallanhol Locks Bruno De Faria Vaz Sampaio
Fabiana Lange Patrício (Auxiliar) Nelson Rosa
Alex Fabiano Wehrle Patrícia Fragnani de Moraes Daiany Elizabete da Silva
Sheyla Fabiana Batista Guerrer Itamar Pedro Bevilaqua Djeime Sammer Bortolotti
Jairo Afonso Henkes Vilson Martins Filho
Douglas Silveira
Gerência de Logística Janete Elza Felisbino Giane dos Passos
Jorge Alexandre Nogared Cardoso Multimídia
Jeferson Cassiano Almeida Luana Borges Da Silva
da Costa (Gerente) José Carlos Noronha de Oliveira Sérgio Giron (Coord.) Luana Tarsila Hellmann
Abraão do Nascimento Germano Jucimara Roesler Célio Alves Tibes Júnior Marcelo José Soares
Carlos Eduardo Damiani da Silva Karla Leonora Dahse Nunes Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro Miguel Rodrigues Da Silveira Junior
Fylippy Margino dos Santos Luiz Guilherme Buchmann Figueiredo Dandara Lemos Reynaldo Patricia Nunes Martins
Geanluca Uliana Luiz Otávio Botelho Lento Fernando Gustav Soares Lima Rafael Back
Guilherme Lentz Marciel Evangelista Catâneo Sérgio Freitas Flores Rosângela Mara Siegel
Pablo Darela da Silveira Maria Cristina Schweitzer Veit Silvana Henrique Silva
Rubens Amorim Maria da Graça Poyer Portal Vanilda Liordina Heerdt
Maria de Fátima Martins (Auxiliar) Rafael Pessi Vilmar Isaurino Vidal
Gerência de Produção e Logística Mauro Faccioni Filho
Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente) Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Moacir Fogaça Secretária Executiva
Francini Ferreira Dias Nazareno Marcineiro Disciplinas a Distância Viviane Schalata Martins
Gerência Serviço de Atenção Nélio Herzmann Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Tenille Nunes Catarina (Recepção)
Integral ao Acadêmico Onei Tadeu Dutra Franciele Arruda Rampelotti (auxiliar)
Raulino Jacó Brüning Luiz Fernando Meneghel Tecnologia
James Marcel Silva Ribeiro (Gerente) Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.)
Adriana da Costa Roberto Iunskovski Gestão Documental
Rose Clér Estivalete Beche André Luis Leal Cardoso Júnior
Andiara Clara Ferreira Lamuniê Souza (Coord.) Felipe Jacson de Freitas
André Luiz Portes Rodrigo Nunes Lunardelli Clair Maria Cardoso
Tania Regina Goularte Jefferson Amorin Oliveira
Bruno Ataide Martins Janaina Stuart da Costa José Olímpio Schmidt
Emanuel Karl Feihrmann Galafassi Waltemann (auxiliar) Josiane Leal Marcelo Neri da Silva
Gisele Terezinha Cardoso Ferreira Criação e Reconhecimento Marília Locks Fernandes Phelipe Luiz Winter da Silva
Holdrin Milet Brandão de Cursos Ricardo Mello Platt Rodrigo Battistotti Pimpão
Jenniffer Camargo Diane Dal Mago
Jonatas Collaço de Souza Logística de Encontros Presenciais
Vanderlei Brasil Graciele Marinês Lindenmayr (Coord.)
José Roberto Sampaio
Moacir Fogaça
Gestão de Operações
e Logística I
Livro didático
Design instrucional
Dênia Falcão de Bittencourt
Flavia Lumi Matuzawa
Palhoça
UnisulVirtual
2010
Copyright © UnisulVirtual 2010
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.
Design Instrucional
Dênia Falcão de Bittencourt
Flávia Lumi Matuzawa
Michele Antunes Corrêa (5ª edição rev. e atual.)
Diagramação
Sandra Martins
Alice Demaria Silva (5ª edição rev. e atual.)
Jordana Paula Schulka (5ª edição rev. e atual.)
Revisão Ortográfica
B2B
658.78
S18 Sampaio, José Roberto
Gestão de operações e logística I : livro didático / José Roberto
Sampaio, Moacir Fogaça ; design instrucional Dênia Falcão de Bittencourt,
Flavia Lumi Matuzawa ; [assistente acadêmico Michele Antunes Corrêa]. –
5. ed. rev. e atual. – Palhoça : UnisulVirtual, 2010.
280 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
Palavras do professor conteudista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Equipe UnisulVirtual
Palavras do professor
Caros acadêmicos,
o livro didático;
Ementa
O papel estratégico da Gestão Patrimonial e de
Materiais. Compras e novas tendências em compras.
Negociação. Previsão de Demanda. Gestão dos
Estoques. Controle de Inventário. Origem e Evolução
da Logística. Logística Reversa. Processamento de
Pedidos. Conceitos da Qualidade aplicados à Logística.
Gestão da Cadeia de Suprimentos. Fundamentos
da Logística Internacional. Gestão da Distribuição
Física. Nível de Serviço ao Cliente. Localização de
Fábricas e Centros de Distribuição. Armazenagem,
Movimentação e Equipamentos para a movimentação de
materiais. Sistemas de Informação aplicados a Logística.
Operadores Logísticos.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Carga Horária
60 horas – 4 créditos
Objetivos
Geral:
Específicos:
12
Gestão de Operações e Logística I
Conteúdo programático/objetivos
Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de
conhecimentos que você deverá deter para o desenvolvimento de
habilidades e competências necessárias à sua formação. Neste
sentido, veja a seguir as unidades que compõem o livro didático
desta disciplina, bem como os seus respectivos objetivos.
Unidades de estudo: 10
13
Universidade do Sul de Santa Catarina
14
Gestão de Operações e Logística I
15
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades
16
1
UNIDADE 1
Logística empresarial
Objetivos de aprendizagem
Conhecer a evolução histórica da função da Logística;
Identificar o relacionamento entre Logística e Marketing;
Entender o papel estratégico da Logística
na empresa moderna;
Conhecer como a Logística melhora o nível
de serviço ao cliente.
Seções de estudo
Seção 1 O que é Logística empresarial?
18
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 1 19
Universidade do Sul de Santa Catarina
20
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 1 21
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 1 23
Universidade do Sul de Santa Catarina
24
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 1 25
Universidade do Sul de Santa Catarina
É cada vez mais difícil diferenciar uma empresa com base no produto, pois
com a disseminação da informação e tecnologia, muitas organizações têm
condições e acesso a know-how antes indisponível. Para algumas empresas
existe um alto custo de desenvolvimento de novos produtos () por exemplo
Produto - equipamentos mídia), mas para outras, novos produtos serão apenas
extensões da linha atual () por exemplo - um novo sabor de biscoitos). A
Logística será um dos diferenciais para decisão nos lançamentos de novos
produtos, e decisões de mercado.
26
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 1 27
Universidade do Sul de Santa Catarina
28
Gestão de Operações e Logística I
Síntese
Unidade 1 29
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
30
Gestão de Operações e Logística I
Saiba mais
Unidade 1 31
2
UNIDADE 2
Previsão de demanda
Objetivos de aprendizagem
Entender a previsão de demanda numa empresa.
Seções de estudo
Seção 1 Cálculo da previsão pelo método do último
período
34
Gestão de Operações e Logística I
PERÍODOS QTD
Janeiro 380
Fevereiro 382
Março 376
Abril 382
Repetiu a quantidade do mês de ABRIL
Maio 382
Previsão
Onde:
Unidade 2 35
Universidade do Sul de Santa Catarina
PERÍODOS QTD
Janeiro 380
Fevereiro 382
Março 376
Abril 382
MMS = 380 Previsão
Janeiro = 380
Fevereiro = 382
Março = 376
Abril = 382
MÉDIA = 380
MÉDIA = ( P1 + P2 + P3 + P4) / 4
36
Gestão de Operações e Logística I
Onde:
Exemplo de aplicação:
Unidade 2 37
Universidade do Sul de Santa Catarina
Onde:
Y = valor real e
YP = valor dos mínimos quadrados
38
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2 39
Universidade do Sul de Santa Catarina
PERÍODOS Y X X2 X.Y
Janeiro 380 0 0 0
Fevereiro 382 1 1 382
Março 376 2 4 752
Abril 382 3 9 1146
SOMAtóRIOS • Y = 1520 • X=6 • X2 = 14 • X . Y = 2280
Quadro 2.5: Obtenção das equações pelo método dos mínimos quadrados
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Resultando em:
Efetuando a soma
algébrica encontramos:
40
Gestão de Operações e Logística I
MESES Y X X2 X.Y
Janeiro 1 380 0 0 0
Fevereiro 2 396 1 1 396
Março 3 384 2 4 768
Abril 4 405 3 9 1215
Maio 5 390 4 16 1560
Junho 6 406 5 25 2030
Julho 7 420 6 36 2520
Agosto 8 398 7 49 2786
Setembro 9 425 8 64 3400
Outubro 10 405 9 81 3645
Novembro 11 435 10 100 4350
Dezembro 12 430 11 121 4730
13
SOMAtóRIOS 4874 66 506 27400
PREVISãO 433,12
Unidade 2 41
Universidade do Sul de Santa Catarina
Algebricamente
42
Gestão de Operações e Logística I
Selecionar a categoria
"Estatística", e no box
seguinte, selecione a
função "PREVISÃO".
44
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2 45
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 2.8: Valor da previsão calculado no Excel pelo método dos mínimos quadrados
Fonte: Elaboração do autor, 2008
46
Gestão de Operações e Logística I
Calcular a Previsão
Para o próximo 3 8 0 Enter 1 Σ+
Período de uma 3 9 6 Enter 2 Σ+
série pelo Método
dos Mínimos 3 8 4 Enter 3 Σ+
Quadrados 4 0 5 Σ+
Enter 4
Mês Histórico 3 9 0 Enter 5 Σ+
1 380 4 0 6 Enter 6 Σ+
2 396
3 384 4 2 0 Enter 7 Σ+
4 405
5 390 3 9 8 Enter 8 Σ+
6 406
4 2 5 Enter 9 Σ+
7 420
8 398 4 0 5 Enter 10 Σ+
9 425
10 405 4 3 5 Enter 11 Σ+
11 435
4 3 0 Enter 12 Σ+
12 430
13 Previsão
13
G y^, r
Tecla 2
Resultado 433,12
Figura 2.9: teclado da HP-12C
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Unidade 2 47
Universidade do Sul de Santa Catarina
Y3 = α. YR2 + (1 - α) . YP2
Onde:
Quadro 2.8: Cálculo realizado no Excel e as fórmulas que a planilha utiliza para efetuar o cálculo
Fonte: Elaboração do autor, 2008
REAL
80
75
Valor
70
PREVISÃO
65
60
0 2 4 6 8 10
PONTO DE DADOS
Unidade 2 49
Universidade do Sul de Santa Catarina
50
Gestão de Operações e Logística I
Figura 2.11: Cálculo da previsão com suavização exponencial com automatização do processo
Fonte: Elaboração do autor, 2008
= $B$12*C3 + $B$13*D3
Unidade 2 51
Universidade do Sul de Santa Catarina
52
Gestão de Operações e Logística I
Resposta
Gráfico
134
132
130
128
126
124
122
120
118
116
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Unidade 2 53
Universidade do Sul de Santa Catarina
O valor de alfa a ser utilizado deve ser tal que gere o menor erro
de previsão possível. Para minimizar o erro padrão, levou-se em
conta a soma dos quadrados dos desvios de todas as previsões, o
que foi feito mediante o uso da seguinte fórmula:
n
^ 2
Σ (Yi - Yi)
i=2
S =
erro n-1
54
Gestão de Operações e Logística I
=RAIZ(SOMAXMY2(C14:C20;D14:D20)/F20-1)
Unidade 2 55
Universidade do Sul de Santa Catarina
56
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2 57
Universidade do Sul de Santa Catarina
58
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2 59
Universidade do Sul de Santa Catarina
60
Gestão de Operações e Logística I
1 - Relatório de resposta
Este relatório é importante para que se tenha por escrito as condições
e os resultados encontrados pelo solver. Assim, no relatório de resposta
são mostrados o valor original e o valor final para o erro calculado. São
mostradas também as células ajustáveis e as restrições impostas ao cálculo.
Cabe salientar que esses relatórios são gerados automaticamente pelo Excel.
2 - Relatório de sensibilidade
Este relatório é importante para demonstrar as células ajustáveis e o
valor final para o alfa obtido pela máquina. E como pode ser observado,
não apresenta restrições dentro da faixa.
3 - Relatório de limites
Este relatório permite observar os limites da variável em estudo,
bem como o resultado atingido e o valor do erro encontrado.
62
Gestão de Operações e Logística I
Síntese
Unidade 2 63
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
1 1000
2 1500
3 1400
X Y PREVISÃO
1 1000
2 1500
3 1400
4
64
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 2 65
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
Excel
66
3
UNIDADE 3
Objetivos de aprendizagem
Conhecer o princípio de Pareto aplicado à Logística.
Seções de estudo
Seção 1 Apresentação do princípio de Pareto aplicado
a materiais
68
Gestão de Operações e Logística I
Cabe ainda ressaltar que esta técnica poderá ser usada para
avaliar o grau de criticidade dos itens de estoque, ou seja,
determinado item pode custar pouco, mas impactar no
funcionamento de uma linha de produção. Alguns autores
apresentam os custos na horizontal e a criticidade na vertical,
formando uma matriz em que os itens podem ser vistos
simultaneamente. Esta outra análise permite que os itens sejam
vistos pela dificuldade de obtenção ou seu impacto na atividade.
Unidade 3 69
Universidade do Sul de Santa Catarina
70
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 3 71
Universidade do Sul de Santa Catarina
72
Gestão de Operações e Logística I
6 10.000 10 100.000
5 2.000 10 20.000
4 400 20 8.000
7 120 50 6.000
3 40 100 4.000
1 135 10 1.350
8 135 10 1.350
2 100 10 1.000
141.700
Unidade 3 73
Universidade do Sul de Santa Catarina
74
Gestão de Operações e Logística I
1. A > B > C;
2. a soma de A, B e C deverá ser 100%;
3. se A for muito maior que B e C (por exemplo, 90%), a
curva que resultará será dita de alta concentração. Se A
estiver próximo de 50%, a curva resultante será dita de baixa
concentração;
4. não existe uma definição clara para os valores desta
proporção. No caso de estoques, existe interesse em
relacionar os percentuais dos custos com os percentuais dos
itens, por exemplo:
A B C
CUSTOS 70 20 10
ITENS 10 30 60
Quadro 3.7: Porcentagens dos custos x itens, conforme a classificação ABC
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Unidade 3 75
Universidade do Sul de Santa Catarina
X=
1 item
0,125
x%
ou 12,5%
A
8 itens 100% Estoque
2
X=
itens
0,25
x%
ou 25%
B
8 itens 100% Estoque
5
X=
itens
0,625
x%
ou 62,5%
C
Figura 3.1: Cálculo do percentual de cada parte em relação ao total do estoque
Fonte: Elaboração do autor, 2008
CURVA ABC
%
100
80
60
40
20
0
0 6 5 4 7 3 1 8 2
ITENS
76
Gestão de Operações e Logística I
78
Gestão de Operações e Logística I
Digite os números
de 0 a 8
Unidade 3 79
Universidade do Sul de Santa Catarina
E 11
80
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 3 81
Universidade do Sul de Santa Catarina
82
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 3 83
Universidade do Sul de Santa Catarina
84
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 3 85
Universidade do Sul de Santa Catarina
86
Gestão de Operações e Logística I
A 1 70 12,5
B 2 20 25
C 5 10 62,5
Exercício resolvido
Observe o exercício apresentado a seguir.
Resposta do exercício
Código do Produto Quantidade Valor unitário Valor total % % Acum.
0 0,00
1 FE 85 50 4250 29,82 29,82
2 XY 400 10 4000 28,07 57,89
3 15 20 100 2000 14,04 71,93
4 AB 200 10 2000 14,04 85,96
5 10 40 20 800 5,61 91,58
6 20 70 10 700 4,91 96,49
7 80 30 10 300 2,11 98,60
8 30 20 10 200 1,40 100,00
14250
continua...
Unidade 3 87
Universidade do Sul de Santa Catarina
100
90
80
70
60
50
40
30
20 A B C
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Máquinas operatrizes,
operatrizes
Caldeiras , reatores ,
Pontes rolantes ,
EQUIPAMENTOS Ferramentas especiais .
Veiculos,
Veiculos Computadores,
Móveis
RECURSOS PATRIMONIAIS
OU
BENS PATRIMONIAIS
Edifícios , Galpões
Instalações prediais ,
PR É DIOS, TERRENOS, Terrenos da empresa ,
JAZIDAS E Extração de minerais ,
INTANGÍVEIS Patentes, Projetos,
Direitos autorais ,
Marcas
88
Gestão de Operações e Logística I
Controle patrimonial
Nas empresas em geral, é estabelecido um departamento para cuidar
e controlar o ativo imobilizado. Na prática, é utilizada uma ficha
individual contendo informações como: data de aquisição, código,
valor inicial, valor depreciado no período, valor da depreciação
acumulada, prazo da depreciação, centro de custo que detém
a alocação do bem e, ainda, um campo especial para registrar
melhorias efetuadas no bem caso estas melhorias afetem seu valor
contábil. Estes controles podem variar de empresa para empresa.
Saiba mais
O documento disponível no endereço abaixo apresenta
considerações sobre o controle patrimonial de uma
empresa. Consulte:
<http://www.pol.org.br/legislacao/pdf/norma_12.pdf>.
Unidade 3 89
Universidade do Sul de Santa Catarina
90
Gestão de Operações e Logística I
Subclasses
190
180
119
170
118
160
117
150
116
140
113
110
FILOSOFIA CIÊNCIA
112
100
111
GREGA
HISTÓRIA
LITERATURA
C D U
900
ARTES E RECR.
111
800
ARTES APLICADAS
700
CIÊNCIA S PURAS
600
LINGUISTICA
CIÊNCIAS SOCIAIS
500
RELIGIÃO
400
FILOSOFIA
300
200
OBRAS
100
000
Unidade 3 91
Universidade do Sul de Santa Catarina
C Centena
D Dezena
U Unidade
Outro exemplo:
Classes Subclasses Subclasses
000 - Obras Gerais 510 - Matemática 541 - Físico-Química
100 - Filosofia 520 - Astronomia 542 - Lab. e Equipam.
200 - Religião 530 - Física 543 - Química A Geral
300 - Ciências Sociais 540 - Química 544 - Química A Qualit.
400 - Lingüística 550 - Ciências do Solo 545 - Química A Quant
500 - Ciências Puras 560 - Paleontologia 546 - Química Inorg.
600 - Artes Aplicadas 570 - Ciências Biológicas 547 - Química Org.
700 - Artes e Recreações 580 - Botânica 548 - Cristalografia
800 - Literatura 590 - Zoologia 549 - Mineralogia
900 - História
ZOOLOGIA
BOTÂNICA
590
CIÊNCIAS BIOLÓG.
PALEONTOLOGIA
580
549
CIÊNCIAS DO SOLO
570
548
QUÍMICA
560
547
550
FÍSICA
QUÍM. A. QUANTIT.
546
540
ASTRONOMIA
545
530
MATEMATICA
544
520
543
510
CIÊNCIAS
542
500
PUR AS
541
C D U
900
544
800
700
600
500
400
300
200
OBRAS
100
ANÁLISE
000
GERAIS CIÊNCIAS
PURAS QUALITATIVA
QUÍMICA
92
Gestão de Operações e Logística I
Individualizadora
Aglutinadora Descritiva
01- Pregos
01- Ferragens 02- Parafusos
02- Plásticos 03- Porcas
03- Componentes 04- Arruelas
Eletrônicos. 05- Resistores
04-Embalagens 06- Capacitores
07- Circ. Integ.
Unidade 3 93
Universidade do Sul de Santa Catarina
Videolar S.A
CD-R
Dígito
Verificador
CD-R Videolar
Posição 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
Produto 7 8 9 6 0 1 2 2 0 2 8 9 0 DV
Pares x 3 24 18 3 6 6 27 84
Impares 7 9 0 2 0 8 26
110 0 110
94
Gestão de Operações e Logística I
1 789601220289 + DV 1 / unidade
2 789601220289 + DV 2 / unidades
Saiba mais
Para conhecer mais detalhes a respeito do EAN-128,
consulte o documento disponível no seguinte endereço:
<http://www.gol.org.br/downloads/EAN_guia_128.pdf>.
Depreciação linear
Unidade 3 95
Universidade do Sul de Santa Catarina
100
80
60
40
20
0
(%) Graficamente:
0 1 2 3 4 5 anos
Onde:
Dep = Depreciação
Vi = Valor inicial do bem
Vr = Valor residual do bem
Vu = Vida útil do bem
Vi = 100%
Vr = 0%
Dep = ? % / ano
Vu = 5 anos
96
Gestão de Operações e Logística I
Exercício resolvido
Qual será a depreciação anual de uma máquina que
foi adquirida por R$ 200.000,00, com uma vida útil
prevista para 5 anos? O valor residual no final do
período será igual a zero. Considere-se que não haverá
inflação no período. Acompanhe a resolução deste
exercício:
DEPRECIAÇÃO
200.000
160.000
VALORES
120.000
80.000
40.000
0
0 1 2 3 4 5
PERÍODOS
Unidade 3 97
Universidade do Sul de Santa Catarina
DEPRECIAÇÃO LINEAR
200.000
160.000
VALOR DEPRECIAÇÃO
VALORES
80.000
40.000
DEPRECIAÇÃO ANUAL
0
0 1 2 3 4 5
ANOS
98
Gestão de Operações e Logística I
Dep = {( N – t + 1) / [ N (N + 1) / 2]} x Vi – Vr
Admitindo que: (N – t + 1) = Nd
e que: N(N + 1) / 2 = S
Temos:
Nd
Dep = X (Vi − Vr )
S
Vi = 100.000,00
Vr = 0
Vu = 10 anos
Unidade 3 99
Universidade do Sul de Santa Catarina
100.000
80.000
Valores
60.000
40.000
20.000
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Anos
Gráfico 3.5: Exemplo de aplicação da fórmula de depreciação pelo método da soma dos dígitos
Fonte: Elaboração do autor, 2008
100
Gestão de Operações e Logística I
Figura 3.30: Exemplo de aplicação da fórmula de depreciação pelo método da soma dos dígitos no Excel
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Figura 3.31: Exemplo de aplicação da fórmula de depreciação pelo método da soma dos dígitos no Excel
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Unidade 3 101
Universidade do Sul de Santa Catarina
Custo: 100.000
Recuperação: deixe em branco
Vida útil: 10 anos
Período: 1
Figura 3.32: Exemplo de aplicação da fórmula de depreciação pelo método da soma dos dígitos no Excel
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Figura 3.33: Exemplo de aplicação da fórmula de depreciação pelo método da soma dos dígitos no Excel
Fonte: Elaboração do autor, 2008
102
Gestão de Operações e Logística I
Figura 3.34: Exemplo de aplicação da fórmula de depreciação pelo método da soma dos dígitos no Excel
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Unidade 3 103
Universidade do Sul de Santa Catarina
Onde:
104
Gestão de Operações e Logística I
5.000
4.000
Valores
3.000
2.000
1.000
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Anos
2.500
2.400
2.300
Valores
2.200
2.100
2.000
1.900
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Anos
Unidade 3 105
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
Nesta unidade, você tomou contato com uma das mais importantes
ferramentas para um administrador empregar em sua vida
profissional, que é a curva ABC. Ela irá aparecer novamente mais
tarde em diversos momentos de seu curso. Em qualidade, ela é
conhecida como diagrama de Pareto, em que não é utilizada com
muita freqüência a forma acumulada dos percentuais.
106
Gestão de Operações e Logística I
Atividades de autoavaliação
B. DE CHOCOLATE SANTISTA
POSIÇÃO 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
PRODUTO 7 8 9 1 0 8 0 3 1 3 7 4 DV
PARES X 3
IMPARES
Material A I D
0 1 0 1 0 0 1
0 1 0 2 0 0 9
0 3 0 5 0 1 5
0 3 0 6 0 2 5
0 1 0 2 0 0 9
0 3 0 5 0 1 6
Unidade 3 107
Universidade do Sul de Santa Catarina
01.00.005 120 50
01.00.008 40 100
01.00.006 10 251,5
01.00.007 2000 10
01.00.004 10.000 10
01.00.001 400 20
01.00.003 135 10
01.00.002 100 10
108
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 3 109
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
110
4
UNIDADE 4
Logística reversa
Objetivos de aprendizagem
Estudar a logística reversa e seu impacto no ambiente
empresarial.
Seções de estudo
Seção 1 O que é a logística reversa
112
Gestão de Operações e Logística I
F F F C
F Transformação C
F C
Natureza
F C
F C
Rede de distribuição
Unidade 4 113
Universidade do Sul de Santa Catarina
114
Gestão de Operações e Logística I
F
Á
CANAL REVERSO
B
R PÓS-CONSUMO
I
C
A COMERCIALIZAÇÃO DIRETA AO CLIENTE FINAL
Unidade 4 115
Universidade do Sul de Santa Catarina
mercado secundário;
remanufatura;
desmanche;
reciclagem;
aterro sanitário; e
incineração.
RECICLAGEM
M
E
R
C DESMANCHE PÓS-CONSUMO CLIENTE
A
D
O
REUSO
VAREJO
DESCARTE
CONSERTO FABRICANTE
ATACADO
PÓS-VENDA
D
E
CONSERTO
S
LOCAL
C
A
R
T
E MERCADO LOGÍSTICA REVERSA
116
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 4 117
Universidade do Sul de Santa Catarina
Material útil
Figura 4.6: tampas de garrafas a serem estampadas Figura 4.7: Chapa de aço resultante (sucata)
Fonte: Elaboração do autor, 2008 Fonte: Elaboração do autor, 2008
Estes resíduos (sucatas), que são inúteis para essa empresa, podem
se transformar em matéria-prima para outras, conseguindo,
assim, com seu reprocessamento, economia de energia, como no
caso do aço e do alumínio.
118
Gestão de Operações e Logística I
Síntese
Unidade 4 119
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
1. Qual a importância da logística reversa para as empresas na atualidade?
2. Explique por que a embalagem deve ser tratada com atenção especial.
120
Gestão de Operações e Logística I
Saiba mais
Unidade 4 121
5
UNIDADE 5
Objetivos de aprendizagem
Estudar os conceitos de qualidade e qualidade total.
Conhecer os principais indicadores de qualidade.
Compreender os princípios das normas ISO.
Perceber a importância das ferramentas da qualidade.
Aplicar os princípios da confiabilidade de sistemas.
Estudar os gráficos para controle das variáveis e dos atributos.
Perceber os princípios da qualidade em serviços logísticos.
Conhecer os níveis de serviço em logística e suas necessidades.
Estudar os princípios de uma política de serviços em logística.
Seções de estudo
Seção 1 O conceito de qualidade e a qualidade total
124
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 5 125
Universidade do Sul de Santa Catarina
EIXO BUCHA
0,1 TOLER. 0,025
EIXO BUCHA
Abaixo Nom Acima Abaixo Nom Acima
9,9 10 10,1 10,175 10,2 10,225
EIXO FINO E BUCHA LARGA EIXO GROSSO E BUCHA ESTREITA
EIXO BUCHA FOLGA (Medidas em milimetros) EIXO BUCHA FOLGA
9,9 10,225 0,325 FOLGAS 10,1 10,175 0,075
+ 0,1 +- 0,025
10 - 10,2
126
Gestão de Operações e Logística I
Excelência empresarial 1987 Sistema de avaliação de empresa envolvendo múltiplos aspectos. O Prêmio Nacional
da Qualidade Malcom Baldridge foi criado naquele ano. No Brasil,
existe a fundação Prêmio Nacional de Qualidade, que realiza esse trabalho visando a verificar
e premiar a excelência empresarial;
TQM – total quality 1985 O conceito de gerenciamento da qualidade total está fortemente apoiado nas pessoas da empresa .
management
Unidade 5 127
Universidade do Sul de Santa Catarina
A qualidade total
Em um sistema direcionado para a qualidade total (Total Quality
Control - TQC), os recursos humanos devem estar voltados para
a cultura da empresa, tendo acesso a programas de treinamento
individual, bem como à participação nos resultados obtidos pela
empresa, além do incentivo ao trabalho em equipe.
128
Gestão de Operações e Logística I
foco no cliente;
liderança;
Unidade 5 129
Universidade do Sul de Santa Catarina
melhoria contínua;
responsabilidade da administração;
gerenciamento de recursos;
realização de produto;
130
Gestão de Operações e Logística I
sistema de gerenciamento;
política ambiental;
organização e pessoal;
efeitos ambientais;
objetivos e metas;
programa de gerenciamento;
manual e documentação;
controle operacional;
registros;
auditorias;
revisões.
Unidade 5 131
Universidade do Sul de Santa Catarina
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
O engenheiro japonês Kaoru Produto:
Ishikawa é responsável por Utilização do produto:
impulsionar, após a II Guerra, Ponto de coleta de dados:
a formação da JUSE, Japanese Inspeções:
Union of Scientists and Engineers, Data:
promotora da qualidade no Japão. Tipos de Defeitos Quantidades Total por defeito
tendo obtido as primeiras noções de a
qualidade com os norte-americanos, b
estudou a evolução dos processos de c
industrialização e desenvolveu sua d
teoria voltada especialmente para e
o Japão. Duas de suas criações são
as “sete ferramentas do controle de Figura 5.2: Folha de verificação ou checklist
qualidade” e os “círculos de controle Fonte: Adaptado de Aguiar, 2002
de qualidade”.
O diagrama de causa e efeito, ou diagrama de Ishikawa, em
geral é preenchido após uma seção de brainstorming (tempestade
de idéias). Sua finalidade é encontrar as diversas causas, ligadas a
método, mão-de-obra, material ou máquina, que estariam
provocando o aparecimento do problema.
132
Gestão de Operações e Logística I
MATERIAL MÃO-DE-OBRA
P
R
O
B
L
E
M
A
MÉTODO MÁQUINA
CAUSAS EFEITO
Histograma
8
6
Freqüências absolutas
0
11 12 13 14 15 16 17
Operações
Unidade 5 133
Universidade do Sul de Santa Catarina
AGUARDAR
ARMAZENAGEM ARMAZENAGEM
DECISÃO
OPERAÇÃO
FLUXO
NÃO NÃO
DECISÃO DECISÃO
CONECTOR
SIM SIM
TÉRMINO DE PROCESSO
134
Gestão de Operações e Logística I
GRÁFICO DE PARETO
100
80
70,57
60
%
40
20 14,11
5,65 4,23 2,82 0,95 0,95 0,71
0
Motor
Arcon
Pintura
Suspensão
Elétrica
Balanceam.
Pneus
Acessórios
PROBLEMAS
tabela 5.1: tabela geradora do gráfico, com a relação dos defeitos e os prejuízos sofridos pelos
clientes
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Unidade 5 135
Universidade do Sul de Santa Catarina
EMPRESA
PLACA: 123 A VERSÃO 3 PONTOS DE COLETA NA PLACA: A, X1; A,X2
FREQUÊNCIA: 1 HORA PLACAS SELECIONADAS: 3 - Em Seq üência Célula: 5
Carta X: M édia = 25,34; LIC = 25,0; LSC = 25,7 Carta R: R =0,35; LIC = 0; LSC = 0,7 UNIDADE MEDIDA = MICRONS
OPERA Ç ÃO
A A A A A A A
0,8
0,7
Amplitude Amostral
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 1 2 3 4 5 6
HORAS
25,5
25,4
25,3
25,2
25,1
25
24,9
0 1 2 3 4 5 6
HORAS
136
Gestão de Operações e Logística I
LSe = 10,5
DIAM. DA PEÇA
LSc = 10,25
LIC = 9,75
LIe = 7,5
AMOSTRA No.
Unidade 5 137
Universidade do Sul de Santa Catarina
A B
SÉRIE
B
PARALELO
Série: Cs = C A xC B x.... xC n
138
Gestão de Operações e Logística I
Onde:
CS é a confiabilidade em série.
CP é a confiabilidade em paralelo.
CA, CB e Cn correspondem aos elementos do sistema.
B C
A
D E
B C
A
D E
Unidade 5 139
Universidade do Sul de Santa Catarina
I
A
D E
I
A
II
A III
140
Gestão de Operações e Logística I
IV
C EQUIVALENTE FINAL
Unidade 5 141
Universidade do Sul de Santa Catarina
142
Gestão de Operações e Logística I
12
11
10
9
8 Linha de Tendência
7
6
5
4
3
2
1
0
JUN
OUT
JUL
SET
DEZ
FEV
NOV
MAI
JAN
MAR
AGO
ABR
MESES
Unidade 5 143
Universidade do Sul de Santa Catarina
200 - 4
NAF = x 100 = 98%
200
NAF
Y = − xA + A
100
Onde:
NAF = Nível de aceitação de faltas
A = Número de requisições previstas no período
Y = Quantidade de faltas
Outros indicadores podem ser construídos, por
exemplo:
tempo de separação de pedidos (picking);
prazo de entrega de um pedido;
frete de suprimentos;
erro de separação de pedidos;
cadastro de clientes com erros.
144
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 5 145
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
146
Gestão de Operações e Logística I
Atividades de autoavaliação
A C
B E
F
SISTEMA
Onde:
A= 0,998
B = 0,996
C = 0,991
E =0,994
F = 0,995
Unidade 5 147
Universidade do Sul de Santa Catarina
148
Gestão de Operações e Logística I
+ 0,1 +- 0,025
10 - 10
Unidade 5 149
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
150
6
UNIDADE 6
Fundamentos da logística
internacional e operadores
logísticos
Objetivos de aprendizagem
Estudar como é incentivada a exportação no Brasil.
Entender o funcionamento de uma empresa global.
Entender o mecanismo de funcionamento da
integração regional.
Estudar as operações em países estrangeiros.
Perceber as diferenças na logística nacional e
internacional.
Compreender o funcionamento dos operadores
logísticos.
Seções de estudo
Seção 1 A exportação em nosso país
Outro ponto que você vai estudar nesta unidade são os operadores
logísticos. Os assim chamados operadores logísticos são empresas
que, mediante contrato, efetuam trabalhos que em geral vão além do
simples transporte de mercadorias.
152
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 6 153
Universidade do Sul de Santa Catarina
154
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 6 155
Universidade do Sul de Santa Catarina
156
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 6 157
Universidade do Sul de Santa Catarina
158
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 6 159
Universidade do Sul de Santa Catarina
160
Gestão de Operações e Logística I
continua
Unidade 6 161
Universidade do Sul de Santa Catarina
162
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 6 163
Universidade do Sul de Santa Catarina
EMPRESA
FORNECEDOR DE FORNECEDOR DE
FOCO
SEGUNDA CAMADA PRIMEIRA CAMADA DISTRIBUIDOR VAREJISTA CLIENTE FINAL
UPSTREAM DOWNSTREAM
164
Gestão de Operações e Logística I
ADMINISTRAÇÃO DISTRIBUIÇÃO
FORNECEDORES MANUFATURA CLIENTE CONSUMIDOR
DE MATERIAIS FÍSICA
Unidade 6 165
Universidade do Sul de Santa Catarina
ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO
DE MATERIAIS DE MATERIAIS
166
Gestão de Operações e Logística I
Figura 6.10: Descrição das atividades de distribuição junto ao fornecedor e junto ao consumidor
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Pela figura 6.11 pode ser vista uma nova figura originada a partir
das anteriores, apresentadas pela ABML. Pode-se perceber ainda
dois grandes grupos: a rede de suprimentos e a rede de distribuição.
Fornecedor Cliente
Fornecedor Cliente
MAT. PRIMA PROD. ACAB.
Armazenagem de produtos;
Unidade 6 167
Universidade do Sul de Santa Catarina
168
Gestão de Operações e Logística I
Síntese
Atividades de autoavaliação
Unidade 6 169
Universidade do Sul de Santa Catarina
170
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 6 171
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
Sugestões de leitura:
172
7
UNIDADE 7
Localização de fábricas e
centros de distribuição e
sistemas de informação
aplicados à Logística
Objetivos de aprendizagem
Estudar localização de fábricas e centros de
distribuição (CDs).
Entender os conceitos envolvidos em localização de
fábricas e CDs.
Assimilar as diferentes técnicas utilizadas no processo
de localização de fábricas e CDs.
Aplicar as técnicas na solução de problemas reais na
empresa.
Entender os conceitos ligados aos sistemas de
informação usados em Logística.
Conhecer os diferentes sistemas de informação usados
em Logística.
Seções de estudo
Seção 1 A importância da localização de fábricas e CDs
174
Gestão de Operações e Logística I
dos momentos;
do centro de gravidade;
qualitativo.
Onde:
Unidade 7 175
Universidade do Sul de Santa Catarina
CT = C F + C x q
V
CT A= C FA+ C VA x q
CT = C F + C x q
B B VB
0
CT = C F + C x q
A A VA qm
0
CT = C F + C x q
B B VB qm
$
CIDADE A
CIDADE B
0 P.Eq. q= q Unidades
m
CT = CT
A B
176
Gestão de Operações e Logística I
Encontramos:
CF + C x q = CF + C x q
B VB A VA
CF - C F = CV X q - C VB X q
B A
A
CF C F = q ( CV - C V
(
-
B A B
A
CF - CF
q = B A
( CV - C V
(
A B
Exercício resolvido
Uma empresa estuda a possibilidade de implantar uma nova
unidade fabril em uma das duas cidades “A” e “B”. Foram
levantados pelos profissionais encarregados do trabalho os
seguintes dados:
A 100.000 60
10.000
B 200.000 40
Unidade 7 177
Universidade do Sul de Santa Catarina
No ponto de equilíbrio:
800.000
R$
600.000
400.000
200.000
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
QTD
178
Gestão de Operações e Logística I
C 6T
600 Km LEGENDA
Rodovia
Cidade
150 Km
6T
20 T A B
300 Km
400 Km
10T
D
AA B 6 x 3 x 150 = 2700
B
AA C 6 x 3 x 750 = 13.500
A
AA D 10 x 3 x 400 = 12.000
28.200
B AA 20 x 3 x 150 = 9.000
A
B C 6 x 3 x 600 = 10.800
B D 10 x 3 x 300 = 9.000
28.800
Unidade 7 179
Universidade do Sul de Santa Catarina
C AA 20 x 3 x 750 = 45.000
A
C B 6 x 3 x 600 = 10.800
C D 10 x 3 x 900 = 27.000
82.800
D AA 20 x 3 x 400 = 24.000
A
6 x 3 x 300 = 5.400
D B
B
D C 6 x 3 x 900 = 16.200
45.600
180
Gestão de Operações e Logística I
Onde:
L = Localização horizontal do centro de gravidade
H
15
14 C3
13 C4
12 C5
C2
11
10 F2
9 F1
8
7
6 C6
5 C1
4
3
2
1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 H
Consumidores
Fornecedores
Unidade 7 181
Universidade do Sul de Santa Catarina
L 31.700
= = 4,66 Localização horizontal
H 6.800
182
Gestão de Operações e Logística I
15
LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA
14 C3
13 C4
12
C2 C5
11
10 F2
9 F1
8
7
6 C6
5 C1
4
3
2
1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 H
Consumidores
Fornecedores
Figura 7.4: Resultado do exemplo da seção 4 (Gráfico modificado em relação à apresentação anterior)
Fonte: Elaboração do autor, 2008
Unidade 7 183
Universidade do Sul de Santa Catarina
184
Gestão de Operações e Logística I
Executivos
ESTRATÉGICO
Gerências Médias
TÁTICO OU GERENCIAL
ERP (Enterprise
Resource Planning)
Analistas
ou SIGE (Sistemas
OPERACIONAL Integrados de Gestão
Empresarial, no Brasil) são
sistemas de informações
Figura 7.4: Níveis de decisão em uma empresa que integram todos os
Fonte: Elaboração do autor, 2008 dados e processos de uma
organização em um único
Normalmente, nas empresas, existem sistemas de informações sistema.
gerenciais do tipo ERP (Enterprise Resource Planning). O
sistema de informação logística pode ser entendido como um
módulo dos sistemas do tipo ERP.
Unidade 7 185
Universidade do Sul de Santa Catarina
AMBIENTE AMBIENTE
186
Gestão de Operações e Logística I
planejamento,
controle,
operação,
monitoramento e
comunicação.
Unidade 7 187
Universidade do Sul de Santa Catarina
188
Gestão de Operações e Logística I
Fornec. Cliente
CD
Estoques Estoque de produtos
Fornec. de Insumos
Produção
acabados TMS Cliente
Fornec. CD Cliente
TMS
DRP
SRM SFA IMS SFA
PLANTA INDUSTRIAL
Unidade 7 189
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
Atividades de autoavaliação
1. Calcule pelo método dos momentos qual a cidade mais adequada para
receber uma nova fábrica. Considere os seguintes dados:
6T
C 60 Km
15 Km
6T
A B
20 T
50 Km
40 Km
10T
D
190
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 7 191
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
192
8
UNIDADE 8
Objetivos de aprendizagem
Conhecer os objetivos e as funções
dos estoques nas organizações;
Entender como são definidas as políticas de estoque;
Mensurar o custo de manter estoques;
Identificar técnicas de reposição do estoque.
Seções de estudo
Seção 1 Quais os objetivos e funções do estoque?
194
Gestão de Operações e Logística I
Note que para novamente equilibrar a demanda (D) e a capacidade produtiva Atendimento da demanda através
(C), haverá necessidade de um “contra-peso” muito grande, ou seja, um de formação de estoques durante
3 estoque (E), que será necessário para nivelar as defasagens entre a demanda e períodos de queda nas vendas
a capacidade produtiva. (aproveitamento de ociosidade).
Observe que a demanda (D) e a capacidade produtiva (C), estão bem próximas
apesar do pequeno desequilíbrio. Para isto ocorrer só existem dois caminhos
- a empresa investir em aumento de capacidade para adequar-se à demanda, Pouca necessidade de investimento
4 o que nem sempre é seguro, pois sabemos das variações da mesma. Ou a para formação de estoque.
empresa aproxima a demanda da capacidade, ou seja, procura prever com
precisão seu comportamento e conhecer os hábitos dos clientes.
Empresa em equilíbrio novamente, porém com bem menos estoque que no Empresa ágil e preparada para
5 momento 3, por conta da proximidade do “peso” demanda. (o principio dos ganhar mercado.
pesos é como vale nas balanças)
Unidade 8 195
Universidade do Sul de Santa Catarina
196
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 8 197
Universidade do Sul de Santa Catarina
Custo de armazenagem = Ca
CFn = i x P
198
Gestão de Operações e Logística I
Cce = Ca + (i x P)
Unidade 8 199
Universidade do Sul de Santa Catarina
Custos fixos = CI
Em resumo:
Considerando que:
200
Gestão de Operações e Logística I
Acompanhe a solução:
Solução: CA = R$ 0,80/unidade
i = 24% a.a. = 0,24 a.a.
P = R$ 2,00/unidade
CP = R$ 25,00/pedido
D = 40.000 unidades/ano
CI = R$ 150,00/ano
a) Q = 1.000 unidades
CT = (0,80 + 0,24 x 2) x
( ) ( )
1.000 + (25) x 40.000 + 150
2 1.000
CT = R$ 640,00/ano + R$ 1.000,00/ano + R$ 150,00/ano
CT = R$ 1.790,00/ano
Unidade 8 201
Universidade do Sul de Santa Catarina
b) Q = 1.200 unidades
CT = (0,80 + 0,24 x 2) x
( ) ( )
1.200 + (25) x 40.000 + 150
2 1.200
CT = R$ 1.751,33/ano
c) Q = 1.400 unidades
CT = (0,80 + 0,24 x 2) x
( ) ( )
1.400 + (25) x 40.000 + 150
2 1.400
CT = R$ 869,00/ano + R$ 714,28/ano + R$ 150,00/ano
CT = R$ 1.760,28/ano
202
Gestão de Operações e Logística I
CT = (Ca + i x P) x Q + (Cp) x D + C
2 Q
Lembre que:
(Ca + i x P) - Cp x D = 0
2 Q2
Unidade 8 203
Universidade do Sul de Santa Catarina
204
Gestão de Operações e Logística I
a confiabilidade do transportador.
Unidade 8 205
Universidade do Sul de Santa Catarina
206
Gestão de Operações e Logística I
Em resumo:
PP = ( CC x TR ) + EMn
Em resumo:
QR = Emx - EMn
Unidade 8 207
Universidade do Sul de Santa Catarina
208
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 8 209
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
210
Gestão de Operações e Logística I
Atividades de autoavaliação
Após você ter realizado uma leitura criteriosa desta unidade, leia os
enunciados com atenção e responda as questões a seguir.
1. Por que o estoque é um elemento estratégico nas organizações?
Unidade 8 211
Universidade do Sul de Santa Catarina
212
Gestão de Operações e Logística I
Saiba mais
Unidade 8 213
9
UNIDADE 9
Objetivos de aprendizagem
Entender como se formam as cadeias de
suprimentos;
Conhecer técnicas de gestão da cadeia de
suprimentos;
Compreender a necessidade da integração indústria
e varejo;
Conhecer como ocorre a colaboração entre
empresas.
Seções de estudo
Seção 1 Para entender a cadeia de suprimentos.
216
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 9 217
Universidade do Sul de Santa Catarina
218
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 9 219
Universidade do Sul de Santa Catarina
220
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 9 221
Universidade do Sul de Santa Catarina
222
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 9 223
Universidade do Sul de Santa Catarina
O que é CPFR?
224
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 9 225
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
226
Gestão de Operações e Logística I
Atividades de autoavaliação
Após você ter realizado uma leitura criteriosa desta unidade, leia os
enunciados com atenção e responda as questões a seguir.
1. Defina como você entende uma cadeia de suprimentos.
Unidade 9 227
Universidade do Sul de Santa Catarina
4. Por que as empresas estão buscando uma maior colaboração entre si?
228
Gestão de Operações e Logística I
Saiba mais
Unidade 9 229
10
UNIDADE 10
Gestão de compras e
negociação
Objetivos de aprendizagem
Conhecer os objetivos e as funções de compras nas
organizações;
Entender as variáveis de decisão que podem ser utilizadas
em compras;
Compreender o comportamento das compras no varejo;
Conhecer os principais indicadores de performance em
compras.
Saber por que as empresas têm terceirizado algumas
atividades;
Conhecer as principais modalidades de acordos de
compras;
Entender como as técnicas de negociação podem gerar
resultados;
Conhecer quais as atitudes consideradas éticas no
relacionamento com fornecedores.
Seções de estudo
Seção 1 Quais os objetivos e as funções de compras?
Seção 2 O que são variáveis de decisão em compras?
Seção 3 Como funcionam as compras para o varejo e
para a indústria?
Seção 4 Quais os indicadores de performance de
compras?
Seção 5 Por que as empresas terceirizam algumas
atividades?
Seção 6 Quais são as principais modalidades de
acordos de compras?
Seção 7 O que são técnicas e estratégias de
negociação?
Seção 8 Como manter atitudes éticas no
relacionamento com fornecedores?
Universidade do Sul de Santa Catarina
Assim, esta última unidade propõe que você saiba como conduzir
o processo de compras, com foco em resultados e dentro de
padrões éticos.
232
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 10 233
Universidade do Sul de Santa Catarina
234
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 10 235
Universidade do Sul de Santa Catarina
236
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 10 237
Universidade do Sul de Santa Catarina
238
Gestão de Operações e Logística I
sistema de manutenção
Serviços de terceiros projeto/contrato.
adotado/produção
e) estoques:
240
Gestão de Operações e Logística I
f) transportes:
Unidade 10 241
Universidade do Sul de Santa Catarina
242
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 10 243
Universidade do Sul de Santa Catarina
244
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 10 245
Universidade do Sul de Santa Catarina
246
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 10 247
Universidade do Sul de Santa Catarina
248
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 10 249
Universidade do Sul de Santa Catarina
4. Relacionamentos
Atualmente uma rede de relacionamentos (networking) pode ser
a diferença entre estar empregado ou não. Nas negociações não é
diferente: identificar similaridades, reciprocidades e compartilhar
interesses é fundamental para o sucesso de uma negociação.
6. Poder da influência
O poder de influência é o fator mais importante numa
negociação. Trata-se da capacidade de influenciar a outra
parte, convencendo-a a apostar na sua causa, de alinhar-se a
seus propósitos, sem ter dúvidas que será bom para ambos. Por
exemplo, se antes de uma negociação você identificar pontos
de interesse da outra parte (imagine um distribuidor querendo
ampliar sua fatia de mercado), isto pode ter uma grande
influência no desfecho da negociação.
250
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 10 251
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
252
Gestão de Operações e Logística I
Atividades de autoavaliação
Após você ter realizado uma leitura criteriosa desta unidade, leia os
enunciados com atenção e responda as questões a seguir.
1. Por que a atividade de compras é estratégica para as organizações?
Unidade 10 253
Universidade do Sul de Santa Catarina
254
Gestão de Operações e Logística I
Unidade 10 255
Universidade do Sul de Santa Catarina
256
Gestão de Operações e Logística I
Saiba mais
Unidade 10 257
Para concluir o estudo
Prezados Alunos,
ECR Brasil, Coleção ECR Brasil – Associação ECR Brasil. São Paulo: Texto a
Rigor, Editoria e Comunicação, 1998. v.7.
LAMBERT, Douglas M., Stock, James R., Vantine, Jose G.: Administração
estratégica da Logística. São Paulo: Brasilgraphics Editora e Artes Gráficas
Ltda., 1998.
262
LEITE, Paulo R. Logística Reversa: Meio Ambiente e competitividade. São
Paulo: Prentice Hall, 2003.
MATTAR, F. N.; AQUINO, P., 1997, A produção enxuta no Brasil, O Caso Ford,
[on-line] Anais do 2º SEMEAD – 21 e 22/10/1997. AID – Revista FURB.
Disponível na internet via www.fauze.com.br/artigos04.htm, Acesso em
Outubro de 2002. MERLI, Giorgio. Comakership: A nova estratégia de
suprimentos. São Paulo: IMAM, 1989.
MOURA, Reinaldo. MRP, MRP-II, MRP-III, OPT e JIT. São Paulo: Atlas, 1985.
263
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; HARLAN, Christine; HARRISON, Allan;
JOHNSTON, Robert. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1996.
264
Sobre os professores conteudistas
Unidade 1
1. Um dos fatores críticos de sucesso das empresas tem relação
direta com o sucesso das ações de Marketing, que visam
conquistar e manter os clientes. Costuma-se dizer que
os clientes (e não os patrões) que pagam os salários dos
funcionários da empresa de quem compram. Ou seja: se o
produto estiver disponível quando desejarem, estiver de
acordo com as especificações e ao preço combinado, ocorre a
compra. Caso contrário, não farão a compra.
2. O conceito de serviço ao cliente pode ser traduzido
na qualidade do serviço percebido como resultado da
comparação entre as expectativas do cliente e o desempenho
do fornecedor do serviço, em um conjunto de dimensões
que incluem a facilidade de completar a transação,
a disponibilidade de produtos, o prazo de entrega, a
consistência do prazo, o sistema de informações de apoio, o
sistema de remediação de falhas, o desempenho na entrega
física e a flexibilidade.
3. A atividade mais importante pode ser traduzida em atender
plenamente o prometido. Se a empresa prometer um nível
de serviço que não poderá cumprir, estará comprometendo
sua credibilidade junto ao cliente. Por exemplo, a empresa
fornecedora ganhou o pedido do cliente porque ofereceu um
prazo menor que o concorrente, porém a entrega foi feita com
atraso. São fatores geradores de satisfação ou insatisfação:
a disponibilidade de produto; a consistência do prazo de
entrega e o tempo do ciclo de pedido.
Unidade 2
1.
a) MÊS REALIZADO
1 1000
2 1500
3 1400
4 1400 Previsão
b) '
MÊS REALIZADO
1 1000
2 1500
3 1400
4 1300 Previsão
Neste método foi calculada a média aritmética dos valores
correspondentes aos meses anteriores.
d) Y X X2 XY
1 1000 0 0 0
2 1500 1 1 1500
3 1400 2 4 2800
4 3900 3 5 4300
3900= 3a + 3b (-1)
4300= 3a + 5b
- 3900= -3a -3b
400= 2b
b= 200
268
Pelo Excel, considerando o método dos mínimos quadrados, temos:
e) (1-α )= 0,7
α= 0,3
X Y PREVISÃO
1 1000
2 1500 1000
3 1400 1150,0
Adotar α = , 4 1225,0
Unidade 3
1.
B. DE CHOCOLATE SANTISTA
POSIÇÃO 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
PRODUTO 7 8 9 1 0 8 0 3 1 3 7 4 5 DV
PARES X 3 24 3 24 9 9 12 81
IMPARES 7 9 0 0 1 7 24
105 105 +5 =110
269
2.
Material
A I D
Prego Galvanizado (1 x 20) mm
0 1 0 1 0 0 1
Parafuso Cabeça redonda fenda; Latão; D=1/8"; L=2"; R=BSW
0 1 0 2 0 0 9
Resistor; Carbono; 22K OHMS; 1 W; 5%
0 3 0 5 0 1 5
Capacitor; Disco; 100 pF x 250 V; 1%; NPO
0 3 0 6 0 2 5
Parafuso Cabeça redonda fenda; Latão; D=1/8"; L=2"; R=BSW
0 1 0 2 0 0 9
Resistor; Fio múltiplo; 90 R X 15 W; 40 R X 5W; 47 R X 10 W; 10%
0 3 0 5 0 1 6
3.
01.00.005 120 50
01.00.008 40 100
01.00.006 10 251,5
01.00.007 2000 10
01.00.004 10.000 10
01.00.001 400 20
01.00.003 135 10
01.00.002 100 10
270
CURVA ABAC
100
80
% ACUMULADA
60
40
20
A B C
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
ITENS
8 100
1 12,5
A = 12,5% dos itens
8 100
2 25
B = 25% dos itens
8 100
C = 62,5% dos itens
5 62,5
A B C
CUSTOS 70 20 10
ITENS 12,5% 25,0% 62,5%
4.
D = 100.000 - 0 / 10 = 10.000 / ANO
10
100000
90000 ACUMULADA
80000
70000 CONTÁBIL
60000
50000
40000
30000
20000
ANUAL
10000
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
271
Unidade 4
1. A Logística Reversa tem grande importância para as empresas na
atualidade. Exemplificando: numa empresa industrial as sobras de
certas matérias-primas ou sucatas podem ser encaminhadas para
retrabalho ou venda pelo Canal Reverso de Pós-consumo. Numa loja
há a necessidade de enviar para o fabricante produtos que tenham
apresentado problemas, o que é feito via Canal Reverso de Pós-
venda, ou seja, o retorno de produtos ou sucatas deve ser tratado
com bastante competência, tendo-se em vista o envolvimento com
órgãos de proteção ao consumidor, meio ambiente, menor custo de
reciclagem etc.
Unidade 5
1.
A // B
C Eq I CP = 1 - (1 - 0,998 ) x ( 1 - 0,996 )
C I = 0,999992
Eq
C // E
C II CP = 1 - (1 - 0,991 ) x ( 1 - 0,994 )
Eq
C II = 0,999946
Eq
I e II SÉRIE
C Eq III 0,999938
272
III // F
C Eq IV CP = 1 - (1 - 0,999938 ) x ( 1 - 0,995 )
C Eq IV 0,9999997
III // F
C Eq IV CP = 1 - (1 - 0,999938 ) x ( 1 - 0,995 )
C Eq IV 0,9999997
IV = 0,9999997 = CEq
A C
B E
F
SISTEMA
C
I
E
F
SISTEMA
I II
F 273
SISTEMA
C
I
E
F
SISTEMA
I II
F
SISTEMA
III
F
SISTEMA
IV
SISTEMA
2.
EIXO BUCHA RESULTADO
9,975 MÍN.
9,9 MÍN. ACOPLA
10,025 MÁX.
9,975 MÍN.
10,1 MÁX. NÃO ACOPLA
10,025 MÁX.
Unidade 6
1. Esta resposta dependerá da análise de cada aluno, deve conter um
relatório referente aos principais pontos a serem considerados para
exportar um produto.
274
Unidade 7
1. Melhor cidade é “A”
A B 180
A C 900
A D 800
1880
B A
600
B C 720
B D 1000
2320
C A 3000
C B 720
C D 2200
5920
D A 1600
D B 600
D C 1320
3520
275
Unidade 8
Seção 3
CT = (Ca + i x P) x Q + (Cp) x D + C
2 Q
Substituindo as variáveis:
CT = (0,80 + 0,24 x 2) x 1.250/2 + 25 x 40.000/1.250 + 150
CT = (0,80 + 0,48) x 625 + 25 x 32 + 150
CT = 1,28 x 625 + 800 + 150
CT = 800 + 950 = 1.750
Comentário: este é custo de manter estoques repostos em lotes de
1.250 unidades, consideradas todos os dados do problema.
276
5. Técnicas (quantitativas) extrínsecas: são técnicas baseadas em
indicadores externos relacionados à demanda do produto em análise.
Por exemplo, o número de construções iniciadas x demanda do
cimento.
Técnicas (quantitativas) intrínsecas: são técnicas baseadas em dados
históricos dos registros da empresa. Através dos registros, a empresa
avalia e toma suas decisões.
Unidade 9
Seção 2
Empresa visitada: Loja de eletrodomésticos (varejista)
Cadeia de Suprimentos:
1. Minerador que extrai minério de ferro
Usina que transforma o minério de ferro em Chapas de Aço.
Fabricante de fogões que transforma chapas de aço em parte
metálicas dos fogões.
Transportador que entrega os fogões na loja.
277
4. Buscando a redução de custos, aumentar a eficiência e obter vantagem
competitiva, as empresas estão sendo levadas a se relacionar com
os outros integrantes de sua cadeia de suprimentos. Esta postura
permite uma maior visibilidade ao longo da cadeia de suprimentos,
possibilitando ainda, substanciais reduções de estoque e melhorias dos
níveis de serviço.
Unidade 10
Seção 2
Por exemplo, uma distribuidora de medicamentos:
As decisões em relação ao produto x fornecedor são limitadas, pois
determinada marca de medicamento somente é fornecida por uma
indústria. A exceção são os medicamentos genéricos. Os principais
critérios de decisão são:
preço;
prazo de pagamento;
prazo de fornecimento;
disponibilidade de estoque;
apoio nas promoções.
278
houver mais de uma) de fornecedor ou produto. As variáveis ajudam-no
a decidir pela melhor opção de compras.
Quatro variáveis importantes:
prazo de entrega: fornecedor tem o melhor ou mais adequado;
279
Aumento de controle: funcionários controlando funcionários, todos
de uma mesma empresa, podem criar elos de amizade e “afrouxar
controles”;
Redução de custos: todos os benefícios oferecidos pela empresa
contratante, não seriam estendidos para os funcionários da segurança.
6. Exigência de maior investimento em equipamento e instalações; menor
flexibilidade de alteração dos processos produtivos; dificuldade de
parar a produção quando a demanda é baixa; alguns processos não
têm volume suficiente para alcançar o ponto de equilíbrio (quantidade
produzida mínima, que cubra os custos fixos), tornando-se ociosos
e onerosos; empresas especialistas em determinado processo ou
produto, tendem a ser mais produtivas (e competitivas), reduzindo
o custo dos insumos; aumento da estrutura de pessoal em razão da
quantidade de processos.
7. Terceirizar atividades ou processos inteiros deve ser uma estratégia
cercada de vários cuidados, tais como: verificar se é legalmente possível
terceirizar esta atividade, em muitos casos, não será possível tal ação,
tendo em vista conflitos legais e criação de vínculo empregatício
com os funcionários de terceiros; vamos passar alguma tecnologia
exclusiva e estratégica; verificar se a empresa que será a fornecedora
dos serviços, tem capacidade técnica e financeira para tal; analisar
se a empresa que será a fornecedora (tanto de produtos, quanto de
serviços) depende exclusivamente deste contrato (ou seja: só tem um
cliente), em caso afirmativo, é necessário avaliar juridicamente os riscos;
identificar quais as vantagens competitivas que a empresa realmente
terá (flexibilidade, custos, velocidade, etc.).
8. Quando a compra ocorre para aproveitamento de condições comerciais
atraentes para o momento (descontos oferecidos, iminência de
aumentos de preços ou escassez do produto). Por exemplo, compras
de lotes de arroz importado, depois que a previsão da safra nacional
anunciou uma queda significativa.
9. Um negociador eficaz sabe onde quer chegar e como. Para estabelecer
metas identifique seus interesses e necessidades básicas (inclusive
valores); estabeleça metas otimistas e elevadas: isto melhora o
desempenho; seja específico: defina um número, um valor, algo
mensurável; comprometa-se com suas metas: escreva-as.
10. A ética representa a garantia que as condições de negociação estão
sendo cumpridas e que não haverão ganhos adicionais favorecendo
esta ou aquela parte, em detrimento da sociedade/empresa. No caso
da corrupção, existe uma perda geral, na qual os custos se elevam para
sociedade, mas os ganhos ficam de posse de poucos. As empresas
perdem competitividade e resultados.
280