Você está na página 1de 24

FACULDADES INTEGRADAS IESGO

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

CAROLINA FERNANDES ALVES

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO PATERNA NO


ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA

FORMOSA-GO
2021
CAROLINA FERNANDES ALVES

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO PATERNA NO


ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA

Artigo apresentado como requisito parcial


para obtenção do título de Graduado em
Enfermagem das Faculdades Integradas
IESGO.

Orientador: Prof. Esp. Renata Alves da


Mata
FORMOSA-GO
2021
RESUMO

Este artigo tem como objetivo analisar a participação masculina no


acompanhamento pré-natal e sua relação com a prática de exercícios físicos dos
pais. Trata-se de um estudo bibliográfico de abordagem qualitativa, observando-se
neste estudo que, independentemente da complexidade do cuidado. Na sociedade,
a gravidez sempre foi considerada uma experiência feminina única, no entanto,
pode-se observar que as concepções e funções pré-determinadas de homem e
mulher na família estão passando por uma ampla transformação. Descrever a
importância da participação dos pais no pré-natal na perspectiva dos pais e das
gestantes. É importante ressaltar que o pré-natal de qualidade se dá por meio de
condutas acolhidas e necessárias à gestante. Participa desse processo a imagem do
pai, que demonstrou interesse em participar, porém, esse trabalho os impediu de
fazer contribuições efetivas. Acredito ser necessário investir em ações de
conscientização para que a equipe de enfermagem, em conjunto com os demais
profissionais de saúde, possa orientar a sociedade, principalmente as gestantes, na
manutenção da importância do pré-natal.

Palavras-chave: Enfermagem; Gestante; Paternidade; Pré-Natal


ABSTRACT

This article aims to analyze male participation in prenatal care and its relationship
with parents' physical exercise. This is a bibliographic study with a qualitative
approach, observing in this study that, regardless of the complexity of care. In
society, pregnancy has always been considered a unique female experience,
however, it can be observed that the pre-determined conceptions and roles of men
and women in the family are undergoing a wide transformation. Describe the
importance of parental participation in prenatal care from the perspective of parents
and pregnant women. It is important to emphasize that quality prenatal care takes
place through accepted and necessary conducts for the pregnant woman. The
father's image participates in this process, who showed interest in participating,
however, this work prevented them from making effective contributions. I believe it is
necessary to invest in awareness actions so that the nursing team, together with
other health professionals, can guide society, especially pregnant women, in
maintaining the importance of prenatal care.

Keywords: Nursing; Pregnant; Paternity; Prenatal;


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................6
2 PRÉ-NATAL E FATORES EMOCIONAIS DA GESTAÇÃO......................................9
2.1 CONTRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO PARA PARTICIPAÇÃO PATERNA NA
ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL............................................................................11
3 INFLUÊNCIA DO PAI NO DESENVOLVIMENTO DO SENSO DE SEGURANÇA
DA MULHER DURANTE O PARTO..........................................................................12
3.1 FATORES QUE DIFICULTAM OU INFLUENCIAM A PARTICIPAÇÃO DO PAI
NAS CONSULTAS DE PRÉ-NATAL......................................................................15
3.2 BENEFÍCIOS EFETIVOS DA PARTICIPAÇÃO DO PAI NAS CONSULTAS DE
PRÉ-NATAL...........................................................................................................17
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................19
5 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 21
6

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO PATERNA NO


ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA

Carolina Fernandes Alves1


Renata Alves Da Mata2

1 INTRODUÇÃO

A gravidez é um período de muitas mudanças físicas e psicológicas na vida


da mulher, é a partir dessas mudanças que nos convencemos de que é árduo fazer
uma existência no próprio coração, sendo também o sentimento mais puro e única
mulher grávida possa ter. Pode ser uma experiência simples para muitas pessoas,
mas pode não ser tanto para outras. Nesta fase, muita insegurança e incerteza
começaram a surgir. Devido a esta nova fase de desenvolvimento, o apoio dos
parceiros durante este período é muito importante., que envolve a comunicação do
processo emocional entre mãe, pai e filho que está sendo produzido. (OLIVEIRA,
2009)
Diante dessa hipótese, desde a descoberta da gravidez até as dez etapas do
parto, é fundamental um conhecimento profundo da relação entre as emoções e a
imagem do pai com as atitudes e práticas da gestante. Vivemos em uma cultura em
que pais e mães tradicionalmente desempenham papéis diferentes. Os pais têm a
responsabilidade de ser o provedor da família e são responsáveis apenas pelas
necessidades financeiras e materiais da família, enquanto as mães têm o papel
exclusivo de cuidar de seus filhos em tempo integral, criando os filhos. E durante a
gravidez, sem a ajuda ou apoio do marido nos cuidados diários, a mãe é a única
referência emocional da criança. (RIBEIRO, 2015)
Ao longo dos anos, com as mudanças e avanços instaurados na sociedade
em que vivemos, surgiu uma nova visão dos papéis atribuídos pelos pais e mães,
em que os homens passaram a ter uma atitude mais igualitária com as suas
parceiras e passam a ficar onde ela é. E despertar novas emoções, querer estar
perto e poder vivenciar cada momento, principalmente o momento do parto. Por
essas mudanças, as pessoas perceberam que a participação do homem durante a
gravidez é um processo positivo, pois fortalece o vínculo familiar. Ela se tornará mais

1
Graduanda do Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas IESGO.
2
Professora Orientadora Especialista. Email: renata.mata@iesgo.edu.br
7

unida por si mesma, levando ao estabelecimento de um novo vínculo, para que o


companheiro possa até começar a desempenhar o papel de pai antes do
nascimento, mas durante o pré-natal, onde será o contato precoce com o filho
estabelecido antes do nascimento. (OLIVEIRA, 2009)
Como o parto é um momento intenso vivenciado pela mulher a importância
de ser compartilhado com alguém de sua confiança proporciona mais segurança,
conforto, e tranquilidade durante o processo de nascimento para com a parturiente,
e esse papel pode ser efetuado pelo parceiro, que interfere diretamente no desfecho
do nascimento da criança, com a presença de uma figura que a remete segurança,
consequentemente ela passa a ser estimulada do momento exato de parir que exige
muita força e determinação pois todos os sentidos naquele período de tempo ficam
fora de controle e a presença de uma pessoa á estimulando fazer esforço é de
grande valia e com isso pode diminuir as intercorrência causada pela tensão do
momento do parto e além disso faz com que as lembranças desse dia só lhe traga
emoções satisfatórias e inesquecíveis. (FERREIRA, 2014)
Reconhecendo a importância desse monitoramento, a Lei nº 11.108 foi
aprovada e aprovada em abril de 2005. Essa lei garante o acesso materno ao
Sistema Único de Saúde-SUS, aos serviços de saúde da rede própria ou parceira e
aos serviços de saúde que permitem o uso materno conjunto Coercivo direitos.
Tendo em vista que a tutela paterna durante o pré-natal, parto e puerpério afeta
diretamente a gestação e a construção do relacionamento, faz-se necessária a
realização de um estudo que abranja estritamente essa temática enfatizar e
determinar a importância da imagem do pai para a mãe, não só na hora do parto,
mas também na presença e participação de todo o processo pré-natal desde a
descoberta da gravidez até o parto. (RIBEIRO, 2015)
O papel do pai durante o pré-natal é um direito reprodutivo, e a participação
do pai torna-se cada vez mais frequente. A chegada do pai nas atividades de
consulta de pré-natal deve ser estimulada para preparar o casal durante a gravidez e
o parto. A implantação do pré-natal masculino faz parte de um movimento crescente
no Brasil e no mundo, que preconiza a plena participação do homem na gravidez,
parto, cuidado infantil e educação (BATISTA, 2010).
O objetivo do atendimento pré-natal masculino é promover o aumento da
adesão dos usuários do sexo masculino às unidades de saúde, por meio de
8

estratégias educativas que visem envolver os pais na gravidez, parto e parto,


promovendo maior aceitação e aceitação dessa população. (DIAS, 2014).
No pré-natal, as informações prestadas no processo de consulta
proporcionam aos parceiros conhecimento sobre a evolução das condições da
mulher no período e orienta sobre o direito de acompanhar a gestante durante a
consulta de pré-natal e parto, sendo esse direito garantido. Lei nº 11108/2005. Por
fornecer orientações, exames e exames, além de representar oportunidades para a
saúde, também pode ser utilizada como estratégia para aproximar o homem da
medicina preventiva (BENAZZI, 2011).
Segundo Ribeiro (2015), os pais estão consciente e ativamente envolvidos
no ciclo gravídico-puerperal com fatores como redução da jornada de trabalho, uso
de drogas e cesariana, aumento do Apgar do bebê e continuidade da amamentação,
entre outros benefícios. Ressalta-se também que essa participação não é positiva
apenas para crianças e mulheres, mas principalmente para os homens, pois, sem
dúvida, os aproxima do reino da emoção e do cuidado (BATISTA, 2010).
Assim o objetivo dessa pesquisa será descrever a importância da participação
paterna durante o pré-natal e pós-parto. Dando ênfase nas atitudes que o pai deve
ter frente a sua parceira no decorrer do acompanhamento durante o pré-natal, parto
e pós-parto. Para isso, serão realizadas: A análise da participação do homem no
acompanhamento do pós-parto e sua relação com o exercício da paternidade; A
análise da participação do homem no acompanhamento do puerpério e sua relação
para o exercício da paternidade; A Discussão da contribuição paterna no cuidado da
criança durante o puerpério.
Será utilizado uma abordagem quantitativa na medida em que não emprega
instrumentos estatísticos como base para a análise. O método utilizado será
descritivo e exploratório. O projeto tem como objetivo apresentar diversos tópicos do
ponto de vista teórico, ou seja, discutir várias ideias de importantes autores e obras,
geralmente expressas em livros, artigos em sites e materiais que possibilitem o
desenvolvimento do tema. Pesquisadores ilustres estudam esta questão de
diferentes ângulos
O método utilizado neste estudo é uma revisão da literatura, pois fornece um
meio para ajudar a explorar diferentes áreas do conhecimento. Os recursos mais
utilizados são os recursos bibliográficos, como cadernos, artigos científicos e
legislações em que o Ministério da Saúde se concentra basicamente. Por meio de
9

pesquisa, a proposta foi descrita e a forma de participação do pai na importância da


gravidez e do parto foi proposta, portanto, é necessário chamar a atenção das
pessoas e recomendar a realização de palestras sobre o tema.

2 PRÉ-NATAL E FATORES EMOCIONAIS DA GESTAÇÃO

O pré-natal inclui o acompanhamento da gestante, como um momento de


aprendizagem para a mulher e sua família, podendo também detectar
anormalidades nas mães e nos filhos. Nesse caso, os enfermeiros parecem ser
profissionais qualificados para monitorar gestações de baixo risco. (BATISTA, 2010)
Além de fornecer informações necessárias durante o parto, a frequência do
pré-natal para todas as gestantes é fator fundamental na prevenção e no tratamento
precoce de diversas doenças que podem afetar a integridade da nova vida que está
por nascer. Cuidado adequado. Em muitas regiões do Brasil, mais de 95% das
gestantes recebem assistência pré-natal, mas as taxas de morbimortalidade materna
e perinatal ainda são elevadas, refletindo uma grave carência de cuidados.
(BATISTA, 2010)
Ressalta-se que a gestante é o foco principal desse processo, mas se
possível, é necessário interagir com ela, inclusive com os familiares neste momento,
para trazer uma sensação de segurança à gestante. Pode-se dizer também que a
assistência pré-natal é composta por uma série de fatores e ações interativos,
principalmente humanizados, ou seja, respeitando a mulher.
Diversas questões foram consideradas e consideradas, como a qualidade do
relacionamento afetivo do casal, o reconhecimento do desejo de ambas as partes de
se unirem à família, a situação financeira, o tempo profissional dos pais e,
principalmente, a disponibilidade interna para enfrentar todas as mudanças
relacionadas ao processo. (BRITO, 2008)
Além das mudanças físicas, o corpo condenava especificamente as
mudanças que estavam ocorrendo, e a mãe começou a elaborar essas mudanças e
a atribuir a cada uma delas um significado emocional. Desde então, tem mobilizado
emoções fortes, por vezes caóticas e contraditórias, porque este é um período
marcado por perdas e ganhos, medo e paz, insegurança e satisfação, dúvida e
realização.
Nesta fase, mães, pais e familiares devem estar atentos às suas reações
emocionais e procurar ajuda profissional se necessário, pois o mais importante neste
10

momento é conseguir manter um estado emocional equilibrado durante e após o


parto.
Sempre houve uma cultura de diferenças de gênero e divisão de tarefas
entre os sexos na sociedade. Tradicionalmente, os papéis desempenhados por pais
e mães são completamente diferentes: a mãe é a principal cuidadora e o pai é o
provedor das necessidades materiais da família. Portanto, o pai tem uma autoridade
remota, e não há necessidade de se preocupar com fraldas, alimentos, cólicas, etc.,
para que a mãe possa ser a referência emocional para os filhos.
Surgiu uma nova perspectiva sobre as diferenças de gênero, na qual os
homens adotam uma atitude igualitária em relação às suas parceiras. Isso também
se reflete na gravidez, onde os homens estão cada vez mais conscientes da
importância de sua participação neste período.
Para os pais, a gravidez é um período de preparação para o novo papel que
devem assumir, diante do bebê e de tudo o que precisam. A participação desse pai
no cuidado pré-natal ajuda a formar um vínculo precoce entre o pai e a criança. Os
pais participam da gravidez de seu parceiro de inúmeras maneiras, incluindo
diretamente por meio do monitoramento de ultrassom e aconselhamento, e
indiretamente agindo como apoiadores da mulher grávida e expressando sua
participação emocional. (BENAZZI, 2011)
Os homens também desempenham um papel importante de parceiros,
transmitindo uma sensação de segurança às mulheres e ajudando-a a receber
calorosamente os filhos. Com essas pequenas atitudes, homens e mulheres
poderão construir laços fortes e garantir o equilíbrio emocional, a segurança e a
felicidade das gerações futuras.
Em relação às diferenças ao longo da gravidez, a participação emocional
dos pais tem um padrão de mudança contínua, incluindo três estágios. O primeiro
abrange o período desde a suspeita de gravidez (com enormes efeitos iniciais) até a
confirmação da gravidez, quando os pais podem sentir desconforto, estresse e
ambivalência. No segundo estágio, como os sinais físicos ainda não são evidentes,
os pais ainda não conseguem se sentir grávidos. Portanto, a distância emocional é a
característica mais significativa desse período. No estágio final, os homens veem a
gravidez como algo real e importante em suas vidas e tentam se definir como pais.
(BUENDGENS, 2008)
A assistência dos pais durante o parto é um excelente exemplo de troca de
11

experiências. Em grande medida, em famílias onde ambos os pais estão presentes,


a relação pai-filho é caracterizada por esforços semelhantes e laços entre os
cônjuges.

2.1 CONTRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO PARA PARTICIPAÇÃO PATERNA NA


ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL
Na área da saúde, cada vez mais os homens se interessam por locais como
acompanhantes para consulta de pré-natal, parto, sala de vacinas, creche e
consultório de pediatria. Com base na experiência, pode-se observar que o
aparecimento de homens em espaços frequentados por mulheres tem se tornado
uma constante.
As mudanças na sociedade de hoje tornam necessário que os homens
entendam melhor seu envolvimento, participação e papel como pais nas primeiras
semanas de vida de seu recém-nascido devido às suas expectativas crescentes
para este importante papel na vida familiar. No entanto, entende-se que a
participação do pai é importante na gravidez, parto e pós-parto. As mudanças físicas
e emocionais vivenciadas pelas mulheres nesse período são muito grandes e
requerem acompanhamento ativo por parte de seus parceiros. Portanto, é
necessário envolver os parceiros com sensibilidade para compartilhar o apoio e a
paz, pois, como as mulheres, passarão por períodos de incerteza e preocupação.
(DIAS, 2014)
Os profissionais de saúde devem estar atentos à participação do homem no
pré-natal e incentivá-lo a participar do processo de parto e gestação pós-parto. Deve
haver profissionais de saúde para identificar as dificuldades que homens e mulheres
encontram durante a gravidez, parto e puerpério, como comportamento sexual,
direitos trabalhistas, saúde da mulher e do recém-nascido e amamentação;
esclarecendo dúvidas, entendendo as mudanças e incentivando a participação ativa
do pai, visualize estratégias para minimizá-los. (OLIVEIRA, 2009)
A atuação do enfermeiro como integrante da equipe de saúde e responsável
pela participação nas consultas de pré-natal da atenção básica é benéfica para o
acolhimento dos pais no setor saúde, proporcionando condições de interação com a
gestante durante a gestação, seja na consulta individual ou na participação em
reuniões grupais. Portanto, a participação do pai durante a gravidez representa a
12

proteção e o cuidado da gestante. Ambas as partes se sentirão fortes ao estabelecer


o vínculo de apoio e solidariedade, pois a relação será melhor quando homem e
mulher compartilharem os momentos da gravidez e do parto. (BARBOSA, 2011)

3 INFLUÊNCIA DO PAI NO DESENVOLVIMENTO DO SENSO DE SEGURANÇA


DA MULHER DURANTE O PARTO

A participação dos homens na saúde da mulher teve início na Conferência


Internacional do Cairo sobre População e Desenvolvimento, em 1994, que promoveu
a formulação de políticas públicas com o objetivo de promover a participação dos
homens em todas as áreas da saúde da mulher. Portanto, o interesse dos homens
pela saúde da mulher aumentou. Nesse caso, os homens são mais ativos quando as
mulheres estão grávidas e geralmente participam ativamente do pré-natal. Com o
devido amparo da Lei 11.108, o número de homens envolvidos no parto, parto e
puerpério também aumentou, 7 de abril de 2005. Isso garante que as mulheres têm
o direito de escolher um parceiro, de preferência um parceiro infantil (REBERTE;
HOGA, 2010; PERDOMINI, 2010).
A participação do pai na consulta de pré-natal determina sua participação
em todo o processo. Esta participação é um pertencimento importante para os
futuros pais, que ajuda a melhorar a vida e o relacionamento do casal e a tornar um
ao outro mais íntimo, promovendo assim o cuidado pré-natal do pai e o período de
parto. Apoio fornecido (OLIVA; NASCIMENTO; SANTO, 2010)
A participação do pai no processo de parto é o momento do primeiro contato
direto com a criança sem a ajuda da mulher. A presença do pai no nascimento do
bebê contribui para o desenvolvimento do exercício dos direitos reprodutivos
masculinos e femininos em nosso país. Esse método favorece a participação do pai
e do filho, para que a relação ocorra o mais breve possível. Além de aumentar a
participação do pai como cuidador, é também uma forma de prevenir a violência
infantil e o abandono familiar (TOMELERI et al., 2007)
O pai de uma criança tem muitos benefícios para apoiar a mulher durante o
parto. Os principais são: aumento do parto normal/vaginal, redução da percepção
negativa do parto, tempo de entrega, número de cesáreas, uso de dispositivos de
parto vaginal e 5º minuto pós-parto Número de recém-nascidos com menor índice de
Apgar na população, contribuindo para o cuidado à mulher e ao recém-nascido pós-
13

parto (BRUGGEMANN et al., 2013).


O puerpério é um período muito importante no puerpério, pois neste período
são executados todos os planos relacionados ao cuidado do recém-nascido, sendo o
pai, neste momento, o intermediário da relação entre a mãe eo filho. O companheiro
deve ser capaz de cuidar dos filhos e dos afazeres domésticos de forma a evitar o
esgotamento emocional da mulher e desenvolver vínculos e hábitos de paternidade.
Estudos mostram que quando um homem pode ajudar sua esposa a cuidar de um
recém-nascido, ele mostra que sabe o quanto as mulheres e crianças precisam que
ele dedique algum tempo a elas, reduzindo assim as emoções negativas das
mulheres e promovendo a vida familiar (OLIVEIRA; BRITO, 2009; VIEIRA et al.,
2014).
As alterações anatômicas e fisiológicas do corpo feminino, como as
alterações psicológicas, dificultam muito o puerpério e as mulheres ficam mais
vulneráveis e inseguras, e esses sentimentos podem ser reduzidos com a
participação e ajuda dos homens. Sua ajuda é relevante, benéfica não só para o
desenvolvimento das atividades cotidianas, vínculos com as mulheres e famílias,
mas também para o desenvolvimento psicológico das crianças (BRITO; OLIVEIRA;
CARVALHO, 2008).
A importância do pai no processo de parto ajuda a mulher a se sentir mais
segura, pois o nascimento de um filho é um episódio que marca a vida da mulher e
de todos ao seu redor (filho, pai e família), que será lembrado por toda a vida, formar
um vínculo e realizar a transformação pessoal. A companhia do pai durante o parto
faz com que as mulheres se sintam mais realizadas, suporte emocional, melhora a
saúde física e mental das mulheres (DODOU et al., 2014)
A presença do pai/homem durante o parto é, sem dúvida, muito importante,
pois hoje os homens só estão proibidos de engravidar e amamentar. Na maioria das
vezes, o homem/pai é um participante efetivo em todos os momentos,
principalmente durante o parto, para que o a mulher se sente mais segura e pode
massagear nesse momento, ajudá-la a andar, mostrar-lhe calma, força e coragem,
diminuindo assim o número de cesáreas, usando ocitocina e analgésicos, para que a
mulher possa ser usada em todo o processo de parto aumente a satisfação
(BRUGGEMANN et al., 2013; TOMELERI et al., 2007; PERDOMINI, 2010).
Esse episódio é de grande importância para as mulheres pelas mudanças
físicas que estão associadas a sentimentos como dor, satisfação, tristeza e medo. É
14

um momento em que as mulheres estão muito fragilizadas e fragilizadas, tornando


imprescindível a participação do homem/pai como parceiro. O homem/pai incentiva a
mulher a fazer com que a mulher se sinta mais segura, reduzindo assim o tempo de
parto. Devido à produção suficiente de hormônios fisiológicos durante o parto,
produz uma sensação de satisfação, confiança e felicidade, o que favorece o seu
positivo memória do parto e ajuda a melhorar os laços familiares e os cuidados
prestados pela equipe assistencial (GONZALEZ et al .; 2012).
Enfatizam a humanização da gestação e do parto, que é realizada pela
equipe de enfermagem. A partir do pré-natal, durante o qual a gestante recebe
educação em saúde, está totalmente relacionado à forma como ela, o feto e o pai
serão inseridos na participação do pai em cada ciclo. Os profissionais de
enfermagem devem contribuir de formas que favoreçam a convivência com seus
companheiros, para que possam participar e compartilhar sua experiência como
pais, formando assim uma relação pai-mãe-filho (FRIGO et al., 2013)
O cuidado prestado pela equipe de enfermagem, incluindo o cuidado do pai
durante o parto, é um dos princípios básicos da humanização. O pai deve estar
preparado para dar o suporte necessário durante o parto. De acordo com o ensino
de enfermagem durante toda a gestação, compartilhar com as mulheres para
superar isso A dor e o medo comuns do período trazem segurança e felicidade
positiva para as mulheres e compartilham esse momento com os homens (SANTOS
et al., 2012).
Porém, alguns profissionais não estavam preparados para lidar com o pai
durante o parto, não o orientaram para receber a atenção que ele também precisava
no momento, apoiá-lo e incentivá-lo a cuidar da mulher, portanto, é necessário que
os profissionais de enfermagem o façam perceber que a participação do pai traz A
participação deles também é muito importante para apoiar o casal, para que ambas
as partes tenham memórias positivas do processo de parto (SANTOS et al., 2012;
FRIGO et al., 2013). Considerando a realidade atual da equipe de enfermagem, é
inevitável não só ajudar e apoiar a mulher (gestante, parturiente ou puérpera), mas
também ajudar e apoiar seu marido/companheiro, garantindo que ambas as partes
compartilhem seus sentimentos e vivências para que assim seja que possam
construir sua própria identidade materna e paternidade (Oliveira; Brito, 2009).
Reconhecendo que o puerpério é um episódio que mais ocorre no âmbito
familiar, ou seja, mãe/pai/filho, a equipe de enfermagem atende a família em todos
15

os ciclos de vida, neste caso é necessário compreender os aspectos envolvidos por


um momento para que possam. É seguro inserir o pai cada vez mais no puerpério
para que ele possa desempenhar com sucesso seu papel e fazer com que as
mulheres se sintam amparadas no cuidado de seus filhos (OLIVEIRA; BRITO, 2009).
Em seguida, apontou que a equipe de enfermagem é fundamental para
incluir o pai no ciclo gravídico-puerperal, e passou a incorporar isso ao pré-natal,
período de participação entre a equipe, a gestante e qualquer pessoa do seu
contexto familiar para o pai, o pré-natal é o momento mais indicado para esclarecer
dúvidas e trocar experiências, para entender mais facilmente o processo da
gravidez, para melhorar o cuidado à gestante por meio de ações educativas
realizadas neste período e para prepará-la. . Parto e puerpério adequados e seguro
(SPINDOLA; PROGIANTI; PENNA, 2012)

3.1 FATORES QUE DIFICULTAM OU INFLUENCIAM A PARTICIPAÇÃO DO PAI


NAS CONSULTAS DE PRÉ-NATAL
Os fatores mencionados que dificultam ou afetam os pais que não participam
da consulta de pré-natal incluem: falta de tempo, sobreposição de jornada de
trabalho, desinteresse, relações de gênero, falta de compreensão de sua
participação como direitos reprodutivos, falta de informação e algumas mulheres
negam inconscientemente A atitude do seu parceiro em relação ao trabalho,
serviços insuficientes para os homens, restrições pessoais e institucionais
(PESAMOSCA et al., 2008; OLIVEIRA et al., 2009; OLIVA et al., 2010; CABRITA et
al., 2012; FERREIRA et al., 2014; CARDOSO et al., 2018)
A situação familiar na sociedade contemporânea tem sofrido profundas
modificações ao longo do tempo, alterando a estrutura e os papéis na dinâmica
familiar, o homem deixa de ser o único provedor e, em alguns casos, não é o
principal provedor (BENITÉZ; CÁRDENAS, 2010). Algumas mudanças culturais,
sociais, religiosas, políticas e econômicas contribuíram para mudanças nos papéis
dos pais e mães na família. No entanto, deve-se destacar que embora essas
mudanças proporcionem aos homens a possibilidade de vivenciar a paternidade de
forma mais efetiva, ainda existem barreiras e barreiras que os impedem de participar
da temática (BENITÉZ; CÁRDENAS, 2010; ARPINI et al., 2016) Ano; Brasil, 2016).
Este fato decorre dos valores herdados da cultura e da sociedade patriarcal,
ainda predominantemente a discriminação de gênero, defendendo os rígidos papéis
16

de gênero de mulheres e homens. Normalmente, isso inclui a percepção de que a


gravidez e a parentalidade envolvem apenas mulheres (Brasil, 2016). Esta afirmação
reflete os resultados desta pesquisa.
Diversos estudos têm demonstrado que a maioria das gestantes participa
das consultas de pré-natal sozinhas ou por outros membros da família (incluindo
mães, avós e amigos) que não seus parceiros (PESAMOSCA et al., 2008;
OLIVEIRA et al., 2009; OLIVA et al., 2010; CABRITA et al., 2012; FERREIRA et al.,
2014; CARDOSO et al., 2018)
De acordo com um estudo realizado em Cáceres, Mato Grosso, mostrou que
dos 30 homens/pais entrevistados, 76% não acompanhavam a gestante durante a
consulta, às vezes 14% e apenas 10% acompanhavam. Quanto aos pais que não
participam da consulta de pré-natal ou às vezes participam, 78% dos pais não os
acompanham por motivos de trabalho/serviço (FERREIRA et al., 2014).
As condições de trabalho são um dos obstáculos mais importantes para que
os pais participem das consultas de pré-natal. Atualmente, embora as mulheres
entrem no mercado de trabalho, os homens ainda são vistos como provedores da
família, o que mostra uma clara diferenciação dos papéis de gênero. Por exemplo,
ao comparar a diferença horária entre licença-maternidade e licença-paternidade, a
própria legislação faz referência a esse entendimento (COSTA et al., 2017). A
maioria dos pais não pode acompanhar seus parceiros às instituições médicas
porque não podem faltar ao trabalho (MARQUES, 2015). Outro estudo comprovou
que o horário de funcionamento das unidades de saúde que realizam o pré-natal
também é considerado um obstáculo para os parceiros acompanharem as gestantes
(HENZ et al., 2017; CARDOSO et al., 2018).
Outra pesquisa com 70 gestantes na capital carioca revelou a falta de
conhecimento sobre a possibilidade e os direitos dos parceiros de participarem do
pré-natal, bem como restrições institucionais à participação dos parceiros nos
serviços de saúde (COSTA et al., 2017)
No Brasil, a maioria dos serviços do SUS não reconhece a participação
masculina no pré-natal e não permite a presença de acompanhantes durante o parto
e a hospitalização, embora isso constitua direito da mulher garantido pela Lei 11.108
de 7 de abril de 2005 (Brasil, 2005). Outro fator agravante são os ambientes
sanitários, especialmente os ambientes de atenção primária, que são principalmente
mulheres. A falta de materiais explicativos e educativos, como fotos de homens com
17

bebês, pastas de pais envolvidos no processo de gravidez, etc., pode levar as


pessoas a pensar que este é um ambiente totalmente feminino, o que ajuda os
humanos a ficarem longe desse espaço. (CABRITA et al., 2012; COSTA et al., 2017)
Diante disso, o Ministério da Saúde visa envolver os homens nos debates e
ações que visem tornar o planejamento do parto uma estratégia básica para garantir
a atenção à gravidez, ao parto e ao parto, bem como a incorporação dos temas pai e
enfermagem nos serviços de saúde, por meio de a Política Nacional de Integração à
Saúde do Homem (PNAISH) desenvolveu parceiros no pré-natal. (Brasil, 2016)
O pré-natal masculino visa preparar os homens e prepará-los para serem
pais ativos, inclusive envolvendo-os nas atividades de educação pré-natal. O plano
também é uma estratégia para aproximar os homens da medicina preventiva, já que
a população masculina sofre mais com o agravamento da doença e busca
atendimento médico em fase final. Sua recomendação é incluir os pais na segunda
consulta de pré-natal em grupos temáticos sobre masculinidade, gênero, saúde
sexual e reprodutiva, paternidade e cuidados, hábitos saudáveis, prevenção de
violências e acidentes e direitos legais dos pais (Brasil, ano 2016)
Portanto, ressalta-se que é necessário estimular os pais/companheiros a
participarem mais de todas as etapas da gestação e do pré-natal, levando em
consideração a importância dessa participação para o bem-estar da mãe, do bebê e
de si mesmo, para que os homens possam sentir-se parte do processo de gravidez,
E ajudar a construir e/ou fortalecer vínculos afetivos saudáveis entre ele, sua
companheira e os filhos (Brasil, 2016; HENZ et al., 2017).

3.2 BENEFÍCIOS EFETIVOS DA PARTICIPAÇÃO DO PAI NAS CONSULTAS DE


PRÉ-NATAL

Quatro artigos foram identificados, demonstrando os benefícios efetivos da


participação do pai no pré-natal da gestante. Há muitos benefícios, incluindo: melhor
compreensão do pai sobre o processo de parto, suporte social e emocional do
parceiro para mulheres grávidas, compreensão dos cuidados com a mãe e o bebê,
preparação para o parto, aumento do potencial e habilidades do casal, das ações do
pai durante a gravidez, parto e pós-parto Escolher e ajudar os parceiros, fortalecer a
relação entre marido e mulher, e ter um grande impacto na satisfação da mãe com o
apoio e a utilidade do parceiro Apoio no parto (KROB et al., 2009; ZAMPIERI, 2012;
18

CALDEIRA, et al., 2017; HOLANDA et al., 2018).


Conforme observado nos estudos de Caldeira et al. (2017) e Holanda et al.,
esse benefício obtido durante a gravidez se reflete positivamente no parto e no
puerpério, proporcionando aos casais uma maior sensação de segurança, paz e
autonomia. (2018). Estudo realizado no Brasil constatou que a realização de seis ou
mais consultas de pré-natal e a participação do companheiro nessas consultas estão
diretamente relacionadas ao seu acompanhamento como mãe durante o trabalho de
parto e parto (DINIZ et al., 2014; SOUZA; Guarda, 2016). Isso reforça a importância
do cuidado pré-natal para o parceiro executivo e, portanto, também enfatiza a
importância do envolvimento do pai na gravidez.
Uma recente revisão sistemática do acompanhamento pré-natal para a
saúde perinatal dos homens e a participação dos homens na saúde materna
concluiu que a participação dos pais/parceiros é uma intervenção promissora
(YARGAWA; LEONARDI-BEE, 2015; AGUIAR; JENNINGS, 2015). Esses estudos
apoiam que a participação dos homens nas intervenções pode ter um impacto
positivo na saúde materna e neonatal, no uso de serviços de saúde e na
amamentação e outras práticas de cuidado domiciliar. Uma revisão que enfocou a
saúde mental materna como o principal resultado concluiu que a participação dos
homens na intervenção foi associada a uma redução na depressão pós-parto
(YARGAWA; LEONARDI-BEE, 2015).
Sob o estímulo efetivo dos profissionais de saúde, o parceiro participa
ativamente da gravidez de sua esposa/companheira, fornece suporte emocional e
promove importantes decisões conjuntas sobre o tipo de parto, escolha e realização
da mãe. Saiba mais sobre risco de gravidez, parto e puerpério Significa
Conhecimento (KROB et al., 2009; HODNETT et al., 2013).
Cabe aos profissionais de saúde mostrar ao casal seus direitos como pais,
mães, gestantes, parturientes e puérperas para que possam fazer cumprir a lei e
exercer seus direitos de cidadania (CALDEIRA et al., 2017). Nesse sentido, o
enfermeiro é um dos fatores fundamentais para acolher o homem/pai no setor saúde
e incentivá-lo a participar ativamente do processo de parturição. Mais uma vez, o
acompanhante que participou da consulta de pré-natal, diante do nascimento do
filho, é mais solidário com a mulher, o que a deixa mais satisfeita com essa
atividade. (GONZALEZ et al., 2012).
Um estudo abrangente de enfermagem com cinco casais em Santa Catarina
19

mostrou que em termos de aconselhamento pré-natal, visitas domiciliares e


participação em grupos de casais grávidos, o processo educacional desenvolvido
com casais envolve a inserção dos pais desde o pré-natal para exercer efetivamente
a paternidade, proporcionar abertura e atenção à imagem dos pais, compreender os
novos papéis sociais de homens e mulheres, o desenvolvimento do processo de
educação na atenção básica, e estimular os profissionais, em especial os
enfermeiros, a integrarem os pais e participarem da pré-natal (ZAMPIERI, 2012).
20

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta revisão atualiza o conhecimento sobre o cuidado pré-natal masculino e


a importância da participação do pai na consulta pré-natal. Os resultados deste
estudo enfocaram artigos que enfocaram as dificuldades ou limitações e benefícios
da participação do pai na gravidez, entretanto, poucos avanços foram observados no
tratamento dessas questões.
No contexto atual, a compreensão do pai sobre o período da gravidez é
gradativamente reconhecida, o que se reflete na disposição do homem em participar
desse processo e se preparar para o nascimento do filho, mas ainda enfrenta
barreiras culturais e institucionais que o impedem de fazendo valer seus direitos.
O Brasil tem investido em uma política de atendimento qualificado e
humanizado. A implantação do pré-natal masculino estimula o homem a ter
consciência do cumprimento das novas ações propostas pelo sistema de saúde,
mas para que essas medidas tenham efeito em larga escala, é necessário
reconhecer a importância do pai nas seguintes áreas. o aumento do
aconselhamento deve ser amplamente divulgado e incentivado, principalmente os
profissionais de saúde que estão diretamente envolvidos na assistência à saúde,
que promovem e capacitam os pais a participarem desse processo.
Ao longo do estudo, deve-se destacar que, quando novas áreas de formação
são inseridas na enfermagem, a relação entre os profissionais e as gestantes se
amplia, pois, ela está confiante em manter um diálogo efetivo com os profissionais
enfermeiros. Obviamente, o efeito positivo da ajuda para aumentar a base
educacional é óbvio, portanto, o principal que se pode determinar é que o estado
emocional da gestante melhorou, ela tem uma valorização maior pelo período vivido
e tem adquirida ao longo da gravidez saudável.
Acredita-se que seja necessário criar espaço para a discussão das práticas
educativas em saúde, para que os profissionais de enfermagem possam atuar com
habilidade como agentes de mudança por meio da educação, não só na prestação
de melhorias na assistência durante o pré-natal, mas também em todos os aspectos
que possam ser aprendido com esta prática, evidenciando também como as atitudes
do pai durante todo o processo de gravidez e nascimento favorece não só a vida de
casal mas também a boa relação entre filho(a) e pai. (BARBOSA, 2011)
A guarda do pai durante o exame pré-natal é muito importante, pois além de
21

trazer segurança e confiança para a mulher, também ajuda a fortalecer o vínculo


entre os pais e melhorar as relações familiares. Pois durante a gravidez a mulher se
sente insegura, assustada, vulnerável e incapaz de enfrentar as mais diversas
situações do cotidiano, portanto, neste momento, o cuidado da família e dos
profissionais de saúde é fundamental para uma gravidez tranquila e saudável.
Porém, para que essa inserção patrilinear ocorra de forma efetiva, a equipe
médica deve começar a conscientizar a sociedade sobre a importância desse
acompanhamento e desenvolver estratégias para o homem como método preventivo
de sua saúde. Envolva os homens no cuidado pré-natal e, ao mesmo tempo,
promova os cuidados de saúde.
Nessa ação de acompanhamento, também devemos aproveitar a
oportunidade para incentivar os homens a cuidar de seus bebês durante a gravidez
e o pós-parto, engajá-los o tempo todo e ajudar as mulheres a cuidar e tomar
decisões.
A vigilância do homem durante a gravidez da mulher traz benefícios não só
para ela e para o filho, mas também para ele, pois, por meio da campanha do
Ministério da Saúde, tem sido feito um esforço para incentivar os acompanhantes
das gestantes a realizarem as inspeções preventivas.
Constata-se pela literatura que ainda se discute muito pouco sobre a
presença dos pais, portanto, é necessário estimular na ótica dos profissionais de
saúde, principalmente por meio da enfermagem, a inspirar o homem como pai, isso
porque, além de ser importante para as mulheres, que também é um direito
legalmente reconhecido.
22

5 REFERÊNCIAS

BARBOSA, T. L. A. et al. O pré-natal realizado pelo enfermeiro: a satisfação das


gestantes. Cogitare Enferm., v.16, n.1, p. 29-35, 2011.

BATISTA, K. B. F. Atenção à gestante e à puérpera no SUS – SP. Manual técnico do


pré- natal e puerpério. Biblioteca Virtual de Saúde: LILACS. São Paulo: SES – São
Paulo, 2010.

BRASIL. Lei 11.108/2005: Altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para


garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de
parto, parto e pós- parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11108.htm>. Acesso
em: 17 maio 2021

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de


Ações Programáticas Estratégicas. Pre-natal e puerpério: atenção qualificada e
humanizada: manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2006

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da
Mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. Disponivel em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_mulher_principios_diretr
izes.pdf Acesso em: 17 maio 2021

BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de


Ações Programáticas e Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde
do Homem: Princípios e Diretrizes. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2008

BRITO R.S; OLIVEIRA, E.M. F; CARVALHO, F.L.A. Percepção do homem sobre o


pós-parto da mulher/companheira. Rev. Eletr. Enferm., Rio Grande do
Norte-Natal/RN, v.10, n. 4. p.1072-9, jul-set. 2008

BENAZZI, A. S. T; LIMA, A. B. S; SOUSA, A. P. Pré-natal masculino: um novo olhar


sobre a presença do homem. Revista de Políticas Públicas, São Luís, v. 15, n. 2, p.
327-333, jul./dez. 2011. Disponível em: <http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/
index.php/rppublica/article/view/849/871>. Acesso em: 17 maio 2021
23

BUENDGENS, B. B.; et al. Participação do pai no processo de nascimento em uma


unidade de atenção básica. Trabalho de Conclusão de Curso. Graduação em
Enfermagem. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2008.

BRUGGEMANN, O.M,OLIVEIRA, M.E.; MARTINS, H.E.L.; GAYESKI, M.E.; ALVES,


M.C. A inserção do acompanhante de parto nos serviços públicos de saúde de
Santa Catarina, BRASIL. Rev. Esc. Anna Nery ., Santa Catarina, v. 17, n. 3 p. 432-
438, jul-set. 2013.

CAMPOS, C. P. S. A importância do pai nas consultas de pré- natal. Núcleo


Interdisciplinar de Pesquisa – NIP. Faculdades Promove. Artigo de Revisão. Curso
de Enfermagem, 2014.

DIAS, R. A. A importância do pré-natal na atenção básica. Trabalho de Conclusão


de Curso. Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Universidade
Federal de Monas Gerais. Teófilo Otoni – MG, 2014.

FERREIRA, T. N.; ALMEIDA, D. R.; BRITO, H. M.; CABRAL, J. F.; MARIN, H. A. et


al. A importância da participação paterna durante o pré-natal: percepção da gestante
e do pai no município de Cáceres – MT. Revista Eletrônica Gestão & Saúde. v. 05,
n. 02. p. 337-45. 2014. Disponível em: <http://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/
view/22769>. Acesso em: 17 maio 2021

KROB, A. D.; PICCININI, C. A.; SILVA, M. R. A transição para a paternidade: da


gestação ao segundo mês de vida do bebê. Psicologia USP. v. 20, n. 2, p. 269-291,
2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
65642009000200008>.

GARCIA, H. P. A importância da participação do pai nas consultas de pré-natal.


Artigo. Curso de Bacharelado em Enfermagem. Faculdade Presidente Antônio
Carlos de Teófilo Otoni. Teófilo Otoni, 2018.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho


científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,
publicações e trabalhos científicos. 7. ed. – 6. reimpr. São Paulo: Atlas: 2011.

RIBEIRO, J. P.; FERREIRA, J. G.; SILVA, P. M. P.; FERREIRA, J. M.; SEABRA, R.


A. et al. Participação do pai na gestação, parto e puerpério: refletindo as interfaces
da assistência de enfermagem. Revista Espaço para a Saúde. v. 16, n. 3, p. 73-82,
jul/set. 2015. Disponível em:
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/espacoparasaude/article/view/20272/0>.
Acesso em: 08 setembro 2021
24

SANTOS, L.M.; CARNEIRO, C.S.; CARVALHO, E.S.S.; PAIVA, M.S. Percepção da


equipe de saúde sobre a presença do acompanhamento no processo parturitivo.
Rev Rene., Feira de Santana-BA, v. 13, n.5 p.994-1003, 2012

OLIVEIRA, Sheyla Costa de; FERREIRA, Juliana Gomes; SILVA, Pollyanne Moura
pereira da; FERREIRA, Juliana Maria; SEABRA, Renny de Almeida; FERNANDO,
Virginia Nascimento. A participação do Homem/Pai no acompanhamento da
Assistência pré-natal. Congitare Enfermagem, v. 14, n. 1, p. 73-78, jan, mar. 2009.

SOUZA, S. R. R. K; GUALDA, D. M. R. The experience of women and their coaches


with childbirth in a public maternity hospital. Texto & Contexto Enfermagem. v. 25, n.
1:e4080014, p. 1-10, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S010407072016000100309&script=sci_arttext& tlng=en>. Acesso em: 08
setembro 2021

TAKAHASHI, J.; SAHEKI, Y.; GARDIM, S. O que é PICO e PICo?. Universidade de


São Paulo. 2014. Disponível em: <https://www.slideshare.net/bibliotecaee/o-que-
pico-e-pico>. Acesso em: 08 setembro 2021

YARGAWA, J.; LEONARDI-BEE, J. Male involvement and maternal health


outcomes: systematic review and meta-analysis. Journal of Epidemiology and
Community Health. v. 69, n. 6, p. 604-612, 2015. Disponível em:
<https://jech.bmj.com/content/69/6/604>. Acesso em: 08 setembro 2021

ZAMPIERI, M. F. M. O significado de ser pai na ótica de casais grávidos: limitações


e facilidades. Revista Eletrônica de Enfermagem. v. 14, n.3, p. 483-93, 2012.
Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/v14/n3/v14n3a04.htm>. Acesso em: 08
setembro 2021

Você também pode gostar