Você está na página 1de 9

TCC E HIPNOSE

Professor Me. Eleonardo Rodrigues

Prezado(a) estudante, neste roteiro de estudos, você encontrará algumas referências


bibliográficas para o aprofundamento nos principais temas que permeiam a disciplina de
TCC e hipnose. Todas as bibliografias aqui presentes foram especialmente selecionadas a
fim de proporcionar maior embasamento no que tange à rotina do profissional, seja em
níveis científicos, acadêmicos ou técnicos.

HISTÓRIA DA HIPNOSE
A história da hipnose nos remete a tempos primórdios que vão desde o Antigo Egito a
práticas xamãs. Convido você a aprofundar a vasta história da hipnose e descobrir suas
teorias implícitas.

LEMBRAR
A hipnose é considerada a primeira forma de psicoterapia ocidental.

Segue a indicação de uma leitura e um filme para ampliar seu entendimento sobre o que
estudamos até aqui.

INDICAÇÃO DE LEITURA
Convido você para a leitura do artigo de Eleonardo Rodrigues, intitulado “Hipnose
terapêutica: do misticismo à neurociência”.

RODRIGUES, E. Hipnose terapêutica: do misticismo à neurociência. Revista


UNIFSA. Teresina, v. 1, n. 2, p. 13-27, 2005. Disponível em:
https://bit.ly/3fjYq9p. Acesso em: 06 jan. 2021.
Indico também a assistir ao filme:

‣ FILME
DR. MESMER - o feiticeiro. Direção de Roger Spottiswoode. Áustria; Canadá;
Reino Unido; Alemanha: Deutsche Film-Aktiengesellschaft, 1994. 1 DVD (107
min.), son., color.

Após realizar as leituras e assistir ao filme, faça um exercício de reflexão e questione a


importância da prática de hipnose ao longo do desenvolvimento humano.

FORMAÇÃO E ÉTICA EM HIPNOSE


Testemunhamos, no início deste século, a consolidação da hipnose como uma prática
mais sólida na área de saúde em comparação ao século passado. Parte dessa conquista
deve-se às incansáveis investidas de profissionais nas áreas da psicologia, medicina,
odontologia e, recentemente, fisioterapia, que favoreceram o lugar da hipnose como uma
ferramenta terapêutica complementar a essas profissões.

LEMBRAR
O uso da hipnose é regulado no Brasil pelos Conselhos de Classes de
Medicina, Odontologia, Psicologia e Fisioterapia.
Seguem indicações de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos até
aqui.

INDICAÇÃO DE LEITURA
Convido você para a leitura do artigo de Eleonardo Rodrigues:

RODRIGUES, E. Formação em hipnose no Brasil: uma breve reflexão. Revista


brasileira de hipnose, n. 27, v. 1, p. 55-58, 2016. Disponível em:
https://bit.ly/3nj9o3l. Acesso em: 05 jan. 2022.

BURD, A. C. S. J. A Ética e a hipnose – reflexão sobre a prática. Revista


brasileira de hipnose, n. 25, v. 2, p. 89-83, 2014. Disponível em: In:
https://bit.ly/33bqysW. Acesso em: 05 jan. 2022.

Após a leitura, faça um exercício de reflexão e indague a importância de uma formação e


ética adequadas em hipnose.

PRÁTICAS EM HIPNOSE
Há uma variedade de técnicas de indução hipnótica para acessarmos a nossa vida mental.
Em todas elas, é fundamental que a pessoa esteja disposta a relaxar física e
psicologicamente. Assim, existem várias maneiras para induzir o indivíduo ao relaxamento
e aos chamados estados ampliados de consciência.

LEMBRAR
O uso da técnica de indução hipnótica deve estar subordinado a uma teoria
psicológica cientificamente sustentada.
Seguem indicações de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos até
aqui.

INDICAÇÃO DE LEITURA
Para uma fundamentação teórica da aplicação técnica da hipnose, convido você para a
leitura do livro de:

WENZEL, A. Inovações em terapia cognitivo-comportamental: intervenções


estratégicas para uma prática criativa. Porto Alegre: Artmed, 2018. Disponível
em: https://bit.ly/3K6YDLh. Acesso em: 05 jan. 2022.

Após a leitura, faça um exercício de reflexão sobre a limitação da aplicação da técnica e


indague sobre a importância da ética e de uma formação adequada em hipnoterapia
clínica.

TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
A terapia cognitiva constitui uma ciência de interface para explicar a mente humana. A
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é um modelo de psicoterapia consolidado
cientificamente. Ela articula a maneira pela qual os processos cognitivos estão envolvidos
na psicopatologia e na psicoterapia efetiva. Ainda, reconhece a importância dos eventos
biopsicossociais, apesar de o foco da teoria incidir nos fatores cognitivos da
psicopatologia e da psicoterapia. Uma de suas máximas é: a forma como pensamos
influencia nossos sentimentos, comportamentos e seus correlatos fisiológicos. Na teoria
da terapia cognitiva, a natureza e a função do processamento de informação (atribuição
de significado) constituem a chave para entender o comportamento mal-adaptativo dos
processos terapêuticos positivos.

LEMBRAR
Todas as terapias cognitivo-comportamentais compartilham três premissas
fundamentais: 1) a cognição afeta o comportamento; 2) a cognição pode ser
monitorada e alterada; 3) a mudança comportamental desejada pode ser
efetuada por meio da mudança cognitiva.

Seguem indicações de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos até
aqui.
INDICAÇÃO DE LEITURA

BECK, J. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. 3. ed. Porto


Alegre: Artmed, 2022. Disponível em: https://bit.ly/3K9lTZ1. Acesso em: 05
jan. 2022.

RANGÉ, B. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a


Psiquiatria. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Disponível em:
https://bit.ly/3tumiiL. Acesso em: 05 jan. 2022.

RODRIGUES, E. Formação em hipnose no Brasil: uma breve reflexão. Revista


Brasileira de Hipnose, n. 27, v. 1, p. 55-58, 2016. Disponível em:
https://bit.ly/3I5u7PQ. Acesso em: 05 jan. 2022.

Para uma fundamentação teórica da aplicação técnica da hipnose, convido você para a
leitura do livro de:

INÍCIO. Federação Brasileira de Terapias Cognitivas, [c2019]. Disponível em:


https://fbtc.org.br. Acesso em: 06 jan. 2021.

Após a leitura, faça um exercício de reflexão sobre como ocorre a intersecção entre a
prática de terapia cognitivo-comportamental e a hipnose.

HIPNOTERAPIA COGNITIVA
Caracteriza-se como uma terapia de interseção entre as teorias e práticas cognitivas e a
hipnoterapia. As técnicas e procedimentos são projetados para dessensibilizar e
reprocessar cognições, emoções e memórias disfuncionais, permitindo uma mudança
positiva nas percepções cognitivas e na visualização cênica.

LEMBRAR
Na hipnoterapia cognitiva, a prática da hipnose fica subordinada à teoria
cognitivo-comportamental.

Seguem indicações de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos até
aqui.
INDICAÇÃO DE LEITURA

HOFMANN, S. G. Introdução à terapia cognitivo-comportamental


contemporânea. Porto Alegre: Artmed, 2014. Disponível em:
https://bit.ly/3GqazWb. Acesso em: 05 jan. 2022.

RODRIGUES, E. P.; FEITOSA JUNIOR, M. Terapia cognitivo-comportamental:


hipnose e neurociência. Revista ciência: comportamento e cognição, Teresina,
n.1, pp 29-39, 2007. Disponível em: https://bit.ly/3fiwq62. Acesso em: 05 jan.
2022.

Após a leitura, faça um exercício de reflexão sobre como ocorre a intersecção entre a
prática da terapia cognitivo-comportamental e a hipnose terapêutica.

HIPNOSE NA DOR E CIRURGIAS


No início do século passado, em uma época em que nenhuma droga anestésica estava
disponível, intervenções cirúrgicas foram descritas com a hipnose como único anestésico.
Desde o início do século XXI, um número crescente de estudos sobre hipnose tem
mostrado sua capacidade de modificar a atividade do córtex pré-frontal, da rede de modo
padrão e do neuromatrix da dor (incluindo o córtex do cingulado anterior, amígdala,
tálamo, ínsula e córtex somatossensorial) e aumentar o limiar de dor até o nível da
anestesia cirúrgica.

A analgesia hipnótica também previne a resposta cardiovascular relacionada à dor.


Portanto, pode ser comparada à anestesia farmacológica, proporcionando verdadeira
proteção contra o estresse para o paciente.

LEMBRAR
O que mais se tem são pesquisas científicas desenvolvidas e comprovadas
relacionadas à prática do uso da hipnose no tratamento da dor e em cirurgias.

Segue uma indicação de leitura para ampliar seu entendimento sobre o que estudamos
até aqui.
INDICAÇÃO DE LEITURA
Convido você para a leitura do artigo de:

FACCO, E. Hypnosis and anesthesia: back to the future. Minerva


anestesiologica, v. 82, n. 12, p. 1343-1356, 2016. Disponível em:
https://bit.ly/3rgqTT1. Acesso em: 05 jan. 2022.

Após a leitura, faça um exercício de reflexão e questione a importância do uso adequado e


ético da hipnose em práticas cirúrgicas e a interseção das disciplinas de Psicologia e
Odontologia.

INDICAÇÃO DE LEITURA COMPLEMENTARES

FERREIRA, M. V. Manual brasileiro de hipnose clínica. São Paulo: Atheneu,


2013.

FERREIRA, M. V. Hipnose na prática clínica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.

Para uma compreensão dos fenômenos sensoriais do transe, sugiro as leituras de:

ACAMPORA, B.; OLIVEIRA, J. Manual de hipnose neurossensorial: uso,


aplicações, técnicas e protocolos. Rio de Janeiro: Wak, 2018.

BAUER, S. (org.). Manual de hipnoterapia avançado e técnicas


psicossensoriais. Rio de Janeiro: Wak, 2019.

Indico a leitura do capítulo de Joel Priori Maia sobre a história da hipnose no Brasil.

MAIA, J. P. Início e desenvolvimento da hipnose no Brasil. In: FERREIRA, M. V.


C. Manual brasileiro de hipnose clínica. São Paulo: Atheneu, 2013. p. 27-55.

Indico também a leitura do capítulo “Compreendendo a dor e o sofrimento em hipnose,


psicoterapia e odontologia”. Trata-se de um relato de uma pesquisa de cirurgia
odontológica feita sob hipnose e sem anestésico químico.
RODRIGUES, E. P. Compreendendo a dor e o sofrimento em hipnose,
psicoterapia e odontologia In: ANGELOTTI, G. Terapia cognitivo-
comportamental no tratamento da dor. São Paulo: Pearson, 2014.

RODRIGUES, E. P. (org.). Psicologia e psicoterapia cognitivo-


comportamentais: filosofia, intervenção e história. Curitiba: CRV, 2018.

Convido você para realizar as leituras dos livros de:

BECK, A. T.; ALFORD, B. A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto


Alegre: Artmed, 2000.

SILBERFARB, B. Hipnoterapia cognitiva. São Paulo: Vetor, 2011.

SILBERFARB, B. Hipnoterapia cognitiva: a importância da hipnose em


psicoterapia. Novo Hamburgo: Sinopsys, 2020.

GOMES, C. A. O. A hipnose cognitiva: uma ferramenta coadjuvante no


tratamento psicoterápico. In: FERREIRA, M. V. Manual brasileiro de hipnose
clínica. São Paulo: Atheneu, 2013. p. 169-201.

RODRIGUES, E.; FEITOSA JÚNIOR, M. Hipnoterapia cognitivo-comportamental:


fundamentos neurobiológicos e estudo de caso. In: RODRIGUES, E. P. (org.).
Psicologia e psicoterapia cognitivo-comportamentais: filosofia, intervenção e
história. Curitiba: CRV, 2018. p. 161-175

Convido você para realizar as leituras, em ordem cronológica, da produção da hipnoterapia


cognitiva no Brasil, disponíveis no capítulo “Técnicas de psicoterapia com hipnose”.

FERREIRA, M. V. Técnicas de psicoterapia com hipnose. In: FERREIRA, M. V.


Hipnose na prática clínica. São Paulo: Atheneu, 2003. p. 703-715.
REFERÊNCIAS
BECK, A. T.; ALFORD, B. A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2000.
BECK, J. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2022.

DR. MESMER - o feiticeiro. Direção de Roger Spottiswoode. Áustria; Canadá; Reino Unido; Alemanha:
Deutsche Film-Aktiengesellschaft, 1994. 1 DVD (107 min.), son., color.

FERREIRA, M. V. Técnicas de psicoterapia com hipnose. In: FERREIRA, M. V. Hipnose na prática clínica.
São Paulo: Atheneu, 2003. p. 703-715.

GOMES, C. A. O. A hipnose cognitiva: uma ferramenta coadjuvante no tratamento psicoterápico.


In: FERREIRA, M. V. Manual brasileiro de hipnose clínica. São Paulo: Atheneu, 2013. p. 169-201.

HÄUSER, W. et al. The e cacy, safety and applications of medical hypnosis: a systematic review of meta-
analyses. Deutsches Ärzteblatt International, v. 113, n. 17, p. 289, 2016.

INÍCIO. Federação Brasileira de Terapias Cognitivas, [c2019]. Disponível em: https://


fbtc.org.br. Acesso em: 06 jan. 2021.

JIANG, H. et al. Brain activity and functional connectivity associated with hypnosis. Cerebral cortex,
v. 27, n. 8, p. 4083-4093, 2017.

MAIA, J. P. Início e Desenvolvimento da Hipnose no Brasil. In: FERREIRA, M. V. C. Manual brasileiro de


hipnose clínica. São Paulo: Atheneu, 2013. p. 27-55.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ministério da Saúde inclui 10 novas práticas integrativas no SUS. UNASUS, 13 mar.
2018. https://bit.ly/34QaIV1. Acesso em: 06 jun. 2018.

PASSOS, A. C. M.; LABATE, J. Hipnose: considerações atuais. São Paulo: Atheneu, 1998.

PINCHERLE, L. T. et al. Psicoterapias e estados de transe. 2. ed. São Paulo: Summus, 1985.

RODRIGUES, E. P. (org.). Psicologia e psicoterapia cognitivo-comportamentais: loso a, intervenção e


história. Curitiba: CRV, 2018.

RODRIGUES, E.; FEITOSA JÚNIOR, M. Hipnoterapia Cognitivo-Comportamental: fundamentos


neurobiológicos e estudo de caso. In: RODRIGUES, E. P. (org.). Psicologia e psicoterapia cognitivo-
comportamentais: loso a, intervenção e história. Curitiba: CRV, 2018. p. 161-175.

RODRIGUES, E. P. (org.). Psicologia e psicoterapia cognitivo-comportamentais: loso a, intervenção e


história. Curitiba: CRV, 2018.

ROSSI, E. A psicobiologia da cura mente-corpo: novos conceitos de hipnose terapêutica. São Paulo:
Editorial Psy, 1997.

STERNBERG, R.; STERNBERG, K. Psicologia cognitiva. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017.

VANHAUDENHUYSE, A.; LAUREYS, S.; FAYMONVILLE, M. E. Neurophysiology of hypnosis.


Neurophysiologie Clinique/Clinical Neurophysiology, v. 44, n. 4, p. 343-353, 2014.

YAPKO, M. D. The spirit of hypnosis: doing hypnosis versus being hypnotic. American Journal of
Clinical Hypnosis, v. 56, n. 3, p. 234-248, 2014.

Você também pode gostar