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Universidade UniBras Norte-Goiano

Título: Burnout ; Estresse gerado pelo excesso de trabalho.

HELEN JUSTO DA SILVA

Porangatu 24 de novembro de 2023


Resumo

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Nesta pesquisa bibliográfica será abordado a respeito da Sindrome de Burnout
e as consequências provacada pelo excesso de trabalho, trazendo a sua
conceitualização, sendo retratada de maneira singela a respeito dos indivíduos
predisposto a desenvolver a sindrome de Burnout,

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Introdução

A palavra burnout tem origem na língua inglesa, a partir da união de dois


termos: burn e out, que respectivamente significam queimar e fora. Enquanto um
dos fundadores do conceito, Herbert J. Freudenberger desempenhou um papel
importante na formação da pesquisa sobre o burnout, contribuindo para a
compreensão das dimensões emocionais e físicas do esgotamento profissional. Em
1974, Freudenberger publicou um artigo intitulado "Staff Burn-Out", onde descreveu o
burnout como um estado de exaustão resultante de demandas prolongadas no
trabalho, particularmente em setores de serviços sociais. A sindrome de Burnout sendo
conhecida pelo esgotamento emocional e físico do profissicional, fatores como carga
excessiva de trabalho, falta de controle sobre as tarefas, ambientes de trabalho
desfavoráveis e conflitos interpessoais podem contribuir para o desenvolvimento do
burnout. Além dos impactos na saúde física e mental do indivíduo, o burnout também
pode afetar negativamente o desempenho no trabalho, relacionamentos pessoais e a
qualidade de vida como um todo.
É notório a escassez de pesquisas científicas nacionais dentro do tema referente. Essa
lacuna pode dificultar a compreensão aprofundada dos fatores específicos que
contribuem para o burnout em contextos culturais e profissionais locais.

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Problema de pesquisa:
Devida a alta carga horária de trabalho dá empresa, quais são as
consequências que provoca na vida do colaborador pelo excesso de trabalho?

Hipóteses:
Devido a alta garga de trabalho, provoca no sujeito excesso de cortisol, que é o
neurotransmissor do estresse, acarrentando no desenvolvimento da síndrome de
burnout, pois o sujeito está exposto a um sobrecagar emocional e física que afeta na
sua qualidade de vida.

Justificativa:
Abordar as consequências do excesso de trabalho e a síndrome de burnout é crucial,
pois essa condição não apenas afeta significativamente a vida dos trabalhadores, mas
também é considerada uma doença ocupacional. Discutir o tema é importante para
aumentar a conscientização sobre os riscos à saúde mental, promover ambientes de
trabalho mais saudáveis e incentivar práticas que visem prevenir o desenvolvimento do
burnout. Além disso, a discussão contribui para a destigmatização das questões de
saúde mental no ambiente profissional, encorajando a busca por ajuda e apoio.

Objetivo Geral:
Indentificar causa e consequências do excesso de trabalho na vida do indivíduo
humano.

Objetivos Específicos:
Temos o desejo de delimitar as possíveis causas e consequências do excesso
de trabalho na vida do trabalhador.Traçar um perfil dos colaboradores que mais
tem tendência a desenvolver burnout. Desenvolver uma metodologia para
possíveis soluções.

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Revisão teórica:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a síndrome de burnout


como uma condição ocupacional em sua Classificação Internacional de
Doenças (CID-11). Entretanto, é importante notar que a OMS define o burnout
como exclusivamente relacionado ao trabalho. A classificação destaca que o
burnout é uma síndrome resultante do estresse crônico no contexto
ocupacional e não deve ser aplicado a experiências em outros aspectos da
vida. Este distúrbio ocorre decorrente quando o organismo do indivíduo não
consegue se auto-regular entre as demandas do trabalho e a necessidades
fisiológicas e psicológicas do sujeito, levando a exaustão extrema.
Um estudo realizado por Adam Bayes , Gabriela Tavella e Gordon Parker,
sugerem que o burnout está associado à ativação sustentada do sistema
nervoso autônomo e à disfunção do eixo medular adrenal simpático, com
alterações nos níveis de cortisol. Estudos limitados também mostraram
alteração da função imunológica e alterações em outros sistemas endócrinos.
As consequências do esgotamento incluem aumento da carga alostática,
alterações cerebrais estruturais e funcionais, excitotoxicidade, inflamação
sistêmica, imunossupressão, síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e
morte prematura (Bayes, Tavella & Parker, 2021).
O burnout foi inicialmente definido como uma síndrome psicológica composta
de três dimensões: exaustão emocional (sensação de esgotamento de
recursos físicos e emocionais), despersonalização ou cinismo (reação negativa
ou excessivamente distanciada em relação às pessoas que devem receber o
cuidado/serviço) e baixa realização pessoal (sentimentos de incompetência e
de perda de produtividade) (MASLACH; SCHAUFELI; LEITER, 2001).
É impertinente destacar que os principais sintomas da síndrome de burnout de
acordo com a OMS são Cansaço excessivo, físico e mental; Dor de cabeça
frequente; Alterações no apetite; Insônia; Dificuldades de concentração;
Sentimentos de fracasso e insegurança; Negatividade constante; Sentimentos
de derrota e desesperança; Sentimentos de incompetência; Alterações
repentinas de humor; Isolamento; Fadiga; Pressão alta; Dores musculares;
Problemas gastrointestinais; Alteração nos batimentos cardíacos. Essa
somatização afeta tanto na qualidade de vida do colaborador quanto no
desenvolvimento da empresa.
Ademais, estudos indicam que as profissões que provocam um nível elevado
de estresse, como médico, enfermeira, professor e atendimento ao consumidor,
estão associadas ao desenvolvimento da síndrome de burnout. Contudo,
atualmente, os fatores desencadeadores desse distúrbio emocional vão além
da dimensão social, incluindo a carga excessiva de trabalho, a falta de apoio

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organizacional e a pressão constante por desempenho, posto isto todo
indivíduo está sujeito ao desenvolvimento da síndrome quando perde o
equilíbrio homem- trabalho, e coloca as demandas do trabalho acima de si
mesmo e suas necessidades emocionais e fisiológicas.
A intervenção começa em desenvolver um espaço de trabalho adequando e
tranquilo, práticar exercícios físicos para promover relaxamento e o alívio de
estresse, obtento acompanhamento psicoterápico, e uso de medicamentos
(antidepressivos e/ou ansiolíticos). Em caso grave deve ocorrer o afastamento
imediato do indivíduo do trabalho.

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Metodologia:
Foi ultilizado como metodo pesquisa artigos, livros e trabalhos científicos, tendo
como embasamento uma revisão teórica e bibliográfica. Sendo utilizadas
plataformas como Google e Telegram para encontrar o material ultilizado.

Cronograma:

ETAPAS PERÍODOS
Cursar disciplinas obrigatórias Ago./2023 a Nov./2023
Cursar disciplinas eletivas Ago./2023 a Nov./2023
Levantamento bibliográfico Nov.2023
Defesa do pré projeto Nov.2023
Coleta de dados Nov.2023
Tabulação e análise de dados Nov.2023
Revisão e redação final Nov./2023
Defesa da dissertação Nov./2023

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Conclusão

Ademais concluímos que de fato o excesso de trabalho é um dos fatores que


gera o desenvolvimento da síndrome de burnout, entretanto o causandor não
advém só de um fator, mais também dá insatisfação com o trabalho, estresse
prolongado, falta de satisfação pessoal, fisiológicas e emocional. Ocasionando
no adoecimento psicológico e físico do profissicional,

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Referências
Organização Mundial da Saúde. (2019). Burn-out an "occupational phenomenon":
International Classification of Diseases (11th ed.).
Adam Bayes , Gabriela Tavella e Gordon Parker (2021) A biologia do
esgotamento: causas e consequências, The World Journal of Biological
Psychiatry, 22:9, 686-698, DOI:10.1080/15622975.2021.1907713.
Gomes, Carlos André, Caroline e Cícero José Maceió. Síndrome de Burnout:
Um Estudo Teórico Empírico. Universidade Federal de Alagoas, 2005.
IAPB - Instituto de Apoio e Prevenção ao Burnout. "Burnout". Autores: Andrea
Sarno, Cassiano Guimarães, Cecília Pires, Cezar Zarza, Denise Fernandes,
Elizabeth Kassis, Emerson Dias, Maria de Fátima Martins, João Paulo de
Aguiar, Monique Edelstein, Rita Cozzolino Simões, Rosangela Lutti, Rosangela
Zarza, Sandra Villela, Sônia Stegun, Tânia Houck, Tânia Sônego.
MASLACH, C.; SCHAUFELI, W.B.; LEITER, M.P. Job burnout. Annu. Rev.
Psychol., v. 52, p. 397-422, 2001.

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