Semana da Sexualidade na

Infância e Adolescência

Quarta - 8/nov:
Fatores socioculturais do desenvolvimento sexual no séc XXI

Qual será o contexto em que o desenvolvimento

psicossexual se dá? Que aspectos socioculturais,
familiares, econômicos, políticos, religiosos, precisam ser
levados em consideração quando olhamos para uma
criança ou umSemana da Sexualidade
adolescente que estána Infância
à nossa e Adolescência
frente?

A Organização Mundial de Saúde recomenda que a

sexualidade seja pensada em seus aspectos
biopsicossociais. Portanto, precisamos pensar também no
desenvolvimento psicossexual considerando os aspectos
biológicos, psicológicos e também socioculturais.

Nessa sessão, exploramos dois aspectos que costumam

gerar muitas dúvidas nos profissionais quando se trata de
Semana da Sexualidade na Infância e Adolescência
infância: gênero e diversidade sexual.

Eu recebi as colegas psicólogas do meu #teamtcs Maísa

Furtado e Diana Camera, que trouxeram conceitos
teóricos, dos conceitos de gênero, orientação sexual e
estressores de minorias, bem como suas aplicações
práticas na infância e adolescência.
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Infância e Adolescência

Quarta - 8/nov:
Fatores socioculturais do desenvolvimento sexual no séc XXI

Começamos a nossa aula com os conceitos de gênero,

sexo biológico e papel de gênero:

·Sexo – relação com a biologia e os genitais

Semana da Sexualidade na Infância e Adolescência
·Gênero – construção social das categorias feminino e
masculino que organiza as relações entre homens e
mulheres em determinado contexto, estruturando
relações de poder desiguais.

·Papel de gênero – construções sociais (i.e.: regras) sobre

o que significa ser homem e ser mulher, o que inclui como
cada um deve se comportar, quais emoções deve sentir,
quais interesses devem ter, dentre outros. Ou seja,
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práticas culturais que englobam normas específicas
através das quais alguns comportamentos serão ou não
reforçados.

Conversamos sobre os processos de construção do

masculino e do feminino na nossa sociedade, bem como
suas repercussões em vulnerabilidades gênero
específicas para desfechos negativos em saúde mental e
saúde sexual.
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Infância e Adolescência

Quarta - 8/nov:
Fatores socioculturais do desenvolvimento sexual no séc XXI

Pensamos ainda em estratégias aplicadas de promover a

igualdade de gênero ao longo da infância e adolescência
e a importância apontada pela literatura dessa
estratégia desde as etapas iniciais do desenvolvimento.
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A noite seguiu com a discussão sobre estressores das
minorias sexuais e de gênero. Apresentamos os conceitos
de cisheteronormatividade e estresse de minorias e a sua
relação com o fato de que grupos minorizados estão mais
propensos a piores desfechos de saúde física e mental, e
também enfrentam dificuldades específicas ao longo do
seu desenvolvimento psicossexual.

Alguns dos estressores comuns de pessoas LGBT ao longo

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da infância são:
- Etarismo
- Sair do armário | Coming out
- Violência, preconceito e discriminação
- Autolesão, ideação e comportamento suicida
- Disforia de gênero e outros
- Baixa autoestima
- Baixo suporte social
- Baixo suporte familiar
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Infância e Adolescência

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Fatores socioculturais do desenvolvimento sexual no séc XXI

Em seguida, discutimos a relevância de orientarmos o

desenvolvimento psicossexual dessas pessoas
considerando os fatores de proteção comumente
apontados na literatura, por exemplo:
- Educação Semana
positiva da Sexualidade na Infância e Adolescência
- Gerenciamento da revelação
- Enfrentamento adaptativo e manejo de riscos
- Resiliência
- Autenticidade
- Fomentar autoestima
- Apoio e conexão social
- Suporte familiar protetivo

Semana da Sexualidade na Infância e Adolescência

 Semana da Sexualidade na
Infância e Adolescência

Quarta - 8/nov:
Fatores socioculturais do desenvolvimento sexual no séc XXI

Por último, pensamos sobre algumas orientações práticas

para lidar com crianças e adolescentes LGBT que vivem
em famílias invalidantes ou violentas:

Semana
- Elaborar luto, da Sexualidade
vergonha, na eInfância
culpa, raiva medo, e Adolescência
através de
psicoterapia se necessário
- Reestruturar crenças através da psicoeducação
- Jamais relativizar violências!
- Tomar um papel ativo sobre a relação com o/a filho/a e
com o mundo
- Gerar discrepância e novas saídas em relação à
intenção X consequência
- Se necessário for, recorrer a outras pessoas seguras
que estejam cientes de que o/a jovem está em risco
Semana da Sexualidade na Infância e Adolescência
intrafamiliar
- Disque 100 (violação de direitos humanos), disque 125
(maus tratos de crianças e adolescentes) e disque 181
(demais crimes)

E estamos só na metade da nossa Semana da

Sexualidade na infância e Adolescência!
Espero vocês quinta, sexta e sábado!