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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

DEPARTAMENTO DE LETRAS
CURSO DE LETRAS
DISCIPLINA: Fundamentos de Linguística II
DOCENTE: Profª Dra. Maria da Graça dos Santos Faria

DESVENDANDO A TEIA DISCURSIVA: UMA ANÁLISE À LUZ DE PIERRE BOURDIEU


Nádia Shalua Nojosa Maciel; Rayanne Larissa Ribeiro Diniz; Vera Lúcia Moraes Araujo
Menezes

São Luís – MA
2023.2
DESVENDANDO A TEIA DISCURSIVA: UMA ANÁLISE À LUZ DE PIERRE BOURDIEU

INTRODUÇÃO

A compreensão do intrincado tecido que compõe o comportamento sociolinguístico


humano demanda uma abordagem que vá além das visões tradicionais, adentrando os
domínios da sociologia para desvendar as complexas relações que moldam nossas
interações diárias. Pierre Bourdieu, renomado sociólogo francês, emerge como um guia
indispensável nessa jornada, oferecendo um olhar penetrante sobre os elementos
fundamentais que regem interações linguísticas. Este artigo busca explorar alguns dos
conceitos-chave de Bourdieu, notadamente o habitus, a noção de campo e o mercado
linguístico, que juntos formam um arcabouço teórico robusto para analisar as condições para
o discurso.

Bourdieu introduz o conceito de habitus como uma lente através da qual podemos
entender como as experiências passadas moldam as disposições presentes. Este termo
sugere que nossas ações e pensamentos são profundamente influenciados pela história de
nossas interações sociais, criando uma estrutura mental que guia nossas escolhas. Ao
explorar o habitus, podemos desvendar as raízes do comportamento humano e desafiar a
visão simplista de ações isoladas.

Bourdieu propõe que a sociedade seja composta por diversos campos, arenas
simbólicas onde agentes sociais competem por diferentes formas de capital. Estes campos,
que vão desde o campo cultural até o econômico, são espaços de luta simbólica, onde os
indivíduos buscam estabelecer e manter sua posição. Investigar a noção de campo nos
permite entender como as estruturas sociais são formadas, mantidas e contestadas.

Bourdieu também aborda a linguagem como uma forma de capital, destacando o


mercado linguístico, onde diferentes formas de discurso são valorizadas de maneira
desigual. Ao explorar esta perspectiva, podemos desvelar como a linguagem não é apenas
um meio de comunicação, mas também uma ferramenta estratégica que influencia a posição
social e o acesso a recursos simbólicos.

Ao desbravar esses conceitos fundamentais de Bourdieu, este artigo visa


proporcionar uma pequena análise do comportamento sociolinguístico humano, lançando luz
sobre as forças invisíveis que moldam nossas interações diárias e, por conseguinte, a
estrutura social em que estamos imersos.

1. Conceitos-chave para Bourdieu

Neste capítulo, de início, será feita uma breve explanação de três conceitos
importantes para a Análise do Discurso, desenvolvidos pelo sociólogo Bourdieu.

1.1 Conceito de Habitus para Bourdieu

Conforme os estudos de Bourdieu (1983a), ele vai analisar as práticas e


comportamentos sociais humanos em contextos específicos e como elas contribuem para a
estruturação social. Diante disso, inicia-se a formação do conceito de habitus, onde ele diz
que:

Os sistemas de disposições duráveis, estruturas estruturadas predispostas a


funcionar como estruturas estruturantes, isto é, como princípio gerador e
estruturador das práticas e das representações que podem ser objetivamente
adaptadas a seu fim sem supor a intenção consciente dos fins e o domínio
expressos das operações necessárias para atingi-los e coletivamente
orquestradas, sem ser o produto da ação organizadora de um regente
(Bourdieu,1983a, p. 60-61).

Sobretudo, habitus refere-se aos esquemas de percepções que o indivíduo adquire


desde o seu nascimento até toda a sua trajetória de vida, abrangendo aspectos sociais,
religiosos, profissionais, econômicos e até mesmo sua subjetividade. Esses esquemas
exercem influência sobre o sentido das suas próprias ações.

O autor vai dizer, que ao considerar habitus “estruturas estruturadas” será o mesmo
que confessar que esses esquemas de percepções e de ação estão interiorizados dentro do
indivíduo, por meio da socialização do seu cotidiano. Ao se predisporem a funcionar como
“estruturas estruturantes”, essas ações incorporadas pelo indivíduo têm o poder de impacto
nas suas práticas sociais. Adicionalmente, essas ações podem ser “objetivamente adaptadas
a seu fim, sem uma intenção consciente dos fins”. O agente, apesar de não ter plena
convicção, muitas vezes, pode ter comportamentos previsíveis, provenientes dessa
internalização social. Essas práticas também são frequentemente descritas como
coletivamente orquestradas, mas sem a necessidade de uma “ação organizadora
centralizada, como a de um regente”, ou seja, elas desempenham um papel na
representação das ações de uma sociedade, ocorrendo a partir das internalizações
compartilhadas em um determinado grupo, sem necessariamente um organizador inicial
(Bourdieu apud Silva, 2013).

1.2 Conceito de Campo para Bourdieu

Bourdieu segue dando continuidade e constrói o conceito de campo, onde o mesmo


vai dizer que a noção de campo está interligada à noção de espaço social (Bourdieu apud
Silva, 2013). Desse modo, o espaço social, em linhas gerais, consistiria em espaços
relativamente autônomos, como os campos religiosos, educacionais, políticos, entre outros.
Dentro desses campos, ocorrem as devidas distribuições de recursos pertencentes a cada
espaço. Esses meios acabam se tornando relativamente autônomos, pois, apesar de terem
suas respectivas propriedades, sua propagação não depende apenas do habitus adquirido
pelo indivíduo, mas também da posição que ele ocupa nesse determinado campo social. É
aí que se estabelece uma disputa de poder simbólico, a qual afetará diretamente as
estruturas culturais, sociais, artísticas ou literárias. Declarando, assim, que:

O campo é um lugar onde ocorrem as lutas simbólicas, pelo poder simbólico,


um lugar onde as posições dos agentes sociais são estruturadas conforme o
quantum de capital social ou poder simbólico que cada agente acumula ao
longo de suas trajetórias sociais (Bourdieu apud Silva, 2013, p. 164).

Sendo assim, o poder simbólico será estritamente importante na adesão ou


ampliação dessa força de determinado campo/ espaço social.

1.3 Conceito de Mercado Linguístico para Bourdieu

Mediante a isso, Bourdieu (1983b) desenvolve a ideia de mercado linguístico, onde


para ele, "as interações linguísticas têm função social e política, e que, portanto, estão
impregnadas de relações de forças simbólicas" (Bourdieu apud Silva, 2013, p.171). Ou seja,
através dessas relações de forças simbólicas, ele estuda a capacidade de negociação da
linguagem para estabelecer um lugar de prestígio em determinado espaço social. Um agente
que, conforme seu habitus e poder simbólico, pode utilizar formas específicas para se
sobrepor em determinado campo social, no qual há agentes em uma posição de poder
inferior. Bourdieu vai dizer que:
Todo ato de interação, toda comunicação linguística, mesmo entre duas
pessoas, entre dois companheiros, entre um rapaz e sua namorada, todas as
interações linguísticas são espécies de micromercados sempre dominadas
por estruturas globais (Bourdieu, 1983b, p. 97-98).

Assim, temos a visão de que a linguagem não é apenas uma habilidade


comunicativa, mas também uma ferramenta de distinção social. O habitus vai influenciar a
forma como esses indivíduos participarão desses campos sociais e a relação de poder que
exercerão dentro desses espaços, além de como irão se sobrepor na busca do poder
simbólico.

2. Analisando o discurso

De acordo com Geraldi (2012), a leitura deve ser compreendida como “processo de
interlocução entre leitor/autor” (p. 91), onde o leitor não é um mero agente passivo que
decodifica uma determinada informação transmitida pelo autor através do texto. Na verdade,
o leitor tem papel muito mais ativo na leitura, principalmente quando se fala da construção
de sentido do texto:

O autor, instância discursiva de que emana o texto, se mostra e se dilui nas


leituras de seu texto: deu-lhe uma significação, imaginou seus interlocutores,
mas não domina sozinho o processo de leitura de seu leitor, pois este, por
sua vez, reconstrói o texto na sua leitura, atribuindo-lhe a sua (do leitor)
significação (Geraldi, 2012, p. 91).

Portanto, mesmo que o autor tenha pretendido um certo sentido para seu texto, este
não é o único sentido possível, visto que o leitor pode construir uma significação diferente
por meio de sua própria leitura. Inclusive, na concepção de Lajolo (1996), qualquer leitura
tem o poder de auxiliar o leitor na construção e reconstrução de novos sentidos e
conhecimentos, que serão internalizados nele, podendo até modificar sua forma de
percepção da realidade. Tais ideias podem ser associadas à teoria de Bourdieu, enquanto,
ao mesmo tempo que uma leitura pode provocar uma mudança nos sentidos que o leitor usa
para perceber a realidade (assim ajudando a constituir seu habitus), o leitor se posiciona em
relação ao texto lido buscando ressaltar sua opinião em detrimento da opinião dos demais
indivíduos, consoante o conceito de mercado linguístico de Bourdieu, responsável por
prescrever que tal posicionamento depende do habitus e do campo do qual o leitor participa,
além das interações sociais ocorridas nele.
Um bom gênero do discurso para se analisar a recepção de um texto por parte do
leitor é a resenha crítica, já que, conforme afirma Cassettari (2012), a resenha crítica tem
justamente o papel de avaliar uma obra (não necessariamente um livro) pelo viés da opinião
do autor da resenha, levando a uma indicação ou não da obra. Deste modo, todo resenhista
é um leitor e, portanto, empreende uma avaliação e se posiciona ao entrar em contato com
qualquer produção discursiva. O ponto diferencial do resenhista é que ele expõe sua
avaliação no papel, facilitando, logo, a análise desta. Assim, torna-se mais perceptível que,
apesar de assumir, na resenha, a autoria daquele posicionamento acerca da obra resenhada,
o resenhista não está totalmente livre da influência que seu habitus e o campo do qual
participa exercem sobre sua opinião.

A fim de demonstrar e exemplificar isso, serão destacados alguns trechos de duas


resenhas críticas do livro Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire, onde é possível ver
pontos de influência do habitus e do campo dos autores das resenhas. A primeira delas é
escrita por Edmar Augusto Semeão Garcia (2021), cuja formação está nas áreas de Ciências
Sociais e Educação1. A segunda resenha é de autoria de Juliana Ramos da Costa Henrique
(2019), que tem Licenciatura em Ciências das Religiões e Pedagogia e Pós-Graduação em
Assessoria Bíblica e Psicopedagogia Clínica e Institucional 2. As resenhas de ambos
exploram perspectivas diferentes da obra freiriana.

A resenha crítica de Edmar Garcia (2021) tem caráter mais técnico, focando-se mais
em apresentar um breve resumo de Pedagogia do Oprimido em detrimento do
posicionamento do resenhista, que fica em segundo plano, embora ainda esteja presente.
Por exemplo, ao explanar sobre a ideia de opressor e oprimido para Paulo Freire, muito
relacionada a relações de poder econômico e de classes sociais (influência que Freire tem
de Karl Marx), Edmar Garcia (2021) aproveita para comparar a teoria do patrono da
educação brasileira com a realidade que observa em sua pesquisa com a EJA (Educação
de Jovens e Adultos):

Ou seja, a interação social onde pode haver estigmas, rotulações e conflitos


opera com um viés distinto desta percepção de Karl Marx e de Paulo Freire,
uma vez que estes autores estão problematizando a relação de poder de uma
forma sobretudo econômica. Norbert Elias que será o autor que terei como
base conceitual destaca que as teorias de Marx são muito importantes,

1
Informação encontrada no Currículo Lattes do autor, disponível em:
http://lattes.cnpq.br/1765053492320597, acessado em 15 dez. 2023.
2Informação encontrada no Currículo Lattes da autora, disponível em:
http://lattes.cnpq.br/1011061874746923, acessado em 15 dez. 2023.
porém, não conseguem explicar por inteiro todas as relações de conflitos
sociais. E é exatamente este o ponto que diverge dos autores, tendo em vista
que os estigmas dentro da EJA não necessariamente possuem como objetivo
a manutenção de hegemonia de classe, uma vez que o público da EJA, do
ponto de vista socioeconômico configura-se como pessoas de classe média
baixa e/ou pobre (Garcia, 2021, p. 397).

Ou seja, devido à experiência que já vivenciou na EJA e das interações sociais


conflitantes que presenciou naquele ambiente (que pode ser considerado um campo, na
visão de Bourdieu), além da leitura que fez de Norbert Elias (que pode ser considerado parte
do habitus, na visão de Bourdieu), Edmar Garcia (2021) conseguiu fazer uma observação
crítica ao livro de Paulo Freire, algo pouco comum em outras resenhas observadas. O
resenhista, porém, afirma com propriedade que, na realidade da educação brasileira, existem
fenômenos de opressão que as ideias de Pedagogia do Oprimido não abarcam por
analisarem os conflitos sociais somente pelo viés econômico.

Entretanto, outros resenhistas podem fazer leituras diferentes de Pedagogia do


Oprimido. Este é o caso da já mencionada Juliana Henrique (2019), cuja resenha se volta
para uma perspectiva que visa ao combate à violência de gênero sofrida pelas mulheres na
sociedade, relacionando a opressão delas à opressão descrita por Paulo Freire.

Pode-se dizer que essa resenha também tem um tom um tanto quanto crítico, pois
começa apontando o seguinte: “Como falar da Pedagogia do Oprimido, sem falar da
pedagogia da oprimida? Sim. Pois ao falarmos da relação desumana entre opressores,
oprimidos e continuar invisibilizando a opressão e a exclusão vivida por mulheres é uma
violência estrutural” (Henrique, 2019, p. 59). Com tal afirmação, a autora destaca outra forma
de opressão que não é explicada em Pedagogia do Oprimido, embora não deixe de ser um
problema grave, como argumenta Juliana Henrique (2019) ao longo da resenha.

Em outros momentos da resenha, a autora continua a demonstrar uma visão muito


crítica em relação à questão da opressão da mulher, algo que pode ser uma pista de seu
habitus, provavelmente construído por leituras também críticas nesse quesito. O título de sua
resenha, Não se nasce oprimida, torna-se!, traz um indício disso, pois é uma clara alusão à
famosa frase de Simone de Beauvoir (1967) “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher” (p.
9).

Já em relação ao campo, já sabemos que Juliana Henrique (2019) tem formação em


Assessoria Bíblica. Entretanto, há, na conclusão de sua resenha, outro indício de que ela
está (ou estava, no momento em que escreveu a resenha) inserida em um campo ligado à
religião, que a autora conseguiu conciliar bem com sua defesa pelo fim da violência de
gênero. Isso acontece quando ela cita o Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos-CEBI,
mostrando, inclusive, certo conhecimento das atividades do centro:

Cabe-nos ressaltar que a obra de Paulo Freire vem sendo reinventada em


vários segmentos, um deles é no âmbito religioso: “A leitura da Vida precede
a leitura da Bíblia”, através da Leitura Popular da Bíblia, metodologia utilizada
pelo Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos-CEBI, que impulsiona-nos a ver,
a julgar, a agir e a DIZER a nossa palavra. Logo a tomada de consciência e o
agir transformador da realidade é PROFÉTICA pois denuncia a relação de
dominantes e dominadas e anuncia a construção libertária e libertadora da
humanidade (Henrique, 2019, p. 59).

Nesse sentido, é notável que Juliana Henrique (2019) produz uma análise de
Pedagogia do Oprimido bastante distinta da análise feita por Edmar Garcia (2021). Mesmo
que ambos estejam tratando da mesma obra, eles fazem leituras diferentes dela, conforme
destaca Geraldi (2012), e, consequentemente, realizam avaliações diferentes dela,
defendendo ideias diferentes, em consonância com o conceito de mercado linguístico de
Bourdieu. Avaliações estas que chamam a atenção para a existência de conflitos sociais e
formas de opressão que não podem ser explicados pelas ideias presentes na obra
resenhada, mas os dois resenhistas promovem tais apontamentos seguindo perspectivas
diferentes, que condizem com aspectos perceptíveis de seus habitus e dos campos dos quais
participam.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao finalizar esta análise sobre a teoria de Pierre Bourdieu, torna-se evidente que
suas contribuições fornecem uma plataforma teórica sólida para desvendar as intrincadas
nuances do discurso. A interconexão entre o habitus, a noção de campo e o mercado
linguístico revela-se como um conjunto de ferramentas analíticas indispensáveis para
compreendermos a complexidade da linguagem.

A concepção do habitus como um mecanismo formativo das práticas sociais oferece


uma abordagem dinâmica para entendermos como as experiências passadas permeiam e
moldam as escolhas individuais. Este conceito, ao ressaltar a interdependência entre história
e ação presente, ressalta a importância de transcender interpretações superficiais do
comportamento humano.

A introdução da noção de campo como um espaço simbólico de competição e luta


pela legitimação oferece uma visão penetrante da dinâmica social. A análise dos diversos
campos, cada qual com suas regras e estruturas, permite-nos desvelar as forças que moldam
a distribuição desigual de capital simbólico e, por conseguinte, as hierarquias sociais.

A incursão no poder simbólico destaca a importância de compreendermos não


apenas as formas explícitas de poder, mas também as sutilezas das representações e
significados. A capacidade de impor significados e influenciar a percepção coletiva emerge
como uma ferramenta poderosa na construção e manutenção das funções comunicativas,
destacando a relevância de uma análise mais profunda das dinâmicas simbólicas.

No que tange ao mercado linguístico, a compreensão da linguagem como capital


evidencia a importância estratégica do discurso. A valorização desigual de diferentes formas
de expressão linguística revela as complexas relações entre linguagem, poder e prestígio,
sublinhando a necessidade de uma abordagem consciente das escolhas linguísticas em
contextos diversos.

Em síntese, a teoria de Bourdieu emerge como um guia perspicaz para


desbravarmos da análise do discurso. Seus conceitos não apenas descrevem, mas também
convidam à reflexão crítica sobre as estruturas que fundamentam nossas interações
cotidianas. Ao adotarmos uma perspectiva de Bourdieu, abrimos espaço para uma
compreensão mais holística, sensível e contextualizada das dinâmicas sociais, contribuindo,
assim, para um enriquecimento do nosso entendimento sobre a complexidade do discurso
em sociedade.
REFERÊNCIAS

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BOURDIEU, Pierre. Esboço de uma teoria da prática. In: ORTIZ, Renato (org.). Bourdieu:
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Tradução de Jeni Vaitsman. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983b.

CASSETTARI, Marcel Innocenti. Tipo, gênero textual e gênero do discurso: em busca de


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HENRIQUE, Juliana Ramos da Costa. Não se nasce oprimida, torna-se!. In: PADILHA, Paulo
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