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Lucas Bruxel – 162719

Atp gtp e utp, são energeticamente equivalentes porquê?

O ATP (adenosina trifosfato), GTP (guanosina trifosfato) e UTP (uridina trifosfato) graças a
natureza comum de suas ligações fosfato de alta energia, são considerados energeticamente
equivalentes em sua capacidade de fornecer energia para reações celulares. Todas as
moléculas em questão apresentam resíduos de ribose (ou desoxirribose, como do ATP) ligados
a grupos fosfatos, e a energia dessas ligações é significativamente alta devida á repulsão
eletrostática entre os grupos fosfato, que possuem uma carga negativa.

A partição das ligações de fosfato nos nucleotídeos trifosfatos libera energia, que desencadeia
uma variedade de respostas celulares. Um exemplo disso é a ação da ATPase, que catalisa a
hidrólise do ATP para produzir ADP (adenosina difosfato) e íons fosfato inorgânico (Pi),
liberando, assim, energia que pode ser aproveitada para facilitar processos metabólicos, como
a síntese de biomoléculas ou a contração muscular.

Apesar do ATP ser frequentemente destacado como a principal reserva de energia da célula
devido à sua presença generalizada e específica, o GTP e o UTP também contêm ligações de
fosfato de alta energia e desempenham papéis importantes em processos celulares
específicos, como as propriedades de proteínas (GTP) e a síntese de RNA (UTP), que são
essenciais. Assim, esses nucleotídeos trifosfato contêm a característica fundamental de
armazenar energia nas ligações de fosfato, tornando-os equivalentes em termos de energia,
apesar de suas funções distintas em diferentes vias bioquímicas.

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