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5.1 INTRODUÇÃO
Choque é uma síndrome clínica caracterizada por um quadro de
hipoperfusão sistêmica aguda em razão da incapacidade do
sistema circulatório em atender às demandas metabólicas dos
diversos tecidos, levando a distúrbios celulares graves, hipóxia
tecidual, disfunção de múltiplos órgãos e morte. Por esse motivo,
são fundamentais o reconhecimento precoce e a correção dos
distúrbios de perfusão teciduais e o tratamento da causa-base.
Para a compreensão das diversas formas de apresentação clínica
do choque, é necessária a revisão de alguns conceitos
importantes de transporte de oxigênio (O2) e monitorização
hemodinâmica. Vale reforçar o conceito de que a hipotensão
frequentemente acompanha a condição de choque, mas não a
define.
#importante
Choque é uma condição clínica em que a
oferta de oxigênio aos tecidos é
insuficiente para suprir a demanda
tecidual por oxigênio. A hipotensão
frequentemente acompanha esta
condição, mas não faz parte da definição
de choque.
▶ Ligação do O2 à hemoglobina;
#importante
A queda do lactato maior ou igual a 10%
do valor de chegada em 1 hora de
tratamento indica boa evolução.
5.3.5 Complicações
As complicações mais frequentes são as arritmias cardíacas, e a
mais dramática, a perfuração da artéria pulmonar, que se
manifesta com hemoptise, muitas vezes maciça, e morte. As
complicações podem ser divididas em relativas ao procedimento
de punção (punção de artéria, pneumotórax, síndrome de Horner,
lesão de plexo braquial, embolia gasosa e lesão do nervo frênico),
relativas à passagem do cateter (arritmias, enovelamento,
perfuração da artéria pulmonar e danos valvulares) e à presença
do cateter na artéria pulmonar (trombose venosa, sepse,
endocardite e infarto pulmonar).
Quadro 5.1 - Padrões das medidas hemodinâmicas do cateter de Swan-Ganz mais
frequentemente relacionados aos tipos de choque
5.4 CHOQUE HIPOVOLÊMICO E
REPOSIÇÃO VOLÊMICA
5.4.1 Introdução
Resulta da diminuição de pré-carga, caracterizando-se por baixo
volume intravascular e, consequentemente, baixo DC.
#importante
O choque hipovolêmico é uma situação
facilmente detectável na maioria das
vezes; porém, casos como pancreatites
ou hemorragias retroperitoneais podem
tornar seu diagnóstico difícil.
5.4.2 Classificação
O choque hipovolêmico pode ser subclassificado em dois tipos:
hemorrágico e não hemorrágico. O hemorrágico pode apresentar
hemorragias aparentes externas a partir de lesões, sangramentos
cirúrgicos, hematomas na região da coxa e da pelve ou saída de
sangue a partir de drenos torácicos ou abdominais. Porém, como
já dito, o sangramento pode não se exteriorizar em decorrência da
compartimentalização do sangue em cavidades (torácica,
abdominal, retroperitoneal, pelve) ou para o trato gastrintestinal.
O choque hipovolêmico não hemorrágico ocorre em uma série de
estados patológicos e caracteriza-se por estado hipovolêmico
absoluto e/ou relativo, consequente à perda corpórea de fluidos,
como na diarreia e na desidratação, ou por causa da perda de
fluido celular do intravascular para o extravascular.
Quadro 5.2 - Classificação do choque hipovolêmico
5.4.3 Reposição volêmica
Os objetivos do tratamento com reposição volêmica são a
restauração da perfusão tecidual, com a consequente
recuperação do metabolismo oxidativo; a correção da
hipovolemia absoluta/relativa; e a melhora do DC pelo aumento da
pré-carga, respeitando o mecanismo de Frank-Starling. O objetivo
é colocar o paciente em um ponto da curva de Frank-Starling em
que o débito cardíaco não se eleve com o aumento da pré-carga
(Figura 5.6). Obviamente, tais objetivos são interdependentes, e a
recuperação da volemia leva imediatamente à melhora do DC e à
normalização da perfusão tecidual. Na condição de choque
hemorrágico, vale destacar a importância da infusão de soluções
aquecidas cristaloides para evitar a hipotermia que acentuará do
distúrbio de coagulação e sangramento.
Figura 5.6 - Curva de Frank-Starling
Legenda: (A) área da curva em que o aumento do débito cardíaco depende da
elevação da pré-carga; (B) área da curva em que o aumento da pré-carga não
promove elevação do débito cardíaco.
Fonte: elaborado pelo autor.
#importante
A tríade da morte em situações de
choque hemorrágico deve ser
controlada: hipotensão, acidose e
hipotermia.
É
É de suma importância que a reposição volêmica seja
acompanhada de monitorização adequada para maior efetividade,
sem excessos ou faltas, uma vez que ambas são igualmente
deletérias. Seja qual for a variável utilizada para determinar a
continuidade do tratamento de reposição de volume, o
importante é determinar se o paciente está na fase ascendente
da curva de Frank-Starling (fase volume-responsiva). Os
parâmetros hemodinâmicos tradicionalmente utilizados para
avaliar a volemia (PVC, POAP) sofrem influência de diversos
valores externos, como pressão intratorácica, alterações na
complacência ventricular etc. Dessa forma, os trabalhos mais
recentes não demonstram boa sensibilidade ou especificidade
desses parâmetros para avaliação da volemia.
Atualmente, há tendência de valorizar dados hemodinâmicos
ditos dinâmicos (que se alteram com a respiração, sendo a sua
principal representante a chamada variação da pressão de pulso
— o delta PP). Tais dados predizem a resposta volêmica com
melhores sensibilidade e especificidade que os dados estáticos,
porém não predizem a necessidade, ou não, de volume. Durante
um ciclo respiratório, há oscilação na pressão intratorácica, a qual
se reflete em uma variação no enchimento ventricular, de forma
cíclica, produzindo pressões de pulso maiores e menores. Tais
variações são mínimas em pacientes com volemias ditas normais.
Entre aqueles com volemia reduzida, com a elevação da pressão
intratorácica, ocorre redução no enchimento ventricular, levando
a menor pressão de pulso. A fração percentual do delta PP é
expressa pela fórmula:
∆PP% = 100 × (PPmáx - PPmín)/[(PPmáx + PPmín)/2]
#importante
As soluções cristaloides são de baixo
custo, de fácil acesso e seguras para
reposição volêmica em pacientes em
choque e, por isso, são preferíveis como
opção de expansão volêmica no choque.
A utilização de soro fisiológico pode
acarretar acidose hiperclorêmica,
fenômeno que pode ser atenuado ao se
utilizar soluções cristaloides
balanceadas, como o Ringer lactato.
5.4.6.2 Coloides
#importante
As soluções coloidais permitem
manutenção da expansão volêmica por
mais tempo, são mais custosas e não há
evidência de maior benefício, quando
comparadas às cristaloides.
5.5.3 Diagnóstico
O quadro clínico do choque cardiogênico caracteriza-se por
hipotensão, congestão pulmonar, dispneia, oligúria e confusão
mental, presentes na maioria dos casos de baixo débito.
Como tais sinais e sintomas podem estar presentes em outras
condições clínicas que não o choque cardiogênico, pode-se lançar
mão da monitorização hemodinâmica invasiva pelo cateter de
artéria pulmonar, tanto para diagnóstico quanto para orientação
no tratamento. Os achados da monitorização invasiva mostram
usualmente PAS menor que 90 mmHg, IC menor que 1,8
L/min/m2, PCP maior que 18 mmHg e índice de RVS maior que
2.000 dina/s/m2. Além disso, há aumento na fração de extração
do O2 decorrente da diminuição da DO2 e aumento do VO2.
Consequentemente, surge acidose metabólica com hiperlactemia
ocasionada pelo metabolismo celular anaeróbico. Um fato de
extrema importância é que o uso de cateter de artéria pulmonar
não mostrou impacto sobre a mortalidade.
Entre os exames complementares importantes para o
diagnóstico e a monitorização da terapêutica, podem-se citar
eletrocardiograma, radiografia de tórax, ecocardiograma,
marcadores de necrose miocárdica, fator natriurético atrial, além
da cineangiocoronariografia, esta fundamental também para o
tratamento da condição.
A seguir, os perfis hemodinâmicos e clínicos possíveis dentro da
condição clínica de insuficiência cardíaca descompensada, em
que o choque cardiogênico é caracterizado pelos perfis D e C
(paciente frio, podendo ou não estar congesto). O edema agudo
pulmonar é caracterizado pelo perfil B.
Figura 5.8 - Perfil hemodinâmico e clínico da insuficiência cardíaca/choque
cardiogênico e medidas terapêuticas associadas
#importante
A caracterização do paciente com
descompensação cardíaca em “quente”
ou “frio” e “seco” ou “úmido” facilita a
sua abordagem.
5.5.4 Tratamento
Apesar de o tratamento atual do IAM ter melhorado o
prognóstico e a sobrevida em curto e longo prazo, a mortalidade
no choque cardiogênico ocasionado por IAM permanece elevada,
relacionada ao grau de disfunção miocárdica resultante. As
medidas terapêuticas visam limitar a perda do miocárdio
isquêmico e a manutenção de um DC adequado às necessidades
metabólicas. Desse modo, a base do tratamento relacionada ao
IAM está no restabelecimento do miocárdio lesado e na limitação
da área de necrose.
A reperfusão precoce diminui a mortalidade associada ao choque
cardiogênico pós-IAM (estudos GUSTO I e Shock Trial), e a
reperfusão mecânica ou cirúrgica constitui a base terapêutica.
Deve-se garantir um suporte ventilatório que mantenha a SatO2
acima de 90%, pelo uso de oxigenoterapia por máscara ou
cateter, ventilação não invasiva ou ventilação invasiva,
dependendo da gravidade do quadro. A ventilação não invasiva
diminui a pré e a pós-carga, aumenta o DC e diminui o shunt
pulmonar. Pacientes hipotensos sem sinais de congestão
pulmonar devem receber expansão volêmica com cristaloides ou
coloides, não albumina.
Nos casos de hipotensão associada a congestão pulmonar,
devem-se utilizar drogas vasopressoras, como a norepinefrina (2
a 20 µg/min) ou a dopamina (5 a 20 µg/kg/min). Tais drogas
aumentam o DC, melhorando a oferta de O2 aos tecidos. Agentes
inotrópicos, como a dobutamina, são úteis, visto que melhoram a
contratilidade cardíaca, porém também levam ao aumento do
consumo de ATP pelo miocárdio, com aumento no consumo de
O2. Além disso, elevam o DC e diminuem a RVS e a RVP.
Quanto aos refratários à dobutamina, podem-se utilizar os
inibidores da fosfodiesterase, como a milrinona (0,5 a 0,75
µg/kg/min), a qual leva a aumento no inotropismo cardíaco e
vasodilatação sistêmica e pulmonar. A levosimendana é um
sensibilizador de canais de cálcio, também inotrópico positivo.
Existem estudos mostrando que tal agente pode ser utilizado no
choque cardiogênico pós-IAM, com melhora na hemodinâmica
vascular, sem levar a hipotensão.
Drogas como nitroglicerina e nitroprussiato também podem ser
utilizadas, com indicações específicas, como vasodilatação, mas
não devem ser usadas no choque. Pacientes com IAM devem
receber ácido acetilsalicílico e heparina em dose plena, além dos
inibidores de glicoproteína IIb/IIIa. Esta última droga melhora o
prognóstico de pacientes com angina instável de alto risco e IAM
sem supradesnivelamento do segmento ST.
É importante lembrar que faz parte do tratamento, em situações
específicas, o uso do suporte circulatório mecânico com Balão
Intra-Aórtico (BIA), locado na aorta descendente torácica distal à
artéria subclávia esquerda por meio da inserção via artéria
femoral. Ele insufla na diástole e desinsufla na sístole,
aumentando o fluxo diastólico para as coronárias e diminuindo a
pós-carga na sístole, com consequente aumento no IC. O uso do
BIA tem sido duramente questionado nos últimos anos. Vários
estudos mostraram que ele não reduz a mortalidade em
pacientes com choque cardiogênico em geral, mas ainda tem seu
lugar no suporte mecânico do choque cardiogênico,
principalmente na fase aguda do IAM antes/durante a reperfusão
mecânica coronariana.
De acordo com o American College of Cardiology e a American
Heart Association, o BIA tem indicação classe I àqueles com
choque cardiogênico não responsivo ao tratamento
medicamentoso ou com complicações mecânicas.
5.5.5 Choque cardiogênico associado a infarto do
ventrículo direito
O infarto do ventrículo direito ocorre em 33% dos casos de IAM
inferodorsal, embora seja clinicamente evidente em 8% deles. O
baixo débito decorrente resulta da incapacidade do ventrículo
direito de fornecer adequado enchimento ao ventrículo esquerdo.
O quadro clínico mostra sinais de baixo débito associado a sinais
de congestão direita.
O método mais simples e confiável para o diagnóstico é o
eletrocardiograma com derivações à direita (V3R e V4R).
Os achados hemodinâmicos são baixas pressões de artéria e
capilar pulmonar com PVC muito alta.
O tratamento do choque cardiogênico associado ao infarto do
ventrículo direito consiste na administração de volume para obter
um enchimento adequado desse ventrículo com a máxima
utilização do mecanismo de Frank-Starling, associado à
dobutamina.
A utilização de aminas simpatomiméticas é indicada à
manutenção da FC e ao aumento do inotropismo; entre elas,
drogas como a dopamina e a noradrenalina podem aumentar a
resistência vascular periférica e dificultar o esvaziamento do
ventrículo direito, portanto devem ser usadas criteriosamente.
Esse efeito não é observado com a dobutamina, que pode ser
utilizada no infarto do ventrículo direito refratário a reposição
volêmica, por ter efeito inotrópico e vasodilatador da árvore
arterial pulmonar. A manutenção de ritmo sinusal com
antiarrítmicos, cardioversão ou uso de marca-passo é importante
para garantir a contração atrial e preservar o enchimento do
ventrículo direito. Os vasodilatadores e diuréticos devem ser
evitados, pois reduzem o enchimento desse ventrículo. O BIA não
se mostrou benéfico no caso de comprometimento isolado.
5.6 CHOQUE OBSTRUTIVO
O mecanismo principal do choque obstrutivo é o impedimento do
enchimento adequado ventricular, consequência de um bloqueio
mecânico ao fluxo sanguíneo na circulação sistêmica ou
pulmonar, com queda na perfusão tecidual. Os pacientes
apresentam sinais e sintomas de baixo DC, como hipotensão,
sudorese, taquicardia, taquipneia, oligúria e confusão mental. É
sempre muito importante, em tais casos, a suspeita clínica para o
adequado manejo. Exames como radiografia de tórax,
eletrocardiograma, ecocardiograma, gasometria arterial, D-
dímero e tomografia de tórax helicoidal são importantes para a
confirmação diagnóstica. O tratamento baseia-se naquele do
choque hipovolêmico, associado à resolução da causa do choque,
como pericardiocentese nos casos de tamponamento cardíaco,
cirurgia na coarctação de aorta e uso de trombolíticos ou
embolectomia nos casos de embolia pulmonar.
São causas:
▶ Pneumotórax hipertensivo;
▶ Doença pericárdica;
▶ Tamponamento cardíaco;
▶ Coarctação de aorta;
▶ Embolia pulmonar.
Nota: o “inicial” corresponde à causa (evento primário), que leva aos demais
mecanismos, na tentativa de compensação. No choque distributivo, o aumento da
FC ocorre com a tentativa de elevar o DC e, assim, a PAM.
#perguntaaí
Quanto à Pressão da Artéria Pulmonar
no choque obstrutivo, não entendo o
porquê de seu valor se encontrar baixo
neste tipo de choque, visto que a
falência miocárdica não causaria o
represamento de fluxo sanguíneo nos
pulmões e, portanto, isso deveria
aumentar a PAP, similarmente ao
choque cardiogênico?
Dependendo da causa do choque
obstrutivo, a PAP pode ser elevada ou
baixa. Por exemplo, no TEP maciço,
elevação aguda da PAP e falência do
VD, que não consegue mais gerar pré-
carga para o VE, com consequente
queda do débito cardíaco. Quando o
choque é por pneumotórax
hipertensivo, o retorno venoso fica
prejudicado pelo aumento da pressão
intratorácica, e perda da pré-carga do
VD, com consequente queda da PAP.
Quais são as intervenções
terapêuticas possíveis
para reverter qualquer
forma de choque?
As medidas possíveis de intervenção terapêutica, após
adequação de ventilação e oxigenação do paciente, são
o emprego de volume (cristaloide ou coloide) para
melhora da pré-carga e do débito cardíaco, emprego de
drogas vasoativas, como inotrópicos e vasopressores, e
transfusão de concentrado de hemácias para melhora
da oferta de oxigênio. No choque cardiogênico, ainda é
possível utilizar dispositivos mecânicos de assistência
circulatória, como balão intra-aórtico ou circulação
extracorpórea assistida.
Universidade Federal de São Paulo
Para o processo seletivo da Unifesp há duas fases. A primeira é
uma prova com 100 questões de múltipla escolha, enquanto a
segunda combina uma prova prática informatizada, com questões
de múltipla escolha baseadas em vídeos, imagens, esquemas e
gráficos, além de uma entrevista com análise de currículo e
arguição do candidato.
Estude com mais cuidado os temas de bioestatística aplicada à
análise de estudos epidemiológicos, estudos epidemiológicos em
si, Sistema Único de Saúde (SUS), Neonatologia, atenção primária
à saúde e Estratégia Saúde da Família, parto, medidas de
frequência, choque, infecções congênitas e análise dos métodos
diagnósticos. Foram esses temas que mais se repetiram nas
últimas avaliações.
Porém, na hora de estudar para a prova é preciso ficar muito
atento aos detalhes. Essa é uma avaliação muito densa, e são
grandes as chances de encontrar questões que exigem um
conhecimento mais específico, casos de exceção e até mesmo
doenças raras.
UNIFESP | 2021
Mulher, 68 anos de idade, foi admitida no PS com PA = 80/30
mmHg, FC = 120 bpm, FR = 30 ipm, SpO2 = 88%, temperatura =
39° C e tempo de enchimento capilar (TEC) = 4 s. Qual das
medidas a seguir é a mais adequada para reduzir a VO2 do
paciente?
a) Ringer lactato 30 mL/kg IV
b) iniciar noradrenalina precoce
c) dipirona 1g IV
d) iniciar dobutamina
Gabarito: c
Comentários:
a) No quadro do paciente há desidratação, ao repor volume
também vou favorecer o aumento do consumo de VO2.
b) Em uso precoce, essa droga vasoativa aumentaria o consumo
de VO2, nesse caso clínico.
c) A análise das características da troca de gases nos tecidos
periféricos constitui-se no alicerce para o entendimento dos
processos fisiológicos envolvidos no consumo de VO2. O termo
metabolismo é também usado como sinônimo de intercâmbio
gasoso sistêmico, já que O2 é consumido (VO2) e CO2 liberado
(VCO2), como consequências da aceleração da atividade
metabólica, principalmente a da muscular esquelética. Controlar o
estado Febril da paciente da questão, iria reduzir a VO2 desse
paciente.
d) Seu efeito inotrópico favorece o consumo de VO2, e não a
redução do seu consumo.