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1.2 Trauma de Face S - HAOC
1.2 Trauma de Face S - HAOC
GEPPRAU
Urgências traumáticas
Módulo 2
Tema 5 - Trauma de face
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Urgências Traumáticas
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Urgências Traumáticas
URGÊNCIAS
TRAUMÁTICAS
Neste material, serão apresentadas
as principais emergências na área
da cirurgia do trauma. O profissional
de saúde que atua na área terá
informações importantes sobre
anatomia, fisiologia, manejo e
principais condutas a serem tomadas
no atendimento ao traumatizado.
Tema 5
Trauma de face
Objetivos de
aprendizagem
• Conhecer a anatomia da face.
• Saber como proceder à avaliação de
um paciente com trauma de face.
• Conhecer a forma de investigação
de trauma de face.
• Conhecer a classificação das
fraturas de face.
• Conhecer as urgências em trauma
de face e como proceder em cada
uma delas.
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Urgências Traumáticas
Sumário
Trauma de face 5
1. Introdução.......................................................................................... 6
2. Anatomia............................................................................................ 7
2.1. Ossos da face............................................................................... 7
2.2. Pares cranianos............................................................................ 8
2.3. Relação com vias aéreas................................................................ 9
3. Avaliação.......................................................................................... 10
4. Investigação..................................................................................... 11
4.1. Radiografia de ossos da face......................................................... 11
4.2. Tomografia computadorizada (TC)................................................. 12
5. Classificação..................................................................................... 13
6. Urgências em trauma de face.............................................................. 13
6.1. Lesão da pálpebra....................................................................... 13
6.2. Sangramento.............................................................................. 14
6.3. Fraturas da órbita....................................................................... 15
6.4. Luxação da mandíbula................................................................. 16
6.5. Acometimento de nervos.............................................................. 16
Síntese................................................................................................ 18
Referências bibliográficas....................................................................... 19
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Urgências Traumáticas
Trauma
de face
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Urgências Traumáticas
1. Introdução
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Urgências Traumáticas
2. Anatomia
É importante conhecer a anatomia dos ossos da face e dos pares de nervos cra-
nianos que a inervam, bem como entender o contexto anatômico relacionado às
vias aéreas e à base do crânio.
Osso frontal
Osso parietal
Osso temporal
Osso esfenoide
Osso lacrimal
Osso
zigomático
Osso nasal
Maxila
Vomer
Mandíbula
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Divisão
Oftálmica
Percepção da face e Divisão Nervo
V – trigêmeo Misto boca e movimento da maxilar trigêmeo
bochecha Divisão
mandibular
Movimento do globo
VI – abducente Motor
ocular
Nervo Abducente
(VI par)
Sentido do paladar e
movimento dos mús-
VII – facial Misto
culos da face e das
glândulas salivares
Nervo vestibulococlear
(VIII par)
Anotações:
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Maxila
Mandíbula
Anotações:
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3. Avaliação
A avaliação do trauma de face deve adotar os mesmos princípios de todo
atendimento ao traumatizado, seguindo a sequência do “ABCDE”.
O trauma de face pode resultar em problemas de vias aéreas (“A”) pela des-
truição do arcabouço ósseo, com consequente impossibilidade da entrada ade-
quada de ar, ou, em decorrência das fraturas, originar intenso sangramento que
dificulta a entrada de ar.
Em ambas as condições, está indicada a proteção de vias aéreas com via aé-
rea definitiva. Deve-se tentar a intubação orotraqueal ou nasotraqueal. Se isso
não for possível, deve-se indicar brevemente a realização de cricotireoidostomia
cirúrgica.
Além de possíveis problemas nas vias aéreas, o trauma de face pode ser foco
de instabilidade hemodinâmica através de profuso sangramento do couro
cabeludo e dos vasos da face (“C”). Deve ser tratado conforme protocolo de
reanimação e tentar cessar a hemorragia.
Alguns traumas de face podem estar associados a outras lesões cranianas e
intracranianas. É importante descartar a possibilidade de traumatismo cra-
nioencefálico (TCE) (“D”).
Na avaliação secundária, deve-se realizar exames minuciosos dos ór-
gãos localizados na face, como exame ocular, incluindo avaliação de acuidade,
motricidade e características da visão; exame da orelha, incluindo otoscopia;
exame do nariz, incluindo avaliação especular; e exame da cavidade oral, in-
cluindo dentição e mordida.
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4. Investigação
A investigação do trauma de face é feita com métodos de imagem. A to-
mografia computadorizada (TC) tem substituído as radiografias, por mostrar
melhor as lesões e realizar uma reconstrução, que permite o planejamento do
tratamento. Porém, nem todos os centros possuem TC. Nesses casos, pode-se
realizar as incidências de radiografias de face para identificar eventuais fratu-
ras.
Towne Côndilos
* Fonte: Centro de Simulação da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp - acervo pessoal 2017.
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5. Classificação
Existem diversos tipos de fraturas de face, porém as maxilofaciais são classi-
ficadas por Le Fort em I a III, conforme a tabela abaixo.
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6.2. Sangramento
A face possui uma rica rede de vasos sanguíneos que promovem a sua irrigação.
A principal causa de sangramento em trauma de face são lesões do couro cabe-
ludo, porém algumas fraturas podem envolver lesão de artéria.
Artéria temporal
superficial
Artéria maxilar
Artéria occipital
Artéria carótida
interna
Artéria facial
Artéria carótida
externa
Artéria lingual
Artéria
vertebral
Artéria
Artéria carótida
subclávia
comum
Anotações:
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Anotações:
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Síntese
Neste tema você viu que o trauma de face é uma condição que pode com-
prometer a perviedade das vias aéreas e originar o choque. A sua identifica-
ção é importante para minimizar o risco de complicações e sequelas funcio-
nais e/ou estéticas.
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Referências bibliográficas
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Brasil; 2014.
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