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CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI


ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR – APES
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA
VETÉRINARIA

DISCIPLINA: MICROBIOLOGOGIA E IMUNOLOGIA VETERINÁRIA


PROF. DR. GUILHERME LOPES

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO

ANNY KELLY SILVA NOBRE


CARLOS VICTOR DA SILVA SOUSA
FRANCISCO DAS CHAGAS DAMASCENO SOUZA
GUILHERME LEMOS DA SILVA LOPES
JAQUELINE PAIXÃO DA SILVA
JONIEL DE MENESES COSTA
MIRELE SUELEN MARTINS GREGÓRIO
RONEY HERON DE SOUSA
SAMARA GALVÃO UCHOA DOS SANTOS
VANESSA MARIA DE MELO FERREIRA

PIRIPIRI - PI
2023
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ANNY KELLY SILVA NOBRE


CARLOS VICTOR DA SILVA SOUSA
FRANCISCO DAS CHAGAS DAMASCENO SOUZA
GUILHERME LEMOS DA SILVA LOPES
JAQUELINE PAIXÃO DA SILVA
JONIEL DE MENESES COSTA
MIRELE SUELEN MARTINS GREGÓRIO
RONEY HERON DE SOUSA
SAMARA GALVÃO UCHOA DOS SANTOS
VANESSA MARIA DE MELO FERREIRA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO

Relatório técnico apresentado como requisito


para obtenção de nota na disciplina de
Microbiologia e Imunologia Veterinária do curso
de Bacharelado em Medicina Veterinária da
faculdade CHRISFAPI.

Sob a orientação do prof. Dr. Guilherme Lopes.

PIRIPIRI - PI
2023
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RESUMO

O exame de aglutinação com antígeno, anticorpos e látex é uma técnica


essencial no diagnóstico laboratorial que se originou no início do século 20. A
aglutinação é o fenômeno-chave, onde anticorpos específicos se unem a
antígenos correspondentes, formando aglomerados visíveis. O látex, uma
suspensão coloidal de partículas revestidas com antígenos, é crucial nesse
processo. Essa técnica é aplicada em diversos campos da medicina, incluindo
imunologia, microbiologia e hematologia, para identificar infecções, doenças
autoimunes, alergias e determinar grupos sanguíneos. Com avanços
tecnológicos, o exame de aglutinação continua a desempenhar um papel vital no
diagnóstico e monitoramento de condições de saúde.

Palavras-chaves: Antígenos. Anticorpos. Aglutinação. Teste.


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4
2 OBJETIVOS ................................................................................................... 5
3 MATERIAIS TULIZADOS ............................................................................... 5
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................... 6
5 CONCLUSÃO ................................................................................................ 6
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 7
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1 INTRODUÇÃO

O exame de aglutinação com antígeno, anticorpos e látex é uma técnica


amplamente utilizada na área de diagnóstico laboratorial, especialmente na
identificação de anticorpos e antígenos em amostras biológicas. A história dessa
técnica remonta ao início do século 20, quando os cientistas começaram a
desenvolver métodos para detectar e caracterizar substâncias no sangue e
outros fluidos corporais. A aglutinação, como fenômeno, já era conhecida desde
o final do século 19, quando o cientista Karl Landsteiner fez importantes
descobertas relacionadas à classificação dos grupos sanguíneos ABO. No
entanto, a aplicação da aglutinação em testes de laboratório ganhou destaque
nas décadas seguintes (Bertone, 2011).
O exame de aglutinação com antígeno, anticorpos e látex se baseia na
capacidade de anticorpos específicos de se ligarem a antígenos
correspondentes, formando aglomerados visíveis a olho nu. O látex, uma
suspensão coloidal de partículas microscópicas de borracha, desempenha um
papel crucial nesse processo. As partículas de látex são revestidas com
antígenos específicos, e quando uma amostra contendo anticorpos contra esses
antígenos é misturada, ocorre a aglutinação, resultando em um aglomerado que
pode ser observado facilmente (Rocha et al., 2013).
A escolha dos antígenos e anticorpos usados nesse teste depende do
propósito do exame e da condição de saúde que está sendo investigada. Aqui
estão alguns exemplos que podem ser utilizados no teste de aglutinação:
1. Antígenos do Grupo Sanguíneo ABO e Rh: Para determinar o tipo
sanguíneo de um indivíduo, partículas de látex revestidas com antígenos
A, B e Rh podem ser usadas. Se um indivíduo possuir anticorpos contra
esses antígenos em sua amostra sanguínea, ocorrerá a aglutinação.
2. Antígenos de Patógenos: Antígenos de bactérias, vírus ou outros
patógenos podem ser usados para identificar a presença de anticorpos
específicos em amostras de soro, auxiliando no diagnóstico de infecções.
3. Antígenos Alérgenos: Em testes de alergia, antígenos que desencadeiam
reações alérgicas, como pólen, ácaros ou alimentos, podem ser
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revestidos nas partículas de látex. Isso permite a detecção de anticorpos


IgE associados a alergias
4. Antígenos Autoimunes: Em doenças autoimunes, como lúpus ou artrite
reumatoide, antígenos específicos podem ser usados para identificar a
presença de autoanticorpos no soro do paciente.
5. Anticorpos Monoclonais: Partículas de látex revestidas com anticorpos
monoclonais são usadas em testes de diagnóstico de várias substâncias,
como hormônios, drogas e marcadores tumorais.
6. Antígenos de Grupos Sanguíneos Menos Comuns*: Além do sistema
ABO e Rh, os sistemas de grupos sanguíneos menos comuns, como o
sistema Lewis e Kell, também podem ser alvo de testes de aglutinação
em látex.
Essa técnica é utilizada em diversos campos da medicina, como a imunologia,
microbiologia e hematologia, para identificar infecções, doenças autoimunes,
alergias e até mesmo para determinar grupos sanguíneos. Com o avanço da
tecnologia e a incorporação de métodos mais sensíveis, o exame de aglutinação
com antígeno, anticorpos e látex continua a desempenhar um papel fundamental
no diagnóstico e monitoramento de diversas condições de saúde (Veiga et al.,
2009).

2 OBJETIVOS
O objetivo da prática de aglutinação teste de anti-estreptolisina O (ASO)
é descobrir se o soro do paciente contém anticorpos contra a estreptolisina O,
uma toxina produzida pela bactéria Streptococcus pyogenes.

3 MATERIAIS UTILIZADOS
 Micropipeta;
 Placa de fundo preto;
 Ponteiras reservas;
 Solução de micropartículas de látex;
 Amostra de soro do paciente.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O princípio do diagnóstico de imunologia é a união de anticorpos com


antígenos, ou seja a formação do complexo antígeno mais anticorpo, que no
caso da nossa aula pratica foi a aglutinação.
Durante a aula pratica a turma foi dividida em 4 bancadas para a
realização da pratica: técnica de aglutinação. Vale ressaltar que tem outras
diversas técnicas para se fazer o diagnóstico como a técnica de rádio imune
diagnóstico, entre outras, mas como como a técnica de aglutinação está atrelada
a uma presença de uma bactéria, optou se por ela.
A técnica de aglutinação utiliza-se partículas de látex no reagente. Logo
para estudarmos essa técnica foi explicado a metodologia de anti-estreptolisina
O, que é um anticorpo que o organismo produz para combater a bactéria
strepcoccus pyogenes que pode estar presente em humanos, animais,
normalmente está no ambiente, é um causador da febre reumática e temos
diversas forma de diagnosticar essa bactéria, e uma dessas formas é através da
técnica de imuno aglutinação onde podemos detectar este anticorpo, chamado
de anti-estreptolisina O, que é um anticorpo que o corpo produz contra a proteína
de estreptolisina O presente na bactéria. Na aula pratica desenvolveu-se essa
técnica de aglutinação onde se tem a solução da aglutinação o reagente de micro
partículas de látex que elas literalmente serão um suporte para as proteínas, são
substancias que mimetizam a estreptolisina O. Anti-estreptolisina O com
estreptolisina O ligada as micro partículas de látex quando se juntam formam
grumos, se aglutinam que podem ser vistos a olho nu.
Por fim, na nossa bancada a pratica desenvolvida não ocorreu a
aglutinação, pois não tinha um anticorpo, portanto o diagnóstico foi negativo.
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5 CONCLUSÃO
O teste de antiestreptolisina O (ASO) é usado para detectar a presença
de anticorpos contra a bactéria Streptococcus no sangue. Como a amostra
usada não era um soro específico para o teste(sangue) o teste deu negativo.
Tendo o resultado esperado conforme o modelo de controle. Mas de fato é
concluído que este teste é frequentemente utilizado para auxiliar no diagnóstico
de infecções causadas por bactéria, como a febre reumática. Também, o teste
auxilia na avaliação caso uma infecção estreptocócica recente ocorreu no
organismo.
É importante ressaltar que para a realização da prática é necessário o uso
de EPI’s para proteção pessoal. O uso de luvas, máscaras e tocas é essencial
para que se tenha uma prática segura e sem o risco de contaminações.
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REFERÊNCIAS

BERTONE, Carlos Vicente. Determinação da frequência dos subgrupos


sanguíneos do sistema ABO e Rh em recém-nascidos no Município de Gália,
Estado de São Paulo, 2011.

Moreno-Carvalho, O. A. et al. Provas de aglutinação do látex no líquido


cefalorraqueano em meningites bacterianas: análise de 333 casos. Arquivos de
Neuro-Psiquiatria [online]. 1988, v. 46, n. 4

Pereira, Luciane A. et al. Caracterização molecular dos genótipos do rotavírus


em pacientes pediátricos imunossuprimidos e não imunossuprimidos. Jornal de
Pediatria [online]. 2013, v. 89, n. 3 [Acessado 11 Outubro 2023], pp. 278-285.

ROCHA, Katya Cristina et al. Estudo comparativo entre as técnicas de


aglutinação em látex e de imunoturbidimetria para a detecção de fator
reumatoide. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 49, p. 12-
16, 2013.

VEIGA, Angela Patricia Medeiros et al. Utilização de técnica rápida de


aglutinação em látex para determinação semiquantitativa dos níveis séricos de
proteína C reativa em cães. Acta scientiae veterinariae. Porto Alegre, RS. Vol.
37, n. 2 (2009), p. 151-155, 2009.
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ANEXOS

Foto: Próprio Autor.

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