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XI CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA

01 A 05 DE SETEMBRO DE 2003

UNICAMP
Campinas – SP

GT 21
SINDICATOS E AÇÕES COLETIVAS

SINDICATO DE TRABALHADORES RURAIS E


AGRICULTURA FAMILIAR

Edgard Malagodi (UFCG)1


Valério de Souza Bastos (UFCG)2

1
Professor da Universidade Federal de Campina Grande. E-mail: emalagodi@uol.com.br.
2
Bolsista PIBIC, Universidade Federal de Campina Grande. E-mail: valerioverissimo@hotmail.com.
SINDICATOS RURAIS NO BRASIL

Pesquisas feitas sobre a Agricultura Familiar no Brasil tem destacado o papel dos
Sindicatos de Trabalhadores Rurais como um órgão receptor das necessidades dos
agricultores, e capaz de atuar como catalisador e gerador de propostas, voltadas à
viabilidade e sustentabilidade da agricultura familiar. O presente texto tenta mostrar como
tem sido esta evolução, e qual tem sido o resultado em uma região importante da Paraíba
(Agreste). Faz-se uma retrospectiva histórica e focaliza-se em seguida alguns aspectos
deste tipo de atuação sindical, que diverge bastante do que tradicionalmente se entendeu e
se convencionou ser sindicalismo, particularmente na área urbana.
Em primeiro lugar, observa-se que o processo de sindicalização no Brasil tem duas
histórias: uma para o setor urbano-industrial e outra para o rural. No país, desde 1903 se
registraram a primeiras tentativas de organização sindical dos trabalhadores rurais, mas já
naquela época o Decreto 979 impôs a privação da liberdade sindical dos trabalhadores
rurais, principalmente dos colonos do café, principal categoria profissional rural da época,
os quais iniciavam movimentos de resistência e contestação às condições de trabalho
vigente na plantation cafeeira. Datam do final da década de 40 as primeiras
organizações de trabalhadores no campo, constituindo-se por local de trabalho. A
regulamentação sindical amparou-se na “possibilidade de organização em quatro
categorias”: trabalhadores na lavoura, trabalhadores na pecuária e similares,
trabalhadores na produção extrativa, e produtores autônomos. (MEDEIROS, 1990:2)
A partir de meados dos anos 50, as diferentes categorias de trabalhadores aparecem
envolvidas em conflitos (meeiros, foreiros, colonos, camaradas, posseiros etc), destacando-
se a mobilização da Ligas Camponesas, que tomaram a conotação de um movimento
radical de contestação à monocultura canavieira, mas também à mecanização e à estrutura
fundiária nordestina. Este movimento reforçaria o nome “latifúndio”, como sinônimo não
só de grande propriedade, mas também das formas tradicionais de dominação e opressão
nele existentes.
As Ligas Camponesas não estavam submetidas ao controle do estado, o que
contrariava a legislação sindical oficialista vigente, e colocava em cheque a “ordem”
institucional. Em curto período de existência as Ligas já se multiplicavam em 40
municípios dos estados de Pernambuco e Paraíba, principalmente, com adesão de setores
urbanos, como do então advogado Francisco Julião, posteriormente eleito deputado federal
com o apoio das Ligas.
Neste período, as estruturas de poder agiam em duas direções básicas: por um lado,
a repressão violenta e direta sobre os setores mais combativos do movimento,
particularmente as Ligas. Este papel era desempenhado não somente pelas polícias
estaduais, mas grupos de jagunços e para-militares organizados ou dirigidos pelos grandes
proprietários rurais. Por outro, há um grande esforço de governo no sentido de
institucionalizar o movimento, ou melhor, de enquadramento do movimento dos
trabalhadores rurais na estrutura sindical oficialista e com isso, o estabelecimento
mecanismos ágeis de controle sobre sua ação.
Com efeito, o governo federal se mostra bastante ativo promovendo intensamente a
sindicalização rural. Até 1960 não existia mais do que 8 sindicatos rurais reconhecidos, a
partir daí cresce rapidamente seu número, sendo que entre 1962 e 1963, já existiam 800
entidades. Paralelamente cresce o número de camponeses organizados nas Ligas, que
contavam com cerca de 500.000 filiados em 10 estados. Antecedendo ao golpe militar de
1964, o número de sindicatos chegava a 1200 e 42 federações.
No entanto, são grandes as mudanças que ocorrem, decorrentes do golpe militar de
1964. O estado não deixaria de ser atuante no setor do sindicalismo rural, mas uma política
de ação inteiramente nova seria aplicada em relação aos trabalhadores rurais. Ressalte-se,
em primeiro lugar, que a partir de 1965 o regime militar unificou todas as categorias de
trabalhadores rurais em uma única, criando o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR)
de base municipal e, em nível estadual, a Federação dos Trabalhadores Rurais na
Agricultura (FETAG), agrupadas nacionalmente sob a Confederação Nacional dos
Trabalhadores Rurais na Agricultura (CONTAG).
Com isso, criou-se no país uma estrutura sindical pluralista no setor rural, isto é,
uma estrutura sindical única de categorias múltiplas de trabalhadores: assalariados,
pequenos proprietários, posseiros, parceiros etc, apesar da sindicalização ter surgido em
meio a um processo de lutas e movimentos e de mobilização pela regulamentação dos
contratos de arrendamento e parceria, pelo reconhecimento de direitos trabalhistas dos
assalariados da cana, no Nordeste, por exemplo. E se foram lutas esparsas e focadas em
regiões específicas do país não deixaram de ter uma bandeira unificadora: a luta pela terra.
Esta se oficializou na luta pela reforma agrária, uma bandeira essa que atravessou as
últimas três décadas e sobreviveu a todas as conjunturas do movimento sindical, tornando-
se um elemento de unificação no plano nacional e uma frente de ação no campo político e
institucional. Este fato levou alguns autores a fazer uma leitura da emergência política dos
camponeses no Brasil. (Thomaz Júnior, 1998)
Entre 1988 e 1990, os dados do IBGE revelaram que cerca de 59% dos presidentes
dos STR’s eram pequenos proprietários, 23 a 25% eram arrendatários/parceiros/posseiros e
apenas 13% eram assalariados (IBGE, 1988). Sem contar, que nesse período é marcante a
presença e o trabalho abnegado de militante de diferentes filiações ideológicas, abrigados
em ONG’s, mas principalmente, os ligados à igreja católica. Destacando-se a partir de 1975
a CPT (Comissão Pastoral da Terra) e as Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s) que,
conseguiram introduzir questões políticas relevantes à ação sindical. Isso fez com que os
sindicatos mostrassem o caráter de classe de sua existência, atuando junto a posseiros,
pequenos produtores e assalariados, deixando marcas até hoje e tendo muita importância
nas definições de rumos que se materializaram no III Congresso da CONTAG
Terá sido em vão esta história de lutas? A presença de antigas lideranças no
movimento (ou até nas diretorias sindicais!), e a prática diferenciada dos sindicatos nos
permite acompanhar este processo, examinando a evolução da entidade sindical através dos
últimos trinta anos. Nesta comunicação queremos apenas pontuar alguns aspectos que a
pesquisa tem revelado como relevantes.
O fato é que, depois de existir por duas décadas (70 e 80) como órgão assistencial e
mediador do sistema de aposentadoria no campo, o sindicato tem se mostrado como um
órgão viabilizador e reivindicador de ações coletivas da classe dos trabalhadores rurais.
(DINIZ & DUQUE, 2002) Mas esta característica não é uma constante, pois no STR
analisado pode-se perceber que existe uma busca dos sindicatos por novas parcerias que
ajudem a enfrentar os problemas sofridos pelos agricultores familiares, principalmente com
organizações não governamentais (ONGs) e até mesmo com centros de pesquisas, como é o
caso das universidades. No que diz respeito ao contato com as universidades tudo ainda é
muito frágil e pouco produtivo, não apenas porque o acesso do pequeno agricultor ao
espaço acadêmico é muito difícil e carece de institucionalização, como também as
universidades não dispõem de mecanismos específicos para canalizar estas atividades.

AÇÕES RECENTES

O caso do STR de Solânea, PB, revela que, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais
(STR) tem se desenvolvido, ainda que de modo desigual e, por vezes, timidamente, como
um organismo catalisador das demandas dos agricultores, como local de encontro, espaço
de debate da classe dos pequenos produtores agrícolas de cada município, onde se conversa
e se forma opinião. As idéias emergentes daí são transformadas em propostas. Neste
contexto, o STR se torna um órgão – ou melhor – um espaço gerador de propostas. Outras
pesquisas têm confirmado esta tendência.3 Ao mesmo tempo em que o sindicato é filiado às
federações e à CONTAG, ele tem sido um órgão capaz de politizar e lutar por suas
demandas, ou seja, capaz de realizar ações políticas voltadas para as suas reivindicações
nascidas das bases.
É, portanto, importante, considerar o sindicato dos trabalhadores rurais como locus
de aglutinação dos agricultores familiares e trabalhadores rurais, aparecendo como espaço
de organização e canal de veiculação dos (novos) interesses sindicais e políticos dos
agricultores familiares. O sindicato tem organizado ações políticas eficazes, tanto no
âmbito de políticas agrícolas, como de políticas públicas de cunho mais geral (educação e
saúde). O STR tem atuado também como um interlocutor dos agricultores familiares, e se
mostrado capaz de pressionar vários órgãos públicos para que esses executem políticas que
venham a beneficiar os agricultores de um modo geral. O sindicato aparece também como
canal de reivindicações junto às agências bancárias para que estas liberem créditos
entravados burocraticamente pelas instituições financeiras.

3
Ver por exemplo, os trabalhos publicados na coletânea: DUQUE, G. Agricultura familiar e meio ambiente e
desenvolvimento. Ensaios e pesquisas em Sociologia Rural. João Pessoa/Campina Grande: Editora
Universitária/UFCG, 2002.
Outro campo de atuação da direção sindical é junto aos conselhos municipais. Em
primeiro lugar, a ação junto ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, mas
também junto aos conselhos de saúde, educação, transporte etc. Neste espaço, a direção
sindical aparece travando um enfrentamento com autoridades municipais (prefeitos e
secretários municipais). Aparece também como órgão fiscalizador das ações do poder
público local quanto ao cumprimento de políticas redistributivistas, como por exemplo, a
distribuição de cestas básicas, dos empregos nas frentes de emergência, entre outras.
Apesar das críticas do poder publico local, os conselhos municipais de agricultura têm se
mostrado como um importante instrumento de cobrança e fiscalização dos dirigentes do
poder publico. Esta prática promovida pelas lideranças sindicais têm se confrontado com as
autoridades da administração publica municipal. Sendo assim, podemos afirmar que este
novo momento do trabalho e das ações dos sindicatos está lhe dando um novo papel nas
suas relações com o poder local.
Uma outra área de atuação sindical é a busca de novos instrumentos de assistência
técnica para a produção. Até bem pouco tempo, essa área era atividade era ocupada
exclusivamente pelos órgãos oficiais de fomento ou de extensão (EMATER), ou
eventualmente por cooperativas de produtores. Atualmente não é raro observar a direção
sindical assumindo essa atividade e atuando no sentido de mobilizar os associados na busca
de assistência técnica para a solução de problemas da produção tradicional ou criando
novas alternativas ou novos projetos produtivos para o município. Observa-se também em
sindicatos na região o envolvimento do sindicato com: o banco de sementes, o fundo
rotativo de adubos orgânico e assistência para a obtenção de crédito. É o caso de Solânea,
mas também de Lagoa Seca e Remígio, na região. (DINIZ & DUQUE, 2002)
Como foi possível ao sindicato enfrentar esses desafios e desenvolver estes campos
de atuação? Na estrutura tradicional do STR não seria possível encontrar espaço para estas
atividades. Isso apenas foi possível buscando novos parceiros.
É importante ressaltar que problemas como degradação da fertilidade do solo ou
queda do rendimento agrícola, típico da agricultura familiar, são entraves que o sindicato
sozinho não possui estrutura para resolvê-los porquê são problemas de natureza agronômica
e econômica. Para superar estas limitações os sindicatos encontraram uma alternativa que
tem produzido efeitos satisfatórios que é a articulação com órgãos e entidades não-
governamentais e também entidades de ensino e pesquisa como é o caso das universidades.
Em alguns casos, as ONGs têm se mostrado bastante eficazes no tocante à busca de
soluções emergenciais às limitações vivenciadas pelos agricultores familiares. A agricultura
familiar vem enfrentando progressivamente problemas decorrentes, não propriamente seu
modelo de agricultura tradicional, mas da adoção de um modelo convencional de
agricultura, veiculado pela Revolução Verde, e difundido pelos organismos oficiais e
privados de difusão de tecnologia. (MALAGODI & QUIRINO, 2002) Tais ONGs, na
medida em que propõem modelos alternativos de agricultura como agricultura orgânica
abrem novas alternativas tecnológicas, novos métodos de superação dos problemas de base,
novas formas de organização de produção, e se tornam parceiros de extrema importância
para os sindicatos, pois trazem alternativas viáveis, capazes de superar os vários problemas
enfrentados quotidianamente pelos agricultores familiares.
Face às novas técnicas eficazes e de organização levadas a cabo pelo movimento
sindical tem-se desenvolvido um ambiente propicio para o aparecimento de um novo
padrão de comportamento do agricultor. Nesse aspecto, observa-se tanto novas formas de
relacionamento entre os freqüentadores do sindicato, como uma freqüência maior em
reuniões e eventos organizados pelo sindicato. Há casos também de experimentação de
novas técnicas de plantio. Todas estas atividades tem propiciado também uma maior
circulação de informações no âmbito do sindicato, notando-se o uso de murais, palestras,
como pela própria troca de informações entre os agricultores.
Estaríamos diante de um novo tipo de sindicato? Podemos considerar estas novas
práticas como indícios de uma nova cultura sindical? Neste caso, qual a amplitude e
autonomia desta nova cultura sindical? Observa-se que o próprio agricultor ainda não está
totalmente seguro quanto as novas técnicas e práticas difundidas pelo sindicato. Por
enquanto, o padrão de comportamento do agricultor familiar é tomar como base práticas
que deram certo no passado e continuam dando certo no presente. Podemos então perceber
que existe uma certa consciência de que seu sistema ainda é eficaz, e a absorção de novas
técnicas eficazes pelo agricultor é um processo paulatino e gradual.
Outro ícone que podemos perceber no novo papel dos sindicatos, e que é também
imprescindível para que este órgão se fortaleça e ganhe mais credibilidade, é a participação
de grupos que até então não se faziam presentes, ou quando se faziam presentes era de
forma irrisória. Dentre esses grupos estão as mulheres que são incentivadas a participar dos
movimentos sindicais através de eventos que tenham um espaço para que estas apontem e
falem de seus problemas, de suas visões e concepções. Os aposentados representam um
outro grupo que tem se mostrado presente junto no sindicato. E por último, mas não menos
importante é a presença de jovens nos sindicatos, mais ainda de forma tímida.
Deve-se contudo observar que essa trajetória dos sindicatos não é simples, isto é,
livres de problemas e momentos de crise. Ao contrário, ao crescerem as atividades ligadas
à produção dentro do sindicato, o mesmo se vê sem recursos financeiros, materiais e
humanos para dar prosseguimento às atividades aprovadas e assumidas pela base. A
superação de tais problemas pressupõe uma maior presença do estado, através de políticas
públicas adequadas4 e eficazes, mas também direcionadas a tentar suprir os problemas
emergentes dos trabalhadores rurais. Por isso, acreditamos ser, dentro da atual conjuntura,
de fundamental importância a aproximação de novos parceiros junto aos sindicatos de
trabalhadores rurais, devido às suas limitações. Alçando-se a estas novas funções, com
certeza o sindicato por si só não poderia suprir a todas as necessidades dos trabalhadores
rurais.
Como conclusão podemos levantar algumas questões, decorrentes desta nova
prática sindical. Em primeiro lugar, estariam estas ações constituindo um novo tipo de
legitimidade da existência do sindicato? É de pressupor que, à medida que estas ações se
tornem gerais e permanentes, elas tendem a constituir um novo patamar de legitimidade da
existência do sindicato diante dos agricultores. No entanto, será preciso ainda que tal
modelo de sindicato se afirme na base como um lugar comum.
Outra questão intrigante é como se dá a coexistência de sindicatos com práticas tão
diferenciadas uns dos outros. Observa-se que grande o número de entidades ainda perfilam
como entidades simplesmente burocráticas e que evoluíram apenas para entidades
mediadoras da previdência rural. Aliás, não como mediadores de reivindicações
trabalhistas, mas como mediadores no sentido tradicional. Encaminha-se processo ao órgão
da previdência (INSS), em uma ação puramente burocrática, mas os diretores do sindicato

4
Um exemplo interessante são as propostas desenvolvidas no interior da ASA – Articulação do Semi-Árido
Paraibano, uma espécie de fórum permanente dos Sindicatos, ONGs e Universidade, elaboração a partir da
idéia de convivência com o clima semi-árido.
esperam com isso obter ganhos político-eleitoreiros. Ou seja, esperam se reeleger na
direção do sindicato ou despontam em muitos lugares como meio para ascensão de
vereadores e de cabos eleitorais de políticos tradicionais.
Em face deste quadro diferenciado cabe pensar quais os elementos diferenciadores
da evolução dos sindicatos e de suas respectivas direções. São questões que poderão
constituir também uma agenda para pesquisa junto aos atuais sindicatos de trabalhadores
rurais, e que certamente mostrarão muitos outros aspectos característicos desta nova fase
que está vivendo o movimento sindical dos trabalhadores rurais no Brasil.

Bibliografia

DINIZ, Paulo C. & DUQUE, Ghislaine. Notas acerca de uma agricultura sustentável: os
bancos de semente comunitários no Agreste da Paraíba. In Agricultura Familiar, Meio
Ambiente e desenvolvimento: ensaios e pesquisas em Sociologia Rural. Duque, Ghislaine
(org.). João Pessoa, Editora Universitária, 2002.
DUQUE, G. Agricultura familiar, meio ambiente e desenvolvimento. Ensaios e pesquisas
em Sociologia Rural. João Pessoa/Campina Grande: Editora Universitária/UFCG, 2002.
GRZBOWSKI, Cândido. Caminhos e Descaminhos dos Movimentos sociais no
campo.Petrópolis: FASE. 1987.
MALAGODI, Edgard & QUIRINO Eliana. In Agricultura Familiar, meio ambiente e
desenvolvimento: ensaios e pesquisas em Sociologia Rural. DUQUE, Ghislaine (org.).
João Pessoa: Editora Universitária, 2002.
MEDEIROS, Leonilde S.de. Emergência e consolidação das organizações de Trabalhadores
rurais (1945-1964), Rio de Janeiro: FASE, 1989.
NOVAES, Regina Reis. A Mediação no Campo: Entre Polissemia e a Banalização. São
Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista. 1994.
THOMAZ JUNIOR, Antonio. O SINDICALISMO RURAL NO RASTRO DOS
ANTECEDENTES. Scripta: Revista Eletrônica de Geografia y Ciência Sociais,
Universidad de Barcelona, nº 15, 15 de enero 1998.

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