ACADEMIA INTEGRADA DE DEFESA SOCIAL

CAMPUS DE ENSINO MATA

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA ADMINISTRAÇÃO

TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO

INSTRUTOR: TEN CEL QOBM JAILTON

AL. CFOA PM 111 - LUIZ ALVES DOS SANTOS

RESENHA

DEFINIR O PAPEL DO INSTRUTOR (PROFESSOR FORMADOR) NA EDUCAÇÃO

CORPORATIVA E QUAIS OS CONTRIBUTOS DAS CORRENTES PEDAGÓGICAS
E DIDÁTICA PARA O ENSINO CORPORATIVO

Na conjuntura contemporânea, o papel do Instrutor (Professor Formador) na

educação corporativa protagoniza sérias reflexões por parte da sociedade. Diante
disto, convém uma análise crítica para obter uma compreensão de quais os
impactos e os contributos das correntes pedagógicas e didática para o ensino
corporativo na formação profissional do policial militar. Segundo Paulo Freire, o qual
a firma que o educador só descobre que é capaz de ensinar quando põe em prática
o seu fazer pedagógico. E acredita-se que se aprende a ser educador, à medida que
mais se ame ensinar, e mais se estude a respeito. Esse processo de pedagógico
não surgiu da noite para dia, observa-se que passou por diversas perspectivas
históricas e teve sua influência no âmbito da didática, nascendo na transição do
século XVII, época em que a burguesia atuava como classe emergente. Chegando
no século XVIII, período em que a burguesia atuava como classe revolucionária
século e se afirmando no XIX, até chegar no sistema educacional no Brasil.
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É fundamental analisar as condições socioambientais do ambiente de ensino

o qual está inserido o Instrutor (Professor Formador) e como elas interferem na vida
deles.Nesse prisma, de acordo com o psicanalista Freud, o ser humano se configura
como um sintoma social, refletindo em seus hábitos aspectos de seu cotidiano.
Dessa forma, a Psicologia da Aprendizagem foca o indivíduo e o desenvolvimento
intelectual de suas capacidades; a Psicologia Experimental aplicada à Educação
busca normalizar comportamentos e ações em que culpabilizavam aqueles que por
algum motivo não se desenvolviam ou não aprendiam dentro do esperado.

Assim, é fundamental estudar a Psicologia da Aprendizagem e suas teorias

que tratam da sua importância para o campo do ensino-aprendizagem e das
contribuições que ela pode dar para a área da educação e conforme ressalta Bock et
all (2008, p. 132), “assim, a Psicologia transforma a aprendizagem em um processo
a ser investigado” pela ciência.

Nesse aspecto, é imprescindível ressaltar, para além dos aspectos

psicológicos, o descaso educacional com diretrizes básicas do ensino. Nesse viés,
segundo o filósofo e pedagogo Paulo Freire, a educação deve formar indivíduos
críticos capazes de interagir socialmente. Entretanto, a educação em diversa
situações é focada apenas em cumprir a carga horária curricular, suprimindo o
ensino de questões éticas básicas, como o respeito. Com isso, os alunos por falta de
orientações essências para o convívio, acabam ficando à mercê de práticas
rudimentares, como a violência,

Assim, segundo implicações das concepções teóricas de Wallon, Piaget,

Vygotsky e Skinner na prática pedagógica, a escola é um espaço de formação que
recebe muitas pessoas com pensamentos e idéias diferentes em vários aspectos:
físicos, religiosos, políticos, culturais, familiares, econômicos, etc. e nessa
diversidade ocorrem muitas coisas ao mesmo tempo em que o professor não
consegue acompanhar. Assim, cada teoria oferecerá respostas diferentes dadas
pelas ciências da educação às perguntas relativas aos problemas enfrentados por
professores em diferentes momentos, espaços, tempos e sobre diferentes prismas
sociais, políticos e econômicos. O ambiente escolar também exerce muita influência
na aprendizagem das crianças, pois ele envolve basicamente os aspectos físicos e
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mentais que são essenciais para uma boa aprendizagem. Dentro da sala de aula a
construção colaborativa poderá melhorar o rendimento escolar e a socialização entre
os alunos através do diálogo e da interação com todos os envolvidos que fazem
parte da comunidade escolar. Nesse sentido, o Instrutor deve desenvolver as
habilidades pessoais através de técnicas por meio de um plano de ensino, podendo
levar o aprendizado com certos comportamentos eficazes e novas tecnologias na
educação de Policiais e Bombeiros Militares.

Segundo a Constituição Federal de 1988, precisamente em seu artigo 205. A

educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho. Nessa lógica, é imprescindível a importância do papel do Instrutor
(Professor formador) na educação corporativa seja na Polícia Militar ou Corpo de
Bombeiros Militar através das correntes pedagógicas e didáticas para o ensino
corporativo, importante aprender através da realidade, porém, mais do que ir até a
realidade, o educador aceita seu aluno não só como pessoa, e sim, como pessoa
inteira, capaz também de ensinar. O professor, ao mesmo tempo em que ensina,
aprende também com os alunos. E só pode haver transformação social, cultural,
econômica por meio da educação. De acordo com Mandela, a educação é a arma
mais poderosa que Professor/Instrutor pode usar para mudar o mundo.
Portanto, o papel do instrutor (professor formador) na educação corporativa é
relevante pois busca contribuir para a conscientização da importância da
implementação de técnicas e práticas de ensinos saudáveis na formação dos
profissionais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar de Pernambuco. Do
ponto de vista social se baseia na possibilidade de formar profissionais com alto
grau de profissionalismo para prestar um serviço de segurança pública de qualidade,
visando à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, no caso da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro realizar serviços de
resgate, busca e salvamento, socorro e atendimento pré-hospitalar emergencial às
vítimas de acidentes e calamidades.