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→Possui medida de aproximadamente 1,0 a 3,0 cm, com volume estimado em 1,2 a 9,4 mL e peso de 2 a 8 g, sendo
dividido em córtex, medula e hilo.
SOP
→O achado de cistos não é específico
→O evento primário da síndrome permanece desconhecido, embora alguns estudos apontem como distúrbio
inicial disfunção enzimática ovariana que leva à produção aumentada de andrógenos (androstenediona) no
tecido adiposo, estes são convertidos em estrógenos (estrona).
→Excesso de andrógenos ovarianos leva à maturação folicular anômala, com formação de múltiplos cistos
foliculares, atresia folicular prematura e anovulação.
→A formação acíclica de estrógenos inibe a síntese de FSH e estimula a produção de LH. Elevação persistente de
LH (segundo alguns, seria o evento primário) estimula as células da teca interna a produzir androstenediona.
→Resistência periférica à insulina é também evento importante na síndrome. A evolução clínica é lenta.
→Macroscopicamente, os ovários estão geralmente aumentados de volume e têm superfície externa brancacenta,
perolada e lisa (aparência de “ovos de galinha”). A superfície de corte mostra cistos subcapsulares de tamanhos
variados, envoltos por estroma denso.
ULTRASSONOGRAFIA
→Ideal para pacientes assintomáticas e gestantes.
→Define lesão definitivamente benigna ou de aspecto indeterminado ao método – não define lesões malignas.
Dados clínicos relevantes: idade, data da última menstruação (fases do ciclo), status hormonal, motivo do exame,
antecedentes pessoais e familiares, e cirurgias.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
→Exame de escolha no diagnóstico e estadiamento pélvico.
→Útil na avaliação de cistos hemorrágicos, especialmente na diferenciação com endometriomas.
→Melhor para caracterização e diferenciação de lesões sólidas e complexas, pelo uso do meio de contraste.
4) Identificar pela anatomia radiológica do abdome e pelve feminina os órgãos, com
destaque para os ovários pelo US, TC e RM; identificar possíveis alterações nos
ovários e peritônio.
Imagens em SOP
→O diagnóstico de SOP se baseia nos critérios de Rotterdam:
-Disfunção ovulatória (oligo ou anovulação).
-Sinais clínicos ou laboratoriais de hiperandrogenismo.
-Morfologia do ovário policístico na ultrassonografia.
→A ultrassonografia não deve ser utilizada para o diagnóstico de SOP em pacientes com menos de 8 anos após a
menarca por causa da alta incidência de ovários multifoliculares nessas faixas etárias.
Anatomia
1) Descrever detalhadamente a anatomia do ovário e tubas uterinas: localização,
partes e ligamentos, relações com o peritônio;
2) Descrever detalhadamente a irrigação e drenagem sanguínea dos ovários e tubas
uterinas, com especial foco nas anastomoses e plexos.