Você está na página 1de 3

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ..... VARA CÍVEL DA COMARCA DE .....

,
ESTADO DO .....

(DEMANDANTE)....., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de .....,


portador (a) do CIRG n.º ..... e do CPF n.º .....,com endereço eletrônico..., residente e
domiciliado (a) na Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., por intermédio
de seu (sua) advogado(a) infra assinado (procuração em anexo - doc. 01), com
escritório profissional sito à Rua ....., nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., onde
recebe notificações e intimações, vem à presença de Vossa Excelência com fulcro nos
artigos 840 da CLT e 319 do NCPC propor a

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO


MATERIAL, MORAL E ESTÉTICO, DECORRENTES DE ACIDENTE DO
TRABALHO

em face de (DEMANDADO)....., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área


de ....., portador (a) do CIRG n.º ..... e do CPF n.º ....., residente e domiciliado (a) na
Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ..... e ....., brasileiro (a), (estado civil),
profissional da área de ....., portador (a) do CIRG n.º ..... e do CPF n.º ....., residente e
domiciliado (a) na Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., pelos motivos de
fato e de direito a seguir aduzidos.

DOS FATOS

Em data de ....... de ........... de ....., pela manhã, a Reclamante saiu da casa da


Sra. ..........., para quem trabalhava, pelo portão que aparece na foto em anexo (docs. 03,
04, 05 e 14), caminhou em direção a rua, tendo parado no meio da calçada para pegar
uma sacola de lixo que estava em cima do jardim (local 1), a qual levaria até a frente da
calçada (local 2). No momento em que parou para pegar a sacola sentiu a calçada
cedendo (local 3) o que a fez pular na grama (local 4), que desabou com ela em cima,
resultando essa queda em diversas escoriações nos membros superiores da Reclamante,
lesionando gravemente o seu braço direito. Imediatamente após o acidente a Reclamante
foi socorrida por uma vizinha e pela Sra. ..........., sua empregadora, tendo sido levada
até o Pronto Socorro do ........., tendo sido atendida por volta das 08h:30min, ocasião em
que foram efetuados os atendimentos emergenciais, receitando-se à mesma alguns
remédios (doc. 06).

Ocorre que, dias antes do acidente, no local onde aconteceu o desabamento que
provocou os ferimentos na Reclamante, a segunda Reclamada, a mando da primeira
Reclamada, abriu um buraco sob a calçada e o jardim com o intuito de fazer reparos e
instalações na rede hidráulica de esgoto, sendo que, após o término das obras,
negligentemente deixou de fechar adequadamente o buraco, de modo a impedir que
houvesse um desabamento. Caso a segunda Reclamada tivesse tomado as cautelas
necessárias certamente a Reclamante não teria sofrido o acidente, sendo que o mesmo
só ocorreu em virtude da negligência da segunda Reclamada na realização de seus
misteres.

Pode-se constatar nas fotos anexas (docs. 03, 04 e 05), tiradas posteriormente à queda
da Reclamante, a existência de rachaduras na calçada, que persistem pois as Reclamadas
trataram de recolocar os mesmos pedaços que lá se encontravam antes do acidente,
demonstrando o claro descaso com que agem no exercício de suas atividades.

Após esse primeiro atendimento que ocorreu em ........., a Reclamante tem enfrentado
assiduamente os atendimentos médicos do pronto socorro, com intuito de adquirir
remédios que possam aliviar a dor física, provocada pela lesão resultante da queda que
sofreu.(docs. 07 a 10)

Também tem buscado junto a clínicas de fisioterapia e massagistas, um tratamento


eficaz para aliviar a dor, pois conforme já alertado pelos profissionais aos quais a
mesma se submeteu, jamais recuperará as funções normais do braço direito e as dores
sempre estarão presentes, variando apenas de intensidade.

A Reclamante sempre laborou como doméstica, durante aproximadamente 30 anos,


sendo que na época do acidente trabalhava, sem registro em CTPS, na casa da
Sra. ............ (abaixo arrolada como testemunha), percebendo um salário mínimo por
mês, mais salário in natura. Após o ocorrido a mesma teve de deixar de trabalhar em
razão da impossibilidade em movimentar o braço direito, o que a impede de realizar
qualquer tarefa que exija a utilização do braço, especialmente no âmbito doméstico, pois
é cediço que esse tipo de serviço, envolve, exclusivamente, o trabalho braçal.( docs. 12
e 16 e 17)

Considerando-se, ainda, que a Reclamante não é canhota, fica fácil de dimensionar as


dificuldades que a debilidade permanente do braço direito tem causado a mesma ao
longo dos dias.

Cabe ressaltar ainda que a Reclamante era a única que laborava em sua família, pois
embora possua companheiro, este é impedido de trabalhar, em razão da invalidez que o
acomete, restando à família, constituída de duas filhas menores, para prover as
necessidades básicas, o salário que a Reclamante percebia.

Em face da debilidade que acometeu a Reclamante em razão do acidente, a mesma não


pode mais trabalhar, deixando a família

Você também pode gostar