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A Reclamante ajuíza ação trabalhista suscitando, em suma, ter laborado para a Reclamada
na função de _____, no período de _________.
Seu horário de labor se iniciava às ____ horas e terminada às ____ horas, ocorrendo de
segundas às sextas.
O contrato de trabalho se encerrou no dia ______, sendo realizado por dispensa sem justo
motivo.
Seu labor era de 44 horas semanais, das 08h às 18h, com duas horas de intervalos e aos
sábados, das 08h às 12h.
Todas as alegações descritas na narrativa inicial do Reclamante ficarão claramente
comprovadas que inexistiram e que se trata de uma criação fantasiosa da Reclamante, que
não passam de meros desconfortos do dia-a-dia e rotina de trabalho.
Ficará claro que a inicial é totalmente improcedente, pelos fatos e razões expostos abaixo.
Conforme preconiza o art. 7º, XXIX da CF/88, é direito do Reclamante quanto aos créditos
resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 anos até o limite de dois
anos a contar da extinção contratual. No mesmo sentido a súmula 308 do TST.
Logo, os créditos anteriores a __/__/__ devem ser declarados prescritos julgando-os com
resolução do mérito nos termos do art. 487, II do NCPC.
III - DO MÉRITO
A Reclamante alega em sua peça inicial, que durante seu contrato de trabalho com a
Reclamada, foi perseguida por seus superiores diretos, razão que não passa de inverdades e
que não deve prosperar.
Relata ainda que passou por situações vexatórias durante o seu labor, inclusive informando
que colegas de trabalho lhe passaram informações de que o seu superior falava mal da
Reclamante na ausência desta.
Ainda relata que sofreu todas humilhação desde o início do seu labor para a Reclamada.
A Reclamante ainda sinaliza que desenvolveu depressão por conta do ambiente “hostil” de
trabalho, nas palavras da Reclamante.
Excelência, as palavras de humilhação que a Reclamante alega ter sofrido por parte de
superiores da Reclamada, não passam de meros boatos, conversas de “corredor” em que a
Reclamada não pode ter controle, ademais, a Reclamante em momento algum citou as
palavras que sofreu, assim, como quais superiores fizeram tal alegação.
A Reclamante alega ter entrado em depressão por conta das humilhações e situações
vexatórias passadas, porém não informa e não passaria de forma clara a data dos fatos ou
que tipo de humilhação ou situação vexatória teria passado.
Não tem como comprovar a Reclamante que a depressão desenvolvida teria sido em virtude
do ambiente de trabalho, pois poderia ter se desenvolvido por situaçõe da vida pessoal da
Reclamante.
Com o intuito de esclarecer os fatos e trazer a verdade aos autos, requer a Reclamada sejam
oficiados por esse Juízo os postos de saúde da rede SUS, constantes nos atestados e
prescrições médicas apresentados pela Reclamada, para verificar se houveram lapsos de
crises depressivas em outros momentos da vida.
Por fim, a Reclamante não apresentou nenhum documento ou prova documental que
demonstrasse o assédio moral ou situações vexatórias passados pela Reclamante.
Assim, deve ser julgados improcedentes os pedidos iniciais narrados pela Reclamante, pois
resta claro que não existiu qualquer tipo de dano moral ou situação humilhadora ou
vexatória no ambiente de trabalho da Reclamada.
2 - DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
3 - DA COMPENSAÇÃO DE VALORES
IV - CONCLUSÃO
Primeiramente declara sob a forma do art. 830 da CLT, que todos os documentos constantes
nos autos são cópias fiéis das vias originais, colocando-as à disposição do juízo caso
requeira.
Tendo contestado todos os pedidos da inicial, não cabe a aplicação da multa prevista no Art.
467, CLT, uma vez que somente seria aplicado em caso de verbas incontroversas que não é
o caso.
Não tendo pagado as verbas rescisórias correta e tempestivamente por culpa exclusiva do
reclamante que resolveu não comparecer, dessa forma, não havendo no que falar em
aplicação da multa prevista no Art. 477 da CLT.
Termos em que
Pede Deferimento
( Município - UF ) - __ / __ / 20__
ADVOGADO
OAB