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1864 - 1964

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EXPOSIÇÃO COMEMORATIVA vutsrponmljihgfecbaZV

DO

CENTENÁRIO DO NASCIMENTO

DE

ALBERTO NEPOMUCENO

DE JANEIRO - BIBLIOTECA NACIONAL


ORTALEZA - UNIVERSIDADE DO CEARÁ iIH

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ãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
teria sido possível esta Exposição Comemorativa do
Centenário do Nascimento de Alberto Nepomuceno sem que a
Biblioteca Nacional contasse com a colaboração da Universidade
do Ceará. Em si mesma, eíeito do material reunido, retlete a
contribuição do artista definitivamente situado no quadro geral
da cultura brasileira. Compositor e regente, pesquisador e intér-
prete, pôde atender — em consequência da sensibilidade e da
formação — a uma das exigências mais fortes de nossa vida
social: foi, em verdade, um dos iniciadores da pesquisa sobre
o folclore musical brasileiro. A Biblioteca Nacional, que guarda
grande parte do seu trabalho, não poupou esforços para, nesta
exposição, concentrar a sua obra completa. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX

Decisiva, porém, a colaboração d a Universidade do C e a r á — tão


responsável pela exposição quanto a Biblioteca Nacional — que,
através do interêsse do Reitor Antônio Martins Filho, pôs a assis-
tí-la o professor Aloysio de Alencar Pinto. Inúmeras peças aue a
compõem de bibliotecas de entidades e coleções particulares,
demonstram o carinho com que se preservam a obra e o nome do
ex-diretor do Instituto Nacional de Música. A Biblioteca agradece,
finalmente, a participação da família do compositor representada
por seu neto Sérgio Nepomuceno Alvim Correia.

Em introdução crítica, especialmente escrita para o catálogo, o


proí. Mozart de Araujo não justifica apenas a exposição ao
reerguer as principais atividades do compositor. Revela indireta-
mente como a Biblioteca Nacional prossegue cumprindo o dever
de zelar pelo patrimônio humano dos valores artísticos brasi-
leiros. É Alberto Nepomuceno, nêsse patrimônio, um dos valores
mais altos.

ADONIAS FILHO
ara comemorar o transcurso do primeiro centenário de
nascimento de Alberto Nepomuceno, a Biblioteca Nacional reúne,
nesta exposição, a obra completa do mestre, dando-lhe, pela
primeira vez, ordenação cronológica e exibindo, tanto quanto
possível, os próprios documentos originais do autor. Rende-se,
desfarte, azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
merecida homenagem a um dos mais ilustres compo-
sitores do Brasil, cuja vida, inteiramente devotada à Música, foi,
particularmente, um comovente exemplo de dedicação à Música
Brasileira.

Não se pretende, porém, que os autógraíos que se alinham nestas


vitrines revelem apenas a atividade do compositor. Alberto Nepo-
muceno foi, antes de tudo, um Músico, no mais completo e uni-
versal sentido da expressão. Compositor, regente, professor e
virtuose, seria difícil resumir nesta pequena notícia as principais
facetas da sua incansável atividade e da sua extraordinária ca-
pacidade de trabalho.

Recordemos, porém, que a êle devemos os primeiros trabalhos


de pesquisa científica do folclore musical brasileiro.

A êle se deve a restauração de grande parte da obra do Padre


José Maurício, obra que encontrou em estado de completo
abandono.

Como pedagogo e como organizador do ensino da música em


nosso país, foi Alberto Nepomuceno um dos mais profícuos dire-
tores do Instituto Nacional de Música, hoje Escola Nacional de
Música da Universidade do Brasil, cargo que exerceu de 1902 a
1903 e de 1906 a 1916 e ao qual emprestou um alto teor de digni-
dade administrativa.

Autor da versão vocal do Hino Nacional Brasileiro e laureado,


com Leopoldo Miquéz, no concurso de composição do Hino da
Proclamação da República, Alberto Nepomuceno é também o
autor do hino de sua terra natal, o Ceará.
Incentivador e divulgador da músicazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON
sinfônica, sua atuação como
regente caracterizou-se pelo propósito de revelar, no país, obras
de autores europeus ainda desconhecidas, e de levar às platéias
do velho mundo, quando em viagem pela Europa, obras de auto-
res nacionais como Carlos Gomes, Leopoldo Miguez, Henrique
Osvaldo, Francisco Braga.

Sua criação se estende a todos os gêneros da composição musi-


cal : da ópera à música sinfônica, da opereta à música sacra,
da música de câmara ao coral e à canção artística. O que mais
enobrece essa criação, porém, é o esforço que desenvolveu paro
dar ã música brasileira uma característica nacional, uma perso-
nalidade própria.

Vencendo a incompreensão e os preconceitos de um meio em


que só havia receptividade para a música vocal que contivesse
texto italiano, alemão ou trancez, Nepomuceno não se arreceiou
dos perigos e percalços da ingrata tarefa de dar aos brasileiros
o direito de ouvir música n a sua própria língua materna. Datam
de 1894 as suas primeiras canções em vernáculo. Mas já em
1888, como provam os documentos aqui, expostos, o eminente mú-
sico dava em audição pública, no Club Iracema, de Fortaleza, a
versão original para piano da "Dança dos Pretos", peça que
incorporou depois, em versão sinfônica, à "Série Brasileira", com
o nome de "Batuque", em 1895.

De então até a sua morte, ocorrida em 1920, a música brasileira


foi o tema condutor de sua atividade : como compositor, desven-
dando os mistérios e descobrindo os segredos da então inexistente
técnica de compor em brasileiro; como artista consciente da sua
função histórica e social, formando e transformando a sensibili-
dade de um meio indiferente e até mesmo hostil a tudo o que não
trouxesse a etiqueta européia.

Para Nepomuceno a arte tinha pátria e daí a sua preocupação


constantevutsrponmljihgfecbaZVUTRONLJIGEDCA
e obstinada de construir o nosso patrimônio artístico,
tal como já o haviam feito, ao longo de sua história, os povos de
civilização mais realizada. O nosso dever de país jovem — era
a sua tése — não era o de permanecer copiando a cultura dêsses
povos, mas o de imitá-los na construção de uma cultura própria.
Ressalta do sentido e da significação de sua obra que a música,
antes de ser uma mensagem de beleza para o prazer do homem,
é uma linguagem. E, como os idiomas, ela tem o seu "status"
social e os seus dicionários próprios.

Artista de sólida formação intelectual e de aprimorada cultura,


foi na Europa, ao contato das personalidades mais eminentes dc
música universal que Alberto NepomucenozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT
adquiriu a convicção
de afirmar entre as outras nações a personalidade musical do seu
povo, levando à música universal a contribuição sonora do Brasil.

Creio que foi o Jornal do Comércio de 30 de Agosto de 1906 que


atribuiu a Alberto Nepomuceno o título de Fundador da Música
Brasileira.

Esta exposição, que devemos ao espírito esclarecido de Adonias


Filho, Diretor desta casa e ao esforço abnegado de Mercedes Reis
Pequeno, Chefe da Seção de Música, vem confirmar aquele título
que recebe hoje, nesta oportunidade, a sua definitiva consagra-
ção histórica.

MOZART DE ARAUJO
RELAÇÃO DE ENTIDADES E PESSOAS QUE GENTILMENTE
COLABORARAM NA EXPOSIÇÃO NEPOMUCENO *

C. F. N. —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML
COLEÇÃO FAMÍLIA NEPOMUCENO

E. N. M. — ESCOLA NACIONAL DE MÚSICA

M. T. M. — MUSEU DO TEATRO MUNICIPAL

M. C. — MUSEU DA CIDADE

A. A, P. — PfiOF. ALOYSIO DE ALENCAR PINTO

A. O. B. — ARQUIVO OCTÁVIO BEVILACQUA

C. A. C. — COLEÇÃO ABRAHÃO DE CARVALHO

C. M. A. — COLEÇÃO MOZART DE ARAUJO

C. S. A. — DR. CARLOS DA SILVA ARAUJO

N. B. N. — PROF. NAIR B. BARROZO NETTO

* As peças sem indicação do proprietário, pertencem ao acervo d a Seção de


Música d a Biblioteca Nacional.
INFÂNCIA

VITRINA N.° I

Casa d a rua Amélia (hoje Senador Pompeu) em Fortaleza


( C e a r á ) onde, a 6 de julho de 1864, nascia Alberto
Nepomuceno.
C.F.N.

Certidão do batismo de Alberto Nepomuceno, a 15 de


janeiro de 1865, n a Catedral da cidade d e Fortaleza.
C.F.N.

Fotografias d a cidade de Fortaleza em fins do século


p a s s a d o : O Passeio Público e o antigo Mercado.
A.A.P.

Praça da Sé em dia de festa, vendo-se a antiga Catedral


onde Nepomuceno foi batizado.

Página manuscrita com apontamentos autobiográficos do


compositor.
C . F . N . zyxwvutsrqpo

11
JUVENTUDE E FORMAÇÃO

VITRINA N.° II

6 — Reprodução fotográfica de duas litogravuras editadas por


F. H. Caris; a cidade de Recife ao tempo em que a
família Nepomuceno para lá se transferiu (1872).

7 — Estatutos do Clube Carlos Gomes, em Pernambuco. Re-


cife Tip. Mercantil, 1863.

Aos 18 anos de idade, o jovem Alberto Nepomuceno íoi


nomeado Diretor dos concertos desta organização musical, em
substituição ao Maestro Euclides Fonseca.

8 — Retrato do Maestro Euclides Fonseca.


C.F.N.

9 — Diploma concedendo a Alberto Nepomuceno o título de


Sócio honorário do Clube Carlos Gomes, em Pernam-
buco. Datado de 7/9/1880.
C.F.N.

10 — Fotografia da séde do Clube Beethoven, em 1888, na


Glória ( a o lado do antigo Hotel Suisso no Rio de
Janeiro)

Durante cerca d e 10 anos esta sociedade reuniu em seus


concertos a elite musical do Rio de Janeiro. Aqui chegando, em
1885, apresenta-se Nepomuceno como pianista, participando d e
vários concertos patrocinados pelo Clube.

11 — Notícia do 78.° concerto do Clube Beethoven quando o


pianista Nepomuceno, recém-chegado do norte do
país, foi apresentado como "novidade da noite",
executando peças de Rubinstein, Chopin e Clementi.
"Gazeta de Notícias" de 1/11/1885. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

12
12 — Programa do 100.° concerto do Clube Beethoven, realizado
em 27/6/1886, do qual participaram vários artistas,
dentre êles o pianista Arthur Napoleão, o violonce-
lista Frederico Nascimento, e Nepomuceno ao piano,
executando o 3.° Concerto de Beethoven.

13 — Notícia sobre o concêrto acima citado, publicada na "Ga-


zeta de Notícias" de 28/6/1886.

14 — Crítica do concêrto realizado por Nepomuceno no "Impe-


rial Conservatório de Música", assinada por O. Gua-
nabarino. "O Paiz" de 24/7/1887.

O compositor executou a o piano s u a "Romança" em mib,


Mazurka em ré menor. Berceuse e um "Scherzo Fantástico".

15 — Retrato de Frederico Nascimento, violoncelista, professor,


homem de grande cultura e inseparável companhei-
ro de Nepomuceno até sua morte. Juntos fizeram
uma "tournée" de concêrtos pelo norte do Brasil,
angariando meios para a projetada viagem à Europa
do compositor
C.F.N.

16 — Retrato do pianista Arthur Napoleão, outro grande amigo


do compositor.

17 — Programa do concêrto dirigido por R. Kinsman Benjamin


no Imperial Teatro D. Pedro II, a 6/6/1887, em bene-
fício das vítimas dos terremotos da Itália. Nepomu-
ceno executou na ocasião com Carlos de Mesquita,
a dois pianos, a Rapsódia Espanhola de Chabrier.
O frontispício do programa é desenho de Angelo
Agostini.

18 Cartão de Suas Altezas a Sereníssima Princesa Isabel, e


seu Augusto Esposo, datado de 12/10/1886, convi-
dando o compositor para um chá no Palácio Isabel.
C . F . N . zyxwvutsrqp

13
VITRINA N ° III

19 — Primeiras composições de Nepomuceno: zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

Mazuica para violoncelo dedicada a Frederico


Nascimento. E. N. M.
Manuscrito original datado de Juiz de Fóra, 27/4/1887.

l. a Mazuica p a r a piano
"Une Fleui" — romance para piano

20 — Retrato de Rodolfo Bernardelli. Escultor e grande amigo


do compositor. Muito contribuiu p a r a que Nepomu-
ceno realizasse sua ambicionada viagem ao exterior.
C.F.N.

21 — Grupo fotografado em 1888, por ocasião de um piquenique


no sítio de Guálter Silva, nos arredores de Fortaleza.
C.F.N.
Vêm-se Nepomuceno (ainda sem barba), então em excursão
artística pelo norte do país com Frederico Nascimento, s u a noiva
Riria com seus pais os anfitriões, o governador d a Província —
Caio Prado, Antonio Martins, o poeta d a Abolição, Thomaz Lopez
(ainda menino), Antonio Salles e outros amigos.

22 — Notícias dos concertos realizados por Nepomuceno e


Nascimento no "Clube Iracema" em Fortaleza, em
abril de 1888, "Gazeta do Norte" de 30 de abril, 7 e
11 de maio de 1888.
Nepomuceno executou sua "Prière" e uma "Dança d e negros".
É curioso salientar o q u e já em 1888 dizia o comentarista referin-
do-se a Nepomuceno : "como musico erudito, procura colecionar
e assimilar a s canções, a s árias, a s melodias populares. . "

23 — Nepomuceno fotografado antes de partir para a Europa.


C.F.N.

24 — Rodolfo Bernardelli e Angelo Agostini, com Nepumoceno


e outros familiares.
C.F.N.

25 — Instantâneo de Nepomuceno com Frederico Nascimento.


C.F.N.

14
26 — Passaporte de Alberto Nepomuceno.
C.F.N.

Em agosto d e 1888, partiu p a r a a Europa a bordo do vapor


Adria, d e s e m b a r c a n d o em Gênova.

27 — Carta a Frederico Nascimento, escrita de bordo em 27 de


agosto.
C.F.N.
Já muito saudoso Nepomuceno comenta ter concluído a ins-
trumentação do "Prelúdio" de sua projetada ópera "Porangaba",
e iniciado a "Marcha dos índios" e "Prelúdio do 3.° ato". Diz
a i n d a ter composto "Perchè" p a r a canto e piano e revisto s u a
Rapsódia.

28 — Manuscrito do compositor com o roteiro da ópera "Poran-


gaba".
C.F.N.

29 — Liceo Musicale di Santa Cecilia, em Roma, onde Nepomu-


ceno estudou sob a orientação do Maestro Eugênio
Terziani.

Por morte deste, p a s s o u a estudar com o Maestro De Sanctis.

30 — Outra carta a Frederico Nascimento datada de Capri,


30/5/1890.
C.F.N.

Trata d e seus estudos, próximos e x a m e s no Conservatório de


Berlim, e cogita de traduzir desinteressadamente p a r a o portu-
g u ê s o "Tratado de Harmonia" de De Sanctis, sondando com o
amigo a s possibilidades d e fazer adota-lo no Instituto de Música.
Comenta a i n d a o compositor, ter iniciado um "Concertstück"
p a r a piano e orquestra, uma suite d e p e q u e n a s p e ç a s p a r a piano
e uma sonata p a r a piano só ou piano e violino ou violoncelo, p a r a
o Concurso Rubinstein.

31 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Quarteto para 2 violinos, viola e violoncelo. (Sol menor).
C.F.N.
Manuscrito original.

32 — Quarteto para 2 violinos, viola e violoncelo. (Si menor).


Roma, 1890.
C.F.N.
Manuscrito original dedicado a Leopoldo Miguez.

15
33 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
"Un soneto del Dante — Tanto gentile tanto onesta —
per canto e violino con accompagnamento di piano-
forte." Para mezzo soprano. Roma, 1889.
C.F.N.
Manuscrito original.

34 — "Deux Morceaux pour piano-II Mazurka e Nina Nana".


C.F.N.

VITRINA N.° IV

35 — Nepomuceno com Hermínio Barroso. Retrato tirado em


Zurich.
C.F.N.

38 — Quarteto para 2 violinos, viola e violoncelo. (Ré menor).


Berlim, 1891.
C.F.N.
Manuscrito original dedicado a Leopoldo Miguez.

37 _ "Der Wünde Ritter". Versos de H. Heine.


C.F.N.
Manuscrito original p a r a canto e piano.

33 — "Albumblátter" n.° 1 — Lá M. Publicada como suplemen-


to n.° 9 de 15/12/1891 da revista
"Arte Musical" (Rio de Janeiro)
A nota gue a c o m p a n h a a música refere-se a seis Folhas
d'Album enviados da Europa pelo compositor. Só temos conhe-
cimento de três.

n.° 2 — Ré b M. Publicada como 2.° su-


plemento musical da revista "Re-
nascença' de 1904.
n.° 3 — Si b m. Publicada por E. Bevi-
lacqua, que também imprimiu as
duas anteriores.

39 — Grupo de brasileiros fotografados na Alemanha por volta


de 1892. Identificados Nepomuceno, Felix Otero e
Silvio Deolindo Fróes.
C.F.N.

16
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103
40 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
"Souvenir" p a r a orquestra de cordas.
C.F.N.
No frontispício d a partitura original lê-se: "2 Stücke für
Streichorchester: Erinnerung-Spinnlied." Só conhecemos a primeira
d a s d u a s citadas, que foi executada no Rio de Janeiro em 30
de abril d e 1892, conforme notícia n a "Gazeta Musical" a.° 8 d e
maio do mesmo ano, p á g . 124.

41 — Retrato d a pianista norueguesa Walborg Bang, discípula


de Grieg e Leschetizky, com quem Nepomuceno
casou-se em 1893.
C.F.N.

42 — Retratos dos filhos do compositor: Eivind, Sigrid e Astrid.


C.F.N.
Várias composições d e Nepomuceno p a r a piano foram escritas
especialmente p a r a sua filha Sigrid que, como pianista, apresen-
tava-se em concertos.

43 — Carta de Nepomuceno a seu filho Eivind, d a t a d a de


1/12/1907, q u a n d o este se a c h a v a estudando n a
Suiça.
C.F.N.

44 _ "Dromd Lycka". Berlin, 1893.


C.F.N.
Manuscrito original p a r a canto e piano.

45 — Peças LíricasvutsrponmljihgfecbaZVUTRONLJIGEDCA
para piano, ( Anhelo-Valsa-Dialogo-Galho-
f e i r a ) op. 13.

45 — "Valse-lmpromptu" p a r a piano.
C.F.N.
Manuscrito original.

47 — "Désirs d'hiver". Poésie de M. Maeterlinck. Paris, Maio,


1894.
C.F.N.
Manuscrito original p a r a canto e piano.

43 •— Caderno manuscrito de Nepomuceno, com varias de s u a s


canções escritas entre 1893-1897: a l g u m a s delas,
seus primeiros ensaios de canto em lingua portu-
guesa.
C.F.N.

17
Medroso de amor — Tu és o Sol. 1894 (J. G a l e n o )
Désirs d'hiver — Oraison. 1894 (M. Maeterlinck)
Eu não te posso dizer mais n a d a (Amo-te) — Ora
dize-me a verdade. 1894 (J. de Deus)
Mater Dolorosa ( G . Crespo )
Desterro. 1894 ( O . Bilac)
Dromd Lycka. 1893.
Einklang — Herbst — Gedicht — Sehnsucht nach
vergessen. 1894 (N. Lenau)
Les yeux élus — Au jardim des rêves — Il flotte dans
l'air. 1895 (H. Piazza)
Morta (A. Salles)
Cantos de Sulamita. 1897 (M. Teixeira)
Ave Maria. Pascoa 1897 (J. Galeno)
Ecce Panis. (1911)

49 — "Zeugniss des Stern'schen Konservatoriums der Musik in


Berlin. Berlin den 21sten März 1894."
C.F.N.

Diploma dos cursos de piano, orgão e composição. Nepomu-


ceno apresentou dois trabalhos n a s provas finais do Conservatório
de Berlim, onde permaneceu d e 1892 a 1394: Suite p a r a orques-
tra d e cordas e Scherzo, regendo, com sucesso, a Orquestra Filar-
mônica de Berlim.

50 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Scherzo. Berlin, 1894.
C.F.N.
Manuscrito original p a r a orquestra.

51 — Suite Antique.
E.N.M.

Manuscrito p a r a orquestra d e cordas. Supomos q u e esta


p e ç a e a anterior tenham sido os trabalhos a p r e s e n t a d o s por
Nepomuceno, n a s provas finais do Conservatório de Berlim.

52 — Notícia do concerto de música brasileira realizado n a Salle


d'Harcourt em Paris, em 5/2/895 em benefício d a
Sociedade Brasileira de Beneficência, sob a direção
de Francisco Braga e com a participação de Nepo-
muceno regendo duas de suas obras sinfônicas:
Suite Antique e Scherzo d a Sinfonia em sol. Publi-
cada na revista "A Semana" de 23/3/1895.

18
VITRINA N.° V

53 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Hino da Proclamação da República. Instrumentado de
memória por Francisco Braga.
M.C.
Manuscrito original do instrumentador.

54 — Retrato do Maestro Francisco Braga, companheiro de Ne-


pomuceno e grande divulgador de sua obra, no
Brasil e no estrangeiro.

55 — Declaração do compositor sobre pensões e auxílios rece-


bidos para custear sua viagem de estudos à Europa.
Publicada no "Jornal do Comercio" de 9/8/1895.

VITRINA N.° VI

56 — Título de nomeação de Alberto Nepomuceno p a r a profes-


sor de orgão do Instituto Nacional de Música. Datado
de 17 de abril de 1894, tendo o compositor tomado
posse n a Legação do Brasil em Paris, a 27 de junho
de 1895.
C.F.N.

57 — Música incidental de Nepomuceno p a r a a "Electra" de


Sófocles, em versão francesa, de C. Chabault.
C.F.N.
Rascunho manuscrito.

58 — Programa de apresentação em Sainte Barbe des Champs,


do drama "Electra' de Sofocles em tradução francesa
de Charles Chabault, professor naquela localidade,
com música de A. Nepomuseno. Datado de 30 de
maio de 1895.
C.F.N.

53 — Crítica publicada no jornal "La Plume" de Paris e trans-


crita no "Jornal do Comercio" de 3 de agosto de
1895.
"O Sr. Alberto Nepomuceno compôs p a r a e s s a notável tra-
dução, u m a música de c e n a original e muito arcaica, ora tocante,
ora faustosa, sempre a p r o p r i a d a à situação e a o texto q u e ela
acompanha."

19
60 — Carta de C. Chabault, datada de Paris 13/7/1899, refe-
rindo-se a uma possível apresentação d a peça acima
citada na capital francesa.

Não conseguimos mais esclarecimentos confirmando esia apre-


sentação.
C.F.N.

61 — Programa do concerto realizado por Nepomuceno no Ins-


tituto Nacional de Música, a 4 de agosto de 1895.
Recém-chegado d a Europa, após uma ausência d o
sete anos, apresentou-se Nepomuceno como organista
e pianista, num programa onde figuravam várias de
suas obras em primeira audição; Sonata p a r a piano,
trechos de música de cena para a "Electra" de Sófo-
cles, canções com versos de N. Lenau, H. Piazza,
João de Deus ( O r a dize-me a verdade e Amo-te
muito) G. Crespo (Mater Dolorosa) e J. Galeno (Tu
és c sol)
C.F.N.
»

62 — Crítica do concerto acima citado, publicada no "Jornal do


Comercio" de 5/8/1895.

"O concerto foi um triunfo esplêndido p a r a o Sr. A. Nepo-


muceno, que foi c o n s a g r a d o — artista superior — pelo público
que o aclamou em um entusiasmo d e l i r a n t e . . . "

63 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Sonata em fá menor para piano.
C.F.N.

Manuscrito original.

64 — 2 Canções para meio soprano com acompanhamento de


piano: 1.° Ora dize-me a verdade. 2.° Amote- muito.
Versos de João de Deus.

CM.A.

65 — 2 Canções p a r a canto com acompanhamento de piano:


Mater Dolorosa (G. Cresoo) e Tu és o sol (J. Galeno).
C.M.A.

20
6S —• Nepomuceno e o canto em português. A propósito de uma
canção de Gabriel Dufriche. "Jornal do Comércio" de
24/9/1895.

Recém-chegado d a Europa e já trazendo consigo a l g u m a s


canções em lingua portuguesa, Nepomuceno inicia logo, contra
a opinião geral d a época, s u a c a m p a n h a em prol do canto em
lingua vernácula, p a r a a q u a l contribuiu com a s mais b e l a s
p á g i n a s de seu estro musical.

67 — Carta de Alexandre Guilmant, de 18 de outubro de 1895,


acompanhando uma declaração sua sobre os méritos
musicais de Nepomuceno, que com êle fizera estu-
dos de aperfeiçoamento de orgão, em Paris.
C.F.N.

68 — Número de 31 de Maio de 1896 da revista "Amphion"


(Lisboa) com extensa biografia do jovem e talentoso
músico cearense.
Transcrita do "Comércio de Pernambuco" de dezembro de
1895. A s s i n a d a : I . P .

69 — Programa do concerto no Cassino Fluminense, a 27 de


outubro de 1895, com orquestra regida por Nepomu-
ceno. O compositor apresentou duas d e suas obras :
"Souvenir", já ouvida anteriormente no Rio, e "In-
termezzo" d a Suite Brasileira, obra esta executada
completa, em primeira audição, dois anos mais
tarde.

70 — Crítica do concerto no Cassino Fluminense, publicada


no "Jornal do Comercio" d e 29/10/1895.

71 — Retrato de Nepomuceno tirado n a época que regressou da


Europa.

72 — Programas d a l. a Série de 8 concertos com a Orquestra da


"Associação de Concertos Populares", sob a regên-
cia de A. Nepomuceno, realizados de junho a setem-
bro de 1896. No último concerto d a série, foi ouvida
a "Dança de pretos" ( b a t u q u e ) da Suite Brasileira,
a qual, segundo nota no programa, já fôra executada
durante a estada do compositor n a Europa, no
"Tonhalle" de Zurich, "onde teve as honras do bis." zyxwvutsrqpo

21
73 — Comentário de Vianna da Motta sobre a série de Concer-
tos Populares realizada em 1896, no artigo "Musica
no Brazil" — "Amphion" (Lisboa) n.° :8 de
30/9/1896, pág. 140.

74 — Críticas sobre esses concertos, publicadas no "Jornal do


Comércio" de 15 e 23/6/1896 e 21/9/1896.
"O Maestro Nepomuceno, a o subir o estrado p a r a começar o
concerto, foi recebido pelo público e p e l a orquestra com uma
m a n i f e s t a ç ã o . . . Somos solidários com esses a p l a u s o s q u e reve-
lam da parte do público o reconhecimento dos esforços extremos
e do trabalho infatigavel e perseverante do jovem Maestro p a r a
dar-nos boas sessões s i n f ô n i c a s . . . "

22
M A T U R I D A D E

VITRINA N.° VII

75 — Programa do 15.° Concerto histórico de Luigi Chiaffarelli.


em 10/7/1897, guando a então menina Antonieta
Rudge executou a "Galhofeira" da suite de "Peças
líricas", d e Nepomuceno.

76 — Programas da 2 ° Série de 5 concêrtos com a Orguestra


d a "Associação de Concêrtos Populares", sob a re-
gência de A. Nepomuceno, realizados de junho a
agosto de 1897.

77 — Programa do Concêrto-Alberto Nepomuceno no salão do


Instituto Nacional de Música em 1/8/1897. Foram
ouvidas em primeira audição as seguintes obras:
Sinfonia em sol menor. Suite Brasileira, Uiáras,
Suite An tique ( v e r s ã o p a r a orguestra d e c o r d a s ) e
Epitalâmio.

78 — Crítica do concêrto acima citado no "Jornal do Comércio"


de 2/8/1897.

"Em tempo a pátria do jovem maestro fez-lhe a generosidade


de uma pensão, gue lhe permitisse o estudo d a arte nos grandes
centros e u r o p e u s . . . O talentoso cearense a c a b a de resgatar ca-
balmente essa dívida, doando a sua pátria, p a r a o escrínio d a s
suas glórias, essa joia musical, cujos reflexos diamantinos irão
levar àgueles centros de cultura artística, a luz do talento genial
e da inspiração a l e v a n t a d a de um brasileiro, cujo nome está de-
finitivamente g r a v a d o n a página destinada pela história àgueles
gue engrandecerão seu país pelas mais sublimes produções da
inteligência."

23
79 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Sinfonia em sol menor. E.N.M.

Manuscrito original dedicado a Leopoldo Miguez. No fron-


tispício lê-se: "Para a Biblioteca do Instituto Nacional de Música
o Autor. Rio, 18 agosto 1913."
Manuscrito original d a redução p a r a piano a quatro mãos
feita pelo compositor, doado à Biblioteca Nacional pela Sra. Laura
O. Rodrigo Octávio.

80 — "Suite Antique" pour le piano forte. op. 11.


C . F N.
Dedicada a Henrique Bernardelli.

81 — Suite Brasileira p a r a orquestra.


E.N.M.
Manuscrito.

82 — Epitalamio. Soneto de Antonio Salles. Versão para canto


e orquestra.
C.F.N.
Manuscrito original.

83 — Ártemis. Versão francesa de Iwan d'Hunac e Luiz de


Castro. Representada pela primeira vez no Theatro
Lyrico do Rio de Janeiro, em 14 de outubro de 1898,
por iniciativa do Centro Artístico, sob a regência de
Leopoldo Miguéz. Manuscrito original dedicado a
Luiz de Castro.

E.N.M.

84 — Retrato de Leopoldo Miguéz.

85 — "Artémis". Épisode lyrique en un acte. Livret de Coelho


Netto. Musique de Alberto Nepomuceno.
C.F.N.
Cópia manuscrita do compositor.
86 — Programa de apresentação do episódio lírico "Ártemis"
pelo Centro Artístico, em 18 de outubro de 1898
(2.° récita) no Teatro S. Pedro de Alcântara.
C.F.N.

24
87 — Noticiário e crítica sobre a apresentação de "Ártemis".
"O Paiz" de 16/10/1898 e "Gazeta de Notícias" de
16/10/1898.
"Parece q u e a impressão g e r a l do público foi d e s u r p r e s a
diante d e s s a música, escrita num estilo q u e é novo p a r a êle e q u e
está em formal oposição com tudo quanto estamos acostumados
a ouvir no Lírico. De fato, o talentoso Maestro, tendo d e pôr em
música o poemeto de Coelho Netto, inspirou-se n a moderna escola
w a g n e r i a n a e acompanhou parizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ
passu o libreto, traduzindo em
harmonias e s t r a n h a s e misteriosas o estranho e doloroso
episódio..."

88 — Cartão de Nepomuceno a Coelho Netto, enviando exem-


plar impresso de sua obra "Ártemis."

89 — Retrato de Nepomuceno datado de Petrópolis, 5 de agosto


1889. C.F.N.

VITRINA N.° VIII

90 — Retratos de Nepomuceno tirados em Cristiânia (antiga


capital d a Noruega) 1901. C.F.N.

91 — Programa do concerto de Barrozo Netto, no salão do Insti-


tuto Nacional de Música, em 24 de novembro de
1901. Foram executadas em primeira audição por
Carlos de Carvalho, incansável intérprete de Nepo-
muceno, "Sono" e "Le Miroir d'or".

92 — Carta de Nepomuceno a Luiz de Castro, d a t a d a de Ber-


lim, 27/6/1901. C.F.N.
Referindo-se à questão d a sucessão Miguéz, no Instituto d e
Música assim se manifesta o compositor : "Qualquer idéia neste
sentido d e v e vir do Governo mesmo, pois eu quero ter liberdade
completa de agir, e quero ter sempre a c a b e ç a l e v a n t a d a p a r a
poder g u a r d a r com dignidade o decoro do cargo q u e o Miguéz
honrou e do q u a l firmou a tradição."

93 — Notícia sobre o banguete oferecido a Nepomuceno por


ocasião de sua nomeação p a r a Diretor do Instituto
Nacional de Música. "Gazeta de Notícias" 27/7/1902.

94 — Bilhete de A. Napoleão, de 25/7/1902, congratulando-se


com o amigo, na data festiva de sua nomeação.
C.F.N.

25
95 — Nepomuceno. Caricatura de Raul Pederneiras publicada
no "Tagarela" de 4/6/1903.

96 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Hymno do Ceará na comemoração de seu tricentenário —
1603-1903. Poesia de Thomaz Lopes.
C.M.A.

Feito por encomenda do Barão Studart, celebrando o tricente-


nário d a vinda dos primeiros portugueses a o C e a r á .

97 — Hymno do Ceará. Versos de Thomaz Lopez.


C.F.N.
Manuscrito original do poeta.

98 — Carta de Coelho Netto, datada de Campinas, 3 de setem-


bro de 1903. Demonstra seu entusiasmo pelo Hino
acima citado e já faz referência à sua projetada
"Pastoral".
C.F.N.

"Belo! Belíssimo! o teu Hino do C e a r á . . . É uma p á g i n a so-


berba, cheia de sol e de heroismo, bem nossa, do nosso Norte
ardente!"

99 — Variations sur un thème original pour piano. Op. 29.

Manuscrito original dedicado a o pianista Alfredo O s w a l d e


doado à Biblioteca Nacional pela Sra. Sissy Oswald.

100 — Serenata para quinteto de cordas.


C.F.N.
Manuscrito original.

101 — Cartas de Coelho Netto a Nepomuceno, de 9/3 e 17 4/902


sobre o projeto de criação de um "Instituto de Edu-
cação Artística" em Campinas, com o intuito de
incrementar o gôsto artístico na cidade paulista.
Pede-lhe composições suas, inclusive "Uiaras", para
execução em concerto.
C.F.N.

102 — Philomela. Versos de Raymundo Corrêa. Op. 18 n.° 2.


Versão para canto e orquestra.
C.F.N.
Manuscrito original.

26
103 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Coração indeciso. Versos de Frota Pessoa. Op. 30 n.° 1.
C.F.N.
Manuscrito original p a r a canto e piano.

VITRINA N.° IX

104 — A. Nepomuceno. Desenho original de R. Bernardelli. 1904.


C.F.N.

105 — Argumento d a "Pastoral" de Coelho Netto.


C.F.N.
Manuscrito original do escritor.

106 — Em Bethleem. Auto Pastoril de M. Coelho Netto. Op. 25.


E.N.M.
Manuscrito original.

107 — 4 Cartas de Coelho Netto datadas de outubro e novembro


de 1903. Comenta com entusiasmo a colaboração
musical de Nepomuceno na sua "Pastoral".
C.F.N.

"Que beleza! Estamos t r a b a l h a n d o valentemente e creio q u e


o Auto f a r á um ruidoso sucesso. Tenho pedidos d e bilhetes de
vários pontos do Estado, e o teatro s e r á p e q u e n o p a r a conter os
q u e d e s e j a m qozar, não o q u e escrevi, m a s o que fizestes: tu, e
O s w a l d e o Braga. . . A tua parte, sobretudo, mais a b u n d a n t e e
mais bela, é a preferida dos músicos.. . Os ensaios são um
encanto! Ontem, à noite, q u a n d o o Euclides nos a p a r e c e u com a
t u a música, foi um delírio! Esperam-te a q u i em dezembro. .

108 — Descrição, com o texto completo de Coelho Netto, do espe-


táculo de estréia d a "Pastoral" em Campinas, diri-
gida por Nepomuceno em 25 de dezembro de 1903,
(In Revista do Centro de Ciências, Letras e Artes de
Campinas, de 31 de janeiro de 1904. pag. 43-54.)

A obra de Coelho Netto foi l e v a d a à cena por iniciativa do


Club Livro Azul de Campinas, com musica expressamente escrita
pelos seguintes compositores brasileiros: Prelúdio por S a n t ' A n a
Gomes, 1.° Episódio por H. Oswald, 2.° Episódio por Francisco
Braga e 3.° Episódio por A. Nepomuceno. Com g r a n d e sucesso,
foram d a d a s três apresentações da peça.

27
109 — Notícias sobre a estréia d a "Pastoral" em Campinas no
"Estado de São Paulo" de 27/12/1903.

110 — Notícias sobre a apresentação da "Pastoral", no Parque


Fluminense, no Rio de Janeiro, em 1906. " O Paiz" de
17 e 19/10/1906.

111 — Retrato de Coelho Netto.

112 — 12 Canções com acompanhamento de piano. Porto, J. V.


Moreira de Sá e Rio de Janeiro, Vieira Machado &
Cia. [1904] 2 cadernos.

Com a publicação desta coletânea d e 12 canções em lingua


portuguesa, Nepomuceno v ê consolidados seus dez a n o s de luta
em prol do canto em vernáculo.

113 — Programa de concerto de Carlos de Carvalho no Instituto


Nacional de Música, em 10 de outubro de 1904.

114 _ "DoiorzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Supremus".
C.F.N.

Manuscrito original dos versos d e O. Duque-Estrada.

115 — Carta de Machado de Assis, de 27/7/1904, agradecendo a


inclusão de "Coração triste" no Álbum de canções
musicadas por Nepomuceno.
C.F.N.

116 — Cartão de Raymundo Corrêa agradecendo a Nepomuceno


álbum de "Canções".
C.F.N.

VITRINA N.° X

117 — Programa do Grande Festival com Orquestra no Teatro


Lírico, em 10/6/1S04, com a participação de H. Bauer,
P. Casals, E. Schelling e A. Napoleão. Foram apre-
sentadas em primeira audição as "Valsas Humo-
rísticas" (nos. 1, 2, 4 e 6 ) de Nepomuceno, executa-
das pelo pianista norte-americano Ernesto Schelling,
sob a regência do compositor.

28
118 — Crítica do Festival, publicada no "Jornal do Comércio" de
12/6/1904.

119 — Retrato de Ernesto Schelling, pianista norte-americano,


aluno de Paderevski.

120 — Carta de Schelling a Nepomuceno.


C.F.N.

121 — "Valses humoristiques pour piano et orchestre. Réduction


a deux pianos par Arthur Napoleão."
C.A.C.
Manuscrito original com a seguinte dedicatória: "Ao exce-
lente amigo, a o eminente autor dozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP
Abul, na noite de 16 setembro
de 1913, oferece A. Napoleão."

122 — Programa do Ccncêrto-Festival organizado por Arthur Na-


poleão no Instituto Nacional de Música, em
20/10/1904.
C.F.N.
O concerto foi a d i a d o p a r a o dia 28 do mesmo mês, q u a n d o
se executou, em primeira audição, o Prelúdio de "O G a r a t u j a " —
comédia lírica extraída do romance de José de Alencar. A orques-
tra sob a regência do compositor.

123 — Garatuja. Comédia lírica extraída do romance de José de


Alencar, em 3 actos. Prelúdio.
C.F.N.
Fotografia d a primeira p á g i n a do manuscrito original.

124 — Críticas do Concêrto-Festival publicadas nos seguintes


jornais: Gazeta de Noticicias de 31/10/1904. Jornal
do Comércio de 30/10/1904. O Paiz de 30/10/1904
( O s c a r Guanabarino). Correio da Manhã de
31/10/1904 ( " S " )
"A impressão produzida por e s s a curiosa e bela p á g i n a
musical foi realmente extraordinária. Houve por p a r t e do público
uma explosão de entusiasmo sincera e vibrante — fato este tanto
mais digno d e ser registrado que esse Prelúdio é construído
sobre motivos p o p u l a . o s b r a s i l e i r o s . . . E aí se nota igualmente
a predileção do autor d a Suite Brasileira pelos nossos cantos po-
p u l a r e s — predileção tanto mais p a r a ser elogiada, quanto só
assim será possível a criação de uma música brasileira. Ainda
um dia se h á de reconhecer o serviço inestimável que u nossa
arte musical está prestando N e p o m u c e n o . . . "

29
125 — Artigo de Osório Duque-Estrada sobre a estréia do Pre-
lúdio de "O Garatuja", n a "Gazeta de Notícias" de
3/11/1904.

126 — Bilhete de Nepomuceno a João Itiberê da Cunha, datado


de 14/10/1907, pedindo emprestado, para estudo, o
manuscrito autógrafo da parte de canto do Hino
Nacional de Francisco Manuel da Silva.
C.A.C.
Note-se que os versos de Osório Duque Estrada (que era
amigo de Nepomuceno) d a t a m de 1909. Este manuscrito q u e
pertence hoje à biblioteca d a Escola Nacional de Música, talvez
tenha sido a ela doado por sugestão de Nepomuceno.

127 — Fotografia de Nepomuceno ao piano.


C.F.N.

128 — Notícia publicada n a "Tribuna de Petrópolis" de 18/2/1905


sobre o concerto dado por Nepomuceno no Clube dos
Diários, guando foram apresentadas em primeira
audição várias obras s u a s :
Tema e variações op. 28 — ao piano o compositor.
Devaneio e Improviso op. 27 e Folha d'Album,
para piano. Turguesa e Hidrófana (versos de
Luis Guimarães Junior.) Trovas (versos de O.
Dugue-Estrada e Magalhães Azeredo).

129 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Improviso para piano. op. 27 n.° 2.
1.° Prêmio do "Concurso de Música Renascença."
Publicado como Suplemento Musical d a Revista "Renascença"
n.° 10 de dezembro de 1904.

130 — Tema e Variações op. 28.


C.M.A.
Manuscrito original p a r a piano com o titulo d e "Variações
sobre um tema original".

131 — Programa do concerto sinfônico no Instituto Nacional de


Música em 27/8/1906. Audição de obras de A. Ne-
pomuceno.
Foram executados em l . a audição "Fragmentos do 3.° ato d a
a ç ã o legendária Abul". O resto do p r o g r a m a constou d a Sinfonia
em sol menor, Valsas humorísticas, Suite Brasileira, 4 Canções
e Prelúdio de "O G a r a t u j a . " Orquestra regida pelo compositor.

30
132 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Devaneio, op. 27 n.° 1 p a r a piano.
Publicado no 17.° Suplemento Musical d a Revista "Renas-
cença" de julho de 1905.

133 — Dôr sem Consolo. Versos do Conde Afonso Celso. op. 32


n. 2. Versão p a r a canto e orquestra de cordas.
C.F.N.
Manuscrito original.

134 — Despedida. Versos de Carlos Magalhães de Azeredo. Para


canto e orquestra de cordas.
C.F.N.
Manuscrito original.

135 — Turquesa. Versos de Luis Guimarães Júnior. Orquestrada


p a r a voz média.
C.F.N.

Manuscrito original .contendo também um esboço d a s "Trovas


alegres" com versos d e C. M a g a l h ã e s de Azeredo.

136 — Abul. 3.° ato (Esboço)


C.F.N.
Manuscrito original (incompleto)

137 — Noturno p a r a piano. op. 33.

Cópia feita pelo compositor d a t a d a de 19/6/1907.


Doação d a Sra. Laura O. Rodrigo Octávio.

138 — Programa de Concerto do Centro Musical do Rio de Ja-


neiro, em 5/10/1907, sob a regência de Francisco
Braga. Foi executada a "Suite Antique" em versão
p a r a orquestra.

139 — 3 Programas de concêrtos com a participação de Alberto


Nepomuceno e outros artistas brasileiros. (1906-1908)

140 — Programa do concêrto de Carlos de Carvalho no Instituto


Nacional de Música, em 14/6/1907.

31
VITRINA N.° XI

141 — Programas da Série de concertos organizada por Alberto


Nepomuceno para a Exposição Nacional de 1908
Comemorativa do Centenário d a Abertura dos Portos.
Foram realizados, com g r a n d e sucesso, 26 concertos, de 13
de agosto a 10 de outubro de 1908, regidos por Nepomuceno, Fran-
cisco Braga e Assis Pacheco. De Nepomuceno foram executadas
em primeira audição: "Romanza e Tarantela" p a r a violoncelo e
orquestra em 1 de outubro e "Ao Amanhecer" p a r a orquestra, em
27 de agosto.

142 — AozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
amanhecei. C.F.N.
Manuscrito original p a r a canto e orquestra.

143 — Fotografia do Teatro João Caetano ( n o recinto d a Expo-


sição) onde se realizaram os concertos.

144 — Críticas sobre os Concêrtos na Exposição, publicadas no


"Jornal do Comércio" de 16/8/1908 e 2, 4 e 9/9/1908.

145 — 3 Programas de concêrtos sinfônicos regidos por Nepo-


muceno em 1909.

146 — Retrato de Nepomuceno tirado em Paris.


C.F.N.

147 — Notícia sobre o Concerto de Música Brasileira realizado


em Bruxelas, publicada no Jornal do Comércio de
30 de agosto de 1910.
Comissionado pelo Governo brasileiro, empreendeu Nepo-
muceno sua 3. a viagem à Europa, com a incumbência de divulgar
a música brasileira. Após dois concêrtos n a Exposição de Bru-
xelas, apresentou-se em Genebra, no Parc des Eaux Vives, no
dia '7 de setembro, em concêrto celebrando a d a t a d a Independên-
cia brasileira. No dia 17 do mesmo mês regeu a Orquestra dos
Concertos Colonne, n a Salle G a v e a u .

148 — Programa do Concêrto de Música Brasileira realizado na


Salle Gaveau em Paris, a 17 de setembro de 1910.
Orquestra dos Concêrtos Colonne sob a direção de
Nepomuceno.
Ouviu-se o Concerto p a r a violino d e H. Oswald e de Nepo-
muceno: Prelúdio do G a r a t u j a , Sinfonia, Fragmentos de Abul
e Suite Brasileira.

32
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149 — Críticas do "Concert Brésilien" na Salle Gaveau, publi-
cadas em "Le Monde Musical" de 30/9/1910 e "Le
Guide Musical" de 25/9/1910.
E.N.M.

150 — Noticia sobre o concerto n a Salle Gaveau, publicada n a


"Gazeta Artística" de 13/1/1911.

VITRINA N.° XII

151 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
"A Cigana". Opereta em 3 atos de Eduardo Rivas.
(pseud. de Luiz de Castro) Música de João Valdez
(pseud. de Nepomuceno)

Romança do 3.° ato (canto e p i a n o )


Valsa ( p i a n o )
Entre-Ato — Valsa ( p i a n o )

Manuscrito original "Copiado por Alb. Nepomuceno p a r a s u a


b o a a m i g a D. Nini." (esposa d e seu g r a n d e amigo Luiz d e Castro).

152 — "Razão e amor". Para canto e piano.

Manuscrito original d a t a d o de junho d e 1911. Este e os


trechos do item anterior (n.° 151), doados à Seção d e Música d a
Biblioteca Nacional p e l a Sra. Laura O. Rodrigo Octávio.

153 — "Les Maîtres Contemporains de l'Orgue." Pièces inédites


pour orgue ou harmonium. Recuellis et publiées p a r
l'abbé Jos. Joubert. Paris, Ed. M. Senart. 8 vols.
De Nepomuceno — Vol. VI: Prélude e Fugue (Sol
M e Sol m ) Vol. VII: Offertoire ( R é m )
) vutsrponmljihgfecbaZVUTRONLJIGEDCA E.N.M.
-V»
A 154
i Carta do A b a d e Jos. Joubert, de 10/7/1912, sobre a anto-
logia acima referida.
C.F.N.
(V)
155 — Carta de Nepomuceno ao Abade Joubert, agradecendo a
oferta de um exemplar de "Les Maîtres Contempo-
rains d e l'Orgue". Datada de 8/8/1912.
C.F N
158 — 2 fotografias feitas por ocasião da inauguração do novo
pavilhão de aulas do Instituto Nacional de Música,
em 16/4/1913. Presentes as autoridades oficiais, o
diretor da Casa — Alberto Nepomuceno, professores
e alunos. Publ. na "Ilustração Brasileira" n. 95 de
1/5/1913.

157 — Fotografia de Nepomuceno em seu gabinete de trabalho


no Instituto Nacional de Música, cercado de auxilia-
res. Publicada na "Ilustração Brasileira de 1/1/1910.
Aparecem também n a fotografia, estantes com livros o fichá-
rio da Biblioteca da Escola, que Nepomuceno com o maior carinho
organizou e desenvolveu, equipando-a com a s obras b á s i c a s d a
literatura musical d a época.

158 — Instantâneo batido na residência do Dr. José Carlos Ro-


drigues (proprietário do Jornal do Comércio) por
ocasião da visita de Paderevski ao Rio de Janeiro,
em 1911.

159 — Programa d a estréia mundial da ópera "Abul", no Teatro


Coliseo de Buenos Aires, em 30/6/1913, sob a dire-
ção de Gino Marinuzzi.
C.F.N.
A p r e s e n t a d a também em Rosário e Montevidéo.

160 — Notícia sobre a estréia de "Abul" em Buenos Aires, pu-


blicada em "La Prensa" de 1/7/1913 e no "Estado d e
São Paulo" de 2/7/1913.

161 — Caricatura de A. Nepomuceno publicada en "El Nacio-


nal" de Buenos Aires, em 26/7/1913.
C.F.N.

162 — Menu do banquete oferecido por brasileiros residentes em


Buenos Aires ao distinto Maestro Sr. Alberto Nepo-
muceno. 22/7/1913. C.F.N.

163 — Carta de Nepomuceno a Alfredo Bevilacqua, d a t a d a d e


Buenos Aires, 3 de julho de 1913, agradecendo a
manifestação de solidariedade e regosijo do corpo
docente do Instituto Nacional de Música, por seu
triunfo em Buenos Aires, com a estréia d a ópera
"Abul". C.F.N.

34
164 — Programa do Concerto Sinfônico de música brasileira rea-
lizado no Teatro Coliseo, em 21/7/1913, sob a regên-
cia de A. Nepomuceno. Foram executadas peças de
C. Gomes, H. Oswald, L. Miguéz e de Nepomuceno :
Sinfonia, Interlúdio da ópera Abul e Prelúdio de
O Garatuja.
C.F.N.
165 — Cartão de Nepomuceno agradecendo a Coelho Netto q
telegrama de congratulações por seu triunfo em
Buenos Aires. 3/7/1913.

166 — Flagrante d a chegada de Nepomuceno no Caes Pharoux,


vindo de Buenos Aires, após a estréia de sua ópera
"Abul". "Figuras e Figurões" de 31/7/1913.

167 — Fotografia do banquete oferecido a Nepomuceno no res-


taurante Assírio, no Rio de Janeiro em 29/7/1913,
homenagem dos músicos brasileiros após seu su-
cesso em Buenos Aires. Saudou o homenageado,
seu grande amigo Luiz de Castro. Publicada n a
"Ilustração Brasileira" n.° 102 de 16/8/1913.

VITRINA N.° XIII

168 — Notícia sobre o concêrto regido por Nepomuceno em S.


Paulo, n a inauguração do monumento em homena-
gem ao Padre Feijó. "Estado de S. Paulo" de
25/5/1913.
Após o espetáculo a orquestra ofereceu-lhe uma batuta e o
Centro Musical d e S. Paulo, u m a m e d a l h a c r a v e j a d a de brilhan-
tes como recordação d a s u a e s t a d a em S. Paulo.

169 — Programa d a estréia de "Abul" no Teatro Municipal do


Rio de Janeiro em 10/9/1913.
C.F.N.

170 — Crítica do espetáculo de estréia no "Jornal do Comércio"


d e 11/9/1913.
"Musicalmente, esses 3 atos afirmam elonquentemente, d e
princípio a fim. n ã o só u m a virtuosidade técnica admiravel, m a s
também a consciência d e uma a r t e s u p e r i o r . . . A noite d e ontem,
foi d e verdadeiro triunfo p a r a o Maestro Nepomuceno." zyxwvutsrqponml

35
171 — Retrato de Nepomuceno tirado por Huberti & cia.
C.A.C.

172 — Instantâneo batido no Rio de Janeiro: Nepomuceno com


Múcio Teixeira e o Prefeito Gen. Bento Ribeiro. Pu-
blicado no "Fon-Fon" de 9/8/1913.

173 — Notícia da representação de "Abul" em S. Paulo. "Estado


de S. Paulo" de 1/10/1913.

174 — Nepomuceno rodeado de alunos, na Academia de Direito


de S. Paulo. "Fon-Fon" de 25/10/1913.

175 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Missa para côro e orgão. (Ré menor.)

Manuscrito original datado: "Deus s e j a louvado, 8 Dez. 1914."


Doado à Seção d e Música d a Biblioteca Nacional p e l a Sra.
Sissy Oswald.

176 — Nossa Velhice. Letra de Emilio de Menezes.


C.F.N.

Manuscrito original p a r a canto e piano d a t a d o d e 15 d e


fevereiro de 1914.

177 — Flores. Versos de Rabindranath Tagore.


C.F.N.

Manuscrito original p a r a canto e piano d a t a d o d e 27 d e


Agosto, 1914.

179 — Sinos de Natal. Dedicado a SS.AA.RR. os Principes Leo-


poldo, Carlos e Maria José d a Bélgica. Composto
p a r a " O Imparcial". Rio de Janeiro, 27/12/1915.

Manuscrito original doado à Biblioteca Nacional p e l a Sra.


Laura O. Rodrigo Octávio.

179 — "Concert de Musique Brésilienne à l'occasion du Cin-


quième Congrès de la Soc. Internationale de Musi-
que, donné par M. Elpídio Pereira | Paris | Salle
Erard, 11 Juin 1914."

Acompanha o p r o g r a m a um resumo histórico sobre música


no Brasil. Foi executada n a ocasião a "Prière" de Nepomuceno,
orquestrada por E. Pereira.

36
^tí^a /lof*,*- / » L-<-/zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK
A f / í í ^ ^ hít/<{

• Tlíu?._

235
180 — Minuta d a nota enviada por Nepomuceno a E. Pereira,
em 7/7/1914, na qual diz ele: "Entristeceu-me pro-
fundamente que V. se tenha servido de u m a velha
composição minha, sem minha expressa autorização,
p a r a um concerto em P a r i s . . . lamento também ter
de manifestar-lhe meu desapontamento com a leitura
d a "Monografia sobre a Musica no Brazil" que, além
do mais, não se compadece com a verdade his-
tórica."
C.F.N.
181 — Comentários de Luiz de Castro sobre o Concerto d e Músi-
ca Brasileira em Paris, no "Jornal do Comércio" de
9/7/1914 e 6/8/1914.

182 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Hino a Alsacia-Lorena. Letra de O. Duque-Estrada.

183 — Carta de Nepomuceno a Oscar Lopes, então Presidente


d a Soe. de Homens de Letras, concitando-o a pro-
testar, em nome dos intelectuais brasileiros, pelo
bombardeamento por aviões alemães, de igrejas,
universidades e teatros de Liège. Datada de
8/8/1914.
C.F.N.
184 — Caricatura de Nepomuceno por Mauro do Amaral, em
"Figuras e Figurões de 9/10/1913.

VITRINA N.° XTV

185 — "Abul". Ação legendária em 3 atos e quatro quadros, ins-


pirada em um conto de Herbert C. Ward.
Manuscrito original, d a t a d o de 23 de agosto de 1905, d o a d o
à Seção d e Música d a Biblioteca Nacional pela família do com-
positor.
A idéia de redigir um libreto p a r a uma ópera, b a s e a d o no
"Romance d a Fé" de H. C. W a r d , surgiu em m e a d o s d e 1899,
tendo Nepomuceno escolhido o título "Pela Fé" p a r a a obra então
em e l a b o r a ç ã o . Depois de terem sido feitas inúmeras alterações,
inclusive no título, em fins de 1903 iniciou Nepomuceno a compo-
sição d a p a r t e musical, q u e terminou em 1905. Conforme anota-
ções do próprio compositor, iniciou a instrumentação d a ó p e r a
em março e terminou-a em agosto de 1905. Neste mesmo ano,
c a s o raro, foi a obra incluída no repertório d a Companhia Lírica
Italiana d e Luigi Mancinelli, p a r a ser a p r e s e n t a d a em primeira
a u d i ç ã o o que, n a verdade, só se realizou oito a n o s mais tarde.

37
183 — Retrato de Nepomuceno tirado em Paris.
C.A.C.

VITRINA N.° XV

187 — "O Insucesso de Abul em Roma; uma interessante entre-


vista com o maestro Nepomuceno em "A Noite".
15/5/1915.

183 — "Ali Illustre Maestro Alberto Nepomuceno Questo modesto


ricordo offrono in Omaggio alie Sue preclare doti
d'intelletto e di cuore che tanto lo distinguono alcuni-
ammiratori Romani, quale pegno di alta stimn sin-
cera ammirazione e profondo rispetto per il gran-
dioso sucesso riportato per il dramma Lirico:
"Abul". Roma, il 17 Aprile, 1915.
C.F.N.

189 — "O Maestro Nepomuceno e a opera Abul". Notícia sobre


a estréia da ópera em Roma, no Teatro Costanzi, em
15/4/1915, publicada pelo "Estado de S. Paulo" de
19/5/1915.

190 — "L'opéra di un Maestro brasiliano al Costanzi". Entrevista


publicada em "Vita Coloniale" (Roma) de 11/4/1915.
C.F.N.

191 — Carta de Nepomuceno a Walter Mocchi, datada de


24/13/1913, onde ele já cogita da apresentação d a
sua ópera "Abul" em Roma, fato que só se verifi-
cou dois anos mais tarde.
C.F.N.

192 — 2 Fotografias feitas em Roma, próximo ao Coliseu, n a


época da estréia de "Abul". Nepomuceno com cor-
respondentes de jornais.
C.F.N.
|
193 — Retrato de Nepomuceno em Roma com Magalhães Aze-
redo, na época da apresentação de sua ópera
"Abul".
C . F . N . zyxwvutsrqpon

38
194 — Carta de Magalhães Azeredo a Nepomuceno, d a t a d a de
31/12/1916.
C.F.N.

O poeta e escritor comenta a questão d a e l a b o r a ç ã o de um


libreto b a s e a d o no d r a m a "O Contratador de Diamantes" aten-
dendo, supomos, pedido d e Nepomuceno, que deve ter pretendido
compor uma ópera b a s e a d a n a q u e l e texto.

195 — Programa do concerto no Salão da Associação dos Em-


pregados do Comercio em 1.° de julho de 1915,
quando foram apresentadas em primeira audição a s
canções : Olha-me e Numa concha, interpretadas por
Isabel Verney Campello.

196 — Noticia do concerto acima citado, publicada no "Jornal


do Comercio" de 2/7/1915.

197 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Ocaso. No album de S. M. a Rainha de Portugal a

Senhora D. Amelia. Poesia de Thomaz Lopez.

193 — Olha-me. Soneto de Olavo Bilac.

199 — Numa concha. Poesia de Olavo Bilac.

200 — Caricatura de Nepomuceno por J. Carlos, na "Careta" de


10/5/1913.

VITRINA N.° XVI

201 — Programa do concerto do Trio Barrozo-Milano-Gomes no


Salão do Jornal do Comercio, em 31/8/1916, quando
se executou em primeira audição o Trio em fá sus-
tenido menor de Nepomuceno.
A.A.P.

202 — Fotografia do Trio Barrozo-Milano-Gomes.

203 — Trio em fá sustenido menor p a r a piano, violino e violon-


celo.
N.B.N.
Manuscrito original dedicado a o Trio Barrozo Netto, Hum-
berto Milano e Alfredo Gomes.

39
204 — Artigo de Luiz de Castro sobre o concerto do Trio Barrozo-
Milano-Gomes, em "A Noite" de 1/9/1916.
"O Trio em f á sustenido menor é uma obra prima. N ã o
hesito em afirma-lo, porque e s s a é a opinião d e outros m a i s
competentes do q u e eu, como Henrique Oswald, q u e n ã o hesitou
em dizer, com a mais absoluta sinceridade, q u e n ã o conhece n a
moderna literatura de trio n e n h u m a obra que lhe s e j a superior."

205 — Crítica do mesmo concerto publicada no "Jornal do Co-


mercio" de 1/9/1916.

206 — Impressões de André Messager e Xavier Leroux sobre os


Trios de Nepomuceno e Oswald, após uma audição
especial gue lhes foi proporcionada no Salão do
Jornal do Comércio. "Jornal do Comércio" de
16/9/1916.

"Dès les premières mesures du thème qui sert de b a s e a u x


quatre parties de l'oeuvre, nous nous sentons pris, remués p a r
cette pensée sérieuse, noble e p r o f o n d e . . . tel est ce Trio qui
place du premier coup son auteur a u r a n g des meilleurs d e l a
musique moderne." (Messager)

207 — Carta de A. Messager a Nepomuceno, datada de 8/1/1917,


apresentando Darius Milhaud, recém-chegado ao
Brasil em missão cultural, como secretário de Paul
Claudel.
C.F.N.

208 — Notícia da recepção na residência do casal Sampaio


Araujo, para apresentação do jovem compositor
Darius Milhaud, recém-chegado ao Brasil. "Jornal
do Comércio" de 6/2/1917.

209 — Programa do concêrto no Instituto Nacional de Música, em


28/5/1917, guando novamente se executou o Trio de
Nepomuceno. Foi num dos ensaios para este con-
cêrto gue Milhaud travou conhecimento com a obra
do compositor cearense.

210 — Carta de Darius Milhaud a Alberto Nepomuceno, mani-


festando seu entusiasmo após a erudição do Trio
em fá sustenido menor. Datada de 23/5/1917.
C . F . N . zyxwvutsrqpo

40
211 — André Messager. Desenho de Cappiello.

212 — Retrato de Darius Milhaud.

VITRINA N.° XVII

213 — 2 Cartas de Milhaud a Nepomuceno, agradecendo a


execução de obras suas (Printemps e Petite sym-
phonie) em concertos regidos por este último.
C.F.N.

214 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
"Iriel" legenda dramática de Luiz de Castro. Cena e d a n ç a
d a sedução com música de Nepomuceno.
E.N.M.
Manuscrito original dedicado à Madame Alberto de Queiroz,
q u e foi a primeira intérprete d a obra.

215 — Notícias sobre a apresentação de "Iriel", no "Jornal do Co-


mércio" de 8 e 29/10/916.

216 — A. Schõnbera. Harmonielehre. Leipzig-Wien, Universal


ed., 1911.
A.O.B.
Exemplar q u e pertenceu a Nepomuceno.

Pouco tempo depois d a publicação da obra de Schònberg, j á


Nepomuceno, reconhecendo a importância d a mesma, a utilizava
com seus alunos, tendo c h e g a d o mesmo a iniciar s u a t r a d u ç ã o
p a r a o português, conforme rascunho ora a p r e s e n t a d o .

217 — Programa do concerto de Beatrice Sherrard, no Salão do


Jornal do Comércio em 21/8/1917, quando se ouviu
em primeira audição a "Canção d a Ausência."

218 — Canção da Ausência. Versos de Hermes Fontes.


C.M.A.
Manuscrito original p a r a canto e piano, d a t a d o d e julho 1915.

219 — Maurice Dumesnil e a música brasileira. Impressões de


uma audição especial no Salão do Jornal do Comér-
cio, quando se executaram a s "Valsas humorísticas"
e as "Variações op. 28". "Jornal do Comércio" de
6/10/1916.

41
220 — Noticiário sobre a questão que motivou o pedido de de-
missão de Nepomuceno do cargo de Diretor do Ins-
tituto Nacional de Música: A Noite" de 26/10/1916 e
"A Época" de 27/10/1916.

221 — Fotografia feita por ocasião da manifestação de desagra-


vo a Nepomuceno, logo após o incidente que oca-
sionou o seu pedido de demissão.
C.F.N.

VITRINA N.° XVIII

222 — "LezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Miiacle de la Semence". Tragipoëme de Jacques
d'Avray (Pseud. de José Freitas V a l e ) Musique de
Alb. Nepomuceno.
Manuscrito original (versão p a r a canto e piano) doado à
Biblioteca Nacional pela Sra. Laura O. Rodrigo Octávio. Composto
por encomenda d a Sociedade d e Cultura Artística de São Paulo.

223 — Notícia da primeira audição de "Le Miracle de la Semen-


ce", na residência do casal Sampaio, interpretado
por Frederico Nascimento Filho, tendo o composi-
tor ao piano. "Jornal do Comercio" de 15/5/1917.
"O Maestro Nepomuceno n ã o igualou o poeta — excedeu-o
no transbordamento d a s u a alma a p a i x o n a d a de crente, n a e f u s ã o
d e seu ardor religioso ante a g r a n d e z a do O n i p o t e n t e . . . Nepo-
muceno recebeu uma o v a ç ã o a o terminar o cantor o tragipoema,
e o interprete recebeu em a p l a u s o s comovidos a melhor admira-
ção pela sua arte."

224 — Notícias sobre a execução d a obra acima citada pelo


barítono Armand Crabbé, sob a regência d e Gino
Marinuzzi. Tapajóz Gomes n a "Gazeta de Notícias"
de 19/9/1917 e Oscar Guanabarino no "Jornal do
Comercio" do mesmo dia.

225 — Carta de G. Marinuzzi a Nepomuceno. Datada de São


Paulo, 22/9/1915.
C.F.N.

226 — O. Guanabarino, noticiando a execução da Sinfonia em


sol menor de Nepomuceno, sob a regência de Mari-
nuzzi. "Jornal do Comercio" de 12/9/1917.

42
227 — Retrato de Gino Marinuzzi, maestro que regeu várias
obras de Nepomuceno, inclusive a estreia de "Abul"
em Buenos Aires.

229 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
A Oswaldo Cruz. Versos de Osorio Duque-Estrada. Musi-
ca de Alberto Nepomuceno. 1917.
Só texto literário.

223 — Caricatura de Nepomuceno feita pelo famoso tenor Enrico


Caruso, em 1917.

230 — Canção do rio. Versos de Domingos Magarinos. Rio,


9/1/1917. Canto e piano.
Manuscrito original. Doação d a Sra. Laura O. Rodrigo Octávio.

231 — Entrevista concedida por Nepomuceno à revista "Época


Teatral" de 27/12/1917, onde comenta, com grande
interesse, certas características de nossa folcmúsica.
C.F.N.
232 — Fotografia de Nepomuceno em uma de suas últimas apa-
rições em público, homenageado por um grupo de
diplomandas de 1918, do Instituto Nacional de Mú-
sica.
C.F.N.
233 — Põe na virtude filha minha. Modinha. Versos do Viscon-
de d a Pedra Branca.
Manuscrito original, com a seguinte a n o t a ç ã o do compositor:
"Música attribuida por minha Mãe à minha avó, D. Emilia Raposo
de Mello Oliveira." Doação d a Sra. Laura O. Rodrigo Octávio.

234 — Programas dos últimos concertos regidos por Nepomuce-


no para a "Sociedade de Concertos Sinfônicos" no
Teatro Municipal, em maio de 1919.
No mês seguinte Nepomuceno a p r e s e n t a v a seu pedido de
demissão do cargo d e regente d a orquestra d a Sociedade.

235 — 2 Cartas de Nepomuceno de 25/6/1919: uma à Diretoria e


outra aos colegas da "Soc. de Concertos Sinfônicos"
pedindo, por motivos de saúde, demissão do cargo
de regente da orquestra.
C.F.N.

43
236 — Carta de Vianna da Motta a Nepomuceno agradecendo
o envio das Variações em fá sustenido maior e
comentando várias obras de compositores espanhóis
(Turina, Falia, Granados, Albéniz e Conrado dei
Campo). Datada de Lisboa, 23 de abril de 1919.
C.F.N.
237 — Carta de Milhaud a Nepomuceno, datada de Paris,
10/4/919, remetendo programa de um concerto de
música brasileira que dirigira em Paris.
C.F.N.
238 — Programa do concerto dado por Richard Strauss no Teatro
Municipal do Rio de Janeiro, em 23 de setembro de
1920, quando executou o "Prelúdio do Garatuja" de
Nepomuceno.
M.T.M.

VITRINA N. XIX

239 — Medalha Rei Alberto da Bélgica, e respectivo diploma,


ofertados a Alberto Nepomuceno em 22/6/1920, por
ocasião da visita dos reis belgas ao Brasil.
C.F.N.
240 — Batuta oferecida por Arthur Napoleão a Nepomuceno em
em 20/10/1904, e com a qual ele regeu o "Prelúdio"
de O Garatuja, em primeira audição, (vêr n.° 122
do catálogo)

241 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
A Jangada. Versos de Juvenal Galeno.
A.O.B.
Manuscrito original p a r a canto e piano d a ultima composição
de Nepomuceno. Não tendo podido conclui-la, entregou-a a
Octávio Bevilacqua, seu antigo aluno e g r a n d e amigo, p a r a q u e
nela a d a p t a s s e a 3. a e 4. a estrofes d a poesia.

242 — Trecho do necrológio escrito por Octávio Bevilacqua, des-


crevendo , como testemunha que foi, os últimos mo-
mentos do compositor.
243 — Retrato de Nepomuceno tirado no ano de sua morte, por
Silvio Bevilacqua.
C.F.N.

44
MORTE E CONSAGRAÇÃO

VITRINA N.° XX

244 — Necrológio de Nepomuceno escrito por José Rodrigues


Barbosa p a r a o "O Jornal" de 17/10/1920.
A.O.B.

245 — "Diante d a morte" por Coelho Netto, em "A Noite" d e


21/10/1920.
A.O.B.

246 — Artigo de Filinto de Almeida sobre Nepomuceno, publi-


cado em "A Noite" de 18/10/1920.
A.O.B.

247 — Notícias do falecimento de Nepomuceno, por Oscar Gua-


nabarino, no "Jornal do Comércio" de 17 e
19/10/920.

248 — Fotografia d a homenagem póstuma prestada pelo Insti-


tuto Nacional de Música a o ilustre compositor e
antigo diretor d a casa. Presentes o Maestro H.
Oswald, a viuva Nepomuceno e filha e vários pro-
fessores d a Escola. Publicada n a "Careta" de
4/12/1920.

249 — Programa d a homenagem à memoria de A. Nepomuceno


pela Sociedade de Cultura Musical, com a coopera-
ção do Instituto Nacional de Música, em 6/7/1924.
Comemorando com um concerto o 60.° aniversário natalicio
do compositor, dele executaram "Trio" e "As Uyaras", seguidos
de u m a palestra do Sr. Rodrigues Barbosa. Na s e g u n d a p a r t e
ouviu-se u m a "Elegia heróica" (À gloria de A. Nepomuceno) com
p a l a v r a s d e Coelho Netto e musica d e Henrique O s w a l d . Se-zyxwvutsrqponm

45
g u n d o nota no programa "esta composição é iniciada com o tema
principal do "Trio" conjugado com o d o "Noturno" p a r a piano,
ambos de Nepomuceno. Estes temas s ã o repetidos no decorrer
d a "Elegia heróica", assim recordando a personalidade do sau-
doso mestre."

250 — Palestra de Rodrigues Barbosa pronunciada no concerto


acima citado e publicada na revista "Brasil Musical"
n.os 31/32 julho, 1924, e na Revista Brasileira de Mú-
sica, v. VII, 1.° fase. 1940 p. 19-39.

251 — Programa do Concerto de Música Brasileira realizado por


Barrozo Netto, com a colaboração de Nicolino Mi-
lano e Henri Richet, na Salle Erard em Paris, em
26/5/1921.
A.A.P.

Foram executadas a s seguintes peças: Sonata p a r a piano e


violino de Miguez, Trio de Nepomuceno e Sonata op. 36 e Trio
p a r a piano e cordas op. 45 de Oswald.

252 — Bilhete de entrada e cartaz do concerto na Salle Erard.


A.A.P.

253 — Nota e caricatura sobre o concerto de Barrozo Netto na


Salle Erard, publicadas em "Le Guide du concert"
de 21/5/1921.
A.A.P.

254 — Notícia sobre o concerto publicada no rodapé do Jornal


"La Lanterne" de 4/6/1921, assinada por Louis
Vuillemin.
A.A.P.

255 — Diploma conferido a A. Nepomuceno, de sócio profissional


do Centro Musical do Rio de Janeiro, fundado em 4
de maio de 1907. Assinado pelo Presidente-Francisco
Braga, em 11/6/1907.
C.F.N.

256 — A Alberto Nepomuceno, o Instituto Nacional de Música,


7bro de 1905.
C . F . N . zyxwvutsrqpo

46
257 — Fotografia do busto de Nepomuceno, obra de Rodolfo
Bernardelli.
258 — Diploma de Sócio Honorário conferido a A. Nepomuceno
por seus relevantes serviços prestados à causa abo-
licionista. Sociedade Nova Emancipadora, instalada
em 26/9/1880. Documento datado de Pernambuco,
25/4/1883.
C.F.N.

VITRINA N. XXI

259 — Dados biográficos do Maestro Alberto Nepomuceno, pelo


Barão d e Studart. Publicados n a "Revista trimensal
do Instituto do Ceará", t. 34, 1920, p. 371-375.

260 — Traços biográficos de A. Nepomuceno, por J. Octaviano.


Primeira de uma série de Conferências promovidas
pela Associação Brasileira de Música no Studio Ni-
colas, em 1931. Publicada na Rev. da Ass. Brasileira
de Música, n.° 6, 1933, p. 57-65.

261 — Bronze com a cabeça de Nepomuceno. Trabalho de A. G.


Girardet, 1917.
C.S.A.

262 — Fotografia de um ousto de Nepomuceno, obra do escultor


Celso Antonio.

263 — Fotografia de um quadro de E. Visconti — Nepomuceno ao


piano — pintado em Paris em 1895.
C.S.A.
264 — Oração a ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
diabo, op. 20 n.° 2 de A. Nepomuceno (Versos
de Orlando Teixeira), instrumentada por Heitor
Villa-Lobos.
C.F.N.
Manuscrito original d a t a d o de 4/8/1921.

265 — A Nepomuceno — O filão de ouro d a s suas canções —


O. Bevilacqua e Nepomuceno — A agonia "musical"
de Nepomuceno ( / n Caminho d e música — 2. a série.
Curitiba, Ed. Guaíra, p. 357/361)

47
266 — A. NepomucenozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFED
(In 150 anos de Música no Brasil, por
Luiz Heitor Correia de Azevedo. Rio de Janeiro, José
Olympio, 1956, p. 161-174)

267 — A. Nepomuceno (In História d a Música Brasileira de Re-


nato Almeida, Rio de Janeiro, F. Briguiet, 1942, p.
429-435).
268 — Nepomuceno em gravações:
Sinfonia em sol menor. Orquestra Sinfônica Bra-
sileira. Regente: Edoardo de Guarnieri. Disco
Festa LDR 5.018
Suite Brasileira — Dança do véo e Interlúdio do 3.°
ato da ópera "Abul". — Prelúdio de "O Gara-
tuja". Orquestra Sinfônica Brasileira. Regente
Souza Lima. Disco Festa LDR 5.014.

VITRINA N.° XXII

26^ — Fotografia da Igreja da Candelária.

270 — Descrição da cerimônia de sagração d a Igreja d a Cande-


lária, quando foi executada a Missa em si b do Padre
José Maurício, diz a notícia, "instrumentada e re-
gida" por Nepomuceno. "Jornal do Comércio" de
28/6/1898.
271 — 2 Notícias do Visconde de Taunay sobre a cerimônia de
consagração do templo d a Candelária, com u m a
curiosa informação sobre como foram encontrados
os originais d a Missa em si b do Padre Mestre.
"Jornal do Comércio" de 27/6 e 9/7/1898.
272 — Missa Festiva do Pe. José Maurício Nunes Garcia.
Executada, sob a regência d e Nepomuceno, n a solene inau-
g u r a ç ã o d a Igreja d a Candelária. Reprodução fotográfica d a
primeira p á g i n a do manuscrito orignial.

273 — Cruz da Confraria da Candelária oferecida a Alberto Ne-


pomuceno em 1898, por ocasião d a "inauguração do
Templo do SS. d a Candelária." C.F.N.

274 — Retrato do Padre Mestre José Maurício Nunes Garcia,.


figura máxima d a música brasileira no século XVIII.

48
C R O N O L O G I A (1)

1864 — 6 julho: Nasce Alberto Nepomuceno na cidade de For-


taleza ( C e a r á ) .

1872 — Segue p a r a Recife ( P e r n a m b u c o ) com a família e inicia


estudos musicais com seu pai, Maestro Victor Au-
gusto Nepomuceno. Faz também o curso completo
de humanidades.

1880 — Com a morte do pai, fica impossibilitado de continuar


os estudos superiores; passa a contribuir p a r a a
manutenção de sua m ã e — Maria Virginia Nepo-
muceno e sua irmã, dedicando-se a o professorado
e continuando seus estudos musicais.

1882 — Nomeado Diretor de concertos do Clube Carlos Gomes,


d e Recife, em substituição a o Maestro Euclides Fon-
seca.

1885 — Parte p a r a o Rio, vindo de Fortaleza, onde deixa m ã e e


irmã.

1 de Novembro: Apresenta-se pela primeira vez a o pú-


blico do Rio d e Janeiro, como pianista, em concerto
no Clube Beethoven. Fase de estudos em compa-
nhia de seu grande amigo Frederico Nascimento;
ensina música e apresenta-se como pianista em
saráus musicais e concertos.

(1) As d a t a s de composição das obras, em alguns casos, s ã o d a d a s aproxi-


madamente, b a s e a d a s em informações fornecidas pelo neto do compositor —
Sergio Nepomuceno Alvim Correia. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGF

49
1887 — Primeiras composições:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM
Mazuica op. 1 para violoncelo e
piano. (Manuscrito)
l. a Mazuica para piano. (Rio de
Janeiro, I. Bevilacqua, Ch.
n.° 2383).
"Une Fleui", romanza p a r a pia-
no. (Rio de Janeiro, I. Bevi-
lacqua, Ch. n.° 2382)
"Piièie" para violoncelo e piano.
(Rio de Janeiro, Ed. Carlos
Wehrs)
Maicha íúnebie p a r a orquestra
(Manuscrito extraviado) (2)
Ave Maiia (Manuscrito extravia-
do) (3)
Dança de negios, p a r a piano ( 4 )
Scheizo fantástico p a r a piano
(Manuscrito extraviado) (vêr
n.° 14 do catálogo)
Mazuica em ré menor e Nina
n a n a (Berceuse) p a r a pia-
no (Milano, Carisch & Jdni-
chen, Ch. n.° 3961/3962)

1888 — Maio: Em concerto no Clube Iracema, em Fortaleza,


executa duas obras s u a s : "Prière" p a r a violoncelo
e piano, com Frederico Nascimento e "Dança de
negros", p a r a piano.

(2) So.bre esta peça diz o "Jornal do Comercio" de 22/8/1887: "Aprseentou-


nos também o pianista Alberto Nepomuceno | em l . a a u d i ç ã o | u m a M a r c h a
fúnebre, peça de mais serio trabalho m a s um tanto monótona e c a r r e g a d a n a
instrumentação. Em todo caso vê-se nela talento e sobretudo estudo bem come-
çado." (7.° concerto d a Soc. de Concêrtos Populares, sob a direção de Carlos
Mesquita)
(3) Citada por G. Pereira d e Mello n a s u a História d a Música e n a revista
"Amphion" n.° 10 de 31/5/1896, como pertencendo a uma ópera, q u e supomos
seja a "Porangaba".
(4) Posteriormente orquestrada pelo compositor, com o título d e "Dança d e
pretos" (Batuque), foi por ele a p r e s e n t a d a no "Tonhalle" de Zurich (1892), e n o
Rio de Janeiro, em 1896, no último concêrto d a série d a "Ass. d e Concêrtos Popu-
lares", como "trecho de uma Suite (Suite Brasileira) composição característica &
interessante, esplendidamente intrumentada, brilhante p á g i n a musical do folclore
brasileiro."

50
Agosto: Empreende viagem de estudos a Europa, com o
auxilio dos irmãos Bernardelli e o angariado em
excursão artística no nordeste brasileiro, n a com-
panhia do violoncelista Frederico Nascimento. zyxwvutsrqponmlkj
Quarteto para cordas (sol menor) — Roma. (Ma-
crito)

Rapsódia brasileira p a r a orquestra ( M s extraviado)


"Rispondi" — "Perché". Canto e piano. Versos de
Aleardo Aleardi. (Manuscritos)
Porangaba — ópera (Prelúdios do 1.° e 3.° atos —
Marcha dos índios — Bailado) ( M s extraviado)

1889 — Estada em Roma. Matricula-se no "Liceo Musicale Santa


Cecília" — classe do proí. Eugénio Terziani. Por
morte deste, continua os estudos com Cesare De
Sanctis.
"Un soneto dei Dante — Tanto gentile e tanto onesta".
Para canto, violino e piano. (Manuscrito)

1890 — Inscreve-se no concurso aberto no Brasil p a r a composição


do Hino à Proclamação d a Republica. Obtém u m a
pensão do Governo Provisório que lhe permite pro-
longar sua permanência n a Europa.
Quarteto p a r a 2 violinos, viola e violoncelo. (Sí
m e n o r ) Roma. (Manuscrito)

1891 — Quarteto p a r a 2 violinos, viola e violoncelo. ( R é


m e n o r ) Berlim. (Manuscrito)
"3 Albumblátter", p a r a piano ( L a maior — Ré b
maior — Si b m e n o r ) (Rio de Janeiro, E. Bevi-
lacqua, Ch. n. os 2858-7713)

1892 — "Souvenir" — p a r a orquestra d e cordas. (Manus-


crito)
Ingressa no Stem'schen Konservatorium der Musik em
Berlim, onde durante dois anos cursa a s classes de
piano do professor H. Ehrlich, e orgão e composição
do professor Arno Kleffiel.

51
SonatazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED
em fá maior para piano (Manuscrito').

"Der Wiinde Ritter". Versos de H. Heine. Canto e


piano. (Manuscrito)

1893 — Casa-se com a pianista norueguesa Walborg Bang, com


quem tem quatro filhos: Eivind, Sigurd, Sigrid e
Astrid.

Valse — Impromptu para piano. (Manuscrito)

"Dromd Lycka", para canto e piano (Manuscrito)

Suite Antique (Menuet — Air — Rigaudon) p a r a


orquestra de cordas. (Manuscrito) ( 5 )

1894 — Nas provas finais do Conservatório de Berlim, rege a


Orquestra Filarmônica desta cidade, apresentando
duas obras s u a s : um "Scherzo" e uma "Suite p a r a
orquestra de cordas".

Scherzo p a r a orquestra. Berlim. (Manuscrito)

5 Canções com texto de N. Lenau — Paris (Manus-


critos)
Einklang
Herbst
O W a g es nicht
Sehnsucht nach vergessen
Wiege sie sauft

"Désirs d'hiver-Oraison". Poésies de M. Maeterlinck


Paris. Canto e piano. (Rio de Janeiro, Vieira
Machado, Ch. n.° 1545/546, e Sampaio Araujo
órCia)

(5) Versão p a r a piano, precedida de um "Prelúdio", impressa em Cristiania,


Brödrene Hals, e no Rio de Janeiro, I. Bevilacqua.

52
Compõe suas primeiras canções em lingua portuguesa,
com versos de João de Deus, Olavo Bilac, Juvenal
Galeno e Gonçalves Crespo.

MaierzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Dolorosa. Soneto de Gonçalves Crespo. Can-
to e piano. (Rio de Janeiro, E. Bevilacgua, Ch.
n.° 3415)

Tu és o sol. Poesia de Juvenal Galeno. Canto e


piano. Rio de Janeiro, E. Bevilacgua, Ch.
n.° 3416)

Ora dize-me a verdade — Amo-te muito. Poesias de


João de Deus. Canto e piano. (Rio de Janeiro,
Vieira Machado & Cia., Ch. n.° 328/329)

Medroso de amor. Poesia de Juvenal Galeno. Canto


e piano. (Rio de Janeiro, Vieira Machado & Cia.
e Sampaio Araujo & Cia.)

Madrigal. Versos de Luís Guimarães Filho. Canto


e piano. (Rio de Janeiro, Vieira Machado & Cia.
e Sampaio Araujo & Cia.)

Desterro. Poesia de Olavo Bilac. Canto e piano.


(Manuscrito)

Melodia p a r a piano. (Rio de Janeiro, Castro Lima


& Cia. Ch. n.° 227)

4 Peças Líricas p a r a piano. (Anhelo — Valsa —


Dialogo — Galhofeira) (Rio de Janeiro, I. Be-
vilacgua, Ch. n.° 3417/20)

17 de abril: Nomeado professor de orgão do Instituto Na-


cional de Música, segue p a r a Paris a fim de fazer
um curso de aperfeiçoamento com Alex. Guilmant.

A convite do professor Charles Chabault compõe por


volta de 1894, música de cena p a r a "Electra' de
Sófocles.

53
1895 — 3zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Canções com texto de Henri Piazza (Rio de Ja-
neiro, Vieira Machado & Cia., Ch. n.° 1547/49 e
Sampaio Araujo & Cia.)

Les yeux élus


Au jardin des rêves
Il flotte dans l'air

Comunhão p a r a orgão. (Manuscrito)

Le Miroir d'or. Canto e piano. (Manuscrito)

Regressa ao Rio de Janeiro, após sete anos de ausência.

Convidado pelo Governador de Pernambuco — Dr. Bar-


bosa Lima — para organizar o Conservatório de
Música do Recife, declina do convite por desejar se
fixar no Rio de Janeiro.

4 de Agosto: Recém-chegado da Europa, apresenta-se em


concêrto no Instituto Nacional de Música, como or
ganista e pianista, executando várias obras suas,
dentre elas uma "Sonata" p a r a piano, a s ' Peças
Líricas", também para piano, suas primeiras canções
com poesias de autores brasileiros e canções em
lingua alemã.

1896 — Hino ao trabalho. Poesia de Olavo Bilac. (Rio de


Janeiro, I. Bevilacqua & Cia., Ch. n.° 3612)

As Uiaras (Lenda amazônica) Letra de Mello Mo-


rais Filho. Para côro feminino e orquestra. (Rio
de Janeiro, Sampaio Araujo & Cia. — versão
p a r a côro e piano. Impressa também por Vieira
Machado & Cia.)

Canto fúnebre. Para côro a 2 vozes. (Rio de Janeiro,


Carlos Wehrs).

Morta. Poesia de A. Salles. Canto e piano. ( M a -


nuscrito)

54
Epitalâmio.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFED
Versos de Antonio Salles. Canto e piano.
(Manuscrito)
Cativeiro. Versos de Juvenal Galeno. Canto e piano.
(Manuscrito)

Nomeado Diretor d a "Associação de Concêrtos Popula-


res', dirige duas séries de concêrtos, uma em 1896
e outra no ano seguinte. Inclui em seus programas
várias obras de compositores brasileiros.

1897 — Ave Maria para côro. Versos de Juvenal Galeno.


(Rio de Janeiro, E. Bevilacqua & C., Ch. n.° 7810)

Cantos de Sulamita. Versos de Mucio Teixeira. ( M a -


nuscrito).

Salutaris Hóstia. Canto e piano. (Rio de Janeiro,


C a s a Bevilacqua, Ch. n.° 7820.)

1.° de agosto: Concêrto — Alberto Nepomuceno no Insti-


tuto Nacional de Música. Apresenta em primeira
audição no Brasil suas principais obras sinfônicas:
Sinfonia — Suite brasileira — Suite Antique —
Uiaras e ainda Epitalâmio, em versão p a r a or-
questra.
A "Sinfonia" e a "Suite Brasileira" foram transcritas p a r a
piano a quatro mãos pelo compositor e impressas no Rio d e
Janeiro por S a m p a i o A r a u j o & Cia.

1898 — 14 de outubro: Apresenta em primeira audição, seu epi-


sódio lírico "Ártemis", sobre libreto de Coelho Netto.
(Redução p a r a canto e piano impressa no Rio de Ja-
neiro por Vieira Machado & Cia., Ch. n.° 1544)

1900 — Sono. Versos de Gonçalves Dias. Canto e piano.


(Rio de Janeiro, Vieira Machado & Cia. e Sam-
paio Araujo & Cia.)
Nova viagem à Europa. Acometido de grave enfermi-
d a d e em Viena, vê-se impossibilitado de realizar o
que projetara p a r a essa sua segunda visita ao con-
tinente europeo, e após convalescença n a Noruega,
volta ao Rio de Janeiro em 1902.

55
1902 — Julho: Nomeado Diretor do Instituto Nacional de Música,
por morte de Leopoldo Miguéz, demite-se do cargo
um ano depois, por não concordar com a s irregula-
ridades administrativas que então se verificaram. zyxwvutsr

Serenata para cordas. (Manuscrito)

Andante expressivo para cordas (Manuscrito)

Variações sobre um tema original, para piano. (Rio


de Janeiro, Sampaio Araujo & Cia., Ch. n.° 7904)

Tema e variações em lá menor, para piano. (Rio


de Janeiro, Sampaio Araujo & Cia., Ch. n. 7853)

Sonhei (Mir träumte) Versos de H. Heine. Canto e


piano. (Rio de Janeiro, Vieira Machado & Cia.
Impresso também por Sampaio Araujo & Cia.)

Canção de amor (Liebeslied) Versos da Condessa


Amadei (Rio de Janeiro, Vieira Machado à Cia.
e Sampaio Araujo & Cia.)

Xacara. Versos de Orlando Teixeira. Canto e piano.


(Rio de Janeiro, Vieira Machado & Cia. e Sam-
paio Araujo & Cia.)

Oração ao diabo. Versos de Orlando Teixeira.


Canto e piano. (Rio de Janeiro, Vieira Macha-
do & Cia. e Sampaio Araujo & Cia.)

1903 — Coração triste. Versos de Machado de Assis. Canto


e piano. (Rio de Janeiro, Sampaio Araujo & Cia.
— impresso também por Vieira Machado & Cia.)

Philomela. Versos de Raimundo Correia. Canto e


piano. (Rio de Janeiro, Sampaio Araujo & Cia.
— Impresso também por Vieira Machado &
Cia.)

25 de dezembro: Primeira apresentação, em Campinas,


d a "Pastoral" de Coelho Netto. O 3.° episódio com
música de Nepomuceno.

56
Hino do Ceará.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ
Letra de Thomaz Lopes. Canto e
piano. (Rio de Janeiro, E. Bevilacqua & Cia.,
Ch. n.° 5414.)

6 Valsas Humorísticas para piano e orquestra. (Ma-


nuscrito)

Redução p a r a dois pianos, feita por Arthur Napoleão e


impressa por Sampaio Araujo.

1904 — 20 de outubro: Nepomuceno rege, em primeira audição,


o "Prelúdio" de O Garatuja — Comédia lírica | ina-
cabada b a s e a d a no romance de José de Alencar
com libreto de Luiz de Castro e Nepomuceno.

Nesta ocasião Nepomuceno é obsequiado por seu amigo


Arthur Napoleão, com uma rica batuta com incrustações de ouro.

Dolor Supremus. Versos de Osório Duque Estrada.


Canto e piano. (Rio de Janeiro, Sampaio
Araujo & Cia., Impressa também por Vieira
Machado & Cia.)

Soneto. Versos de Coelho Netto. Canto e piano.


(Rio de Janeiro, Sampaio Araujo & Cia., Im-
presso também por Vieira Machado & Cia.)

Publicação dos dois cadernos de "Canções" de Ne-


pomuceno, pela editora Vieira Machado & Cia.
(Impressas também por Sampaio Araujo.)
Primeiro caderno: As Uiaras, Medroso de amor,
Madrigal, Coração triste e Philomela.
Segundo caderno : Sonhei, Canção de amor, Xá-
cara. Oração a o diabo. O Sono, Dolor Supre-
mus e Soneto.

Improviso pra piano. (Rio de Janeiro, E. Bevilacqua


& Cia., Ch. n.° 5745)

Devaneio para piano. (Rio de Janeiro, Sampaio


Araujo & Cia, Ch. n.° 7982)

57
1905 — Nepomuceno termina a instrumentação de "Abul". Ópera
em três atos inspirada em um conto de Herbert C.
Ward. No ano seguinte foram ouvidos trechos de
"Abul" em primeira audição, em concêrto regido
pelo compositor.
Redução p a r a canto e piano impressa em Milão, em 1913, por
Lorenzo Sonzogno.

18 de Fevereiro: Concêrto no Clube dos Diários com


várias de suas obras em primeira audição. Para
piano: Devaneio e Improviso — Folha d'Album —
Tema e variações em lá menor. Para canto : Turque-
sa — Hidrófana — Trovas. (Estas últimas peças
p a r a canto, impressas no Rio de Janeiro por Sam-
paio Araujo & Cia. e por Vieira M a c h a d o )

1906 — 5 Peças p a r azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFED


piano, só p a r a a mão esquerda, escri-
tas especialmente p a r a a sua filha Sigrid:
Dança — Brincando — Melodia — Polca — Bar-
carola. (Manuscritos)

Coração indeciso. Versos de Frota Pessoa. Canto


e piano (Rio de Janeiro, Sampaio Araujo & Cia.
Ch. n.° 8052. Impressa também por Vieira
Machado e Cia.)

Canção. Versos de Fontoura Xavier. Ccmto e piano.


(Rio de Janeiro, Sampaio Araujo & Cia. Im-
pressa também por Vieira Machado & Cia.)

Outubro: Reassume a direção do Instituto Nacional de


Música, após o pedido de demissão de Henrique
Oswald; cargo este que desempenhará com a maior
dedicação, durante dez anos consecutivos.

1907 — Ao Amanhecer. Versos de Ana Nogueira Batista.


Canto e Piano. (Rio de Janeiro, Sampaio Arau-
jo & Cia., Ch. n.° 8051. Impresso também por
Vieira Machado & Cia.)
Anoitece. Versos de Adelina Lopes Vieira. Canto e
piano. (Rio de Janeiro, Sampaio Araújo & Cia.,
n.° 805. Impresso também por Vieira Machado
& Cia.)

58
Sempre — Dor sem consolo.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR
Versos de Afonso Celso.
Canto e piano. (Rio de Janeiro, Sampaio
Araujo & Cia. Impressas também por Vieira
Machado & Cia.)

A Grinalda — A Despedida. Versos de Carlos Ma-


galhães Azeredo. Canto e piano. (Rio de Ja-
neiro, Sampaio Araujo & Cia. Impressas tam-
bém por Vieira Machado & Cia.)

Noturno p a r a piano. (Rio de Janeiro, Sampaio


Araujo & Cia, Ch. n. 7751)

1908 — Nomeado Diretor Musical dos concertos d a Exposição


Comemorativa do Centenário d a Abertura dos Por-
tos, organiza u m a série de 26 concertos sinfônicos,
de 13 de agosto à 10 de outubro, quando foram
executadas, em primeira audição, obras de compo-
sitores contemporâneos franceses, alemãs e russos.
Dos brasileiros figuraram: Barrozo Netto, Ronchini,
E. Guerra, Nepomuceno e um Festival Miguéz.

Romance e Tarantela. Para violoncelo e orquestra.


(Redução p a r a violoncelo e piano impressa no
Rio de Janeiro, por Sampaio Araujo & Cia., Ch.
n.° 7854.

Dedicados a o violoncelista Benno Niederberger, q u e já os


tendo executado com sucesso em Viena, apresentou-os p e l a pri-
meira vez, em v e r s ã o p a r a orquestra, num dos concertos d a
Exposição d e 1908.

1909 — Hino às árvores. Letra de J. M. Goulart de Andrade.


(Rio de Janeiro, | Vieira Machado & Cia. | )

1910 — Comissionado pelo Governo p a r a realizar concertos de


música brasileira, empreende Nepomuceno sua 3. a
viagem à Europa, apresentando-se em Bruxelas, Ge-
nebra e Paris.

Noturno em Dó maior, p a r a piano, só p a r a a mão


esquerda. ( N e w York, G. Schirmer j c.1917 | )

59
1911 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Album Eucarístico, contendo peças para canto e
orgão e para côro feminino : Panis Angelicus —
Ecce Panis Angelorum — Salutaris Hóstia —
Tantum Ergo. (Rio de Janeiro, Sampaio
Araujo & C i a )

Aime-moi. Versos de Emilia Amai. Canto e piano


(Manuscrito.)

Razão e amor ( O b r a póstuma ) Canto e piano (Rio


de Janeiro, Carlos Wehrs & Cia, Ch. n.° 2091.)

Sob o pseudônimo de João Valdez, compõe uma


opereta em 3 atos "A Cigarra", com texto de
Luiz de Castro, também oculto sob o pseudónimo
de Eduardo Rivas. (Redução p a r a canto e piano
de alguns trechos, impressos no Rio de Janeiro
por Castro Lima & Cia., Ch. n.° 257/260)

Encontro com Paderevski, por ocasião d a visita do pia-


nista polonês ao Brasil.

Ave Maria em Mi menor. (Rio de Janeiro, Vieira


Machado & C i a )

1912 — 2.° Noturno p a r a piano ( s ó para a mão e s g u e r d a )


(Manuscrito)

Oíertório em ré menor e Prelúdio e fuga p a r a


orgão em Sol Maior e Sol Menor. (Incluidos
na antologia "Les Maitres contemporains de
1'orgue")

1913 — Maio: Concerto realizado em São Paulo, por ocasião da


inauguração do Monumento a Feijó. Em expressiva
homenagem recebe Nepomuceno uma batuta e uma
medalha de bronze do "Centro Musical" daguela
cidade.

Embarca para Buenos Aires p a r a assistir, a 30 de iunho,


a estreia mundial de sua ópera "Abul" no Teatro
Coliseo.

60
10 de setembro: Estréia de "Abul" no Teatro Municipal
do Rio de Janeiro.

1914 —zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Missa, duabus vocibus aequalibus quam in honorem
Virginis Immaculatae concinnavit et Eminentís-
simo Domino Cardinali Arcoverde dicavit die 26
octobris, anni 1915. (Rio de Janeiro, E. Bevilac-
qua, Ch. n.° 7732)

Ave Maria (Lá maior). Letra de Xavier d a Silveira


Junior. (Rio de Janeiro, Vieira Machado & Cia.,
Ch. n.° 355. Impressa também por Sampaio
Araujo & Cia )

Ave Maria (Mi menor). (Rio de Janeiro, Vieira Ma-


chado & Cia., Ch. n.° 292 e Sampaio Araujo &
Cia.)

Oração à Pátria. (Manuscrito)

Flores — Candura. Versos de Rabindranath Tagorc.


Ccmto e piano. (Rio de Janeiro, E. Bevilacqua
& Cia., Ch. n.° 7500)

Numa concha — Olha-me. Versos de Olavo Bilac.


Canto e piano. (Rio de Janeiro, Vieira Macha-
do & Cia, Ch. n.° 1534/1535. Impressas também
por Sampaio Araujo & Cia.)

Ocaso / No album de S. M. a Rainha de Portugal /


a Senhora D. Amelia. Poesia de Thomaz Lopes.
(Rio de Janeiro, Vieira Machado <5r Cia, Ch.
n.° 1533. Impresso também por Sampaio Araujo
& Cia.)

Canto nupcial. Do livro Ruth, cap. IV. 16-17. Canto


e piano. (Rio de Janeiro, Vieira Machado &
Cia., Ch. n.° 1532 e Sampaio Araujo, & C i a . )

Nossa velhice. Versos d e Emilio Menezes. Canto e


piano. (Rio de Janeiro, E. Bevilacqua, Ch. n.°
7504)

61
1915 — zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
Sinos de Natal, para piano. (Rio de Janeiro, Sam-
paio Araujo & Cia., Ch. n.° 7762)

Luz e névoa — Canção da ausência. Versos de Her-


mes Fontes. Canto e piano. (Rio de Janeiro,
E. Bevilacqua & Cia., Ch. n.° 7502/7503)

Hino à Alsacia-Lorena. Versos de Osório Duque-Es-


trada. (Rio de Janeiro, Sampaio Araujo & Cia.,
Ch. n.° 7626)

Nepomuceno segue para a Itália e assiste a estréia de


sua ópera "Abul" no dia 15 de abril, em Roma, no
Teatro Costanzi.

1916 — 31 de agosto: Primeira audição do Trio em Fá sustenido


menor, p a r a piano, violino e violoncelo, pelo Trio:
Barrozo-Milano-Gomes. (Rio de Janeiro, Sampaio
Araujo & Cia. Ch. n.° 7824.)

André Messager e Xavier Leroux, em visita ao Brasil,


travam conhecimento com Nepomuceno.

21 de outubro: "Iriel" legenda dramática de Luiz de


Castro é apresentada em primeira audição com mú-
sica incidental de vários compositores, dentre eles:
Massenet, Fauré e Nepomuceno ( C e n a e Dança d a
sedução), esta última composta especialmente p a r a
a ocasião. (Manuscrito)

Outubro: Sentindo-se injustiçado e desprestigiado pelas


autoridades superiores, por uma questão surgida
durante a realização de um concurso p a r a professor
catedrático do Instituto Nacional de Música, pede
Nepomuceno demissão do cargo, em carater irrevo-
gável.

Hino da Escola Normal. Versos de O. Duque Es-


trada. (Rio de Janeiro, E. Bevilacqua & Ci., Ch.
n.° 7722)

62
1917 — Abril: A pedido de Jacques d'Avray (pseudônimo de
José Freitas V a l e ) compõe música p a r a o seu poema
intituladozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA
"Le Miracle de la Semence", que faz ouvir
em primeira audição n a residência dos Sampaio
Araujo, acompanhando ao piano o barítono Nasci-
mento Filho.

A primeira a u d i ç ã o com orquestra realizou-se dias depois,


p e l a Sociedade de Cultura Artística, no Teatro Municipal de
São Paulo. (Impresso no Rio de Janeiro por Sampaio A r a u j o &
Cia., Ch. n.° 7815/7818)

Canção do rio. Versos de Domingos Magarinos.


Canto e piano. (Manuscrito)

Gino Marinuzzi em concêrtos sinfônicos no Teatro Muni-


cipal, interpreta sua Sinfonia em sol menor e "Le
Miracle de la Semence" com o barítono Armand
Crabbé.

À Oswaldo Cruz. Versos de O. Duque Estrada (Ma-


nuscrito extraviado)

Através u m a apresentação de A. Messager, Nepomuceno


conhece Darius Milhaud, que como secretário de
Paul Claudel passou uma temporada no Rio de
Janeiro, e com êle mantém relações a s mais amis-
tosas.

1918 — Canção do Acre. Letra de Manuel Castro Paiva.


Canto e piano. (Manuscrito)

O Baile na ílôr. Coro de vozes femininas. Poesia


de Castro Alves. (Rio de Janeiro, E. Bevilacqua
& C. Ch. n.° 7811)

Conselho (Põe na virtude, filha m i n h a ) Antigas


modinhas brasileiras. Poesia do Visconde de
Pedra Branca. (Rio de Janeiro, E. Bevilacqua,
Ch. n.° 7812)

Cantigas (D. Branca de Castro Colaço) Ccmto e


piano. (Rio de Janeiro, E. Bevilacqua & Cia.,
Ch. n.° 7815)

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Canções de Marcha com cornetas e tambores.
Letras de O. Duque Estrada. (Manuscrito)

1919 — Invocação à cruz. Versos de O. Duque Estrada.


Côro. (Rio de Janeiro, E. Bevilacqua & Cia.,
n.° 7816)

Hino à Paz. Letra de Felix Pacheco. (Rio de Janeiro,


Vieira Machado & Cia.)

Por motivo de saúde, pede demissão do cargo de Diretor


da Orquestra da Sociedade de Concertos Sinfônicos.

Saudação à bandeira. Letra de D. Aquino Correia.


Canto e Piano. (Manuscrito)

Brasileira, para piano. (Rio de Janeiro, Sampaio


Araujo & Cia., Ch. n.° 7981)

1920 — 23 de Setembro: Richard Strauss, em concerto no Teatro


Municipal do Rio de Janeiro, executa o Preludio do
"Garatuja".

A Jangada. Versos de Juvenal Galeno. Canto e


piano. (Rio de Janeiro, A. Napoleão, Ch. n.° vutsrponm
8062)

16 de outubro: Morre Nepomuceno em casa de seu


maior amigo Frederico Nascimento, e em cuja com-
panhia passara os últimos anos de sua vida.

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