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São objetivos principais do estudo da higiene no trabalho: Eliminação das causas das doenças
profissionais; Redução dos efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes
ou portadoras de defeitos físicos; Prevenção de agravamento de doenças e de lesões;
Manutenção da saúde dos trabalhadores e aumento da produtividade por meio de controle do
ambiente de trabalho.
O Programa de Saúde Ocupacional tem como objetivos: Evitar materiais suspeitos que emitam
odores ou toxinas; Proporcionar um ambiente livre de fumaça; Adotar dutos limpos e secos;
Prestar atenção às queixas das pessoas; Proporcionar equipamentos adequados; fazer o
planejamento do plantão de médicos, enfermeiros e auxiliares: para as empresas que se
enquadram no padrão obrigatório; Providenciais todos os serviços de Exames admissionais,
Primeiros socorros, Registros médicos, Controle de áreas insalubres e Exames periódicos;
Deve ser dada atenção às doenças ocupacionais e a prevenção de riscos à saúde tais como os:
a) Químicos (intoxicações, dermatoses, alergias etc.); b) Físicos (ruídos, temperaturas
extremas, esforços excessivos) e; c) Biológicos (microrganismos, contaminações, contágios
etc.).
Também devem ser efetuado palestras de higiene e saúde, convênio com entidades locais,
benefícios médicos para aposentados, cobertura financeira por doença ou acidente e
comunicações de mudanças de trabalho, de setor ou horário.
Silicose: É causada pelas partículas da sílica, muito comum nas industrias cerâmicas,
minerações, pedreiras e metalúrgicas, provocando uma redução na capacidade
respiratória.
Exemplos de Riscos Ergonômicos: Força física com as mãos; Permanência fora do eixo vertical
do corpo; Trabalhos de pé, imóvel; Trabalhos com braços acima dos ombros; Trabalhos com
braços abertos (“asa aberta”); Força estática de pequena intensidade e longa duração (chave
de fenda etc.); Desvios do punho fora do eixo horizontal (digitação); Peso excessivo na coluna
vertebral; Transporte de cargas longe do corpo; Flexão e torção da coluna; Movimentos de
grande frequência sem tempo de recuperação (lesões de esforços repetitivos – LER); Na
posição sentada a pressão nos discos intervertebrais é maior que na posição de pé; há menor
dispêndio energético; Maior possibilidade de distúrbios musculares dos ombros e membros
superiores; Trabalho nas posições: sentado, de pé, parado, de cócoras (bom para a coluna,
ruim para os joelhos).
Podemos destacar que há situações ideais para a realização do trabalho por parte do
empregado e dentre essas citamos aquela que permite a flexibilidade postural, o andar e
alternar as posições sentado e de pé e as pausas para recuperação.
Por fim temos os Sistemas de Gestão que são um conjunto de elementos inter-relacionados ou
interativos de uma organização para estabelecer políticas, objetivos e processos para alcançar
esses objetivos. Para atingi-los são necessárias: a) Medidas de controle compulsórias: Atendem
a uma exigência legal. Exemplo: Normas Regulamentadoras, do Ministério do Trabalho; b)
Medidas de controle voluntárias: Exigência do mercado.
Como exemplo de normas que são adotadas pelas organizações e que fazem parte do SST
temos:
A OSHAS 18001 e a ISO 45001 consistem na organização de um sistema de gestão, assim como
a ISO 9001 (produtos) e ISO 14001 (serviços e meio ambiente), porém com o foco voltado para
a saúde e segurança ocupacional. Essas normas se baseiam no conceito de que a companhia
deve periodicamente analisar e avaliar seu sistema de gesto da Saúde e Segurança do Trabalho
(SST), de maneira a sempre identificar melhoras e implementar as ações necessárias.
Por fim temos os componentes do Sistema de Gestão do SST: Escopo; Referências normativas;
Termos e definições; Contexto da organização; Liderança e participação dos trabalhadores;
Planejamento; Apoio; Operação; Avaliação de desempenho e; Planos de Melhoria.